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Jean Piaget O ambiente moldava a criança. Para ele a natureza do organismo humano é de adaptar-se ao seu ambiente (de dentro para fora) Este é um processo ativo. Neste processo a criança explora, manipula e examina objetos e pessoas em seu mundo. PROCESSO DE ADAPTAÇÃO É CONSTITUÍDO DE SUBPROCESSOS. Assimilação – a parte do processo de adaptação proposto que envolve a absorção de novas experiências ou informações aos esquemas existentes. Entretanto a experiência não é assimilada “como é”, mas um pouco modificada (interpretada) para se ajustar aos esquemas já existentes. (A criança assimila apenas os pensamentos que pode associar a algum conceito ou modelo que já tenha) EX: Um bebe manipula uma bola de vidro da mesma forma que manipula uma bola de borracha. (assimilação de manuseio) Acomodação – processo de adaptação pela qual a criança modifica esquemas existentes como resultado de novas experiências ou cria novos esquemas quando os antigos não mais administram os dados. (Acomodação é o segredo da mudança do desenvolvimento) Ex: O bebe pega a bola de vidro pela primeira vez como se fosse à bola de borracha. A bola de vidro escorrega. Desta forma ele desenvolverá um novo esquema de manuseio. Equilibração – terceira parte do processo de adaptação que envolve uma reestruturação periódica de esquemas para criar um equilíbrio entre assimilação e acomodação. A criança agrupa de forma interna e corrente os novos elementos a conceitos ou modelos. MACETE: ASSIMILAÇÃO – MAPA OBJETO ACOMODAÇÃO – SEU PONTO DE ANÁLISE - REDESENHO/RECOMEÇO EQUILIBRAÇÃO – O MAPA + REDEZENHO = RECOMEÇO DO PROCESSO COM O MAPA DEFINIDO. Esquemas operativos – representações mentais das associações mentais lógicas entre objetos no mundo ADAPTAÇÃO EQUILIBRAÇÃO ASSIMILAÇÃO ACOMODAÇÃO Esquema – ação básica de conhecer física (sensório-motora) e mentais, onde uma experiência é assimilada em um esquema, e o esquema é criado ou modificado através de acomodação. Organização – O processo de deduzir esquema generalizáveis de experiências específicas. Esquemas figurativos – representação mental das propriedades básicas de objetos no mundo. Subprocessos – ponto de equilibração 18 à 24 meses – mudança da dominância de esquemas sensoriais e motores simples para os primeiros símbolos 5 a 7 anos – conjunto de esquemas operativos poderosos. Ações mentais abstratas e gerais – funciona como adição e subtração mental. Adolescência – entendimento de como operar sobre ideias, eventos ou objetos. ESTÁGIOS 0 à 24 meses – SENSÓRIO MOTOR – esquemas sensoriais e motores influenciam o mundo em torno deles. Divide-se em subestagios: 1 - olhar, escutar, sugar, agarrar. 2 – reações circulares primárias – sugar o polegar, a boa sensação. 3 – reações circulares secundárias – ações repetidas do estágio anterior, orientado sobre objetos internos. Ex bater em um mobile repentinamente para que se mova (sorrir, balbucia... repete) 4 – Entendimento real de associação casual 5 - reações circulares terciárias - mudança para atividade exploratória, onde o bebe não se satisfaz mais em repetir, ele experimentará outras variações. 6 – Desenvolvimento de símbolos internos. 24m até 6 anos – PRE-OPERATORIO – esquemas simbólicos – linguagem e fantasia que usam para pensar e se comunicar 6 até 12 anos – operações concretas – pensar de forma lógica – DECLÍNIO DO EGOCENTTRISMO – representação ampliada – ESCOLA 12 anos ate adolescência – operações formais – pensar de forma lógica sobre ideias abstratas e situações hipotéticas – PERÍODO HIPOTÉTICO DEDUTIVO As diferenças individuais desses estágios para Piaget, podem ser resultado de diferenças inatas ou fatores ambientais, que interfeririam diretamente no desenvolvimento cognitivo. Já a transmissão social e experiências eram usados para explica a progressão. QUANTO A MEMÓRIA Habituação – diminuição de resposta de um estímulo repetido. Para ocorrer o bebe deve ter alguma capacidade de armazenamento (lembrar) Desabituação – o bebe deve reconhecer que um novo evento é um pouco diferente. (isso sugere que a memória contem uma imagem ou modelo) Permanência do objeto – O entendimento de que os objetos continuam a existir mesmo quando não podem ser percebidos diretamente Reações circulares Terciárias – experimentação com variações anteriores.
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