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SEGURANÇA DO TRABALHO - VIABILIDADE DE EPI E EPC

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ciências exatas e tecnólogicas
GRUPO TIRADENTES
Luiz Alberto de Castro Falleiros
Mozart Neves Ramos
Richard Doern
Conselho de Administração
Jouberto Uchôa de Mendonça Júnior
Superentendente Geral
Eduardo Peixoto Rocha
Superentendente Acadêmico
Ihanmarck Damasceno dos Santos
Superentendente de Relações Institucionais e Mercado
André Tavares Andrade
Superentendente Administrativo Financeiro
UNIVERSIDADE TIRADENTES - UNIT
Jouberto Uchôa de Mendonça
Reitor
Amélia Maria Cerqueira Uchôa
Vice - Reitor
Ester Fraga Vilas-Bôas Carvalho do Nascimento
Diretora de Pesquisa e Extensão
Arleide Barreto
Diretora de Graduação
Jucimara Roesler
Diretora de Educação a Distância
DIRETORES DOS CAMPI DA UNIVERSIDADE TIRADENTES
Geraldo Chagas Ramos
Campus Aracaju Centro
Wagner Barreto Soares
Campus Itabaiana
Campus Estância
José Vieira de Matos Filho
Campus Propriá
EXPEDIENTE
Cristiane de Magalhães Porto
Editora Científi ca
Alexandre Meneses Chagas
Editor Gerente
Paulo Jardel Pereira Araújo
Editor-Executivo
REVISÃO DE INGLÊS
Iara Simões e Carneiro
REVISÃO DE PORTUGUÊS 
Ana Regina Messias
Os trabalhos assinados são de inteira responsabilidade 
de seus autores. Permitida a reprodução, total ou parcial, 
desde que citada a fonte. 
Solicita-se permuta/ exchanges dedired.
EDITORA UNIVERSITÁRIA TIRADENTES
Edunit
Av. Murilo Dantas, 300 
Farolândia 
Bloco F - Sala 11 - 1º andar
CEP 49032-490 Aracaju/SE
Telefone (79) 3218 2138
editora@unit.br
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO
https://periodicos.set.edu.br/
C122 Cadernos de graduação: ciências exatas e tecnológicas. – Universi-
dade Tiradentes. - Vol. 2, n.1 (Março. 2014) – Aracaju: Grupo Tiradentes, 
2014. P. 174: il.
 
Incluir Bibliografi as
Semestral
ISSN 1980-1777
1.Ciências exatas e tecnológicas. 2. Produção cientifi ca. I. Universi-
dade Tiradentes (Unit). Aracaju. 
CDU: 001.8:378.4 (813.7) 5/6
CONSELHO EDITORIAL
Dr. Sergio Persio Ravagnani 
UNICAMP/FEQ
Dr. Carlos Alexandre Borges Garcia
Universidade Federal de Sergipe/DQ
Drª. Aline Carvalho da Costa
UNICAMP/FEQ
Dr. Haroldo Silveira Dórea
Universidade Federal de Sergipe/DQ
Dr. Luiz Carlos Pereira da Silva
UNICAMP/FEEC
Dr. Rogério Luz Pagano
Universidade Federal de Sergipe/DEQ
Dr. Martin Aznar
UNICAMP/FEQ
Me. Ruan Carlos A. Moura
UESC
Drª. Roberta Ceriani
UNICAMP/FEQ
Dr. Jeânderson de Melo Dantas
Universidade Tiradentes, Brasil
Dr. Roberto Rodrigues de Souza
Universidade Federal de Sergipe/DEQ
Drª. Manuela Souza Leite
Universidade Tiradentes, Brasil
Dr. Renan Tavares Figueiredo
Universidade Tiradentes, Brasil
CONSELHO CONSULTIVO
Dr. José Eloízio da Costa 
Universidade Federal de Sergipe, Brasil
Dra. Vera Lúcia Alves França 
Universidade Federal de Sergipe, Brasil
Dra. Alexandrina Luz Conceição
Universidade Federal de Sergipe, Brasil
Dra. Sônia Cristina Santos de Azevedo
Universidade Tiradentes, Brasil
Dra. Clara Angélica Gonçalves Dias
Universidade Federal de Sergipe, Brasil
Me. Ana Claudia de Ataide Almeida Mota 
UNIT/USP- Brasil
Dr. Elmer Nascimento Matos
Universidade Federal de Sergipe, Brasil 
Me. Carmen Lúcia Neves do Amaral Costa
Universidade Tiradentes, Brasil
Dr. Francisco de Assis Veloso Filho 
Universidade Federal do Piauí, Brasil
Me. Inez Barcellos de Andrade
CEFET/RJ-Brasil.
