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6.Lavanderia Hospitalar 2013.2

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LAVANDERIA HOSPITALAR
Ms . Sheilimar Regina Barragão de Sá Magalhães
Administradora Hospitalar, mestre e doutoranda em Saúde Pública
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 Lavanderia Hospitalar 
 “ um dos serviços de apoio ao atendimento dos pacientes, responsável pelo processamento da roupa e sua distribuição em perfeitas condições de higiene e conservação, em quantidade adequada a todas as unidades do hospital.”
 
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Ministério da Saúde. 1986
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 É uma unidade funcional de apoio logístico destinada ao atendimento dos clientes internos e/ou externos do hospital, cujas finalidade são: coleta, separação, processamento, confecção, reparo, reforma, fornecimento e distribuição da roupa hospitalar em condições de uso, higiene, quantidade, qualidade e conservação.-
 (Lisboa, 2000)
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Lavanderia Hospitalar
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A unidade de processamento da roupa de serviços de saúde é considerada um setor de apoio que tem como finalidade coletar, pesar, separar, processar, confeccionar,reparar, e distribuir roupas em condições de uso, higiene, quantidade, qualidade e conservação a todas as unidades do serviço de saúde (GODOY et al, 2004).
 Exerce uma atividade especializada, que pode ser própria ou terceirizada, intra (na própria edificação ou em prédio anexo ) ou extra serviço de saúde ( instalada em edificação independente ) devendo garantir o atendimento à demanda e a continuidade da assistência
Lavanderia Hospitalar
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FINALIDADE
Responsável pela provisão de roupas limpas a todos os setores do hospital, abrangendo os serviços próprios e contratados, localizados ou não dentro da área física da instituição.
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OBJETIVOS
Processar roupas hospitalares com qualidade, segurança e eficiência.
Favorecer um ambiente de trabalho seguro aos profissionais que atuam no setor.
Preservar a qualidade das roupas, em todas as fases de seu processamento.
Utilizar técnicas adequadas para o processamento da roupa.
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HISTÓRICO
 1718 – Hôteu- Dieu – Paris – secagem das roupas nas janelas das enfermarias.
1854 – Barrack Hospital - Florence Nightingale - Guerra da Criméia.
 1854 - Lariboissière Hospital – Paris – local para cuidados com a roupa – conscientização d quanto aos riscos de contaminação.
 1864 – novo Hôtel-Dieu – segue modelo do Lariboissiere, assim como a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, datando da mesma época, também segue as recomendações.
 Séc XIX - Descentralização do poder – transformação na Ad. Hospitalar – ênfase nas atividades complementares . Serviço de lavanderia passa a ter cuidados específicos com os critérios de prevenção de infecção.
Pasteur - infecções por micróbios – tratamento especial a tudo que utilizado pelo paciente.
Surgimento dos serviços de esterilização de materiais e a lavanderia hospitalar
 
