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Av. Tancredo Neves, n.º 1632, Salvador Trade Center, Torre Sul, Sl. 505, Caminhos das Árvores, CEP.: 41.820-020 - Salvador - Bahia. Tel.: (71) 4141-4472 - (71) 98113-7404. E-mail: lucas-feitosa@hotmail.com.br Página 1 EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DE UMA DAS VARAS DO SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DE CAUSAS COMUNS DA COMARCA DE SALVADOR ESTADO DA BAHIA. ESCOLA AMOR ÁGAPE LTDA - ME, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º 04.494.595/0001-30 (Doc.01), com nome fantasia Escola Amor Ágape, sediada na Avenida Dom Eugênio Sales, n.º 060, Bairro Boca do Rio, CEP.: 40.301-155, Cidade de Salvador, Estado da Bahia (Doc.02), através da sua representante legal RENATA SANTOS VELOZO COELHO, brasileira, casada, maior, capaz, empresária, portadora da Cédula de Identidade sob o n.º 536.950.466 expedida pela SSP/BA, inscrita no CPF/MF sob o n.º 907.470.115-91 (Doc.03), e-mail: renata12economista@gmail.com, residente e domiciliada na Rua Assis Sampaio, n.º 018, Ap. 01, Bairro Brotas, CEP.: 40.290-720, Cidade de Salvador, Estado da Bahia (Doc.04), representada neste ato por seu bastante procurador que in fine assina, instrumento procuratório em anexo (Doc.05), com escritório profissional situado na Avenida Tancredo Neves, n.º 1632, Edifício Salvador Trade Center, Torre Sul, Sala 505, Bairro Caminho das Árvores, CEP.: 41.820-020, Cidade de Salvador, Estado da Bahia, onde deverá receber intimações e notificações sob pena de nulidade, vem perante a digna e elevada autoridade de Vossa Excelência, com o devido respeito de que é merecedora, propor a presente AÇÃO DE COBRANÇA DE MENSALIDADE ESCOLAR C/C DANOS MATERIAIS em desfavor de GABRIELA ROCHA NEPOMUCENO, brasileira, maior, capaz, portadora da Cédula de Identidade sob o n.º 14.389.326-26 expedida pela SSP/BA, inscrita no CPF/MF sob o n.º 058.936.885-03, (Doc.06), residente e domiciliada na Rua Av. Tancredo Neves, n.º 1632, Salvador Trade Center, Torre Sul, Sl. 505, Caminhos das Árvores, CEP.: 41.820-020 - Salvador - Bahia. Tel.: (71) 4141-4472 - (71) 98113-7404. E-mail: lucas-feitosa@hotmail.com.br Página 2 Jaguaracy, n.º 45, Bairro Boca do Rio, CEP.: 41.706-800, Cidade de Salvador, Estado da Bahia (Doc.07), pelas razões fáticas e jurídicas que passa a expor: DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA Ab Initio, mui respeitosamente, requer de Vossa Excelência, pela concessão do benefício da Gratuidade de Justiça, com fundamento no Art. 5º, inciso LXXIV da Constituição da República Federativa do Brasil, do art. 98 da Lei n.º 13.105/15 (Novo Código de Processo Civil) e da Lei n.º 1.060 de 05 de fevereiro de 1950, vez que, a Promovente, está com uma enorme dificuldade financeira, não podendo, para tanto, sustentar as custas e despesas processuais. DOS FATOS A Promovida, no dia 08 de janeiro de 2015 (quinta-feira), decidiu matricular seu filho Guilherme Marcelo Rocha Santos, (Doc.08) no Grupo 03 (Educação Infantil) da Escola Amor Ágape, no turno da manhã, com início das aulas às 07h30min e término às 12h, de segunda-feira a sexta-feira, o valor total da anuidade de Guilherme foi de R$ 3.588,00 (três mil, quinhentos e oitenta e oito reais), com parcelas mensais de R$ 299,00 (duzentos e noventa e nove reais). Após as lamentações da Ré, em relação a sua condição financeira, a Diretora da Escola, disponibilizou um desconto especial caso as mensalidades fossem pagas, impreterivelmente, na data do vencimento, porém, a Promovida, abusou da boa-fé da Gestora, não pagando o complemento de março no valor de R$ 60,00 (sessenta reais), bem assim como, da mensalidade de agosto de 2015 no importe de R$ 299,00 (duzentos e noventa e nove reais). Como se não bastasse, descumpriu com o contratado, não levando mais seu filho nos meses seguintes a agosto, ou seja, “sumiu do mapa”. Com os juros e multa previstos no contrato de prestação de serviços educacionais de 2015, gerou-se um débito total de R$ 444,06 (quatrocentos e quarenta e quatro reais e seis centavos) (Doc.09). Av. Tancredo Neves, n.