Dra. Heloisa Buarque de Holanda
PACC/FCC/UFRJ - Brasil.
Me. Maria Luisa Scardini 
Universidade Tiradentes, Brasil
Dra. Lílian de Lins Wanderley 
Universidade Federal de Sergipe, Brasil
Me. Maria Tereza Ettinger Oliveira
Estácio FaSe-Brasil.
EDITORIAL
As universidades sempre representaram para a humanidade o reduto maior 
do saber, manifestado por meio do seu capital humano e da sua produção 
acadêmica. Todavia, a evolução global e as suas consequentes transformações 
sociais, passaram a exigir delas um papel mais ativo junto à sociedade, levando-
as a evoluir da posição de locus do saber para agente de utilização e difusão 
desse saber em prol da melhoria das condições de vida sob o ponto de vista 
econômico e social. 
Nessa perspectiva, assume papel de destaque nas universidades a geração 
de conhecimento realizada por meio da pesquisa conduzida de acordo com 
diretrizes que priorizem a pertinência social dos temas tratados, assim como o 
retorno para a sociedade do conhecimento gerado, concretizado nas atividades 
de extensão.
Em decorrência, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão 
consiste em princípio constitucional (Art. 207, da Seção I, do Capítulo II da Con-
stituição Federal) que deve ser cumprido nos processos de formação dos alunos, 
quando se tem em mente não apenas a preparação de profissionais para o mer-
cado de trabalho mas, acima de tudo, a formação de agentes de transformação 
da sociedade
Em épocas de profundas transformações como a que vivemos marcada pe-
los grandes avanços científicos e tecnológicos que, paradoxalmente, caminham 
par e passo com sociedades que ainda conservam uma distribuição desigual 
das riquezas e defrontam-se com problemas de toda natureza, essencialmente 
os de caráter ambiental, a pesquisa necessita estar aliada ao desenvolvimento 
e à inovação, para que as universidades cumpram o seu papel de geradoras do 
conhecimento útil aos fins de evolução social e exerçam plenamente a sua re-
sponsabilidade com a sociedade. Esta responsabilidade passa pela formação não 
limitada à preparação para o desempenho competente das tarefas, mas a forma-
ção de jovens com capacidade do exercício pleno e consciente da sua cidadania.
Por essas razões, é extremamente gratificante redigir o editorial de um 
Caderno onde jovens, em processo de formação, apresentam uma produção 
acadêmica perfeitamente alinhada com as premissas postas anteriormente. Ob-
serva-se que as temáticas dos trabalhos envolvem desde soluções de sustentab-
ilidade ambiental e econômica até aquelas que focam a melhoria das condições 
de vida dos cidadãos, no que tange, principalmente, à eliminação de agentes 
de risco à saúde. Ademais, todos os artigos são decorrentes de pesquisas que 
trazem o viés de desenvolvimento e inovação, cujos resultados são passíveis de 
serem disseminados e aplicados por meio das atividades de extensão. Assim, a 
leitura dos trabalhos apresentados na presente edição do Caderno de Gradu-
ação Ciências Exatas e Tecnológicas reforça a certeza que é possível formar 
profissionais tecnicamente competentes, com consciência cidadã e capazes de 
agregar contribuições criativas e inovadoras em todas os seus cenários de atu-
ação: pessoal, profissional e comunitário. Parabéns aos jovens pelos trabalhos 
apresentados.