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HISTÓRICO
 IDADE CONTEMPORÂNEA ... Hospitais buscaram novas tecnologias, profissionais mais qualificados. Higiene da roupa
 “ a falta de conhecimentos específicos de lavanderia leva os construtores e instaladores a cometerem erros ... uma inadequada localização de equipamentos e instalações não condizentes com o serviço levam a desperdício de tempo, aumento de fadiga e consequente baixo rendimento.”
 ( Mezzomo, 1992) 
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Lavanderia no complexo hospitalar - Importância
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CARACTERÍSTICAS
Difere das lavanderias comerciais pela obrigatoriedade da barreira de contaminação que separa a área limpa da área contaminada ou suja.
Insere-se, atualmente, na estrutura organizacional do Serviço de Hotelaria Hospitalar existente em algumas instituições.
ÁREA CRÍTICA por definição.
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Lavanderia Hospitalar
ADMINISTRAÇÃO 
OBJETIVO : é contribuir para a segurança e o bem estar do paciente e do profissional,visando a otimização do padrão do hospital.
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Condições de Funcionamento
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A unidade de processamento de roupas está sujeita ao controle sanitário pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS, definido na Lei 9.782 de 1999, tendo em vista os riscos à saúde dos usuários, trabalhadores e meio ambiente relacionados aos materiais, processos, insumos e tecnologias utilizadas (BRASIL,1999).
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Condições de Funcionamento
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A unidade de processamento de roupas, quando terceirizada, não poderá funcionar sem o alvará sanitário/licença de funcionamento emitido pelo órgão de vigilância sanitária estadual ou municipal. 
O alvará/licença somente é concedida após a inspeção do serviço para verificação das condições de funcionamento e se a execução do projeto está de acordo com a aprovação prévia da vigilância.
O serviço que funcionar sem esse documento estará infringindo a Lei Federal nº. 6437/77 (BRASIL, 1977). 
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Condições de Funcionamento
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Unidades que fazem parte de um serviço de saúde não precisam de um alvará sanitário específico, uma vez que o serviço ao qual pertence deverá possuir tal alvará.
Nota Importante: As unidades de processamento de roupas terceirizadas, intra ou extra serviços de saúde, devem possuir alvará sanitário próprio. Normalmente esse documento é solicitado no ato do início das atividades
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Documento é solicitado no ato do início das atividades; quando
houver alterações de endereço, do ramo de atividade, do processo produtivo ou da razão social; quando tiver ocorrido fusão, cisão e incorporação societária; ou anualmente, conforme definição da vigilância sanitária local (BRASIL, 2006).
 A emissão e renovação da licença ou alvará de funcionamento é um processo descentralizado, realizado pelos estados e municípios e, portanto, definido de acordo com a legislação local. Cada estado e ou município define o trâmite legal e documental, assim como a sua validade.
Nota Importante : A licença sanitária, também chamada de alvará de funcionamento,licença de funcionamento ou alvará sanitário, é o documento expedido pela Vigilância Sanitária Estadual, Municipal ou do Distrito Federal. Os endereços das Vigilâncias Sanitárias podem ser acessados no sítio eletrônico da Anvisa: www.anvisa.gov.br.
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As unidades que processam roupas de serviços de saúde e processam roupas de outros tipos de serviços como hotéis e motéis devem observar as orientações contidas no Manual da ANVISA.
 Em seu alvará sanitário deve constar de forma específica os tipos de serviços que atende e a origem das roupas a serem processadas, como por exemplo: serviços de saúde, hotéis, motéis, domicílio, etc.
Nota Importante: Unidades de processamento de roupas intra-serviço de saúde não podem lavar roupas de outros tipos de serviços como hotéis, motéis e domiciliares
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Outros requisitos a serem observados:
Registros de segurança e saúde ocupacional, conforme normalização do
Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 2005 - NR32);
Aprovação e registro nos órgãos competentes (meio ambiente, defesa
civil,
prefeituras, entre outros); e
Registro da caldeira, caso o serviço possua, no Ministério do Trabalho e
Emprego, conforme disposto na NR13 (BRASIL, 1978 – NR 13).
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“O trabalho desenvolvido nessa unidade, integrado com todo o complexo hospitalar, leva a um só ponto : qualidade do serviço prestado ao paciente. Muito embora ocorra a inexistência de recursos financeiros em algumas instituições hospitalares, a adaptação dos padrões de qualidade far-se-á de acordo com a realidade de cada instituição” 
 Lisboa,2001
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Planejamento
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O processamento da roupa com qualidade é fundamental para o bom funcionamento do serviço de saúde (KONKEWICZ, s/d) e deve ser efetuado de forma que a roupa e todas as etapas do seu processamento não representem veículo de contaminação, eventos adversos ou qualquer outro dano aos usuários, trabalhadores e ambiente.
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Planejamento
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...............Depende de suas funções, da complexidade das ações e instalações e da sua localização (BRASIL, 1986). 
Qualquer que seja a sua dimensão e capacidade, a unidade, quando for intra-serviço de saúde, deve ser planejada, instalada, organizada e controlada com o rigor dispensado aos demais setores do serviço (RICHTER 1979).
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Planejamento
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Deverá ser feito por uma equipe multiprofissional, composta por arquiteto, engenheiro, enfermeiro, profissionais de controle de infecção e de segurança e saúde no trabalho, dentre outros (KOTAKA, 1989).
Para Kotaka (1989) ....................resultará na eficiência dos processos realizados, na economia dos custos operacionais e de manutenção, na confiabilidade, segurança e conforto dos trabalhadores e usuários.
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Planejamento
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Observar padrões e normas de segurança e saúde ocupacional, de proteção contra incêndio, de controle de infecção, recursos humanos, infra-estrutura física, equipamentos, produtos e insumos, dentre outros (BRASIL, 2005 – NR 32; BRASIL, 2002).
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Planejamento
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Segundo Mezzomo (1992), o processamento de roupa envolve um elevado número de itens a considerar no seu planejamento, quais sejam: a planta física da unidade; a disposição dos equipamentos; as nstalações hidráulicas; as técnicas de lavar, centrifugar, calandrar e secar; a dosagens dos produtos; a manipulação, transporte e estocagem da roupa; o quadro e jornada de trabalho do pessoal e a redução de custos.
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 1 - Planejamento 
Funções
Complexidade de ações
Aspectos econômicos
Planta Física
Instalações
Equipamentos Métodos
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Fatores Condicionantes
Etapas
 Obedece normas específicas do Ministério da Saúde
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Planejamento
Nº total de leitos
Taxa de ocupação
Tipo de hospital
Frequência de trocas
Volume de roupa por unidade
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Estimativa da 
Capacidade
 ANVISA – MS – RDC 50 de 21 de fevereiro de 2002
Quantidade, peso e tipo de roupa a ser processada
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Estimativa da Capacidade da Unidade de Processamento de Roupas
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A fórmula - estimativa da quantidade e peso da roupa a ser processada diariamente em uma unidade de processamento de roupas - nortear os serviços na definição dessa estimativa. 
Levar em consideração as novas tecnologias, como uso de roupas descartáveis, a característica da clientela, o porte do serviço, as características dos serviços que atendem (no caso de terceirização), dentre outros.
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Planejamento
 
