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Apostila de Auriculoterapia

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Texto Didático 
I 
I 
Auriculoterapia 
Escola Huang li Chun 
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Adaptação: Clãudio Lopes 
Il<:n Intl>rnn Tradução : Ernesto Garcia 
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Introduçao. 
A auriculoterapia é um sistema Indepen-
dente dentro da 3Ctlpumura e a aplicação 
81ual da aunctJloternpia não se restnnge 
apenas ao tratamento das enfermidades 
através dos pontos aunculares. Este micro-
SIstema também tem-se 1esenvoMelo em 
relação ao diagnóstico em muitas patologi-
as 
Atraves da auriCUlOlerapia pOOemos tratar 
cerca de 200 enft!fTnidades, entre as Quais 
estào: enfermidades de carâler funcional. 
enfefTTlidades de caraler netJrótioJ e psicó-
tiCo: cefalêias, neurastenia. insc)m3, de-
pressão. ansiedade, sinlomas neurolôgicos 
elc. Podemos tratar também enfermidades 
de car.iter estrutural como cervic.aIgias, 
dores lombares e das pernas. dalalgias. 
dlsmenorréias, dispepsias, ulceras gástri. 
cas e duodenaIS, gastrile, coIectstie, en-
fermidades camiovasculares. hipertensão 
arterial. enfelTTlidades do aparelhO urináno. 
como prosIalite. hlperplasia prOSlMica be-
mgna; enfermidades alérgicas: dependên-
cias como o alCoolismo. drogas, tabagismo, 
tratamento para a beleza e anti - envelhe-
cimento. 
No tratamento e diagnóstICO através do 
pavilhão aulicular não só são utilizados os 
pontos da face antelior da orelha como 
Nova auriculote 
Tem a descrição ele novos pontos, sulcos. 
zonas, linhas e canais. Chegando a 160 pon-
los na face ventral e 31 1\3 face dorSal do pa-
VIlhão . 
utiliza os pontos auriculares para o diagnóstl-
co 
ClaSSIfica os pontos auncutares. de aCOfdo 
com os Sistemas em 6 grandes grupos, e de 
acortio com as suas funcOes, em .«; grupos. 
Dâ grande importãncia ao uso dos pontos do 
dorso da orelha lanlo para o tratamento como 
: para o dlagnôstlCO 
Funciona corno um Sistema Uldependente, 
com mêlodos próprios para o tratamento e 
diagnóstICO. 
vários novos pontos descobertos no dorso 
da orelha 
A 3uOCUioterpa tem construído soa teoria 
própna, por ter na atualidade, métodos 
independentes para o dlagnõstico e trata-
mento das enfermidades, Estamos abrindo 
uma porta no desenvoMmento da nova 
auriclJloterapia que lem as seguintes cara-
teristic.as: 
1 - Esta aurkulOlerapia como microsiste-
ma não precisa necessariamente do uso de 
agulhas, Isto facilita sua execução e aceita-
ção. . 
2 -€Ia combina as teorias da Medicina 
Tradicional Chinesa com as teonas da me-
dicina moderna, usando desta ultima, maté-
rias importantes como a anatomia, f1siopa-
tologia, genética, e imunologia. 
3 - Os pontos auliculares funcionam como 
uma memória do histónco patOlógico da 
pessoa. por isso o diagnóstico através 
destes.nos fornece o desenvolvimento 
cronológico das enfermidades e a prepara-
ção para processos patológicos que alOda 
não se manifestaram diriCamente. O 
diagnóstico da auriculOterapia tem valor 
semiológlco tão importante quanto o dia-
gnóstico através do pulso e da observação 
da língua na MIC. 
04- Diferenças entre a nova auriculoterapia e 
a 3urioJoterapia tradic:ionarnente feita: 
! Aunculolera a tradicional. 
São definedos apenas 90 pontos . 
UI~iza os pontos auriculares só para o Irata-
mento. 
Usa só a classificação tradIcional dos pontos. 
Não faz ênfase no uso dos pontos do dorso da 
orelha e são usados apenas no tratamenlo 
Funciona como uma técnica terapêutIca dentro 
da acupuntura ou eledroacupuntura 
Caraterlstia da distribuiçJo dos pontos 
da nova i1uriculoterapi.1 
pontos oue oontro!am a parte ventral do 
~ os órgãos dos sentidos, a cabeça 
e face , os órgãos internos e, lace anlenor 
dos quatro membros. 
PonlOS Que oootro1am a parte dorsal d9 
~: regilo cx:cipital, escápula, ombro, 
costas, região lombar, ghiteos, faoe poste-
rior das pernas, posterior do cotovelO e 
calcanhar. Funcionam melhOr nos proble-
mas músculo-esqueléticos, tanto no 
diagoõsUco como no tratamento. Gera-
mente pode-se refOl'Ç8( com os pontos da 
face ventral. 
pontos da orelha esquerda: 
Representam o lado esquerdo do rorpo. 
pontos da orelhas direita: 
Representam o lado direilo do corpo. 
A orelha direita diagnostica e trata 8$ mu-
danças patológ<:as do ligado, VB, "'!ma-
go, duodeno, apêndice, e condutos biliares. 
A orelha esquerda diagnostica e trtrta mu-
danças palológic8s do COfaçào, baço, pân-
creas, intestino degado e grosso, e é mais 
eficiente 1'10 tratamento e diagnóstico das 
enfelTnidades urinárias. 
Cfusificaçlo dos pontos auriculares. 
Pontos dII Zona correspondente. 
Estes pontos são representantes da 
anatooâa corporal dentro do pavilhão auri-
aller. razão pela qual, recebem o nome da 
zona, artioJlação, membro ou órgão que 
representam, Estes pontos têm a carade-
rímica de lomarem-se reatrv-os ante Lm 
processo patológico em sua zona COfl1!S-
pondente. podendo abranger um ponto 
especifico ou lflla zona detelTninada do 
pavilhão auricutar. Podemos definir os 
pontos auriaJIares como zonas def11ro das 
quais iocaiz.am-se os pontos. 
No pavilhão auricular, 78 pontos são da 
zona correspondente. Estes pontos são 
muito mportantes no diagnóstico auricular 
e para seu uso terapêlllico é de vilal im-
portância a e~ do pavilhão na pr0-
cura de sua máxima reaçJo positiva. 
Os pontos da zona correspondente são de 
primeira escolha 00 tratamento de enfemi-
dldes dolorosas, como cervicalgias, dores 
nas costas, periartrite do ombro, dores na 
articulação do joelho, IOmbalgias, dor no 
calcãneo. etc. São selecionados prmeirr 
2 
mente os pontos da zona correspondente à 
regIão lesada Por JSSO, podemos dizer que 
os pontos da zona correspondente podem 
indicar o diagnóstico e tratamento das e~ 
felTTlidades dolorosas. 
Pontos dos cinco Zang e seis Fu. 
De acordo com a teoria dos Jing luo e 
l.ang Fu são classificados OIUe pontos no 
pavilhão auricotsr que representam os ór-
gãos e vísceras. Estes pontos são coração, 
fígado, baço, pulmão. lim, intestino grosso, 
intestino delgado, vesícula W~r, be:lóga, 
estômago e $an Jiao. Es1es 11 pontos 
também podem ser denominados como 
pontos da zona correspondente mas dife-
rem, 1"10 fato de que os mesmos represen-
tam n~ só a anatomia do Zang ou do Fu, 
como também, sua funçAo energética e 
lis<oI6ga. 
Podemos cllar como exemplo o ponto 
bexiga. o qual e LtiIz8do para traar as 
ciatalgias. Esta utiizaçAo é fundamentada 
1'10 pen::u15O da dor a qual ocorre no canal 
da bexiga na perna . 
Os pontos dos Zang Fu representam 
7,14 % dos pontos auriculares e jogam Lm 
importantíssimo papel diagnóstico. 
Pontos do ,isterM nefVOSO. 
Os pontos do sistema nervoso não s0-
mente representam. a nivel de estruturas, 
partes do sistema nervoso (como o cé~ 
bro, tronco cerebral. tálamo. sillpático, 
ciático, etc), como também representam 
determinadas atividades excitadoras ou 
repressoras do sistema nervoso. como no 
caso dos pontos Shen Men e excitaçio. 
Em outros casos. os pontos são denomina-
dos segundo a desordem do sistema ner-
voso que traiam, como no caso do ponto e 
a área de neurastenia. O ponto subcórtex é 
uma representação importante do sistema 
nervoso. Esta região do cérebro é vial para 
a elaboração e 8 aná6se das sensaçOes 
recebidas, e centro das alNidades corticais 
superiores. Através de longos estudos de 
casos Clínicos e da análise das vanélÇÕes 
da resistênCIa elétnca nesta região da ore-
lha póde-se diferenciar três áreas de sub-
córtex: àrea nervosa, área cardiovascular. 
e área digestiva de subcórtex . 
Tambêm produto da inervação do pavI-
lhão auriCtJl8r encontramos: 
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Pontos ativadores do Xue 
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Ponto 
• calor 
• IIIArul-t auricular maior 
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Nervos espinais: 
Nervo auricular maior. 
Nervo octipital meOOf'. 
Nervos cerebrafs. 
Nervos cerebrais: 
Nervo vago. 
NefVO facial . 
Nefvo gIossofaríngeo. 
Nervo aurlculotemporal. 
os pootOS do sistema nervoso presentes 
no pavilhAo auriaJlar perfazem 11 ,69 % e 
seu uso, na pr8tJc:a dinica, potenc:ializa o 
resultado terapêutico de rTIlIitas enfermida..-
des. 
Um ramo do nervo vago encofltr&.se no 
ponto owido central. e outro reune-se com 
os nervos glossofaringeo e facial no ponto 
$an Jlao. 
os 5 grandU ativad()(ts da circulaÇlO 
sangülnea, 
Os pontos nervo ocx:ipital menor, nelVo 
aurictJlar maior. ponto calor, sinpãtico e 
I Colovelo de I .. 
Iêm-
Sede. 
Fome . 
Ascite . 
.coluna verte-
boi!. 
.. Exciação. 
.. Vento umidade 
(reumatismo) 
7 
área cardlovascular dO subcôrtex são con-
sKlerados os 5 pontos ativadores da circu-
lação e são vitais para o tratamento dos 
problemas da circulação do sangue e das 
sindromes Si. 
Pontos do sistema endócrino . 
Estes pontos representam cada t.ma 
das gl4ndulas do ~ema endócrino dentro 
do pavilhão auriCular como, a tlipófise, 
tiróide, supra-renais, pâncreas, gónadas, 
ovários, próstata, e o ponto endóaino que 
representa todo o sistema. Os pontos do 
sistema endócrino constituem 5,19 % dos 
pontos auriculares. 
Pontos específicos. 
Como pontos especificos, classlicam-
se aqueles Que têm tma de1:enninada fim-
ção diagnóstica e terapêutica. 
São 25 os pontos específicos na 
auriculoterapia, perfazendo 16,23 % 
dos pontos auriculares. Estes pontos 
têm importantissmo papel no diagnósli--
co Clinico e têm ampliado os resuM .. 
dos terapêuticos no tratamento. 
