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Denise Kubota Idade de Ouro (1857-1914) • Descobertas lideradas por L. Pasteur e Robert Koch levaram a estabelecer a Microbiologia como Ciência. – Robert Koch: bacteriologista alemão, considerado o “pai da bacteriologia”. • Descoberta de agentes etiológicos de doenças; • Papel da imunidade para a prevenção e cura de doenças (vacinação); • Conceitos de fermentação e pasteurização (próximos slides) • Teoria do germe da doença(Pasteur): propõe que os microrganismos são a causa de muitas doenças. • Postulados de Koch: associam um micróbio específico a determinada doença • Quimioterapia Moderna: drogas sintéticas, antibióticos, novos tratamentos e formas de diagnósticos. Robert Koch (1843-1910) • Em 1876 islou e descreveu o Bacillus anthracis, agente causador do carbúnculo. • Em 1882, descobriu o bacilo Mycobacterium tuberculosis, também chamado de bacilo-de- koch, causador da tuberculose. Esta descoberta lhe rendeu o prêmio Nobel de Medicina no ano de 1905 • Descobriu o agente causador da colera em 1883, o Vibrio cholerae. • Koch foi o pioneiro na comprovação de que bactérias podem provocar doenças nos seres vivos • Desenvolveu os Postulados de Koch : conjunto de ações a serem feitas para que se considere que um MO seja a causa de uma doença. Este ajudou na sistematização das pesquisas e identificações de doenças causadas por bactérias Nomenclatura • 1735 estabelecida por Carolus Linnaeus. – Nomes científicos em latim : porque o latim era a língua tradicional utilizada pelos estudantes e por hoje já ser uma língua morta, não haverá mudanças. • Designa para cada organismo dois nomes: gênero e o epíteto específico. Devem ser escritos sempre em itálico ou sublinhados. As abreviações podem ocorrer caso o nome já tenha sido mencionado uma vez, abrevia-se com a inicial do gênero seguido do epíteto. – Gênero: é o primeiro nome, com a Inicial maiúscula, SEMPRE – Epíteto específico: o segundo nome, escrito em letra minúscula. Nomenclatura Científica • Nomes científicos: descrevem alguma característica do organismo ou homenageiam o pesquisador, local ou identifica os hábitos de uma espécie. Ex.: Staphyloccocus aureus Staphylo – tipo de agrupamento da célula coccus – forma das células: esféricas aureus – dourado, cor de ouro Escherichia coli Escherichia - homenagem a Theodor Escherich coli - homenagem ao cólon do intestino grosso Classificação dos Seres Vivos • A FAPESP divulgou em 2011 que, os cientistas fizeram uma estimativa de quantas espécies existem na Terra, totalizando 8,7 milhões, com uma margem de erro ± 1,3 mil. • Classificação: parte da sistemática , ciência que estuda as relações dos organismos, incluindo coleta, preservação e estudo de espécimes e a análise de dados obtidos das bases de pesquisa. Classificação dos Seres Vivos • Aristóteles, no século IV a.C, ordenou os animais pelo tipo de reprodução e pela cor do sangue, os de sangue vermelho e não vermelho. Seu ajudante, Teofrasto, classificou as plantas de acordo com seu uso e cultivo. • Entre os séculos XVII e XVIII, botânicos e zoólogos, começaram a definir o atual sistema de categorias tendo como base as características anatômicas superficiais. • Atualmente – classificação é baseada nas informações sobre as características físicas e químicas dos organismos (DNA) Classificação dos Seres Vivos Classificação dos Seres Vivos • 5 reinos, divididos de acordo com as suas características morfológicas e fisiológicas. Tipos de Microrganismos • Bactérias : organismos simples, unicelulares, procariotos ( não tem o material genético organizado e envolto por membrana). – Tem formatos variados como bacilos, coccos, espirilos – Se organizam em pares, grupos, cadeias – esses agrupamentos, normalmente, são características de alguns gêneros. – Envoltas por uma parede celular peptideoglicano (carboidrato + proteína) – Reprodução por fissão binária – Nutrição: Autotróficas (fotossíntese ou quimiossíntese) ou Heterotróficas (decompositoras ou fermentadoras - aeróbicas ou anaeróbicas) – Podem ter estruturas que auxiliam o “movimento”, os flagelos. Tipos de Microrganismos • Archea: conhecidas como arquibactérias, são pouco conhecidas, são seres procariotos, com parede celular composta de peptideoglicano, encontradas em ambientes extremos. Não sãõ conhecidas como causadoras de doenças. São divididas em 3 grupos: – Metanogênicas: produzem metano; – Halofílicas : vivem em ambientes salinos como o Mar Morto e o Great Salt Lake; – Termofílicas : vivem em meio extremamente ácido e com altas temperaturas – águas sulforosas e quentes. “Great Salt Lake” A Bacia Grand Prismatic , em Yellowstone, exemplo de fonte termal. Possui 300 pés de distância e o seu centro azul é o produto da água borbulhante incomum dentro da piscina. Todas as outras cores são o produto de bactérias fotossintéticas e termofílicas (que gostam de calor) florescendo na água fervente. Estas bactérias sobrevivem temperaturas variando de 64°C (147°F) até 107°C (225°F). Tipos de Microrganismos • Fungos: seres eucariotos, com núcleo definido envolto da membrana nuclear, uni ou pluricelulares – Parede celular composta de quitina; – Unicelulares: leveduras, menor que as bactérias - Saccharomyces cerevisiae ; – Pluricelulares: mofos e/ou bolores, fungos filamentosos (hifas) que se entrelaçam formando os micélios; – Reprodução assexuada: brotamento, fragmentação ou esporulação; – São heterotróficos Tipos de Microrganismos • Protozoários: unicelulares, eucarióticos que se movimentam por meio de algumas estruturas. – Estruturas de locomoção: pseudópodes, flagelos ou cílios; – De vida livre ou parasita; – Heterotróficos; – Reprodução assexuada com divisão binária Tipos de Microrganismos • Algas: uni ou pluricelulares, eucariotos, fotossintetizantes, várias formas e com reprodução sexuada e/ou assexuada. – Possuem celulose na sua parede celular – Encontradas no solo, em associação com plantas e em água doce e salgada; – São autótrofas; – Importantes no equilíbrio ambiental Tipos de Microrganismo • Vírus: vistos somente com a ajuda de microscópio eletrônico, são acelulares (não possuem celulas). Este ser vivo tem a estrutura bem simples, com o núcleo (DNA ou RNA) protegido pelo envoltório proteico, sua reprodução depende de sua hospedagem, ou seja, é parasita obrigatório, uma vez que necessitam de outros seres para “agir”.
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