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Hospital de Longa Permanência – pacientes crônicos 
Carga de Roupa
Tipo de Hospital
 2 Kg/ leito/dia
Hospital Geral, 1 troca diária 
De lençóis
 4 kg/leito/dia
Hospital Geral > produtividade
PS obstetrícia e outras
 6 Kg/leito/dia
Hospital especializado alto padrão
 8 Kg/leito/dia
Hospital Escola
 8 a 15 kg/leito/dia
Fonte: ANVISA/MS 2001
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Planejamento
 Nº de leitos x Carga de Roupa Kg/leito/dia x 7dias
 jornada de trabalho dias/semana
 
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 Kg/dia
Cálculo do peso da roupa a ser processada por dia 
 120 leitos x 4kg/leito/dia x 7 dias 
 
 7 dias
 120x4x7 = 480Kg/dia
 
 7 
EX : 
SRM
* o número de leitos pode ser considerado o número de leitos do hospital – caso seja uma unidade de processamento intra-hospitalar ou o número de leitos total de todos os serviços atendidos, caso seja uma unidade de processamento terceirizada.
Nota Importante: Essa fórmula geralmente é usada para as unidades de processamento de roupas que atendem a um único serviço de saúde, porém pode ser adaptada às unidades que atendem vários serviços de saúde.
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Planejamento
 Total de leitos x Kg/leito/dia 
 jornada (horas) de trabalho – 20% de jornada
 
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 Kg/hora
Cálculo do peso da roupa a ser processada por hora 
 120 leitos x 4kg/leito/dia
 
 8h – 20%
 480 Kg/dia
 6,4
(Constante 0,8)
= 75Kg/h
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MANUAL DE LAVANDERIA HOSPITALAR –
 MINISTÉRIO DA SAÚDE - IMPLANTAÇÃO
Demanda operacional – peso de roupa a ser processado
Tipo de roupa
Equipamentos
Instalações
Tipo de hospital
Fluxo de roupa
Técnicas de processamento
Pessoal
Jornada de trabalho
Distribuição do equipamento
Condições climáticas
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ANVISA - regulamentos técnicos definindo exigências básicas para planejamento, programação e projeto físico de quaisquer serviços de saúde, incluindo aquelas para a unidade de processamento de roupas. 
A RDC/Anvisa nº. 50, de 21 de fevereiro de 2002, dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde .
RDC/Anvisa nº. 189, de 18 de julho de 2003 dispõe sobre a regulamentação dos procedimentos de análise, avaliação e aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
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Localização
Aspectos principais:
Distancia entre as outras unidades
Preferencialmente no andar térreo
Evitar proximidade a grandes geradores de calor
 
