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sheilimar@fic.br * LAVANDERIA HOSPITALAR Ms . Sheilimar Regina Barragão de Sá Magalhães Administradora Hospitalar, mestre e doutoranda em Saúde Pública sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Lavanderia Hospitalar “ um dos serviços de apoio ao atendimento dos pacientes, responsável pelo processamento da roupa e sua distribuição em perfeitas condições de higiene e conservação, em quantidade adequada a todas as unidades do hospital.” sheilimar@fic.br Ministério da Saúde. 1986 SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * É uma unidade funcional de apoio logístico destinada ao atendimento dos clientes internos e/ou externos do hospital, cujas finalidade são: coleta, separação, processamento, confecção, reparo, reforma, fornecimento e distribuição da roupa hospitalar em condições de uso, higiene, quantidade, qualidade e conservação.- (Lisboa, 2000) sheilimar@fic.br Lavanderia Hospitalar SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br A unidade de processamento da roupa de serviços de saúde é considerada um setor de apoio que tem como finalidade coletar, pesar, separar, processar, confeccionar,reparar, e distribuir roupas em condições de uso, higiene, quantidade, qualidade e conservação a todas as unidades do serviço de saúde (GODOY et al, 2004). Exerce uma atividade especializada, que pode ser própria ou terceirizada, intra (na própria edificação ou em prédio anexo ) ou extra serviço de saúde ( instalada em edificação independente ) devendo garantir o atendimento à demanda e a continuidade da assistência Lavanderia Hospitalar sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * FINALIDADE Responsável pela provisão de roupas limpas a todos os setores do hospital, abrangendo os serviços próprios e contratados, localizados ou não dentro da área física da instituição. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * OBJETIVOS Processar roupas hospitalares com qualidade, segurança e eficiência. Favorecer um ambiente de trabalho seguro aos profissionais que atuam no setor. Preservar a qualidade das roupas, em todas as fases de seu processamento. Utilizar técnicas adequadas para o processamento da roupa. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br HISTÓRICO 1718 – Hôteu- Dieu – Paris – secagem das roupas nas janelas das enfermarias. 1854 – Barrack Hospital - Florence Nightingale - Guerra da Criméia. 1854 - Lariboissière Hospital – Paris – local para cuidados com a roupa – conscientização d quanto aos riscos de contaminação. 1864 – novo Hôtel-Dieu – segue modelo do Lariboissiere, assim como a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, datando da mesma época, também segue as recomendações. Séc XIX - Descentralização do poder – transformação na Ad. Hospitalar – ênfase nas atividades complementares . Serviço de lavanderia passa a ter cuidados específicos com os critérios de prevenção de infecção. Pasteur - infecções por micróbios – tratamento especial a tudo que utilizado pelo paciente. Surgimento dos serviços de esterilização de materiais e a lavanderia hospitalar SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br HISTÓRICO IDADE CONTEMPORÂNEA ... Hospitais buscaram novas tecnologias, profissionais mais qualificados. Higiene da roupa “ a falta de conhecimentos específicos de lavanderia leva os construtores e instaladores a cometerem erros ... uma inadequada localização de equipamentos e instalações não condizentes com o serviço levam a desperdício de tempo, aumento de fadiga e consequente baixo rendimento.” ( Mezzomo, 1992) SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br Lavanderia no complexo hospitalar - Importância sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * CARACTERÍSTICAS Difere das lavanderias comerciais pela obrigatoriedade da barreira de contaminação que separa a área limpa da área contaminada ou suja. Insere-se, atualmente, na estrutura organizacional do Serviço de Hotelaria Hospitalar existente em algumas instituições. ÁREA CRÍTICA por definição. sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Lavanderia Hospitalar ADMINISTRAÇÃO OBJETIVO : é contribuir para a segurança e o bem estar do paciente e do profissional,visando a otimização do padrão do hospital. sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Condições de Funcionamento sheilimar@fic.br A unidade de processamento de roupas está sujeita ao controle sanitário pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS, definido na Lei 9.782 de 1999, tendo em vista os riscos à saúde dos usuários, trabalhadores e meio ambiente relacionados