Letícia Sampaio Suñé
Doutora em Engenharia Química
Professora Titular Aposentada – UFBA
A VIABILIZAÇÃO DA SEGURANÇA NO USO DE EPI E EPC 
NA UNIVERSIDADE TIRADENTES
 
Yuri Sotero Bomfim Fraga1 | Ivan Santos Dortas2 | Walter Vieira Mota3 
Rodolfo Menezes Santos4 | Izabela Pereira Lima Santos5 | Igor Adriano de Oliveira Reis6
Engenharia
ciências exatas e tecnológicas
ISSN IMPRESSO 1980-1777
ISSN ELETRÔNICO 2316-3135
Cadernos de Graduação - Ciências Exatas e Tecnológicas Unit | Aracaju | v. 2 | n.1 | p. 71-78 | Março. 2014
RESUMO
O número de acidentes no trabalho no Brasil diminuiu nos últimos anos. Apesar disso, é pos-
sível verificar a necessidade de maiores investimentos para a redução desses dados. O uso do 
equipamento de proteção individual e do equipamento de proteção coletivo, também conhe-
cidos como EPI e EPC, respectivamente, são ferramentas que auxiliam na diminuição desses 
números. Essas ferramentas necessitam de um determinado investimentofinanceiro, muitas 
vezes alto, tanto para a sua obtenção quanto para a sua manutenção. Além da obtenção des-
ses equipamentos, faz-se necessário instruir quem os utiliza através de palestras e minicursos, 
o que deve acontecer periodicamente, mostrando a importância do seu uso e qual a maneira 
correta de utilizá-lo. Ao realizar um estudo de caso na Universidade Tiradentes, foi possível 
comparar os valores de investimento com possíveis perdas materiais que possam ocorrer caso 
ocorra algum acidente. Através desse estudo foi possível notar a importância e a viabilidade 
desses tipos de equipamento de proteção.
PALAVRAS-CHAVE
Acidentes no Trabalho. Investimentos. Equipamento de Proteção Individual. Equipamento de 
Proteção Coletiva. Viabilidade.
ABSTRACT
The number of accidents at work in Brazil has declined in recent years. Nevertheless, it is 
possible to verify the need for further investment to reduce these data. The use of personal 
protective equipment and collective protective equipment, also known as EPP and CPE, re-
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spectively, are tools that help to reduce these numbers. These tools require a particular finan-
cial investment, often high, both for acquiring and for maintenance. Besides the acquisition of 
such equipment, it is necessary to instruct who uses them through lectures and workshops, 
which should happen periodically, showing the importance of its use and how to properly use 
them. By conducting a case study in Tiradentes University, it was possible to compare the val-
ues of investment with possible material losses that may exist if an accident occurs. Through 
this study it was possible to note the importance and feasibility of these types of protective 
equipment.
KEYWORDS
Accidents at work. Investments. Individual protective equipment. Collective protective equip-
ment. Feasibility.
1 INTRODUÇÃO
Os acidentes provocam anualmente enormes prejuízos materiais e atingem um número 
considerável de vítimas. É necessário, portanto, assegurar medidas que visam impedir os “sinistros”.
Segundo a Fundacentro, em 2011 o número de acidentes do trabalho no Brasil foi de 
711164 (ZOCCHIO, 2004). No Nordeste esse número foi de 91725, e em Sergipe foi de 3555. A 
melhor maneira de evitá-los seria a prevenção. O equipamento de proteção individual (EPI) e 
o equipamento de proteção coletiva (EPC) são ferramentas de prevenção. O conceito de pre-
venção na segurança do trabalho pode ser definido como o ato de se antecipar as possíveis 
causas de acidentes. 
Um dos grandes desafios ao homem é a redução dos acidentes no ambiente de trabalho. 