Transporte e circulação da roupa
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Aspectos considerados quando da definição da localização da unidade de processamento de roupas:
 o transporte e a circulação da roupas; calor produzido,
 a demanda,o sistema de distribuição de suprimentos e
 as distâncias entre as unidades que demandam roupas. 
Também devem ser considerados: ruídos, vibrações, tempo de transporte das roupas, emissão de calor e odores, risco de contaminação, direção dos ventos dentre outros 
 (CARVALHO, 2002).
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Planejamento
Combater infecção 
 cruzada
Minimizar o custo operacional
Assegurar boas condições de trabalho
Recursos físicos
 funcionais e operacionais, vinculando-os às pessoas, ambientes, circulação, procedimentos, práticas, instalações e materiais
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Planejamento
Criação de um fluxo
contínuo
Respeitar o fluxo do processo
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Importante
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Construção
Para esta definição devem ser verificados: altura dos equipamentos e acessórios, espaço suficiente para dutos do sistema de climatização, conforto e ergonomia para os trabalhadores, uso de veículos e mecanismos de transporte
Teto - tratamento acústico,cor clara, altura mínima de 4,0m( lavagem e acabamento) - 2,70m outras áreas
Utilização materiais de acabamento
Paredes - cor clara, livre de juntas, cantos e saliências.Janelas teladas. Portas com visores. Ventilação natural, portas com possíveis remoções.
Piso : material impermeável,resistente. Ralos, grades.
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Ambientes de uma unidade de processamento de roupas :
 
Conforme RDC/Anvisa nº. 50/2002 para cada atividade existe um ambiente correspondente para a sua execução.
Esses ambientes encontram-se principalmente em
duas áreas: “suja” e “limpa” (AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE, 2000).
Na definição do dimensionamento das áreas deve ser considerada a quantidade de trabalhadores e de equipamentos da unidade.
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Área Física
 