º 1632, Salvador Trade Center, Torre Sul, Sl. 505, Caminhos das Árvores, CEP.: 41.820-020 - Salvador - Bahia. Tel.: (71) 4141-4472 - (71) 98113-7404. E-mail: lucas-feitosa@hotmail.com.br Página 3 Ilustre Excelência, mesmo com o inadimplemento, a Escola Amor Ágape, SOB NENHUMA HIPÓTESE, impediu Guilherme de frequentar as aulas, de descansar, de brincar, de usar o material didático e metodológico de ensino da sua opção, bem assim como, não adotou nenhuma medida que penalizasse ou constrangesse o Educando. E mais, o Aluno, mesmo inadimplente, não teve seu direito violado, no que se refere, a disponibilização dos documentos necessários para sua transferência de Escola. Cristalinamente evidenciado, que a Escola prestou os serviços educacionais a Guilherme, como muita ética, profissionalismo e flexibilidade, não limitando em nenhum momento o que previa no contrato de prestação de serviço educacional de 2015. A Diretora da Escola em vários momentos nos anos de 2016 e 2017, tentou ligar para Gabriela com o objetivo de negociar, da melhor forma possível, o débito contraído, em um diminuto contato, a Acionada preferiu ludibriar a gestora, informando que em datas longínquas apareceria. Puro engodo! A ignorância, desprezo e falta de respeito, foi a atitude da Ré! Em nenhuma ocasião, a Promovida, teve o interesse de mencionar, acertar ou negociar, uma melhor forma de quitação dos valores devidos, do mesmo modo, não apresentou razões de fato ou de direito que justificassem o inadimplemento da obrigação de pagar. Vossa Excelência, a Educação por ser um pilar Constitucional, recai para a Instituição de Ensino o ônus pela inadimplência dos seus alunos. Gabriela quando matriculou seu filho na Escola Amor Ágape, pouco se importou em pagar no vencimento a mensalidade, para os salários das professoras (Doc.10), serem quitados no dia, sem dúvidas, naquele ano, houveram inúmeros atrasos. Deve-se frisar, que no mês que a Ré não pagou a mensalidade, seu filho teve todas as benesses ofertada pela Escola, sem nenhum tipo de limitação ou restrição. É lamentável que uma Cidadã Brasileira, honesta, digna e proba, cumpridora de TODAS suas obrigações, seja compelida e forçada a recorrer ao Poder Judiciário para salvar seus direitos de credora, no que se refere, ao enriquecimento sem cauda por parte da Ré. O débito corrigido monetariamente e acrescido dos juros legais perfaz o importe de R$ 542,15 (quinhentos e quarenta e dois reais e quinze centavos) (Doc.11) até a Av. Tancredo Neves, n.º 1632, Salvador Trade Center, Torre Sul, Sl. 505, Caminhos das Árvores, CEP.: 41.820-020 - Salvador - Bahia. Tel.: (71) 4141-4472 - (71) 98113-7404. E-mail: lucas-feitosa@hotmail.com.br Página 4 presente data, conforme dados contábeis disponibilizados pelo TJSE, amplamente utilizada em decorrência de sua idoneidade e praticidade, posto que, foi firmado um convênio 001/2009, entre o TJBA e o TJSE, para facilitar a realização de tais cálculos. Pelos motivos expostos, baldados todos os esforços para solução amigável da pendência com o escopo de reaver o seu crédito, não encontrou a Autora nenhuma outra alternativa, senão o ajuizamento da presente demanda, em razão dos atos ilícitos praticados pela Ré, ressaltando que uma possível penalidade tenha como intuito de inibir novas ações desta natureza por parte da Promovida. FUNDAMENTOS JURÍDICOS Inicialmente, cumprir destacar, Vossa Excelência, que a Carta Magna de 1988 preceitua no seu art. 5º, inciso II, que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. O princípio da isonomia que define a igualdadede todos perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo aos brasileiros a inviolabilidade do direito, à igualdade, à vida, à segurança, assim contido no art. 5º da CRFB/88, como também, a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação, como aduz o art. 5º, inciso LXXVIII, da CRFB/88. O Decreto-Lei sob o n.º 4.657/42 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro), dispõe no seu art. 3º que ninguém pode se escusar de cumprir a Lei, alegando que não a conhece, há que se pontuar também, Nobre Excelência, que não prospera o argumento pela Ré contigo no o art. 4º do Decreto-Lei supramencionado, quando define que nos casos de omissão da Lei, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito, dado que, está nitidamente cristalizado na Legislação Pátria o Direito da Autora. Em corolário do disposto nos artigos 186, 187, 927, 394, 402, 404, 405, 884 e 885 da Lei 10.406/02 que institui o Código Civil, valendo citar os referidos artigos, in verbis: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito (grifo do subscritor) Av. Tancredo Neves, n.