Zumbidos. 
Extração 
dentes 
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infaoor. 
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do 
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Próstata 
Endócrino 
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Sistema endócrino. 
Pâncreas 
Hipôfise 
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Pontos específicos. 
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ePt. calor 
Pt para reduzir ____ ....... _..: 
o ritmo do co".çã" . \ 
Pt da sede. 
A. da vert'2!~~~'< 
Pt. da tome. 
• di'pnéia , \ . " 
~lco'd~\ 
V· - 11 extração deiUâna ~ao .' 
• 
Sulco de zumbldó ' ) 
W;~~~~~::o e surdez • 
PI. de nourastenlr • 
Plda ans,ed"d",~ 
Sulco de 
card10paba 
A. cle tuf,,,.,iio 
9.!Lhl~raç.lo 11 
• 
• 
• 
• 
Pontos do dorso da orelha li! miscelA· 
..... 
No dorso da orelha foram localizados, 
desde 1888, pontos representativos dOs 
cinco ZatwJ: ponto cor.tÇão, ftgado , baço. 
pulmão e lim. Estes pontos fOfClm desai-
tos f\éI dinastia Ming pelo médico lhang Ti , 
que esccveu o livro 'U lhen Na Mo Yao 
Shu". Este é o pMleiro livro onde aparece 
teoria e Iocaizaçio dos cinco Zang 00 dor· 
so da oretha. embora 110 "Huang Ti Nei 
Jlng" já havia Sido citada a relação dos 
Zang Fu com a orelha. 
Estes pontos guan18m estreita relação 
com os pontos da face anterior do pavilhAo. 
Por exemplo, o ponto baço do dorso do 
psviltlAo encontnI-se diretamente em 0po-
siÇão com o ponto estOmago da face VeR-
tr3t; o ponto figado dorsal encontra-se em 
direta oposição com o ponto flQ3do venlraI; 
o ponto pulmão dorsal está em direta opo-
sição com o rano superior da zona do pu~ 
mão pela parte ventral; o ponto coração 
dorsal está diretamente atrás do ponto 
Shen Men, o que justifica o princípiO lradt-
clonel de que '0 coração atmalOO8 a 
mente"; o ponto rim, localizado no dorso do 
pavilhão. guaroa estre~a relação com o 
pomo cérebro da face anterior do mesmo, o 
que justifica o principiO de que '0 rin gera 
a medula fi o cérebro é o ma' da medula". 
o dorso da orelha apresenta três raizes 
e um sulco. O sulco é denomil\8do sulco 
hipol8f'1SO( e as raízes são defirridas como: 
raiz supeIior, média e inferior da orelha. A 
raiz. média do pavilhão fica em direta ~ 
ção com o ponto centro da orelha e que, 
através CIo mesmo, podemoS estimular 
diretamente o nervo vago; por isso ê tam. 
bém denominada raiz do vago. 
Desde a década de 70 têm sido realiza· 
das numerosas pesquisas sobre os pontos 
do dorso da orelha atravês da experiêntia 
clirica no tratamento de muitas enfennida· 
des. Em estudos comparativos, lemos 
nos deparado com determinadas enfermj.. 
dades como a do sistema musculoesque-
!ético, do Ssi.ema nervoso, e do sistema 
digestivo, OJ;os resoHaoos têm sido mais 
favoraveis com o uso dos pontos do dofso 
10 
do pavilhão do que com os pontos da parte 
ventral deste. Como coodusão, podemos 
dizer que os pontos da face ventral do pa-
v~hão auricular representam a parte ventral 
do corpo, enquanto que os pontos da face 
dcusal representam a parte dorsal do corpo. 
T ambêm podemos cooduir que os pontos 
da face ventral reagem ante as desoltlens 
sensitivas e os pontos da face dorsal ante 
as desordens motocas. 
Em 1999, no congresso da Associação 
Americana de Medicill8 Tradicional Chine-
sa, expusemos um noyo mapa auricular 
dos pontos do dOfSO da orelha, ficando 
estabelecida a Iocaização de 3 sulcos, '* 
zonas, 3 ra izes, 2 triângulos, e 7 pontos 
especiflCOS, todos eles uffiizados tanlo no 
tratamento como no diagn6stico atnNés do 
pavilhão aurictW. 
As quatro zonas são: 
Zona da vesíQJta biUar. 
Zona do duodeno. 
Zona dos sonhos e pesadelos. 
Zona de tumoração. 
Estas zonas antes mencionadas têm jm.. 
portante valor diagnóstico. 
Os dois triângulos são: 
Tritngulo inferior para o tratamento das 
enfermidades cervicais e fitromiosite dos 
ombros e costas. 
Triângulo superior para o tratamento 
das cia1aIgias. 
Além dos pontos assinalados anteri«· 
mente, etravés da milenária expenência 
dínica do povo chinês, foram Iocaizados 
no pavilMo outros pontos também de alto 
valor diagnóstico como o ponto visio 2 e 
outros pontos que nAo guardam relação 
com o sistema nervoso !'\em endócrino, 
mas são de amplo uso e denorninam-se de 
acordo com a sua posição na anatomia 
auricular. como por exemplo, os pontos 
ápice da orelha, ápice do trago, ouvido 
central, visão 1 e 2. Yang de figado, centro 
da concha cymba, hélix 1~, etc. num lotai 
42 pontos perfazendo 22 ,15 % dos pontos 
auriOJlares. 
11 
Ápice da orelha 
Hálix 1 
Hélix2 
Ápice do trago 
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13 
Agrupamento de pontos de acordo a sua função. 
De acordo com as experiências dilllcas e 
as investigações rea~lacl8S sobre a função 
aos pontos aunculares, podemos agrupar 
os pontos principais e secundáôos de 
acordo 8 sua aplicação na prática Clinica. 
resumlndo-os num total de 46 grupos de 
pomos. 
A seleÇão dos pomos auriculares p3r.i1 
formar estes 46 grupos, foI baseada no 
agrupamento dos mesmos de acordo à 
semelflal"lÇa e COI'TIjJItmefltação de suas 
luoç6es. COOl sua posterior apicação na 
práUca clÍnica foram confirmados os re-
sultados otntos. 
Agrupamento dos pontos de acordo 
com suas funções: 
• 10 gn.,os que stdBrn ou acMmam; 
• • grupos com I'ooçóes M~" 
cas; 
• 5 grupos que lHnefiet,m 0$ 6rgJos 
dos senlldos; 
• 3 t:JIUPO$ com funç.to jm~oIógica; 
• Um grupo com fmÇlO iIrltjplrMi~; 
· J grupos com tlmçat> regulldora; 
• 29fUPOS com funçlo tonlffcante; 
• J grupos fOrtiIIecedores; 
• 7 grupos de nWSCeltllHS. 
1) Os 10 grupos que sedam ou acal· 
mam: 
Acalmam: 
• a dor. 
- a vertigem e a tontura. 
- a convulsão. 
• a tosse. 
• a dispnéia. 
• o prurido. 
- o zumbido. 
- o vOmito. 
• a acidez. 
• a IeuCOrrêia. 
2) Os 15 grupos com fLVIçOés Mltag6-
nica.s; 
• Pontos que sedam e excitam. 
o Pontos hipotensores e hipertensores. 
- Pontos que diminuem e aumentam o 
ritmo cardiaco. 
• Pontos hemostáticos e alivadores da 
~sangüinea 
- Pootos Oiurélitos e anlidiurêticos. 
• Pontos laxantes e antidiarrêicos. 
J) Os 5 grupos que benefidam M 
órpaos oos setltJdos: 
• Pontos para drenar a garganta . 
• Pontos pêra Clarear avisa0. 
o Pontos para ajudar a audição. 
• Pontos para drenar o nanz. 
· Pontos para a beleza . 
4) Os J grupos com funç'o imlJtlolÓo 
glu: 
• Pontos antialél!]ÍCOs. 
· Pootos antiínfecdosos. 
• Pootos anti--reurn8licos. 
5} Um QnlPO com IíInç.io Itltipirétiea: 
G) Os J grupos com ftmçlo regulado-
n : 
o Pontos que regulam a atividade neu-
rovegetaliva. 
• Pontos que regulam a atividade end().. 
crina. 
• Pomos Que regulam a men~ruaçAo . 
7) Os 2 grupos com funçao toomc.",.. 
te: 
• Pontos tonificantes de rim. 
• Pontos tonificantes do sangue. 
8) Os J grupos fortaIecedores: 
• Ponlos lortalecedores do cérebro. 
- Pontos forlalecedores do fígado e do 
sangue. 
· Pontos fortalecedores do baço e de 
sua fonçAo. 
9) Os 7 grupos de mlsceJãneas: 
• Pontos estimuladores da ladação 
· Pontos para regular o ai e eliminar a 
distensão. 
• Pontos hípog~cemiantes . 
• Pontos antiespasmódicos. 
• Pontos Que drenam a vesícula biliar. 
• Pontos soníferos. 
· Pontos adstringentes 
OS 10 GRUpOS QUE SEOAM OU 
ACAlMAM. 
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1) Aeafmam a dor: 
Com o uso da auriadOl:erapia pode-se 
obter resultados notáveis no tratamento 
das enfermidades doIo~. 
- Zona conespondenle . 
O pooto da zona correspondente é o 
primeiro a ser seleciooado durante o tra· 
tamento de sintomas dolorosos. Depois 
que é produzida uma mudança patológica 
no corpo humano, esta se manifesta na 
zona correspondente do pavilhão auricular, 
produziodo as seguintes reações: diminui-
ção do imiar doloroso. queda da resistên-
cia elétrica, mudanças de coloração, mu-
danças moIfológicas como pápulas, eles-
camaç6es, Ielangiedasias, etc. 
Estas reações positivas caracterizam o 
ponto para .seu diagnóstico e tratamento 
mas. No caso das enfennidades doloro-
sas, os pontos da zona c:orrespondente 
não necessariamente retacionam-se com 
pontos aunaJlares descritos, pois podem 
ler um especIro mais amplo de localiza-
ção. convertendo.-se num equivalente 80s 
pontos A Shi no corpo . 
Por isto. ao realizar o tratamento de BUli-
Q,Jloterapia, é indispensável a exploração 
com o instrumento dos pontos aUOc:ulares 
e zonas reativas para conseguir assim 
localizar O ponto com manifestações mais 
daras de dor ou diminuição da resistência 
elétrica. 
Os pontos analgêsicos incluem os pontos 
da zona correspondente e podemos 
acrescentar 8 sangria em apice ou nos 
pontos do hélix. 
1 - No caso de dor em alguma viscera 
abdOminal, selecionar-se-á o ponto simpá-
tico. 
2- Se a dor é produzida por lesão dos 
tecidos moles, usamos então, os pontos 
figado e baço. 
3- Se a dor é óssea ou dental. adiciona-
se o ponto fim. 
Se a dor está relacionada com alguma 
enfennidade do siSlema nervoso, então 
adiciona·se a area nervosa de subcórtelt. 
. Shen Men. 
2) Acalmam it vertigem: 
Pontos selecionados: 
- Ocd~al . 