aos materiais, processos, insumos e tecnologias utilizadas (BRASIL,1999). sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Condições de Funcionamento sheilimar@fic.br A unidade de processamento de roupas, quando terceirizada, não poderá funcionar sem o alvará sanitário/licença de funcionamento emitido pelo órgão de vigilância sanitária estadual ou municipal. O alvará/licença somente é concedida após a inspeção do serviço para verificação das condições de funcionamento e se a execução do projeto está de acordo com a aprovação prévia da vigilância. O serviço que funcionar sem esse documento estará infringindo a Lei Federal nº. 6437/77 (BRASIL, 1977). sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Condições de Funcionamento sheilimar@fic.br Unidades que fazem parte de um serviço de saúde não precisam de um alvará sanitário específico, uma vez que o serviço ao qual pertence deverá possuir tal alvará. Nota Importante: As unidades de processamento de roupas terceirizadas, intra ou extra serviços de saúde, devem possuir alvará sanitário próprio. Normalmente esse documento é solicitado no ato do início das atividades sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br Documento é solicitado no ato do início das atividades; quando houver alterações de endereço, do ramo de atividade, do processo produtivo ou da razão social; quando tiver ocorrido fusão, cisão e incorporação societária; ou anualmente, conforme definição da vigilância sanitária local (BRASIL, 2006). A emissão e renovação da licença ou alvará de funcionamento é um processo descentralizado, realizado pelos estados e municípios e, portanto, definido de acordo com a legislação local. Cada estado e ou município define o trâmite legal e documental, assim como a sua validade. Nota Importante : A licença sanitária, também chamada de alvará de funcionamento,licença de funcionamento ou alvará sanitário, é o documento expedido pela Vigilância Sanitária Estadual, Municipal ou do Distrito Federal. Os endereços das Vigilâncias Sanitárias podem ser acessados no sítio eletrônico da Anvisa: www.anvisa.gov.br. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * As unidades que processam roupas de serviços de saúde e processam roupas de outros tipos de serviços como hotéis e motéis devem observar as orientações contidas no Manual da ANVISA. Em seu alvará sanitário deve constar de forma específica os tipos de serviços que atende e a origem das roupas a serem processadas, como por exemplo: serviços de saúde, hotéis, motéis, domicílio, etc. Nota Importante: Unidades de processamento de roupas intra-serviço de saúde não podem lavar roupas de outros tipos de serviços como hotéis, motéis e domiciliares sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Outros requisitos a serem observados: Registros de segurança e saúde ocupacional, conforme normalização do Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 2005 - NR32); Aprovação e registro nos órgãos competentes (meio ambiente, defesa civil, prefeituras, entre outros); e Registro da caldeira, caso o serviço possua, no Ministério do Trabalho e Emprego, conforme disposto na NR13 (BRASIL, 1978 – NR 13). sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * “O trabalho desenvolvido nessa unidade, integrado com todo o complexo hospitalar, leva a um só ponto : qualidade do serviço prestado ao paciente. Muito embora ocorra a inexistência de recursos financeiros em algumas instituições hospitalares, a adaptação dos padrões de qualidade far-se-á de acordo com a realidade de cada instituição” Lisboa,2001 sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Planejamento sheilimar@fic.br O processamento da roupa com qualidade é fundamental para o bom funcionamento do serviço de saúde (KONKEWICZ, s/d) e deve ser efetuado de forma que a roupa e todas as etapas do seu processamento não representem veículo de contaminação, eventos adversos ou qualquer outro dano aos usuários, trabalhadores e ambiente. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Planejamento sheilimar@fic.br ...............Depende de suas funções, da complexidade das ações e instalações e da sua localização (BRASIL, 1986). Qualquer que seja a sua dimensão e capacidade, a unidade, quando for intra-serviço de saúde, deve ser planejada, instalada, organizada e controlada com o rigor dispensado aos demais setores do serviço (RICHTER 1979). sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Planejamento sheilimar@fic.br Deverá ser feito por uma equipe multiprofissional, composta por arquiteto, engenheiro, enfermeiro, profissionais de controle de infecção e de segurança e saúde no trabalho, dentre outros (KOTAKA, 1989). Para Kotaka (1989) ....................resultará na eficiência dos processos realizados, na economia dos custos operacionais e de manutenção, na confiabilidade, segurança e conforto dos trabalhadores e usuários. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Planejamento sheilimar@fic.br Observar padrões e normas de segurança e saúde ocupacional, de proteção contra incêndio, de controle de infecção, recursos humanos, infra-estrutura física, equipamentos, produtos e insumos, dentre outros (BRASIL, 2005 – NR 32; BRASIL, 2002). sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Planejamento sheilimar@fic.br Segundo Mezzomo (1992), o processamento de roupa envolve um elevado número de itens a considerar no seu planejamento, quais sejam: a planta física da unidade; a disposição dos equipamentos; as nstalações hidráulicas; as técnicas de lavar, centrifugar, calandrar e secar; a dosagens dos produtos; a manipulação, transporte e estocagem da roupa; o quadro e jornada de trabalho do pessoal e a redução de custos. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * 1 - Planejamento Funções Complexidade de ações Aspectos econômicos Planta Física Instalações Equipamentos Métodos sheilimar@fic.br Fatores Condicionantes Etapas Obedece normas específicas do Ministério da Saúde SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Planejamento Nº total de leitos Taxa de ocupação Tipo de hospital Frequência de trocas Volume de roupa por unidade sheilimar@fic.br Estimativa da Capacidade ANVISA – MS – RDC 50 de 21 de fevereiro de 2002 Quantidade, peso e tipo de roupa a ser processada SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Estimativa da Capacidade da Unidade de Processamento de Roupas sheilimar@fic.br A fórmula - estimativa da quantidade e peso da roupa a ser processada diariamente em uma unidade de processamento de roupas - nortear os serviços na definição dessa estimativa. Levar em consideração as novas tecnologias, como uso de roupas descartáveis, a característica da clientela, o porte do serviço, as características dos serviços que atendem (no caso de terceirização), dentre outros. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Planejamento sheilimar@fic.br Hospital de Longa Permanência – pacientes crônicos Carga de Roupa Tipo de Hospital 2 Kg/ leito/dia Hospital Geral, 1 troca diária De lençóis 4 kg/leito/dia Hospital Geral > produtividade PS obstetrícia e outras 6 Kg/leito/dia Hospital especializado alto padrão 8 Kg/leito/dia Hospital Escola 8 a 15 kg/leito/dia Fonte: ANVISA/MS 2001 SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Planejamento Nº de leitos x Carga de Roupa Kg/leito/dia x 7dias jornada de trabalho dias/semana sheilimar@fic.br Kg/dia Cálculo do peso da roupa a ser processada por dia 120 leitos x 4kg/leito/dia x 7 dias 7 dias 120x4x7 = 480Kg/dia 7 EX : SRM * o número de leitos pode ser considerado o número de leitos do hospital – caso seja uma unidade de processamento intra-hospitalar ou o número de leitos total de todos os serviços atendidos, caso seja uma unidade de processamento terceirizada. Nota Importante: Essa fórmula geralmente é usada para as unidades de processamento de roupas que atendem a um único serviço de saúde, porém pode ser adaptada às unidades que atendem vários serviços de saúde. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Planejamento Total de leitos x Kg/leito/dia jornada (horas) de trabalho – 20% de jornada sheilimar@fic.br Kg/hora Cálculo do peso da roupa a ser processada por hora 120 leitos x 4kg/leito/dia 8h – 20% 480 Kg/dia 6,4 (Constante 0,8) = 75Kg/h SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * MANUAL DE LAVANDERIA HOSPITALAR – MINISTÉRIO DA SAÚDE - IMPLANTAÇÃO Demanda operacional – peso de roupa a ser processado Tipo de roupa Equipamentos Instalações Tipo de hospital Fluxo de roupa Técnicas de processamento Pessoal Jornada de trabalho Distribuição do equipamento Condições climáticas sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br ANVISA - regulamentos técnicos definindo exigências básicas para planejamento, programação e projeto físico de quaisquer serviços de saúde, incluindo aquelas para a unidade de processamento de roupas. A RDC/Anvisa nº. 50, de 21 de fevereiro de 2002, dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde . RDC/Anvisa nº. 189, de 18 de julho de 2003 dispõe sobre a regulamentação dos procedimentos de análise, avaliação e aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Localização Aspectos principais: Distancia entre as outras unidades Preferencialmente no andar térreo