 Planejada com duas áreas distintas, dois ambientes.
Área Contaminada ou Suja : recebimento e / separação e pesagem
Área Limpa : tratamento da roupa - todas as outras etapas do processo. (AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE, 2000
Dimensionamento das áreas deve ser considerada a quantidade de trabalhadores e de equipamentos da unidade.
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Ambientes de uma unidade de processamento de roupas :
RDC/Anvisa nº. 50/2002 para cada atividade existe um ambiente correspondente para a sua execução.
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A área suja ou contaminada deve conter uma área para recebimento, pesagem, classificação da roupa suja, deve dispor de um depósito de material de limpeza e banheiro.
Para facilitar o recebimento da roupa suja, pode ser previsto uma abertura específica para entrada dos carros de transporte.
 Para a pesagem das roupas deve ser prevista uma área para instalação da balança e para o estacionamento dos carros de transporte de roupa suja.
O depósito de material de limpeza é exclusivo para área suja e deve ser provido de tanque e de um local para guarda e secagem de botas e luvas, além da guarda dos produtos utilizados no processo de lavagem das roupas e na higienização da área.
(BRASIL. 2002).
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Área limpa devem ser previstas as seguintes áreas:
 Área para centrifugação
Área de secagem
Área de separação e dobragem
Área para armazenagem/distribuição
Área para calandragem. Prensagem, passadoria
Área de costura
Outras áreas.
Os serviços de saúde, independente de possuírem em suas dependências
uma unidade de processamento, precisam possuir pelo menos um ambiente de
rouparia em cada unidade funcional que atenda pacientes. Este ambiente pode ser
substituído por armários exclusivos ou carros roupeiros. (BRASIL, 2002).
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Área Física
A separação funcional das áreas limpa e suja – 
Barreira Física / Barreira Mecânica
Sistema de pressão negativa de ar na área de roupa suja (exaustão)
Pressão positiva de ar na área limpa (ventilação forçada da área limpa para a área suja)
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SRM
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Área Física - Organização Espacial
Dimensões mínimas :
Até 50 leitos + 1,20m² por leito – mínimo de 60m²
De 51 até 149 leitos + 1,0 m² por leito
Mais de 150 leitos + 0,8m² por leito – mínimo de 150m²
Áreas quantificadas considerando :
25% para a sala de recepção, separação, pesagem e lavagem
45% para secagem, passagem e dobragem
30% para armazenamento e distribuição ( rouparia) costura e controle(chefia) 
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Ministério da Saúde
SRM
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Organização Espacial
Sala de costura 
A rouparia divide-se em : recepção e inspeção de roupa pronta, reagrupamento dos lotes, conservação e entrega da roupa limpa
Banheiros para funcionários
Depósito de material de limpeza
Sala da administração ou chefia
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SRM
HU / UFSC
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SRM
HU / UFSC
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LAVANDERIA INDUSTRIAL
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Atividades da unidade de processamento de roupa :
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Retirada da roupa suja da unidade geradora e o seu acondicionamento
Coleta e transporte da roupa suja até à unidade de processamento
Recebimento, pesagem, separação e classificação da roupa suja
Processo de lavagem da roupa suja
Centrifugação
Secagem, calandragem ou prensagem ou passadoria da roupa limpa
Separação, dobra, embalagem da roupa limpa
Armazenamento, transporte e distribuição da roupa limpa
A unidade de processamento de roupas também pode realizar outras atividades,
como o preparo de pacotes de roupas para esterilização, confecção e reparo de peças.
Nota Importante: Além dessas atividades, também são realizadas a higienização do
ambiente e de seus equipamentos, ações voltadas à prevenção de riscos e à saúde dos trabalhadores, assim como a manutenção dos equipamentos.
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Sistema de processamento da roupa utilizando lavadora de desinfecção
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Área Suja
Área Limpa
Acesso 
Roupa
suja
recepção
separação
pesagem
desinfecção
lavagem
B C
A O
R N
R T
E A
I M
R I
A N
 A
D Ç
E A
 O 
tratamento
Centri
fugação
Calandragem
Secagem
Prensagem
passagem
Sepa
raçã
Dobra
gem
sepa
ração
Costura e/ou baixa
distribuição
Saída roupa limpa
 d
 e
G s
u c
a a
r n
d a
a s
 o
Fluxo Principal
Fluxo Secundário
MS Manual - 1986
SRM
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Condições Ambientais para Controle de Infecções
Barreiras Físicas
Lavatórios
Depósito de Material de Limpeza
Área para lavagem dos carros de transporte
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SRM
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Equipamentos
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 Finalidades
SRM
 Componentes 
 Princípios Gerais
 de Funcionamento
 Classificação
Informações Importantes
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Equipamentos
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Lavadora : de desinfecção, extratora
 contínua ou túnel de lavagem, e com ozônio– 
Centrífuga ou extratora –
 
Calandra – 
Secadora –
Coifa - 
Prensa / ferro e mesa de passar – 
Balança –
Máquina de costura – 
Carros de transporte
Hamper 
SRM
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LAVADORAS DE BARREIRA 
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LAVADORAS DE BARREIRA 
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*
sheilimar@fic.br
CENTRÍFUGAS 
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SECADORAS 
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Dobradora de peças
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*
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PRENSAS 
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BALANÇAS 
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CALANDRA
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Carro de Transporte
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Etapas do Processamento x Equipamentos 
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Programa
de Gerenciamento de Equipamentos
A identificação da necessidade de aquisição de um determinado equipamento;
A escolha do equipamento ideal;
 O seu recebimento;
A capacitação do operador;
A operação do equipamento;
O acompanhamento de seu desempenho e de eventos adversos
 relacionados;
Os planos de manutenção preventiva e corretiva.
Nota Importante: A unidade de processamento de roupas é a responsável pela elaboração, implantação e implementação do Plano de Gerenciamento de Equipamentos.
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 Materiais
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 Materiais permanente e de consumo:
Roupa
Produtos de lavagem : detergentes
 sabões
 branqueadores ou alvejantes
 acidulantes
 amaciantes
Mesas
Estantes
Cadeiras
Material de escritório
Telefones
Computador
 