• Vertigem. 
- Fígado. 
- Simpático eXlemo. 
• Sangria no ápice. 
14 
Estes cinco pontos expostos anteriormente 
são os principaiS no tratamento da verti-
gem mas. podem air.1a ser adicionados 
outros, de acordo com a diferenciação e 
etiopatogenia da enfermidade. 
- Se a vertigem ê decorTMIe de arteri-
osclerose. adIcionamos os pontos SlJbcór-
tex e coração. 
- Nas vertigens ou tonturas causadas 
por transtomos neurovegetativos, adici0-
namos os pontos simpático e subcóftex. 
- caso a vertigem seja um sintoma ela 
Sindrome de Meniêre. adicionamos os 
pomos ouvido interno e baço. 
- Se a vertigem é causada por Wtgem 
em barco. automóvel ou aviA0, adiciona-
mos os pon~os cártlia e ouvido interno. 
Em caso de vertigem causada por 
anemia. adicionamos os pontos diafragma 
e baço. 
3) AClImam a canVlJslo: 
Pontos seleciooados: 
- Tronco cerebral . 
·OOOpit.t 
- Shen Men. 
- Fígado. 
- Subcórtex . 
- Nervo ocdpital meoor. 
- Sangria no ápice. 
4) Acalmam a tosse: 
Pontos selecionados: 
- Zona correspondente. 
- Ping Chuan . 
• Boca. 
- Tronco cerebfat. 
- Shen Men . 
·OOOpit • . 
- Baço. 
6) Acalmam a cfspnéia: 
Pontos selecionados: 
- Brôoquio. 
- Pulmão. 
- Ping Chuan. 
• Simpático . 
- Adrenal. 
· OOOpit • . 
- Se a dispoêia é causada peta asma 
brõnquica, adioonamos os pontos alergia 
e endócrino para aumentar o nivel imuno-
lógico e a resposta antialérgica do orga-
nismo. 
- Se a dispnéia é causada por uma 
bronquite infecciosa, deve-se adiâonar o 
.. 
.. 
... 
... 
... 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
... 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
ponto end6c:rino e realizar sangria no âp!-
ce, buscaOOo uma ação aOlJlnfecaosa . 
- Se a dispnéia ê causada por deficiên-
cia ou vazio de rim que não consegue 
captar o OI peitoral, deve-se adidooar o 
pardo 001. 
- Se a dispnéia é causada po4'" enfermi-
dades ca!dkwasculares e pulmonares . 
devemos adicionar os IXJntos coração, rim 
e subcórlex.. 
') Aealm.w o prurido: 
Pontos selecionados: 
- Sangria na zona correspoodeflle . 
• Sangria no ápice. 
- MnJo. 
- Baço . 
- Coração. 
- Shen Men. 
- Oc:dplal. 
- AJervia. 
-01_ . 
7) Acalmam o zumbido: 
Pontos se\eciooados: 
- 0wD0 interno . 
- OtNldo externo. 
- Sulco do tinido. 
- San Jiao. 
- Vesícula biliar. 
- Rim. 
- Tempo<aJ. 
') A~"*" o vOmito: 
Pontos selecionados: 
- Cárdia. 
- Eslõmago. 
- Ocdpit • . 
- $ubc6rtex. 
- Shen Men. 
9) Aalmam , Kldez: 
Pontos seleCionados: 
- Slmpáüco. 
- Eslõmago . 
- Figado. 
10) Acalmam' leucorréla ; 
Pomos selecionados: 
- Zona correspondente. 
-Rim . 
- $an Jiao. 
- FlOadO. 
. Baço. 
- Endócrino. 
15 
os SEIS GRUPOS COM FUNçõES 
ANTAGÔNICAS. 
1- Pontos que sedlm e excitam: 
a) Pontos que sedam: 
Pontos selecionados: 
- Shen Men . 
· OcdpitO . 
- Subcórtex. 
- Tronco Cerebral. 
- Coração . 
- Sanorla no ápice. 
b) Fontos que ucitam: 
Pontos selecionados: 
- Fronte . 
- End6aino. 
- Exdtaçio . 
- Tálamo . 
- Hipófise. 
- Adrenal. 
2- Pontos
hlpotensores e hipef1enso-
~s: 
a) Pontos hlpo(etJsores: 
Pontos selecionados: 
• Hipotensor. 
• Shen Men. 
• Fígado. 
o Rim. 
o Coraçlo. 
• Fronte . 
- OcdpitO . 
• Sangna no ápice. 
b) Pontos h/_sons: 
Pontos seleciooados: 
o Hiper1ensor. 
o Adrenal. 
o Hipófise. 
- COfaçio. 
· Fígado. 
· Rim. 
• Subcór1ex. 
3- Pontos que diminuem e aumentam 
o ritmo tardiaco: 
.) Pontos que cjmlnuem o ritmo ear· 
d/iCO: 
Pontos selecionados: 
o Orgão coração . 
o Subcórtex. 
o Coração. 
,. 
.. 
- Shen Men. 
- OcOpótal. 
b} Pontos qui aumentam o ritmo 
carcI«o: 
Pontos selecionados: 
- Simpático. 
- Adrenal. 
- Subcórtex. 
- CooIção. 
4- Pontos hemostãticos • ativadores 
da circu&lçlo Slingillnea: 
a) Ponlos hemostátlcos: 
Pontos~os: 
- Adrenal. 
- Hipófise. 
• Diattaoma. 
- Baço. 
• Zona c:<IfreSPOOdente. 
bJ PMto$ ttI~ da drculaçlO 
sangOln .. : 
Pontos selecionados: 
• Simpãtico. 
-eo..çào 
- Figado. 
• PutmAo. 
- Calor. 
o Subcórtex. 
· lona c:orrespondenle. 
5- Pontos diuréticos e antidiuréticos: 
a) Pontos cfUféttcos: 
Pontos selecionados: 
• Rim. 
- Baço. 
• Pulmão. 
• 58n Jiao. 
- End6clino. 
- Ponto de eliminação de liquido. 
o Zona correspondente. 
b) Pontos anthfurHlcos; 
Pontos seledonados 
- Bexiga. 
- QlNido central. 
• Hipófise. 
- Uretra. 
I· Pontos laxantes e antidiamicos: 
a) Pontos lanrntes: 
16 
Pontos selecionados: 
- IntestinO grosso. 
- Baço. 
• San Jiao. 
-Abdome. 
- Pulmão. 
- Subc:órtex. 
- Constipação. 
- Área de distensão abdominal. 
b) Pontos ifrltldiarrélcos: 
Pontos selecionados: 
• Relo. 
- Intestino grosso. 
- Baço. 
- Sl'Ien Men. 
- OcOpita!. 
- End6críno. 
• Sangria no á~. 
• No caso de colite alérgica , adicionam-
se os pontos alergia e subcóf1ex. para 
produzir um efeito antialérgico e regular a 
allvidade gastrointestlnal. 
- No caso de diarréia C1'Ónica, deve-se 
adicionar o ponto adrenal e realizar a san-
gria no ápice com o objetivo de produzir 
um efdo antinnamatório e flJ'lOfecer a 
elimina~o parasitâria. 
. Se a diarréia é crônica , mas causada 
pela deficiência de Yang do rim e do baço 
adicionllfll..se os pontos rim e adrell8l com 
o objetivo de aquecer o Yang do rim e do 
!>aço. 
OS CINCO GRUPOS QUE BENEH-
CIAM OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS. 
1- Pootos que cnnam fi garganta: 
Pontos selecionados: 
- Lannge • laringe. 
- Boca. 
• Traquêia. 
- Pulmão. 
• EndÓClino. 
• No caso de laringofatingrte aguda ad" 
Ciofla.se o ponto Shen Men e se realiza 
sangria no ápice da orelha . o que produz 
um efeito antiinftamatório, drenando a gar· 
ganta e acalmando a dor. 
• No caso de amiOdalile, adiCionam-se 
os pontos Shen Men e amigc!ata e .se rea· 
tila sangria no ápice, que tem função an-
IÜnflamalória e analgésica. 
· No caso de afooia, adiciona·se o 
ponto baço. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
" .. 
2- Pontos para c/Meat a vi5ao: 
Pontos seleciooados: 
• Sangria no ápK:e. 
• Rim. 
o Fígado. 
• Olho. 
- Visão 2. 
j.. Pontos para ajudar a audiçlo: 
Pontos selecionados: 
o OtNoo interno. 
o OtNido externo. 
. !Un. 
o San Jiao. 
o Vesicula biliar. 
• Temporaj. 
o Ponto que vigoriza a audição. 
Pontos seleOonados: 
o Nar1z. interno. 
• PulmAo. 
o Owido externo 
• No caso de obstrução nasal causada 
por resh1ado, realiza-se sangria no ápice, 
adrenal e alergia.' 
• No caso de rioite alêrgic;a, adiciona· 
mos OS potuos alergia, endócrino. adrenal 
e sangria fIO ápice. 
• No caso de rinite hipertrófica, adido-
nam-se os pontos adrenal e diafragma. 
No caso de noite alróflca, adiciof\am..se 
os pontos endócrino e baço. 
Pontos selecionados: 
o Área de boct1echa. 
• Zona correspondente. 
• Pulmão. 
• Baço. 
· Figado. 
Endócrino. 
OS TRÊS GRUPOS DE PONTOS COM 
FUNÇAo IMUNOlÓGICA. 
1- Pontos antialérgicos: 
Pontos selecconados: 
· Sangria no ápice . 
· Alergia. 
o Adrenal. 
o Endócrino. 
• Zona cooespondente . 
17 
2- Pontos antllnfecciO$O$: 
Pomos seleCionados: 
o Sangria no ápice. 
• Sangria no hêlix F 
o Adrenal. 
· Endócrino. 
• Shen Men. 
o Zona corresr 
J.. Pontos i máticos: 
Pontos sele .ldos: 
o Sangria no &ptce. 
· Adrenal. 
· EndÓClino. 
· Rim. 
· Figado. 
o Baço. 
o San .liao. 
o Zona correspondente. 
UM GRUPO COM ruNÇÃO ANnJI'I.. 
RÉTICA. 
Pontos selecionados: 
o Sangria no ápice da orelha , ápice do 
trago e na adrenal. 
• Simpático. 
• Tálamo. 
• Pumêo. 
• 0câp;ta1. 
o Endócrino. 
• Zona correspondente. 
OS TRÊS GRUPOS DE PONTOS 
COM FUNÇÃO REGULADORA. 
1~~Pontos que--regulifr! a afi,idirde 
neurovegmtJva: 
Pontos selecionados : 
o Simpâtieo. 
o Tãlamo. 
• Subcórtex. 
o Coração. 
o Rim. 
o Shen Men. 
· Ocdl't • . 
2- Pontos que regulam 8 rivldade 
endócrina: 
Pontos setecionados: 
o Endócrino. 
o Hip6flse . 
• Tilamo . 
• Rim. 
• Flga<lo . 
• Zona correspondente. 
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~ 
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~ 
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~ 
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.. 