Evitar proximidade a grandes geradores de calor Transporte e circulação da roupa sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br Aspectos considerados quando da definição da localização da unidade de processamento de roupas: o transporte e a circulação da roupas; calor produzido, a demanda,o sistema de distribuição de suprimentos e as distâncias entre as unidades que demandam roupas. Também devem ser considerados: ruídos, vibrações, tempo de transporte das roupas, emissão de calor e odores, risco de contaminação, direção dos ventos dentre outros (CARVALHO, 2002). sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Planejamento Combater infecção cruzada Minimizar o custo operacional Assegurar boas condições de trabalho Recursos físicos funcionais e operacionais, vinculando-os às pessoas, ambientes, circulação, procedimentos, práticas, instalações e materiais sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Planejamento Criação de um fluxo contínuo Respeitar o fluxo do processo sheilimar@fic.br SRM Importante sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Construção Para esta definição devem ser verificados: altura dos equipamentos e acessórios, espaço suficiente para dutos do sistema de climatização, conforto e ergonomia para os trabalhadores, uso de veículos e mecanismos de transporte Teto - tratamento acústico,cor clara, altura mínima de 4,0m( lavagem e acabamento) - 2,70m outras áreas Utilização materiais de acabamento Paredes - cor clara, livre de juntas, cantos e saliências.Janelas teladas. Portas com visores. Ventilação natural, portas com possíveis remoções. Piso : material impermeável,resistente. Ralos, grades. sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br Ambientes de uma unidade de processamento de roupas : Conforme RDC/Anvisa nº. 50/2002 para cada atividade existe um ambiente correspondente para a sua execução. Esses ambientes encontram-se principalmente em duas áreas: “suja” e “limpa” (AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE, 2000). Na definição do dimensionamento das áreas deve ser considerada a quantidade de trabalhadores e de equipamentos da unidade. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Área Física Planejada com duas áreas distintas, dois ambientes. Área Contaminada ou Suja : recebimento e / separação e pesagem Área Limpa : tratamento da roupa - todas as outras etapas do processo. (AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE, 2000 Dimensionamento das áreas deve ser considerada a quantidade de trabalhadores e de equipamentos da unidade. sheilimar@fic.br SRM Ambientes de uma unidade de processamento de roupas : RDC/Anvisa nº. 50/2002 para cada atividade existe um ambiente correspondente para a sua execução. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br A área suja ou contaminada deve conter uma área para recebimento, pesagem, classificação da roupa suja, deve dispor de um depósito de material de limpeza e banheiro. Para facilitar o recebimento da roupa suja, pode ser previsto uma abertura específica para entrada dos carros de transporte. Para a pesagem das roupas deve ser prevista uma área para instalação da balança e para o estacionamento dos carros de transporte de roupa suja. O depósito de material de limpeza é exclusivo para área suja e deve ser provido de tanque e de um local para guarda e secagem de botas e luvas, além da guarda dos produtos utilizados no processo de lavagem das roupas e na higienização da área. (BRASIL. 2002). sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br Área limpa devem ser previstas as seguintes áreas: Área para centrifugação Área de secagem Área de separação e dobragem Área para armazenagem/distribuição Área para calandragem. Prensagem, passadoria Área de costura Outras áreas. Os serviços de saúde, independente de possuírem em suas dependências uma unidade de processamento, precisam possuir pelo menos um ambiente de rouparia em cada unidade funcional que atenda pacientes. Este ambiente pode ser substituído por armários exclusivos ou carros roupeiros. (BRASIL, 2002). sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Área Física A separação funcional das áreas limpa e suja – Barreira Física / Barreira Mecânica Sistema de pressão negativa de ar na área de roupa suja (exaustão) Pressão positiva de ar na área limpa (ventilação forçada da área limpa para a área suja) sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Área Física - Organização Espacial Dimensões mínimas : Até 50 leitos + 1,20m² por leito – mínimo de 60m² De 51 até 149 leitos + 1,0 m² por leito Mais de 150 leitos + 0,8m² por leito – mínimo