SRM
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Administração de Material
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PREVISÃO
PROVISÃO
CONTROLE
SRM
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Roupa
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 Quantificação : varia de 4 a 6 mudas.
 Cinco Fatores
Sistema de distribuição
Tempo de estocagem
Regime de trabalho da lavanderia
Horário de funcionamento da lavanderia
Frequência de troca 
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Roupa
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 Distribuição :
Unidade de Internação : 1 no leito
 1 ou 2 a caminho da lavanderia
 1 a 2 prontas – em descanso
 ½ a 1 na rouparia da unidade
Centro cirúrgico : média diária de cirurgias
 tipos de cirurgias _ diversos pacotes
Estoque no almoxarifado
 Padronização 
SRM
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*
 Instalações : 
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 Dimensionamento correto
 Produção energética = + 30%
 Ampliação ou alterações futuras
 ABNT 
 Água
 Esgoto
 PORTARIA MS-GS Nº 1884/94
SRM
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sheilimar@fic.br
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Instalações Prediais
Instalações Prediais Ordinárias 
 água – esgoto – elétrica – iluminação 
Instalações Prediais Especiais
Sistema de climatização ( ventilação e exaustão) – sistemas de geração de vapor – ar comprimido - 
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Segurança contra incêndio
A unidade de processamento de roupas é um ambiente que durante seu funcionamento gera temperaturas elevadas. Esta característica deve ser considerada para prever o sistema de segurança contra incêndio.
A instalação de sistemas de combate a incêndio é imprescindível e deve estar de acordo com as legislações locais do Corpo de Bombeiros, normas da ABNT e do
 Ministério do Trabalho e Emprego.
O sistema de detecção e alarme de incêndio deve possuir alarme visual e sonoro, distinto dos outros usados na unidade de processamento de roupas, com volume acima do ruído normal do ambiente
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*
Organização Funcional
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SRM
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*
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A organização de um processo de trabalho em equipe, com cooperação e visão integral do usuário, constitui-se numa tarefa diária de superação de desafios. 
O que se pretende é alcançar os objetivos na construção de uma prática que vise à melhoria contínua da qualidade, sem fragmentação, possibilitando um melhor atendimento ao usuário, conferindo boas condições de trabalho para a equipe e minimizando a exposição aos agentes de risco inerentes às atividades executadas (BRASIL, 2006).
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A eficiente gestão e operacionalização da unidade de processamento de roupas, a capacitação de recursos humanos, bem como o cumprimento das normas e orientações de segurança e saúde ocupacional são alguns dos aspectos que devem ser considerados visando à redução dos riscos e garantia da qualidade.
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A unidade de processamento de roupas deve possuir normas e rotinas padronizadas e atualizadas de todas as atividades desenvolvidas, as quais devem estar
 registradas e acessíveis aos profissionais envolvidos. 
 De acordo com Lisboa (1998), os procedimentos praticados na unidade de processamento de roupas são uniformes e representados sob a forma de regimento, que refere ser “um instrumento administrativo de grande valia, contendo objetivos e obrigações do serviço, que devem ser divulgados a
 todos os funcionários
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.....Aspecto normativo que envolve a unidade : a estrutura, finalidades, atribuições orgânicas e funcionais, lotação quantitativa e qualitativa do pessoal, jornada de trabalho, impressos utilizados, normas técnicas e administrativas” 
 (LISBOA, 1998).
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Desenvolver um trabalho pautado nas orientações de uma comissão de controle de infecção – CCIH. 
As unidades de processamento de roupas que estão inseridas dentro de um serviço de saúde podem receber orientações da Comissão de Controle de Infecção desse serviço.
As unidades terceirizadas e que são localizadas extra-serviço de saúde podem seguir as orientações da CCIH do serviço de saúde que atende ou conforme definido pela sua administração.
Nota Importante: A unidade de processamento de roupa terceirizada e o serviço de saúde que atende devem estabelecer um contrato formal de prestação de serviço.
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Organograma
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Diretor Administrativo
 Serviços de Apoio 
Lavanderia - Chefia
AREA SUJA
ÁREA LIMPA
ROUPARIA
Coleta
Separação
Pesagem
Lavagem
Centrifgagem
Secagem
Calandragem
Prensagem
Costura
Estocagem
Distribuição
SRM
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Controle 
Supervisão
Permanente Observação
Orientação do Pessoal
 