3- Pontos que ngulam a menstrua-
ç.Jo: 
Pontos :se+eeionadOS: 
- Endócrino . 
- H<>Ófise. 
-látamo. 
- o.ál1O. 
- Rin. 
- Fígado. 
-órgãos genitais internos. 
OS DOIS GRUPOS COM FUNÇÃÓ 
TONifiCANTE. 
Pontos selecionados: 
- Rim. 
- FIQ3do. 
-C<>l>ÇÕo . 
• EndOOino. 
- Hip6fise. 
- TAlamo. 
• Adrenal. 
2· Pontos tonltlcantes do sangue: 
Pontos selecionados : 
-~ . 
- Estômago. 
- Rim. 
- San Jiao. 
- Coração. 
- F'lgado. 
- Adrenal. 
os TRrn GRUPOS FORTALECEDO-
RES. 
1- Pontos fortaIecedores do ckebro: 
Pontos selecionados: 
- Coração. 
- Rkn. 
- Tálamo. 
- Hipófise. 
- Subcóltex. 
- Fronte. 
- Cérebro. 
- Ponto da Inteligencia 
2- Pontos forlaIecedores do fígado e 
sangue: 
POfItos seledonados: 
- Figado. 
- Rim. 
Hl 
- San Jiao. 
- Baço. 
• EndÓCMO. 
- Subcót1ex. 
- Zona correspondente. 
3- Pontos fOrliJ/ecedores do Baço e 
suafun~; 
Pontos selecionados : 
- Baço. 
-Eslômago . 
- Intestino delgado. 
- P'Ancreas 
- End6aino . 
- s"bn"'nElx . 
- Boca . 
OS SETE GRUPOS DE MiSCELÂ-
NEAS. 
1- PMtos JMf2 estimular a IKtaçIo: 
Pontos selecionados: 
- Mamas . 
• Hipófise. 
· Eooóaino. 
- Tálamo . 
• Fígado. 
- EslOmago. 
2- Pontos para regular o OI e elimlnM 
a dlstenslo: 
Pontos selecionados: 
- Area de distensão abdominal. 
- ADdome. 
- Fjgodo. 
- Baço. 
- Est&.ago. 
- san Jiao. 
- Pulmão. 
- Intestino grosso. 
-Subcórtex. 
J. Pontos hlpogl/c eml.-Jtes: 
Pontos selecionadO$: 
- Pâncreas. 
• GIAndula do pãnaeas. 
· Enclócrino. 
· Hipólise. 
- Talamo. 
- SubcÓf1ex. 
- Boca. 
- Séde . 
- San Jiao. 
~ Pontos itnriespasmóõcO$: 
Pontos selecionados: 
• Zona correspondente. 
• Simpático. 
· Subcórtex. 
· Shen Men. 
6- Pontos que ci"enam a veslcula bl-
liar. 
Pontos selecionados: 
• VesíClJIa biliar. 
• Vaas biliares. 
• Flgado. 
• San ..liso. 
• Duodeno. 
• Sobcórtex. 
• Endócrino. 
~ Pontos sonfferos: 
Pontos selecionados: 
· Sheo Men. 
o FOm. 
o ConIção. 
• Subcórtex. 
o OcdpiIBI. 
• Neurastenia, área e ponto. 
• Sangria no ápice. 
A insônia e a neurastenia são sintomas 
comuns na prática dínica que podem ser 
diferendados nas síndromes seguintes: 
~ . Estagnação de ai de fígado: neste 
caso, adiciona..se o ponto rigado para fa-
19 
vorecer a drenagem do ftgado. regular o 
ai. nutnr o Vin e dispersar ° fogo. 
- DefICiência de coração e vesícula bili-
ar: neste caso, adicionam-se os pontos 
vesícula e fígado, com o objetivo de drenar 
o fígadO, a vesícula e acalmar o espirilo. 
• Denclênda de coração e baço: adid~ 
na-se o ponto baço para tonificar o cora-
ção e o baço, nutrir o sangue e acalmar o 
espírilo. 
• Desannonia de estômago e perda de 
sua função de descida: neste caso, adici~ 
nllrTl--5e os
pontos estômago e baço com o 
obtelivo de fortalecer o baço, nutrir o Qi, 
harmonizar o estômago e restabeleter sua 
função de descida. 
1· Pontos adstringentes: 
Pontos selecionados : 
o Coração. 
o Simp8tko. 
- Subcórtex. 
- Tálamo. 
- Adrenal. 
- Zona oorrespoodente. 
PRINc!PIOS 00 DIAGNÓSTICO AURICULAR_ 
" 
" 
" 
" 
O pavilhão auliarlar é considerado urna 
parte muito importante do corpo humano, 
por constituir um microssisl.ema, capaz de 
funcionar como um receptor de sinais de 
alta especificidade, podendo refletir todas 
as mudanças liSlopatológicas dos órgãos e 
vísceras, dos quatro membros, do tronco, 
dos tecidos, dos órgãos dos sentidos, eo-. 
lim, de todo o organismo. Quando se pr0.-
duz um estado patológico em qualquer 
parte do corpo humano, este é refletido na 
orelha com reações positivas de caracteres 
e localidades diferentes, especilioos a cada 
enfermidade em par1ictJlar, e deixando 
relações muito estreitas entre os locais 
reativos e as partes do oflJanismo implica-
das na patologia. 
As reações positivas podem ser de dife-
rentes tipos, entre as mais comuns pode-
mos descrever: mudanças na resistência 
elétrica das zonas reativas especificas, 
mudanças no limiar doloroso, mudanças de 
coloração, mudanças morfológicas nestas 
áreas. descamações, eczemas, Pl'esença 
de lelangiedasias, elc. Todas estas rea-
ções positivas podem aparecer no pavilhão 
auricular, antes que a enfennidade se ma-
nifeste e, também, desaparecer depois da 
cura da enfermidade ou, ficar como uma 
marca definitiva. 
Os pontos de reação positiva no pavi-
lhão auricular podem ir variando suas ca-
racterísticas, em uníssono, com a evOlução 
da enfermidade, podendo encontrar neles 
diferen1es caraderisticas ~ullClo o 
desenvolvimento da patologia. 
Por todo o exposto anteriormente, p0-
demos assegurar que os pontos de reação 
positiva do pavilhão da orelha nos permite 
~ 
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"" .,. 
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"" ~ 
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.. 
ronhecer os sintomas que refletem uma 
enfermidade, a forma em que evoluic a 
mesma e a maneira em que continuara 
evoluindo. Por isto. o diagnósl:ico aufiQJlar 
é um i'tstrumento de inesti'nãve\ valor no 
diagOOstico dínico que precisa de um estu-
do minucioso e detalhado. 
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO AURI· 
CUlAR. 
2· DI-onóstIco m-avés dos pontos 
doIOfOSOtS j pressIo. 
~ DlagnósIIeo ifhvé.s da marca ~ 
...... ,....... 
• Di.,6stico «r.rvés da palJ»Ç-Io. 
5- DI~co.traris dII ~ 
elMrlu. 
7-_~ZIdo. 
Mtfodo sintetizado de cfaan6.$tico 
aur1cular. 
a ·) Ob5etvaçAo. 
~) Palpação. 
c-) ExPoração elétrica. 
do) Diferenciação de sindromes. 
Nestas quatro etapas ficam resumidos 
todos os métodos diagnósticos antes men-
cionados. 
a·) Observação: 
Ao chegar o paciente à consulta, o pri-
meiro passo que realizamos é a observa-
ção do pavilhão auricular para conhecer o 
IlJ9ir onde aconteceu o processo patológI-
co e a etapa de desenvolvinento do mes-
mo, 5efVindo de ante-sala para logo reali-
zar apalpação. 
.. } P~pação: 
Através da palpação de detenninados 
pontos dolorosos mais sensíveis, ~ 
dando a palpaçAo à observação da coJ<>. 
raçAo das martas que lic.am após o 
exame dos pontos com um instrumento 
explorador, poderemos determinar o 
carácter aônico ou agudo da enfermida-
de . 
20 
o método de palpaçAo é muito impor-
tanle na pralK:.a dinlC3 Jã que nele ficam 
reunidos os quatro mêtodos diagnósticos 
seguintes: 
• Diagnóstico através do ponto doloroso 
; pressão. 
• Diagnóstico através da man:a deixada 
pela pressão . 
.()jagllÓSlICO atf8lles da palpação, 
usando a ponta dos dedos . 
-Diagnóstico através da palpação, 
usando a ponta romba do lápis explorador . 
co) ExpIOfaçAO elétrica. 
Com este método obIém-se 8S reações 
positivas do ponto através das varlaç6es 
auditNas ou visuais do Instrumento elétrk:o 
usado. Podemos combinar a palpação com 
a exp0raç60 elétrica, podendo-se otier, 
em unissono, os dados diagnóstico que 
brindam ambos os métodos. 
d-) Difmooação de Síndromes: 
Atrms da "'onnação obt;oa pelos 
métodos ele observaçAo, palpação. expl0-
ração elétrica, combinadOS com a história 
da enfelTllidacle e 05 princípios da rlSiopa-
tologia, tanto ocidental como, tradicional, 
podemos elabofar I.I'TI diagnóstico l'IClSCH6-
gico e aplicar t.rnaterapéutica adequada. 
DIAGNÓSTICO AURICULAR. CA-
RACTERls"nCAS SEMK>LÓGICAS. 
OIAGNÔSTICO ATRAVÉS DA OB-
SERVAÇÃO: 
f-I Mudanrn t» colorad o: 
Reações de oor vermelha 
Reações de cor branca 
Reações de cor dOIa escuro 
Reaç6es de cor parda ou castanho escuro 
~) Reaç6es de cor vermelha: 
• Vennelho brilhante: 
ObseIVa-se nas enfenridades de 
caráter agudo recém começadas e nos 
episôdios dolorosos. 
• VemleIho pálido 00 vermelho escuro: 
ObseIVa-se naquelas afecçôes com um 
penado evOlutivo cronico, reQdivante e 
inteflTlilente. 
b) Re8ÇÕesdecor bl"anca : 
.. 
.. 
.. 
... 
... 
.. 
... 
... 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
... 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
• 
As reaç6es de cor branca, usualmente. 
se encontram acompanhando as mudanças 
mortoI6gicas em fonTl8 de proeminências . 
Estas variam nos matizes seguintes: bran-
co tnMnte, pálido ou com pontos de cor 
mais esbranquiçada SODre o centro de uma 
proefOOência. Além !isso, podem ser 01> 
5efVadas manifestações brancas em 101m3 
de fatias com pequenos pontos de cor r0-
sada, em seu centro. 
Estas variaç6es da cor branca são ob-
servadas nas afecções de caráter aónico . 