º 1632, Salvador Trade Center, Torre Sul, Sl. 505, Caminhos das Árvores, CEP.: 41.820-020 - Salvador - Bahia. Tel.: (71) 4141-4472 - (71) 98113-7404. E-mail: lucas-feitosa@hotmail.com.br Página 5 Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. (grifo do subscritor) Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. (grifo do subscritor) Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer. (grifo do subscritor) Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar. (grifo do subscritor) Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional (grifo do subscritor) Parágrafo único. Provado que os juros da mora não cobrem o prejuízo, e não havendo pena convencional, pode o juiz conceder ao credor indenização suplementar. (grifo do subscritor) Art. 405. Contam-se os juros de mora desde a citação inicial. (grifo do subscritor) Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários. (grifo do subscritor) Parágrafo único. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará pelo valor do bem na época em que foi exigido. (grifo do subscritor) Art. 885. A restituição é devida, não só quando não tenha havido causa que justifique o enriquecimento, mas também se esta deixou de existir. (grifo do subscritor) Os artigos supracitados, definem, explicitamente, o direito da Autora. DA BOA-FÉ Verifica-se que o princípio da boa-fé está vinculado não só com a interpretação do negócio jurídico, mas também, ao interesse social de segurança das relações jurídicas, uma vez que, as partes devem agir com lealdade e também em Av. Tancredo Neves, n.º 1632, Salvador Trade Center, Torre Sul, Sl. 505, Caminhos das Árvores, CEP.: 41.820-020 - Salvador - Bahia. Tel.: (71) 4141-4472 - (71) 98113-7404. E-mail: lucas-feitosa@hotmail.com.br Página 6 consonância com os usos do local em que o ato negocial foi por elas celebrado, por isso, preceituam nos arts. 113, 187 e 422 da Lei 10.406/02: “...Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. (grifo do subscritor) Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. (grifo do subscritor) Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa- fé...” (grifo do subscritor) É cediço que nas relações negociais, nas fases pré-contratual e pós-contratual, deve exigir das partes em especial, o dever de veracidade, integridade, honradez e lealdade, refletindo, desse modo, não só uma norma de conduta, como também funcionando como paradigma na estrutura do negócio jurídico. Vale lembrar, outrossim, que a concepção do Código Civil de 2002 trouxe diversas disposições entendidas como normas abertas, ou seja, normas em que, a despeito da existência de sua previsão expressa, a aplicabilidade estará condicionada a análise conjunta de outros elementos inerentes a cada caso concreto, tais como, fato, valor e a própria norma. Desta feita, a observância da boa-fé, seja em sua função interpretativa do negócio jurídico, seja na constatação do abuso de direito ou, ainda, seja em sua avaliação na responsabilidade pré-contratual ou pós-contratual, estará condicionada à atividade do Juiz na aplicação do direito ao caso concreto, para, dessa forma, poder punir a Ré. DA EDUCAÇÃO Como se sabe, a educação é um direito social, garantido a todos, assim determinado pelo artigo 6º, da CRFB/88, seja no nível básico, fundamental ou superior, de modo que ao Estado compete garantir essa prerrogativa aos Cidadãos. À vista disso, cumpre destacar, que a Promovente, não se absteve, ao contido na Carta Maior, bem como, ao contrato de prestação de serviços educacional, porque, o Aluno, não deixou de ter todos os tratamentos e direitos, dignos da sua pessoa. Av. Tancredo Neves, n.º 1632, Salvador Trade Center, Torre Sul, Sl. 505, Caminhos das Árvores, CEP.: 41.820-020 - Salvador - Bahia. Tel.: (71) 4141-4472 - (71) 98113-7404. E-mail: lucas-feitosa@hotmail.com.br Página 7 Deve ser enaltecido, que o Educando, em nenhum momento, mesmo em débito, deixou de fazer e participar das atividades escolares, não houve aplicação de quaisquer outras penalidades pedagógicas por motivo do inadimplemento, bem como, não tiveram os documentos escolares retidos, ou seja, a Postulante, esteve e está, a todo momento, de acordo com os ditames da Lei n.º 9.870/99. DOS DANOS MATERIAIS Faz jus, a Autora, Nobre Julgador, da indenização por Dano Material, haja vista se tratar claramente da perda dos lucros cessantes, uma vez que, nos meses que não houveram o pagamento da mensalidade, a Escola ficou em déficit, não pagando no vencimento os funcionários, despesas internas, como água, luz, telefone, etc. O texto Constitucional assegura o direito à indenização por dano material, moral ou à imagem (art.5º, inciso V), não se negando a possibilidade de sua cumulação. O Superior Tribunal de Justiça consolidou nesse sentido a sua jurisprudência, editando a Súmula 37, do seguinte teor: 37. São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmofato. (grifo do subscritor) DO DEVER DE INDENIZAR PELAS PERDAS E DANOS