Apesar do grande investimento na prevenção de acidentes, os mesmos continuam ocorrendo 
devido à resistência de algumas pessoas, tanto o colaborador quanto a empresa (TAVARES, 
2011). O acidente de trabalho não faz distinção, ele ocorre desde o engenheiro-chefe da obra, 
até o operário horista.
Os acidentes não ocorrem por azar, sua ocorrência é devido a falhas humanas ou condi-
ções inseguras no ambiente de trabalho; métodos incorretos na execução de tarefas; e com-
portamento inconveniente de pessoas do ponto de vista da segurança do trabalho.
Dentre os métodos de prevenção de acidentes destaca-se o uso de equipamentos de 
proteção, pois estes equipamentos diminuem e/ou eliminam os riscos e a gravidade de aci-
dentes durante a realização das atividades laborais. 
De acordo com o exposto, o presente trabalho propõe estimar a viabilidade dos equi-
pamentos de proteção individual e equipamentos de proteção coletiva para a Universidade 
Tiradentes. 
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2 METODOLOGIA
A presente pesquisa foi realizada inicialmente por meio de pesquisa bibliográfica, bus-
cando encontrar os equipamentos de proteção individual e coletivos que mais poderiam ser 
utilizados pela Universidade Tiradentes.
Feito isso, foi realizada uma pesquisa de campo. Nessa etapa, entrevistou-se trabalhado-
res para identificar quais as principais causas da falta de uso dos equipamentos de proteção, 
sendo possível observar características em comum nesses funcionários: a idade avançada e a 
autoconfiança. 
Depois, em conversa com o técnico de segurança do trabalho da Universidade, foi pos-
sível obter alguns dados, como número de funcionários da Unit, índice de acidentes da Uni-
versidade, cálculo de custo em possível acidente, custo de manutenção dos equipamentos de 
proteção individual e coletivos.
Com os dados em mãos foi possível realizar a comparação por meio de gráficos e deter-
minar a viabilidade para a Universidade quanto ao uso de EPI e EPC.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 A IMPORTÂNCIA DO USO DO EPI
Todos que trabalham em uma organização estão sujeitos aos acidentes de trabalho, uns 
com maior e outros com menor probabilidade. Eles estão expostos a algum tipo de risco, por 
menor que seja.
O equipamento de proteção individual, de acordo com a NR-6, tem como finalidade 
proteger o trabalhador contra os riscos suscetíveis que ameaçam a sua segurança e a sua 
saúde. É importante ressaltar, como o próprio nome diz que ele protege quem o utiliza, de 
maneira individual.
Os equipamentos de proteção individuais mais utilizados na Universidade Tiradentes 
são: capacete, luva, macacão, óculos de proteção, protetor auricular, meia, bota.
O equipamento de proteção individual deve ser utilizado de acordo com a função exer-
cida pelo trabalhador. Na Universidade Tiradentes, o uso da luva de látex (Figura 1) é muito 
comum, pois se encontra nos laboratórios. Ela é utilizada pelos alunos e professores com a 
finalidade de evitar o contato com agentes químicos. Elas são fabricadas de materiais que não 
reagem com os produtos químicos utilizados, evitando o seu contato com as mãos.
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Figura 1 Luvas de látex utilizadas em laboratório 
Existe, também, outro tipo de luva muito utilizado, a luva de borracha (Figura 2), 
que protege contra choques elétricos. Ela geralmente é utilizada na instalação de re-
des de alta tensão, e sempre que envolve qualquer contato com energia elétrica.
Figura 2 – Luva de borracha
3.2 A IMPORTÂNCIA DO USO DO EPC
O equipamento de proteção coletiva protege todos os presentes no ambiente de tra-
balho. Alguns exemplos utilizados na Universidade Tiradentes são as placas sinalizadoras, os 
extintores de incêndio, mangueiras.
Em casos que exigem a evacuação do local, as placas sinalizadoras são indispensáveis, 
pois no momento do acidente os presentes no ambiente precisam saber onde estão localiza-
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das as saídas. As placas sinalizadoras exercem a função de indicar as saídas mais próximas. É 
possível observar na Figura 3 um exemplo de EPC.