de 150m² Áreas quantificadas considerando : 25% para a sala de recepção, separação, pesagem e lavagem 45% para secagem, passagem e dobragem 30% para armazenamento e distribuição ( rouparia) costura e controle(chefia) sheilimar@fic.br Ministério da Saúde SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Organização Espacial Sala de costura A rouparia divide-se em : recepção e inspeção de roupa pronta, reagrupamento dos lotes, conservação e entrega da roupa limpa Banheiros para funcionários Depósito de material de limpeza Sala da administração ou chefia sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br SRM HU / UFSC sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br SRM HU / UFSC sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br LAVANDERIA INDUSTRIAL sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Atividades da unidade de processamento de roupa : sheilimar@fic.br Retirada da roupa suja da unidade geradora e o seu acondicionamento Coleta e transporte da roupa suja até à unidade de processamento Recebimento, pesagem, separação e classificação da roupa suja Processo de lavagem da roupa suja Centrifugação Secagem, calandragem ou prensagem ou passadoria da roupa limpa Separação, dobra, embalagem da roupa limpa Armazenamento, transporte e distribuição da roupa limpa A unidade de processamento de roupas também pode realizar outras atividades, como o preparo de pacotes de roupas para esterilização, confecção e reparo de peças. Nota Importante: Além dessas atividades, também são realizadas a higienização do ambiente e de seus equipamentos, ações voltadas à prevenção de riscos e à saúde dos trabalhadores, assim como a manutenção dos equipamentos. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Sistema de processamento da roupa utilizando lavadora de desinfecção sheilimar@fic.br Área Suja Área Limpa Acesso Roupa suja recepção separação pesagem desinfecção lavagem B C A O R N R T E A I M R I A N A D Ç E A O tratamento Centri fugação Calandragem Secagem Prensagem passagem Sepa raçã Dobra gem sepa ração Costura e/ou baixa distribuição Saída roupa limpa d e G s u c a a r n d a a s o Fluxo Principal Fluxo Secundário MS Manual - 1986 SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Condições Ambientais para Controle de Infecções Barreiras Físicas Lavatórios Depósito de Material de Limpeza Área para lavagem dos carros de transporte sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Equipamentos sheilimar@fic.br Finalidades SRM Componentes Princípios Gerais de Funcionamento Classificação Informações Importantes sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Equipamentos sheilimar@fic.br Lavadora : de desinfecção, extratora contínua ou túnel de lavagem, e com ozônio– Centrífuga ou extratora – Calandra – Secadora – Coifa - Prensa / ferro e mesa de passar – Balança – Máquina de costura – Carros de transporte Hamper SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br LAVADORAS DE BARREIRA sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br LAVADORAS DE BARREIRA sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br CENTRÍFUGAS sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * SECADORAS sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Dobradora de peças sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br PRENSAS sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br BALANÇAS sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br CALANDRA sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br Carro de Transporte sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br Etapas do Processamento x Equipamentos sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br Programa de Gerenciamento de Equipamentos A identificação da necessidade de aquisição de um determinado equipamento; A escolha do equipamento ideal; O seu recebimento; A capacitação do operador; A operação do equipamento; O acompanhamento de seu desempenho e de eventos adversos relacionados; Os planos de manutenção preventiva e corretiva. Nota Importante: A unidade de processamento de roupas é a responsável pela elaboração, implantação e implementação do Plano de Gerenciamento de Equipamentos. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Materiais sheilimar@fic.br Materiais permanente e de consumo: Roupa Produtos de lavagem : detergentes sabões branqueadores ou alvejantes acidulantes amaciantes Mesas Estantes Cadeiras Material de escritório Telefones Computador SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Administração de Material sheilimar@fic.br PREVISÃO PROVISÃO CONTROLE SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Roupa sheilimar@fic.br Quantificação : varia de 4 a 6 mudas. Cinco Fatores Sistema de distribuição Tempo de estocagem Regime de trabalho da lavanderia Horário de funcionamento da lavanderia Frequência de troca SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Roupa sheilimar@fic.br Distribuição : Unidade de Internação : 1 no leito 1 ou 2 a caminho da lavanderia 1 a 2 prontas – em descanso ½ a 1 na rouparia da unidade Centro cirúrgico : média diária de cirurgias tipos de cirurgias _ diversos pacotes Estoque no almoxarifado Padronização SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Instalações : sheilimar@fic.br Dimensionamento correto Produção energética = + 30% Ampliação ou alterações futuras ABNT Água Esgoto PORTARIA MS-GS Nº 1884/94 SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Instalações Prediais Instalações Prediais Ordinárias água – esgoto – elétrica – iluminação Instalações Prediais Especiais Sistema de climatização ( ventilação e exaustão) – sistemas de geração de vapor – ar comprimido - sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Segurança contra incêndio A unidade de processamento de roupas é um ambiente que durante seu funcionamento gera temperaturas elevadas. Esta característica deve ser considerada para prever o sistema de segurança contra incêndio. A instalação de sistemas de combate a incêndio é imprescindível e deve estar de acordo com as legislações locais do Corpo de Bombeiros, normas da ABNT e do Ministério do Trabalho e Emprego. O sistema de detecção e alarme de incêndio deve possuir alarme visual e sonoro, distinto dos outros usados na unidade de processamento de roupas, com volume acima do ruído normal do ambiente sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Organização Funcional sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br A organização de um processo de trabalho em equipe, com cooperação e visão integral do usuário, constitui-se numa tarefa diária de superação de desafios. O que se pretende é alcançar os objetivos na construção de uma prática que vise à melhoria contínua da qualidade, sem fragmentação, possibilitando um melhor atendimento ao usuário, conferindo boas condições de trabalho para a equipe e minimizando a exposição aos agentes de risco inerentes às atividades executadas (BRASIL, 2006). sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br A eficiente gestão e operacionalização da unidade de processamento de roupas, a capacitação de recursos humanos, bem como o cumprimento das normas e orientações de segurança e saúde ocupacional são alguns dos aspectos que devem ser considerados visando à redução dos riscos e garantia da qualidade. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * A unidade de processamento de roupas deve possuir normas e rotinas padronizadas e atualizadas de todas as atividades desenvolvidas, as quais devem estar registradas e acessíveis aos profissionais envolvidos. De acordo com Lisboa (1998), os procedimentos praticados na unidade de processamento de roupas são uniformes e representados sob a forma de regimento, que refere ser “um instrumento administrativo de grande valia, contendo objetivos e obrigações do serviço, que devem ser divulgados a todos os funcionários sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * .....Aspecto normativo que envolve a unidade : a estrutura, finalidades, atribuições orgânicas e funcionais, lotação quantitativa e qualitativa do pessoal, jornada de trabalho, impressos utilizados, normas técnicas e administrativas” (LISBOA, 1998). sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br Desenvolver um trabalho pautado nas orientações de uma comissão de controle de infecção – CCIH. As unidades de processamento de roupas que estão inseridas dentro de um serviço de saúde podem receber orientações da Comissão de Controle de Infecção desse serviço. As unidades terceirizadas e que são localizadas extra-serviço de saúde podem seguir as orientações da CCIH do serviço de saúde que atende ou conforme definido pela sua administração. Nota Importante: A unidade de processamento de roupa terceirizada e o serviço de saúde que atende devem estabelecer um contrato formal de prestação de serviço. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Organograma sheilimar@fic.br Diretor Administrativo Serviços de Apoio Lavanderia - Chefia AREA SUJA ÁREA LIMPA ROUPARIA Coleta Separação Pesagem Lavagem Centrifgagem Secagem Calandragem Prensagem Costura Estocagem Distribuição SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Controle Supervisão Permanente Observação Orientação do Pessoal sheilimar@fic.br EFICÁCIA Detectar problemas – estudar soluções - Possibilita Favorece Manutenção Preventiva – controle produtividade Controle dos gastos – prevenção de acidentes Desenvolvimento Supervisão Sistemática SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Mede a eficácia, adequação e eficiência do serviço Comprova o alcance dos objetivos e metas Orienta o emprego de medidas de correção de desvios sheilimar@fic.br Avaliação SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Corresponde a 60% dos custos Comissão de Lavanderia Equipes diversas. Administração de Pessoal : Recrutamento e Seleção Treinamento Direção Controle Quantificação / Qualificação sheilimar@fic.br Pessoal SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br O quantitativo de recursos humanos necessários ao funcionamento de uma unidade de processamento de roupas varia de acordo com a complexidade da unidade, demanda, tipo de equipamentos e horário de funcionamento. Os cargos e funções de pessoal devem estar descritos de forma clara e concisa, bem como a estrutura organizacional e a qualificação dos profissionais. A unidade deve possuir um responsável técnico com formação mínima de nível médio, capacitação em segurança e saúde ocupacional e que responda perante a vigilância sanitária por pelas ações ali realizadas, nesse ultimo caso, se a unidade de processamento for terceirizada. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br Segundo Prochet (2000), é necessário manter profissionais devidamente qualificados para que se possa viabilizar a construção de um mapa de risco e instaurar medidas eficazes de cunho preventivo, visando à proteção do trabalhador, visto a possibilidade de inúmeros acidentes de trabalho e doenças ocupacionais proporcionados nesse ambiente. O trabalhador deve ser capacitado para a execução das suas atividades no que se refere aos aspectos técnicos e operacionais, à legislação, à novas tecnologias, à prevenção e controle de infecção e a segurança e saúde ocupacional. sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br O treinamento do trabalhador do serviço de processamento de roupas deve conter noções fundamentais sobre a exposição aos agentes químicos, biológicos, físicos, referindo que “a conscientização sobre os riscos associados a esses agentes é realizada, normalmente, pela apresentação de slides, filmes, cartazes ou dramatização sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br HU / UFSC sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br HU / UFSC sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * Manutenção, Segurança e Higiene do Trabalho Manutenção – Acidentes de trabalho – prevenção Ergonometria Condições Ambientais Materiais de acabamento Projeto Arquitetônico Prevenção incêndio Instalações de segurança sheilimar@fic.br e Corretiva Preventiva Segurança Higiene SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * REGIMENTO INTERNO Modelo Definição Importância Estrutura Capítulos: Finalidade, estrutura, competência, quadro e jornada, atribuições, normais gerais, descrição das rotinas e disposições gerais sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * OPERACIONALIZAÇÃO Circuito da Roupa sheilimar@fic.br COLETA UTILIZAÇÃO DISTRIBUIÇÃO PROCESSAMENTO SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * PONTOS IMPORTANTES EVASÃO ROTINA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO TERCEIRIZAÇÃO sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * ASPECTOS LEGAIS Portaria 2616 de 12.05.98 - Normas para a prevenção e o controle das Infecções Hospitalares Portaria 1884/94 Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde NR – 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) NR – 6 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI) NR – 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. NR – 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais NR – 10 - Instalação e Serviços em Eletricidade sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * NR – 13 - Caldeiras e Recipientes sob Pressão NR – 17 - Ergonomia NR – 23 -Proteção Contra Incêndios NR – 24 -Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho NR – 26 -Sinalização de Segurança Resolução CONAMA - Dispõe sobre normas mínimas para tratamento de resíduos sólidos sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br sheilimar@fic.br * “ Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo, mas irá precisar de pessoas para tornar este sonho realidade.” sheilimar@fic.br SRM sheilimar@fic.br * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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