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EFICÁCIA 
Detectar problemas – estudar soluções - 
Possibilita
Favorece 
Manutenção Preventiva – controle produtividade
Controle dos gastos – prevenção de acidentes
Desenvolvimento
Supervisão Sistemática
SRM
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Mede a eficácia, adequação e eficiência do serviço
Comprova o alcance dos objetivos e metas
Orienta o emprego de medidas de correção de desvios
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 Avaliação
SRM
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Corresponde a 60% dos custos
Comissão de Lavanderia
Equipes diversas.
Administração de Pessoal : Recrutamento e Seleção
 Treinamento
Direção
Controle
Quantificação / Qualificação
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Pessoal
SRM
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O quantitativo de recursos humanos necessários ao funcionamento de uma unidade de processamento de roupas varia de acordo com a complexidade da unidade, demanda, tipo de equipamentos e horário de funcionamento. 
Os cargos e funções de pessoal devem estar descritos de forma clara e concisa, bem como a estrutura organizacional e a qualificação dos profissionais.
A unidade deve possuir um responsável técnico com formação mínima de nível médio, capacitação em segurança e saúde ocupacional e que responda perante a vigilância sanitária por pelas ações ali realizadas, nesse ultimo caso, se a unidade de processamento for terceirizada.
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Segundo Prochet (2000), é necessário manter profissionais devidamente qualificados para que se possa viabilizar a construção de um mapa de risco e instaurar medidas eficazes de cunho preventivo, visando à proteção do trabalhador,
visto a possibilidade de inúmeros acidentes de trabalho e doenças ocupacionais proporcionados nesse ambiente.
O trabalhador deve ser capacitado para a execução das suas atividades no que se refere aos aspectos técnicos e operacionais, à legislação, à novas tecnologias, à prevenção e controle de infecção e a segurança e saúde ocupacional.
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O treinamento do trabalhador do serviço de processamento de roupas deve conter noções fundamentais sobre a exposição aos agentes químicos, biológicos, físicos, referindo que “a conscientização sobre os riscos associados a esses agentes é realizada, normalmente, pela apresentação de slides, filmes, cartazes ou dramatização
 
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HU / UFSC
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HU / UFSC
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Manutenção, Segurança e Higiene do Trabalho
Manutenção – 
 Acidentes de trabalho – prevenção
 Ergonometria
 Condições Ambientais
 Materiais de acabamento 
 Projeto Arquitetônico
 Prevenção incêndio
 Instalações de segurança
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e
Corretiva
Preventiva
Segurança
Higiene
SRM
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REGIMENTO INTERNO
Modelo
Definição
Importância
Estrutura 
Capítulos: Finalidade, estrutura, competência, quadro e jornada, atribuições, normais gerais, descrição das rotinas e disposições gerais
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SRM
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OPERACIONALIZAÇÃO
Circuito da Roupa
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COLETA
UTILIZAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
PROCESSAMENTO
SRM
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PONTOS IMPORTANTES
EVASÃO
ROTINA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO
TERCEIRIZAÇÃO
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SRM
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ASPECTOS LEGAIS
Portaria 2616 de 12.05.98 - Normas para a prevenção e o controle das Infecções Hospitalares
Portaria 1884/94
Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde
NR – 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
NR – 6 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
NR – 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
NR – 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
NR – 10 - Instalação e Serviços em Eletricidade
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SRM
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NR – 13 - Caldeiras e Recipientes sob Pressão
NR – 17 - Ergonomia
NR – 23 -Proteção Contra Incêndios
NR – 24 -Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR – 26 -Sinalização de Segurança
Resolução CONAMA - Dispõe sobre normas mínimas para tratamento de resíduos sólidos
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SRM
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“ Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo, mas irá precisar de pessoas para tornar este sonho realidade.”
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SRM
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