Figura 3 – Placa sinalizadora
Outro tipo de EPC muito utilizado são os extintores de incêndio, que servem para 
combater as chamas em um princípio de incêndio. É importante salientar que existem 4 
tipos de extintores, cada um com uma função específica. Os extintores do tipo A comba-
tem materiais combustíveis sólidos (madeira, papel, tecidos), sua composição é de água e 
espuma. Os extintores do tipo B combatem as chamas de materiais combustíveis líquidos 
(gasolina, álcool), sua composição é feita de espuma, pó químico seco, gás carbônico.
Os extintores do tipo C combatem as chamas de materiais energizados (televisão ligada 
na tomada, computador ligado na tomada), sua composição é feita de pó químico seco, gás 
carbônico. A outra classe de extintores é a do tipoD, que combate as chamas de pirofóricos (alu-
mínio em pó, magnésio, titânio), sua composição é feita por pó químico seco especial e halon.
Além desses equipamentos de proteção coletivos para combate a incêndio, também, 
existem outros como os sprinklers, que ficam situados no teto, e ao detectar o aumento da 
temperatura, liberam água para conter as chamas. Os detectores de fumaça, também, ficam 
situados no teto, porém, agem de maneira diferente. Eles, ao detectarem sinal de fumaça, ime-
diatamente acionam um alarme.
3.3 A IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO QUANTO AO USO DO EPI
Durante pesquisa de campo, de acordo conversa com pessoas da área, foi possível ob-
servar que há uma resistência por parte de quem utiliza o EPI. Essas pessoas, geralmente, pos-
suem algumas características em comum, como, por exemplo, a idade avançada, a preguiça 
e o excesso de autoconfiança.
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Os trabalhadores com idade avançada geralmente resistem ao uso dos equipamentos de 
proteção. Eles afirmam, na maioria das vezes, que nunca fizeram o uso desses equipamentos 
durante toda a carreira e nunca sofreram nenhum tipo de acidente.
Outro fator de resistência ao uso é a preguiça, muitos trabalhadores têm preguiça de pe-
gar o EPI, colocá-lo de maneira correta. Ao utilizar o EPI de maneira inadequada, o trabalhador 
está sujeito aos riscos presentes no ambiente de trabalho.
O excesso de autoconfiança, por sua vez, também, é grande causa de acidentes no am-
biente de trabalho. Ao sentir-se imune aos riscos, o trabalhador muitas vezes não utiliza o EPI, 
ficando exposto aos acidentes.
Segundo Marcos Santana (2012), tendo em vista esse tipo de resistência, é necessária 
uma abordagem estratégica, visando a conscientização por parte dos mesmos. Ao impor o 
uso do EPI, os trabalhadores não dão importância, porém ao abordá-lo de maneira diferente, 
mostrando a sua importância e o que pode acontecer, eles passam a entender o seu uso e 
assim utilizá-lo de forma correta. 
3.4 A VIABILIDADE PARA A INSTITUIÇÃO
A Universidade Tiradentes Campus Farolândia trabalha hoje com cerca de 30 mil alunos 
e 2 mil e 300 funcionários. Diante disso, fica exposta a necessidade de lidar com a segurança 
dessas pessoas que convivem diariamente nesta instituição. 
O índice de acidentes na Universidade varia entre 1 a 3 por mês; consequentemente, em 
um ano, esse valor varia entre 12 e 36 acidentes. O custo anual da Instituição com relação à 
EPI é próximo à R$ 41.000,00 e com relação à EPC cerca de R$ 20.000,00.
 Caso haja algum acidente na instituição, envolvendo somente empregados deve-se 
adotar a seguinte fórmula para o cálculo dos gastos: Valor do dia trabalhado x Quantidade de 
dias com perda de tempo, além de custos com danos materiais e medicações. Nesse caso, a 
Universidade é responsável pelo pagamento até os 15 primeiros dias; a partir disso, os custos 
são encaminhados ao INSS. 