Por exempk): na gastrite crônica obseNa-
se na étas de estômago, uma reação de 
cor esbranquiçada distribuída em forma 
difusa; na cardiopatia retJmática podemos 
apreciar, na Area de c:oração, lIT\a cor es.. 
branquiçada, em forma de fatias; na disten-
são abdominal li na ascite, também, p0de-
mos notar na areI de distensão abdominal 
e no ponto de 'seite, uma reação de COf 
esbranquiçada que pode estar aoompa-
nhada por edema; nos pacientes portado-
res de um quadro de oastrite de evolução 
crôoIca, quando no momento do diagnósti-
co sofre de uma agudiza~o do quadro, 
podemos perceber no centro da reaçao 
esbranquiçada, pontos pequenos de cor 
vennelha dislribuldos em fonna difusa s0-
bre a área de est6mego. 
e) Reações de cor tinza escuro: 
M reações deste tipo estão vinculadas 
a um mal prognóstiCo da enfermídade ou, 
podem ser uma reação normal depois de 
realizada uma pressão sobre os pontos 
auriculares. POt" exemplo, quando estamos 
dianle de uma enfermdade de tipo oncok). 
gico podemos observar, tanlo na área 2 de 
tUfTlOl'3ÇAo, como no porto auricular relaci-
onado com a mesma, marifestaçóes de cor 
cinza escuro (MJ partia. 
d) Reações de cor pan:la ou castanho 
escuro: 
Observa·se no curso evolutivo das 
afecçOes de caráter cronico ou, como rea· 
ção de seqüela quando a enfermidade foi 
curada.. Por exemplo, após haver rea~zado 
uma mastectomia, percebe-se na área das 
mamas, uma reaçio de cor parda escura; 
nas afec;.çôes neurodennatológicas, no 
ponto auriClJlar correspondente a área cor· 
poral afetada, notam-se mudanças produ-
zidas por aspereza de cor parda escura. 
2-' Mudanças mot101ógicas: 
21 
Entre as mudanças morfológicas que 
podemos notar nos pontos auriculares, 
encontramos: proemmenaas, edemas, 
depressões, elevações puntiformes que 
podem estar acompanhadas de pregas, 
porosidades na pele, aumento da espessu-
ra de cenas áreas da cart~aoem , etc. As 
mudal'lÇas mortológicas apresentam-se 
geralmente no C1JfSO evolutivo das enfenni-
dades cr6oicas. 
a) Proeminências: 
As proeminências, geralmente, apre-
sentam-se em forma de nós, que podem 
variar seu tamanho
desde um gergelim, até 
um feijão. Estas se eleYam sotx"e a pele, 
aparecendo em certas ocasi6es, em grupos 
de dois, três, até cinco. Tambêm é oxnUfll 
encontrar proeminências em fonna de fa-
tlas, cordão, cordõezinhos ou pequenos 
ramos . 
')0._5: 
As depressões podem ser observadas 
em forma de pontos, fatias ou gomos, sul-
cos ou linhas. Por exemplo, podemos per-
ceber depressões em foona de pontos, nos 
zumbidos e astigmatismo. Nas aleoções 
por ulceras yáslrk:as ou duodenais temos a 
possibilidade de encootrar depressões em 
forma de gomos ou falias e MS can:l~ 
as, hipoacusia e exlraç6es dentárias, 0b-
servamos depressões em forma de sulcos. 
tI Proeminências em forma de pontos 
ou fatias acompanhadas de depressões ou 
depressões de bordas irregulares. 
Esle tipo de mudança morfOlógica ê 
muito comum na ametropia. 
d) Porosidades e irregularidades: 
Estas podem apresentar manifestações 
de aspereza, rugas e espessamemo na 
área ou no ponto. São vistas com freqüên-
cia nas enfermidades dermatológicas . 
3·) Reaç6es em forma de p4pulas: 
As reações em forma de pápoLas nos 
pontos ou áreas auriculares podem expres-
sar-se de diferentes fonnas as quais in-
cluem: pápolas em f04ma de pontos em 
fOITTl8 de vesiculas e as Que se fazem 
proeminentes na pele em uma zona bem 
definida. 
De aCOftlo com sua coloração, podem 
dividir-se em pépulas de cor vermelha, cor 
branca , cor branca com os bordas verme-
lhas, e em casos excepc:ionais, observam-
se papulas de CO( cinza 8SQ.'ro. 
Segundo a combinação entre as distin-
tas fOfTTla5 e cor9S, podemos reladoná-Ias 
com as enfennid9des da 5egl.:inte maneira: 
- Pápula de superficie pana que varia 
sua fonna como o bicho da seda: observa-
das em geral no prurido. 
- Pápula com pontos de cor branca: 01>-
serva·se na COIecislolitíase, bronquite e nas 
diarréias. 
- Pàpula de cor parda escura como a 
pele de galnha: observ.se na neuroder-
matite. 
• Pápula aYnhada em fonna de grio de 
arroz: observ.se habitualmenle nas arm· 
mias cardíacas e nas síndromes por estag-
nação. Em algumas ocasiões, pode ser a 
manifestação de algumas afecçõe5 de 
caráter e:strutlnl, com evolução agooa ou 
cr6nica, além disso, são obsefvadas, nas 
dennstiles atôpicas. 
Observam-se as descamaçóe5 como 
uma alteração de cor esbranquiçada na 
pele do ponto que ao ser raspada se des-
prende com facilidade. 
- Nas eofeonidades dermatológicas, 
como é o caso da dermatite seborrétça, 
pode--se notar descamação na lirea de 
alelYia e no ponto pulmão. 
- Nas afecçôes ginecológicas de caráter 
innamat6õo e nas leucorréias, percebe--se a 
presença de descamaç6es na fossa trilo--
guiar. 
• Quando presenciamos a descamação 
nos pontos do esôfago e cárdia. este falo, 
nos leva a pensar que o paciente apresenta 
transtornos dispépticos ou, diminuição na 
atividade funcional digestiva. 
• Ouando a descamaçlo é observada 
na zona correspondente pode nos sugefir 
ictiose ou prurido na zona deteflllinada. 
• Quando verificamos a descamaçao de 
lodo o pav~hào aurictJlar podemos afinnar 
que o paciente é portador de uma dermalKe 
seborréica ou, de uma psoriase. 
5-) Reotçóes vasculares: 
a) Angiectasia: 
Estas podem apresentar·se em fonna 
de leque ou ramos. As que aparecem em 
22 
forma de leque são vistas usualmente nas 
úlceras pêpttcas, nas dores Iomba~ e oos 
membros Inferiores: e as que se manifes-
tam em forma de ramos ou segmentos são 
observadas. com frequência, nas artralgias, 
brooquiectaSlas, etc. Ouando as angiecta-
sias possuem uma coloração vermelha 
brilhante significa que a enfermidade é de 
caráter agudo ou mulo dolorosa. Quando a 
cdofação é violácea blilhante, então, nos 
indica que 8 enfermidade foi curada ou, 
apresenta um quadro recidivante. 
b) Telangled.asias em fonna curva dis-
seminada em uma irea especifica (OS antI-
gos a comparam com IITIIT\8f de estmIas): 
Estas se expressam quando o paciente 
sofre de atecções ulcero:sas. Quando sio 
observadas em foona serplglnosa, estAo 
comumerte associadas a paciente portador 
de cardiopatia isquêmica e cardiopatia 
reumática. Nos pacientes que apresentam 
uma tumoração, as Ielangiectasias se 
mostram em fonna de flor de ameixa na 
área correspondente. 
e) Telanglectasla em loma de rede ou 
malha: 
Observam-se no cum das enfemlida-
das inl\amat6rias de caráter agudo, como 
por exemplo a laringofaringite, amigdalite, 
mastite, etc. 
d) Angiectasias interrompidas em seu 
lrajeto: 
Em geflIl, observam-se em fOfma de 
r.!0l0 que se interrompem em seu centro. 
ComllTlente são vistas em paciente porta-
dor de uma cardiopatia i5quémica ou no 
infarto do miocárdio. 
6-) RelifÇlo entre as reaç6es pG$i6. 
vas e o tipo de enfermidade: 
• Enfermidades inRamatôrtas agudas: 
Nestes casos, em geral, observlWll-SE! 
nos pontos, manifestações de cor verme-
lha, mostrando alguns uma cor br&nca ( ... 
seu centro ou, uma cor vermelha maiS 
CUr.!, em suas bordas. Em outras ocasiÕt 
apresenta--se como uma angledasia d<h> 
capilares de cor vermelha brilhante acom-
panhada de uma superfJCie gordurosa . 
• Enfermidades crónicas de caráter es-
truturai: 
No curso das mesmas observam-se 
proeminências ou depressões, em forma 
de pontos ou fatias de cor branca. Tam-
bém, se observam pápulas de cor bfanca. 
com escassa gordura que recobre a pele 
do pavifhio, ofereoenoo pouco brilho. To-
das estas manifestações podem estar 
acompanhadas por edemas. 
- Enfennidades dermalológicas: nestas 
afecç6es, nota-se na pele do ponto auri<» 
lar. a presença de descamaçóes, pápulas, 
pregas com aspereza, espessamentos. que 
podem se apresemar com uma cor parda 
0SCUfa. 
- Enfermidades neopIásicas: 
Nestes pacientes, vamos oOseN8r 
proeminências em fonna de n6s ou pontos 
de cor acinzentada escura na zona corres--
poodef'ie. Meio més depois de reaizada a 
druJVia, as cicatrizes pós.-drúrglcas mani-
festam-se no pavilhio auricular, no ponto 
da zona correspondellle por meKl de lITl 
cordãolinho ou. também, através de uma 
cor esbranquiçada ou acinzentada esoJre . 
DiAGNÓSTICO ATRAVÉS DA PAl-
PAçAo. 
Este método se fundamenta n<I estreita 
relação que se estabelece entre as mudan-
ças mort'oIóoicas. o ~miar doloroso, etc. de 
certas áreas e polllos do pavilMo auricular 
durante um processo patológico. Para o 
agrupamento dos dados, geralmente. utili-
zamos 8 ponta de um lápis expIoradof', ou 
explorador eletrônico e em alguns casos a 
ponta dos dedos. Assim, localizamos a 
área ou ponto de maior sensibilidade, a 
presença de marcas depois de exercida a 
pressão ou, o aparecimento de mudanças 
moIfoiógicas q~ nos orientem o diagnós-
tico. 
A) E>tpIotaçJo com I~s uplondor 
ou com explorador elétrico. 
Neste método, util!z.a-se o instrumento 
explorador eMrnico 00 a ponta do lápis ex-
plOrador (porna romba e de 1.5 mm), prefe-
rivelmente de metal. Com o instrumento 
realizar-se-á a pc-es.sáo exploratória sobre 
as âreas ou pontos da superficie auricular. 
em busca das zonas de maior sensibilidade 
dolorosa. com o propósito de obter dados 
23 
onellladores para estabelecer um diagnós-
,<O. 
Na prâtica clinica. emprega-se nas en-
fermidades aguelas ou de carater doloroso, 
oferecendo, nào somerte, informaçAo 
diagnóstica. como também nos indica os 
pontos a uti~zar no tmamento. 
A Intensidade da dor pode ser dassificada 
da seguinte maneira: 
• Escala de valores por sinais: 
(-) Quando não existe reaçAo dolorosa. 
(+) Quando existe reaçAo dolorosa refe-
Oda pelo paciente. 
(+) Quando o p&dente pisca ao sentir 
a dor. 