SUPORTADOS PELA AUTORA Ao contratar advogado particular, a Autora pactuou contrato de honorários advocatícios, com previsão de pagamento de forma proporcional ao valor da condenação, no importe de 30% (trinta por cento). Nesta esteira, entende-se não ser razoável que a parte Requerente, que já é a economicamente insuficiente desta relação jurídica, arque integralmente com as despesas relativas aos honorários contratuais do advogado, visto que, a presente ação somente foi ajuizada em decorrência de conduta faltosa por parte da Ré, que descumpriu as suas obrigações, tanto contratual, quanto moral. Trata-se, pois, de verdadeiras perdas e danos suportados pela Autora! Por isso, cabe a indenização por Danos Materiais, abrangendo os honorários advocatícios, assim contido nos arts. 389, 395 e 404 da Lei n.º 10.406/02: Av. Tancredo Neves, n.º 1632, Salvador Trade Center, Torre Sul, Sl. 505, Caminhos das Árvores, CEP.: 41.820-020 - Salvador - Bahia. Tel.: (71) 4141-4472 - (71) 98113-7404. E-mail: lucas-feitosa@hotmail.com.br Página 8 Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. (grifo do subscritor) Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. (grifo do subscritor) Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional. (grifo do subscritor) Além do mais, Nobre Excelência, todas as condições e regras, foram informadas a responsável do Aluno, tal como, expressas no contrato de prestação de serviço, mencionando na Cláusula XII, parágrafo 11º, que nos casos de atraso superior a 60 (sessenta) dias, o débito seria encaminhado para um escritório de advocacia, com o escopo de promover a cobrança, sendo devido pelo devedor, as despesas efetuadas para cobrança judicial, incluindo os honorários advocatícios, custas processuais e etc. DO PEDIDO Ex positis, requer-se da elevada autoridade de Vossa Excelência, que atende aos fins sociais e a dignidade da pessoa humana: a) A citação da Ré, para tomar conhecimento dos termos desta Exordial, no prazo da Lei, para, desejando, contestar todos os pontos da presente Ação, sob pena de confissão e revelia, bem como, pena de constituir-se de pleno direito o respectivo título judicial da obrigação declinada, convertendo-se o mandado inicial em mandado executivo; b) Seja concedido o benefício da Gratuidade de Justiça, com fulcro no Art. 5º, inciso LXXIV da Carta Federal, do art. 98 da Lei n.º 13.105/15 - Novo Código de Processo Civil e da Lei n.º 1.060/50, vez que, a Promovente, está com uma enorme dificuldade financeira, não podendo, para tanto, sustentar as custas e despesas processuais; Av. Tancredo Neves, n.º 1632, Salvador Trade Center, Torre Sul, Sl. 505, Caminhos das Árvores, CEP.: 41.820-020 - Salvador - Bahia. Tel.: (71) 4141-4472 - (71) 98113-7404. E-mail: lucas-feitosa@hotmail.com.br Página 9 c) Seja expedido o competente mandado de pagamento, instando-o a pagar a Autora a quantia de R$ 542,15 (quinhentos e quarenta e dois reais e quinze centavos), atualizada, acrescida de juros legais e correção monetária, custas processuais e demais cominações de direito; d) Não sendo efetuado o pagamento no prazo da Lei, que fique a Ré obrigada a pagar a quantia reclamada no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena de realização do bloqueio do quantum via BACENJUD; e) Seja a Ré condenada à multa diária de R$ 100,00 (cem reais) caso haja o descumprimento da Sentença; f) Seja a Ré condenada a pagar indenização, a título dos Danos Materiais causados a Autora, a serem arbitrados por Vossa Excelência; g) Seja condenada a Ré nas custas processuais e honorários advocatícios na base de 20% (vinte por cento); h) Respondido ou não a presente ação, requer e espera que seja julgado TOTALMENTE PROCEDENTE, exigindo o cumprimento imediato do crédito devido e condenação em Danos Materiais. DAS PROVAS Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito admitidos, requerendo, desde já, a juntada da documentação em anexo, e demais meios que Vossa Excelência determinar necessários para o devido julgamento do mérito. VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 542,15 (quinhentos e quarenta e dois reais e quinze centavos). Nestes Termos, Pede, Confia e Espera Deferimento. Salvador, 04 de maio de 2017. Av. Tancredo Neves, n.º 1632, Salvador Trade Center, Torre Sul, Sl. 505, Caminhos das Árvores, CEP.: 41.820-020 - Salvador - Bahia. Tel.: (71) 4141-4472 - (71) 98113-7404. E-mail: lucas-feitosa@hotmail.com.br Página 10 LUCAS FEITOSA DO NASCIMENTO Advogado OAB/BA n.º 48.214 (assinado eletronicamente)
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