Caso o acidente aconteça com um discente ou um visitante, a Universidade pode sofrer 
medidas judiciais como o pagamento do tratamento, dependendo da gravidade do acidente, 
e uma possível indenização.
Cadernos de Graduação - Ciências Exatas e Tecnológicas Unit | Aracaju | v. 2 | n.1 | p. 71-78 | Março. 2014
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Figura 1 – Comparativa de custos
Além dos acidentes envolvendo pessoas, pode acontecer algum acidente, envolvendo a 
parte física da Instituição. Isso implicaria em um gasto incalculável, dependendo da gravidade 
do acidente. Poderia haver desde a danificação das instalações, até a perda de materiais como 
o acervo da biblioteca e arquivos.
Portanto, por meio desses dados, é possível observar a viabilidade da implantação de 
medidas individuais e coletivas que visam à prevenção de acidentes. O custo com o investi-
mento na prevenção de acidentes é bem mais baixo que um possível acidente. Além do custo 
financeiro com possíveis acidentes, também, faz-se necessária a prevenção, pois a Instituição 
envolve um grande número de pessoas, algo com valor inestimado. 
4 CONCLUSÃO
É possível notar a necessidade de um investimento por parte da empresa para o uso do 
EPI e instalação do EPC. No decorrer da pesquisa foi possível notar que além da compra dos 
equipamentos é necessário conscientizar os que irão utilizar os mesmos, pois há uma grande 
resistência, principalmente quanto ao uso do equipamento de proteção individual. Ao com-
parar o valor de investimento com possíveis valores gastos em detrimento de algum acidente, 
sendo ele individual ou coletivo, foi possível verificar que é viável para as empresas a adesão a 
todas as normas de segurança no trabalho.
Cadernos de Graduação - Ciências Exatas e Tecnológicas Unit | Aracaju | v. 2 | n.1 | p. 71-78 | Março. 2014
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Data do recebimento: 13 de agosto de 2013
Data da avaliação: 18 de janeiro de 2014
Data de aceite: 21 de janeiro de 2014
1. Graduando em Engenharia Civil – Universidade Tiradentes.
2. Graduando em Engenharia Civil – Universidade Tiradentes.
3. Graduando em Engenharia Civil – Universidade Tiradentes.
4. Graduando em Engenharia Civil – Universidade Tiradentes.
5. Graduanda em Engenharia Civil – Universidade Tiradentes.
6. Professor da Universidade Tiradentes.
REFERÊNCIAS 
EPI BRASIL. Luva de Alta Tensão 20 KV. Disponível em: <http://www.epibrasil.com.br/luva-
-alta-tensao-20-kv-ca-1383-preta-isolante-de-borracha-com-orla-reforcada.html>. Acesso 
em: 2 maio 2013.
EQUIPALABOR. Luvas Descartáveis. Disponível em: <http://equipalabor.com.br/detalhe.
asp?id=156>. Acesso em: 2 maio 2013.
FUNDACENTRO. Estatísticas Acidentes e Doenças do Trabalho. Disponível em: <www.fun-
dacentro.gov.br>. Acesso em: 5 abr. 2013.
ROBERTO MONTEIRO. Extintores de Incêndio – Tipos de Extintores. Disponível em: <http://
monteiroeng.blogspot.com.br/2009/08/extintores-de-incendio-tipos-de.html>. Acesso em: 
24 abr. 2013.
Serviço Social da Indústria (SESI). Acidentes do trabalho no Brasil: ano 2000. Brasília, DF: SESI, 
2002. 284 p. (Série SESI em Saúde e Segurança no Trabalho; v. 3) ISBN 8588199335.
TAVARES, J. C. Noções de prevenção e controle de perdas em segurança do trabalho. 8. ed. 
São Paulo: SENAC, 2011. 165 p. ISBN 9788573599763.
ZOCCHIO, A. Vítimas, causas e cúmplices de acidentes do trabalho. São Paulo, SP: LTR, 
2004. 102 p. ISBN 8536105143.

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