(++) Quando o pacierie enN1}8 as s0-
brancelhas. 
(+++) Quando o paciente lenta se es-
quivar por dor. 
(++++) Quando o paclellle geme, por 
dor ou esta é in'esisI.rvel. 
- Escala de valores por graus: 
Grau I: O paciente refere dor no ponto.
Grau 11: O paciente refere dor e pisca ou 
franze as sobrancelhas. 
Grau 111: O paciente geme à exploração 
e realiza um gesto para evitar ser manipu-
lado OIJ nAo resiste a expioração. 
RastrNmento ExpIOI8fório. 
Este método utiliza a ponta do explora-
dor para reawr a busca das diferentes 
mudanças morfológicas do pavilhão aori-
cular. Também pode ser empregado para 
explorar cada parte do mesmo. ainda que 
exista ou não muOal'lÇ8s patológicas nele, 
falo que nos facilita obter informação c0m-
plementar sobre os sinais que se apresen-
tam sobre o pavilhão auricular. 
Através deste método podemos enc0n-
trar a relação exislenle enlre as mudanças 
mOrfológicas e as enfermidades. As mu-
danças observadas comumente são, de-
pressões. edemas, etc. Ah!m disso, adid-
onam-se os dados ~idos por presença ou 
nào das marals deixadas pela e~, 
levando-se em coota. a coloração, profun-
didade ou superficialidade e tempo de per-
manéncia das mesmas. 
aJ Como se realiza este método: 
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Utilizamos a ponta do lãpis explot'ddor 
ou do explorador elétriro. exeo.rtando 'Jrn 
mt7oIinento de rastreamento ~near seguin-
do as pautas estabelecidas para isto. Não 
devemos ignorar os pomos sensíveis ti dor 
que se obtenham durante a exploração. 
Este método é muito empregado n8 prálic:a 
dirica. 
• PTVneiro exploramos a porção superior 
e depOis 8 infertor . 
• PrWneiro a prxyão interna e depois a 
externa. 
o Primeiro o lado direito e depois o es-
querdo. 
• PTineiro expIommos os Zang Fu e de-
pois os membros. 
A ordem do trajeto do rastreamento 
deve ser regido pela anatomia do pavilhão 
auricular e pelo explicado anterionnenle . 
A expIOraçIo dos ÓfgAos e realizada 
segundO o pavilhAo da seguinte maneira: 
· Pav~hào direJo: flQ8do. vesiaJta biliar, 
estômago, duodeno e apéodk:e principal-
mente. 
- Pavilhio esqueido: pâncreas, coração. 
baço, intestino d~ado e intestino grosso. 
Este método IltiR8 a ponta dos dedos 
para pen:eber as mudanças morfológicas 
do pavilhão auricular, com o objetivo de 
estabelecer um diag~ico. Na dinica, 
empretJ3-5e no diagnóstico das enfennida-
des a'Õnicas e de caráter estrutural. 
Através deste método podemos eviden-
ciar as mudanças morfológicas dos pontos 
auriculares como expressão da enfermida-
de. Estas variações Incluem: a hiperplasia 
da cartbgem, proeminência do tecido car-
tilaginoso. m~anças na dureza da cartil ..... 
gem e sensibilidade dolorosa em certas 
areas do pavilhão. 
b} lludançu morfológicas obtidas 
medianf. est8 mModo segundo o local 
do pavilhlo auricular: 
• L6bulo da orelha: 
QuanOo realizamos a exploração d~ 
gilal sobre o lóbulo da orelha podemos 
eoconlrar o espessameolo ou não deste. 
Em caso afirmativo haverá presença de 
proeminências no lóbulo. Por exemplo, na 
24 
pefidonlite podemos palpar sotn os p0n-
tos do maxilar superior e inferior uma 
proeminência em forma de fatia. 
o Anlitrago: 
Nas áreas occipilal, vertex e cervical 
podemos palpar espessamenlos da cartil&-
gem como sinal comum. Por exemplo, 
Quando se palpa uma proeminência em 
fOOM de COf1iAo Que vai desde o antiraOO 
atê a allura do afi.i.héix, podemos supor 
Que o paciente seja portador de neuraste-
nia. Se 1'10 trajeto médio da parte posterior 
do an1itrago e do hélix há um espessa-
mento da cartilagem, enlAo suspeitamos 
que o paciente apresenta sintomas de 
transtorno (\Q sono. 
• Fossa escafOtdea: 
Se na porçAo iniàal da fossa escaf6i-
daa palpa-se uma proeminência em forma 
de ramo grosso, podemos assegurar que o 
paciente sofre de fibrose dos müsculos da 
escápula e dos ombros. 
• Anti-hélix: 
Nesta âllla ê fácil eoc:ontrar proernt. 
néodas e espessamentos da cartiagem. 
Quando exploramos esta zona e encontra-
mos proeminências em fOfTTla de fatias 00 
hiperplasia da cartijagem. podemos afirmar 
que existem atecçôes ósseas ou 1es6es 
dos tecidos moles . 
o Cruz superior do anti-hélix: 
Em presença de hiperplasia de textura 
dura, podemos aftrmar que eJdstem afec; 
Q6es como dores articulares por traLlll8S 
externos. Se palpamos uma proeminência 
em forma de fatias com textura mole, ell-
1110, dizemos que o pacienle é portador de 
danos artiruares que envoNem os teddos 
moles. 
• Concha cymba: 
Quando enrontramos anormalidades 
morfológicas. estas nos re\felam as mu-
danças patológicas dos órg~os internos 
como por exemplo, no figado, na vesiwa, 
no baço e no estômago. Ao palpar estas 
areas colocaremos a atenção na presença 
ou não de nós, cordõezinhos 8 proeminêll-
cias em forma de fatias; além disso, devo. 
mos ter presente o grau de dureza. movi-
mento e sensibilidade dolorosa destas. 
Por exemplo, se na ârea do (!gado 0b-
servamos proen'Iinências em fOflTl8 de es-
ponjas marinhas, podemos afiflTl8f Que o 
paciente é portador de esteatose hepâtlca. 
Se na área da vesicula biiar eocontra-
mos proeminências em forma de fatias com 
texiura dura. ent1l0. podemos pensar na 
presença de coIedstite aguda . 
• Hélix da orelha: 
~ 
':I 
.. 
". 
". 
.. 
.. 
.. 
-ti 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
No hélbc podemos palpar mudanças no 
ponto ânus, pequenos nódulos na ârea de 
tumoração 2. COldões e sensibilidade dolo-
rosa na área de tufT)()f'8ÇJo 1. 
DIAGNósnco ATRAVÉS DA EX-
PLORAÇÃO ELÍTRICA, 
Este método exploratôrio baseia-se na 
detenninaçAo da resistência elêtrica dos 
pontos auric.Jlares. De acoroo com as 
variações da mesma, em cada pomo, Ie--
ventaremos um coneto diagnóstico das 
anomalias presentes nos ZanQ-Fu ou no 
COIpO. em geral. A estes pontos onde cai a 
restst~ncia elétrica de maneira sigrif\caüva, 
também o denominamos pontos de alta 
coodutMd8de. 
.f..) Defwmfnaçlo dos porI(OS eM alta 
condufJbllIdIde ; 
a) Diferença entre os pontos nolTTlais e 
os de alta condutibilldade: 
• Os pontos normais: 
São aqueles que nAo ouamam relação 
alg00l8 com os estados patol6gk:os. Qual'\-
do realizamos sua exploração elétrica, não 
se evidenciam mudanças SOOOf8S signifi-
cativas, sendo débeis e de baixa freqüên-
cia; além disso, nkl se acompanham de 
dor à pressão, nem mudanças mort046g~ 
caso 
• Os poo105-d6.8~1idade;­
Constituem uma manifestação positiva 
que expressa sua relação com o estado 
patOlógico, mostrando variações significati-
vas no som. Podem acompanhar-se de dor 
à presQo, mudanças morfológicas. des.-
camaç6es, pâpulas, mudanças de coIOfa' 
çio, aranhas vasculares, elc. A exploraçAo 
pode ser dividida em três graus: 
Classificação da reBÇao positiva . 
• Reação positiva débil: 'll>; 
O som aparece débil, com 10m e fre-
qüência baixos; não se acompanha de dor 
à pressão; pOOe ser expressado grafICa-
mente como (+f..) . 
_ Reação posil~a' 1. \ , " . ,; v ~ .... 
" . " ., , , , . 
O som aparece com mais rapidez, forte, 
rnas seu tem ainda é baixo; njo oconem 
variações importantes em sua freqUéncia: 
pode estar aoompanhado de dor à pressão: 
se expressa graficamente como (+). 
25 
- Reação posiIiva forte 
O som aparece com ral)K1ez. acentuado 
e com variações no 10m desde freqfiências 
mais baixas até as mais altas; pode estar 
acompanhada de dor à pressão, se ex-
pressa com ou sinal (++) 
Entre as caract.eristicas gerais destes 
pontos de alia condutibilidade podemos 
ootar dor à pressão, mudanças mOI10t6g~ 
taS, descamaçóes, pápulas, mudanças da 
COlOração e Ielangiedasias. 
5-) CaracteristlC<IS (jagnósticiS dos 
pontos de alta condutJbilldade: 
• Pomo de alia conclutividade com rea.-
ção posiIlv. dé~l, 
Em pometro lugar, nos indica 
que a enfermidade é de recente começo 
e/ou encontra-se
em uma fase de recupe-
ração partial ou letal. 
Em segundo luoar, há ocasiões em qtJe 
o paciente é portador de uma afecçlo de 
camer cr6nico ou, com tesio estrutural 
que se recuperou. Pode encontrar·se no 
ponto correspondente uma marca re8li'Va 
que perdura por ~ tempo. Apesar de 
não haver manifestações da enfermidade, 
nestas situações, o som do equipamento 
explorador e ligeiramente débil com relaçAo 
ao primeiro caso. Isto nAo é considerado 
um dado de peso para se fazer o diaQnÓSt~ 
00, tA que não há sinais, nem critérios para 
justificar sua lXISiÇão. 
• Pomo de alia condutibilidade com rea· 
ção positiva moderada: 
Esta caract.erisUca estil presente nas 
mudanças patOlógicas ~ánicas estabele-
cidas, por isto, renelem-se nos pontos h0-
mólogos do pavilhão auricular. Os pontos, 
com esta reação positiva moderada, fazem 
seu apareCImenlo durame o pleno dese~ 
volvimento da enfermidade e conslitui uma 
valiosa infOfTTlação a se tomar em COnside-
ração quando elaboramos o diagnôstico. 
-Ponto de alia condutJbllidade com rea· 
ção poSinva forie : 
Este ponto é a manifestaçao do epicen-
tro da enfermidade. Ele mostra a po5IÇào 
principal da patologia no organismo: é co~ 
siderado o ponto principal a ser considera-
do quando vamos realizar o diagoostico 
e o tratamento. 
di 
~ 
~ 
~ 
.,. 
,. 
.,. 
.,. 
.,. 
.. 
... 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
.. 
4-) RegIaS gerMS das rNÇôes nos 
pontos de alta condutitilidade: 
- Vários pontos reativos em uma mesma 
enfelTTlidade. 
• Ponto reativo ante muitas enfenn.da-
des. 
- Ponto que renete o processo de uma 
enfermidade. 
• Ponto de elevada condutibilidade lo-
calizado na área do 6rgAo afetado. 
• Ponto que em ambos pavilhões reflete 
diferentes valores na condutitilidade elétrl-
co. 
a) Método exploratório de forma linear: 
Através deste método são raSlreados 
lodos os sistemas COfpOf8is. É empregado 
geralmente para iniciar o exame diagnósti-
co do padente, oferecendo informação 
sobre as mudanças patológicas, assim 
oomo, a história de sua enfelmidade; em 
ger.al. efetua-se tendo em conta as regras 
seguintes: 
• ExpIOf"aç.ão de &COmo com a anatomia: 
Realiza-se na seouinte ordem: 
• Fossa triangular. 
• Concl'la cymba . 
- Em tomo da raiz do hélix. 
- Concha cava. 
o AntitraOO . 
• Incisura do Antitrago . 
- Trago. 
o Lóbulo da orelna. 
- Anti-hélix. 
- Cruz superior e inferior do anti-hélix. 
- Fossa escafóidea. 
• Hélix. 
• Dorso da orelha. 
• Exploração por sistemas e aparelhos: 
Em primefro lugar, realizamos a explo-
ração da tensão arterial, logo a dos Ôfyãos 
do sistema ginecológico e urogenital. o 
f.gado com seu Fu acoplado, o pâncreas, o 
sistema gastrointestinal, o sistema card", 
respiratôrio, o sistema nervoso, a face e os 
cinco ooficios (boca, a garganta, etc,), e o 
sistema osteomloarticular ~ronco e exlre-
midades). 
26 
- Diferenças Individuais na exploração 
de ambas as orelhas: 
Ao realizar o método explorat6rio, sem-
pre devemos começar pelo pavilhão direito. 
Os ôrgãos intemos distribuem-se em cada 
pavilhão aurtcular segundo a posição de~ 
les em sua localização anatOmica sistêrm-
ca, isto é, o flOOOo, a vesicula (vias bilia-
res), o apêndice, etc. 810 explorados no 
pavilhão aulicutar dire~o. Por outro lado, o 
pâncreas, o intestino delgado e grosso, 
coração, baço, etc. são explorados no ~ 
vil hão esquerdo. Os pontos como o pulmAo 
e os rins são explorados em ambOs pav" 
IhÕes. 
a} Método explOOll.ório exercendo pres-
sio sobre o ponto: 
Este método é empregado para explOrar 
o ponto principal a ser tratado e 6 muito 
utilizado no diaonóstico de pacientes com 
uma enfermidade complexa. Na prática 
dlnlca, este método exploratório é empre-
gado antes de efetuar o lratamento para 
escolher o ponto especifico ou delefTTlina-
do. 
D\AGNÓSnCO ATRAVÉS DA DIFE-
RENCIAÇÃO DE 8iNDROMES: 
Através dos métodos de obsewação, 
palpação e explomção elétrica, podemos 
cotetar os sinais e manifestações soficieA-
tes para a elabomção do diagnóstico. 
1.) Métodos de dftetmlnaçlo di. 
gnóstlu, 
a) Anãlise das zonas reativas: 
A reaçAo positNa da zeoa do pavilhão 
auricular conespondente à enfermidade, 
nos leva, não só a realizar a diferenciação 
dlagn6stica, como também. a poder loca .. 
zar a mudança patológica na zona exata do 
organismo . 
b) Analise de acordo com as nonTIas 
estabelecidas nas mudanças de reação 
positiva: 
Uma enfennidade pode ter simultane • 
mente, viuios pontos de reaçAo posiijva e 
por sua vez, um ponto de reação positiva 
pode expressar a manif8Slação de virias 
enfennidades. Além disso, um mesmo 
ponto com reação positNa pode manifestar 
o processo evolutivo da enfefTTIidade, por· 
lamo, a análise diagnóstica do pav~hão 
auricular, exige um exame exaustivo. 
t 
- Vártos pomos reativos paI<! uma mes-
ma enfermidade: 
PQf exemplo, na hepatite crônica pode-
mos observar uma reação positiva nos 
pontos hepatite, figado, centro da concha 
cymba, San Jiao, baço e área digestiva do 
subcôrtex.. Quando estamos frente a um 
estado de Ilf!Ufastenia os pontos 5hen 
Men, rim, coração, área e ponto de neu-
rastenia e a zona I\eNOSa do subcórtex 
têm lima reação positiva. 
• Quando um só ponto de reação positi-
va é manifestaçAo de uma só enfermidade: 
Por exemplo, frente 8 um estado de hi-
potensão, o ponto hipertensor mostra uma 
reação positiva; frente a um estado alérgico 
o ponto de alergia tem uma reação positiva; 
se existe Te o ponto da TB, também. ex~ 
~se de forma posttiva; nas hemo~ 
des o ponto Anus expressa-se com reação 
positiva, etc. 
• Quando um ponto de reação positiva 
manifesta ante vários tipos de enfermida-
des: 
Por exemplo, o ponto rim pode mos1rar 
uma reação positiva ante afecçóes renais, 
tais oomo, plelooefrite e proslatite. Tam-
bém, mostra-se positivo em afecções 
como: hiperP'asla óssea, neurastenia, he-
patHe, alopecia, tinido. hipoacusia, etc. 
e) Anártse de acordo com 8 teoria dos 
canais e colaterais e dos Zang ·Fu: 
A teoria dos Zang-Fu, valioso legado da 
MTC, mantém outro ponto de vista sobre a 
fisiologia e 8 retaçào funcional dos órvãos, 
com uma visão diferente da medicina mo-
derna. O emprego da auriculopunturl'l está 
influenciado, em grande medida, pelos 
princípios teóricos desta disciplina, por 
esta, razão pode-se justifICar a presença de 
um único ponto de reação posi!r..ra frente a 
numerosas manifestações de dNersas 
síndromes. Por exemplo, entre as funções 
do rim podemos enumerar as seguintes: 
armazena a essência vital; gera a medula 
óssea e espinal: exterioriza-se através do 
otNido: e~se na qualidade do ca-
belo; controla os líquidos corporais; capta o 
Oi peitoral, etc. Por esta dNersidade funci· 
onal do rim, nas enfermidades do slstema 
nervoso, urogenital , respiratôrio, transtor-
nos da audição, a alopecia, as Iombalgias, 
as nefrttes, etc.., o ponto pode mostrar-se 
com reação positiva. 
Ouando realizamos a exploração elétri-
ca e tádil em afecçóes onde esteja impli-
27 
cado o rim, em sua atNidade funcional. 
(pielonefrite. glomerulonefrite, Ta renal. 
etc), podemos ellCOntrar uma intensa rea-
ção positNa com sensação dolorosa à 
pressão. Assim, nas cardiopatias podemos 
encontrar reações posrtivas nos ponlos do 
coração e intestino delgado. e neste último, 
pela relação interior-exterior que lem com o 
OOlliçãO , 
Nas afecçôes dennalológicas podemos 
encontrar reações positivas nos pontos de 
pulmão e intestino grosso. Por exemplo. a 
aale jlNenil e a constipaçAo com fezes 
ressecadas nos traduz a presença de calor 
acumulado no canal Yang Ming. Motivo 
pelo qual, na exploração elétrica auricular 
encoolramos posiINos os pontos do pul-
mão, intestino gr0550 e est6mago. Isto 
ocorre pela relação que estabelece o canal 
do pulmão. em sua trajetÔria desde
o .lIao 
médio e, sua relação com o Intestino gros-
so . 
Nos quadros de cefaléia tipo el'OOKlueta 
que acometem o trajeto do canal Shao 
Yang do pé, o ponto da vesicula biliar 
apresenta reação positiva. com uma pr0e-
minência em fonna de cordãozinho. Além 
disso, pode haver a presença ou não, de 
proeminências nas áreas de Tai Yang e 
fronte. 
d) Anâlise diltgnóstica de acordo à t~ 
ria da medidna moderna: 
O início, desenvolvimento e evolução de 
uma enfermidade ê um processo complexo 
que se apresenta como um desajuste em 
algum local de nossa fisiologia, sistema, 
estrutura ou órgão e, nos casos graves, 
pode repereuttr na ativil:lade metabôlica e 
funcional de lodo o organismo. manifestan-
do-se através de uma série de sintomas e 
sinais complexos. Por isto, e usual encon-
trar durante a exploração do pavilhão auri-
cular vários pontos reativos, alguns dos 
quais podem ser argumentados sob a aná· 
lise teórica da medicina modema. Por 
exemplo, na úlcera gastroduodenal pode-
mos encontrar manifestações positNSS nos 
pontos simpático, subcórtex, estômago e 
duodeno. Sob as considerações da medici-
na modema, as úlceras gastroduodenais 
guardam uma estreita relação com a fun-
ção da córtex cerebral e com os ôrgAos 
intemos, Isto Quer dizer que sob situa· 
ções estressanles constantes, pode 
haver formação de úlceras pépticas 
Que aparecem pela influencia que 
~ 
" 
exect:em as mudanças neurove-.lctativas 
sobre a seaeção de ãcido dGOOOO'l. a 
nivel da muoosa gastroduodena ~. 
e} Seleção de pontos de acordo ao 
diagnóstico da : 
28 
Um grupo de ponIos reativos podem re-
lletir uma enfermidade. POf isso, Iem-se 
estabelecido grupos de pontos que 
diagnosticam determinadas enfennidadcs e 
que são a base para a seleção da receita 
de tratamento. 
Tratamento Clinico. 
Diagnóstico e tratamento da depressAo, ansiedade, tensa.o e netlfose. 
No pavillJão auriclJlar existem dois eixos ef1'lOÔOrlais. 
Os dois eixos emoOonais da orerha são utifizados para regular a função do sistema nefVOSO, 
sedar, estimUar a 
mente • acalm,,, o EIXOS DAS EMOÇÓES 
espírito. 
Eixo emocional I 
~ constituÍdo pelos 
pontos ápice da 0re-
lha, Shen Men. M1 • 
jXlnto do nervo vago. 
cérebro. hipófise. 
ocdpiIa~ véf1ice. área 
de neurastenia. área 
de pesadelos e área 
de vertigem. 
Estes pontos :;Ao 
utilizados para sedSf, 
favorecer um sooo 
tranqüilo, daresr e 
abrir a mente, regu-
lando a função do 
nefVO vago e a função 
endóaina. São utili-
zados para tratar ce-
fatéias do vértice, 
occipital. frontal. e 
enxaquecas, verti-
gem, enfermidades 
oftãlmicas, 1leU~e­
nias, dificuldades para 
dormir, pesadelos ou 
sonhos excessivos. 
enfermidades alérgi-
cas, enfermidades do 
sistema endócrino 
como diabetes, porem 
é mais utilizado para 
tratar as desordens 
emodonalS, como 
depressão, ansiedade 
e tensão nervosa. 
Eixo emocional 11. 
.......... 
Simp.Mic.o 
...... 
~roo auriculoternpol1lt Hip6fi, 
Ponto ~ em 
POIIIO d •• 1l$Ieda.de 
ÂpIce da of'tlna 
• 
Conslitui-se de pontos do SIS-
lema netJrtlYegetatJvo como o 
ponto simpático e sinpâtiro 
extemo, nervo auricllld:emporaI, 
ponto de neul3Stenia e pooto 
das emoções. 
Este eixo é utilizado para 
diagnosticar a neurastenia, as 
desoo:tens do sono como sono 
leve, de MO tempo de duração 
ou em que a pessoa acorda 
muito cedo. Este eixo é funda-
mentai para ajudar 8 determinar 
as <IesOfdens emociooais. Os 
pontos que se distribuem oeste 
eixo tnIt8m desordens do sis-
lema neoI'CHegetativo, cefa-
léias. frorrlais, do vértice. enxa-
quecas, vertiQem. enfenridades 
oftÜTic8S. visão embaçada, 
neurastenias; podem ajudar o 
sono para que este tique mais 
29 
Depressão. ansledade, estresse. nervosismo. 
Uh!. . 1\ t. . f!l . it IUl t. 
.. , 
, 
, 
• 
profundo e lonOO e principaknente tratar desortiens emocionais como depressão, ansiedade. 
livrando a tensão nervosa e elevando a vitalidade. 
Os quatro principais pontos do eixo emocional 
para tratar a sindrome de atminência 510: .......... 
Simpático e Soon Mefl: 
Estes pontos são mportantes para contn:lUlr os sio-
lomas da abstinência. O ponto simpático controla as 
secreções endócrinas e regula o sistema nervoso. O 
ponto Shen Men acalma a mente, controla a ansie-
dade, a depressão e favorece um sono tranqiiilo. 
A\cooIism(). 
... ~ 
~.!-. .. . ---• 
Area nervosa de subcórlex e ponto das e~ 
ções. 
Regulam a exOlaçãG-depressão do córtex 
cerebral, diminuem a ansiedade, lensão, 
depres~o e psicologicamente produzem 
uma sensação de tranqüilidade. como sen-
sação de ler a mente mais leve e dara, o 
tórax mais expandido, protegendo o equ~ibno 
cmooonal. 
.. 
.. 
di 
Vício em 
droga> 
Neurasttni&. 
... 
30 
Tabagismo 
A neuraslenla é uma das neuroses mais freqOentemente vistas na prática dir1ca. O começo 
da enfermidade, geratmente, ocorre durante a jwentude, chegando a instalar-se com certa 
crooicid8de. 89 é causada com maiO( fr9qOenaa pela atMdade mental excessiva, ou trabalho 
intelectual por tempo proIoogado ou por numa psicológico, o Que leva à debilidade da mente e 
à soperexcit.ação ou depressão do córtex cerebral, produzindo sintomas oomo: insOOia. d~ 
dade para entrar no sono, sono leve com fáci despertar e poucas 
horas de sono. Em casos graves, o paciente passa toda a noite sem doonif, apresenta pes. 
deIos, palpitações, sudorese, irritabilidade. astenla geral e pelOS de memória. 
Para a MIC, esta patologia é deoominada eu Mei que pode ser traduzida oomo perda de 
sono. De &alI"do com a etiopatooenia, está retadonada com lesões de baço e a>ração ou do 
sangue e da energia: produto do trabalho mental ou da preocupação excessivos. Outra causa 
pode ser a derlCiência do Vin de rim favorecendo a ascensio de fogo, produzi~se falta de 
comunicação entre coração e rim: também, a alimentação inadequada que pI"O'oI0C8 desarmonia 
entre baçO e estômago. Ao repres-
são de senti'nentos e a irriabilida- , • 
de proyocam ascensão de fogo do 
figado , sendo outra das causas da 
enfermidade. AI'b ....... 
De acordo â diferenciaçAo de 
sínclftllTleS da MTe , 8 neurastenia 
lXlde estar relacionada com a defI-
ciência de coração e baço, estaq-
nação do ai do (.gado. deficiência 
de coração e VB, desatmonia en-
tre coração e Rim. e desarmonia 
de estômago. 
Tratamerrto: 
Pootos principais: 
o Sangria no á~. 
o Shcn Men. 
o Coração. 
o Subc:órtex . 
• OcdpótaJ . 
• Área e ponto de neurastenia. 
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31 
Pontos secundãrias: 
• Se deficiência de coração e baço: Baço. 
• Se estase de ai do r!gado e ascensão de ai de (lQado: Fígado. 
• Se deficiênds de coração e vesícula biliar: Vesicula biliar . 
• Se perda de comunicação entre ~çáo e fim: Rim. 
o Se desarTTlOf'ia de estômago: EstOmago. 
Sonhos excessivos e puadek>s freqüentes. 
o 5000 é o momento em que o CÓI'Iex cerebral deprime suas funções para o descanso, mas 
e:dstem pessoas que durante o sono certas partes de seu córtex cerebral continuam trabalhao-
do. Assim, as zonas de seu cérebro que tinham que ficar deprimidas ficavam exdladas e as 
Que deveriam ficar trxátadas ficavam deprimidas, dando lugar 80S sonhos e pesadelos. Neste 
caso o sonho é um reftelto de ativiiade cerebral e não um resultado da depressão fisiológica 
do córtex oeretnf dlHllle o sono. 
Na Medicina Tradicional Chinesa este sintoma é denominado Bu Me( e é causado principal-
mente peja lesIo do YIIl do Rm onde a água não pode controlar o fogo, faz8fJ1o que o Yang 
de c:oraçAo hipetfuncione. Assin, o espirito perde seu controle e o sooo não é lranqüio. OUra 
causa é o trabalno
irteledual ou a preocupação excessivos que lesam o baço e o roração. O 
transpofte e transformação do baÇo não se realizam adequadamente, ficando o sangue do 
coração mil nutrido. Isto leva à deficiência de sangue do coração. outra causa é a lesão amo-
ciona~ que faz com que o fígado perca sua função de drenagem e rupersão lesando os meca-
nismos do QI, o qual se estagna e se transforma em fogo que atlnoe o coração prejudicando o 
sono. 
Pontos seleciooados: 
Sangria em ápice da orelha. 
Coração. 
Área nervosa de subcór1ex. 
Área e ponto de neurastenia. 
Pontos secundários: 
Para a desannonia enlre o cor.aç.ão e Rim, acrescentar Rim . 
Para a deficiênàa de coração e Baço, acrescentar baço . 
Para a estagnação do Oi de r.gado, aaescentar rlgado e VB. 
.M. Cefall!ia. 
A cefaléia ê um dos sintomas mais fre-
qüentes na prática clinica. Enlende-se pClf esta 
enfermidade a dor intensa sem localização 
neural tipic.a. A cefaléia pode dassiftear-se em 
cefaléia de tipo estrutural ou de tipo funcional . 
Os mecanismos patológicos da cefaléia funejo.. 
na! ainda nao estão esclarecidos e podem 
acompanhar outros quadros ctinicos como a 
neurastenia ou 8Slar relacionados com as 
menstruações. No caso da cefaléia de tipo es-
truturai pode estar relacionada a esHmulos 
inflamatórios. traOOlas ou processos intracrani-
ais de tipo compressivos. canprometendO es-
truturas como as meninges, .... asos cerebrais. 
nervos cerebrais, elc. 
Geralmente no caso dos órgãos dos senll-
dos, as cefaléias são sintomas que acompa-
.. 
.. 
.. 
" • 
11 
32 
....... -
zaçAo divile-se em: 
• Cefaléia Vang Ming: Quando esta Iocaliza-se 
!lO trajeto do canal Yang Ming, ou seja, na região 
-'1. 
• Cefaléia Shao Yang: quando se localiza na 
regiio pariela!. 
• Cefaléia Tai Yang: quando se encontra na 
reg~o ocdpil:.1. 
• Cefaléia Jue Vin; quando se localiza no vérti-
ce da cabeça. 
Tratamento: 
Pontos principais: 
........... 
nham a Sinusile. glaucoma. ametropias e 
c.ãncer faringeo. 
As cefaléias também podem fazer parte 
do quadro dírico de patologias como a 
hipertensão arterial, mening~e . infea;6es 
agudas e comoção cerebral. 
De acoo:lo com os alérios da Mediána-
Tradiàonal Chinesa, a cefaléia pode ser 
provocada por causas internas como as 
sete emoções em desonIem ou seis 
F.P.EXo. que prOYocam a ascensão do 
Yang do r~ado ou a deficiência do Ci. do 
sangue, do Vin ou da essência, levando à 
IM nutóÇào do cérebro. Outro fator que a 
MTC leva em consideraçio ê o traumatis-
mo, o que produz t.ma estagnação do san-
gue e como resultado a cefaléia. 
A MTC respeita outro critério importante 
pant 8 diferenciaçAo da cefaléia: segundo 
sua IocéIlização. De acordo Q)ffi sua JocaIi-
.. ~III 
Cefaléia do vértsx 
ÃpÕ(;ed;l .... 
• Sangria no ápice. 
• Shen Men. 
o Subcórtex. 
Pontos seOollldários: 
• Cefaléia Yang Ming: Fronte, est6mago. 
• Cefalêia Shao Vang: Temporal, vesícula 
bi~ar, sinpáüco e simpático extemo . 
• Cefaléia Tai Yang: Ocapttal. bexiga e 
nervo occipital menor. 
• Cefaléia Jue Vin: Vértice. figado . 
• Cefaléia de toda a cabeça: Ocdpital, 
vértice, temporal, fronIe, simpâtico externo. 
~ 
~ 
.. 
~ 
~ 
,. 
.. 
33 
Tabela de seleção dos pontos para tratar a cefaléia. 
Dor Frontal. Dor Tempo- Dor Occipi- Dor do Vér-
ral. tal. tice. 
Ponto da Frontal. Temporal. Occipital. Vértice. 
zona cor-
responden-
te. 
Pontos fim- Sangria no Sangria no Sangria no Sangria no 
cionais. ápice. ápice. ápice. ápice. 
De acordo à I Area nervo- IArea nervo- I Area nervo- I Area nervo-
M. Modema. sa de sub- sa de sub- sa de sub- sa de sub-
córtex. córtex. córtex. córtex. 
De acordo à Estômago. Vesícula B~ Bexiga. Fígado. 
MTCh liar. 
Ponto expe- Simpático Simpático Nervo occi- Simpático 
riência. externo. extemo. loital menor. externo. 
Neuralgia do trigêmeo: 
Trala-se de uma dOI' paroxística de curto tempo de duração que acomete a face 80 loogo do 
trajeto do nervo lrigêmeo. Esta dor pode ser· dilacerante, como um golpe de corrente, 'em 
queimação" ou pulsante como uma agulhada. A mesma pode durar desde vários segundos a 
alguns minutos, aparece repentinamente e desaparece. Em Lm dia pode haver de 1 a 100 ai-
ses dolorosas. Durame o momento da crise, a região ooee se distribui o tJigêmeo toma-se hi-
pefSeflsivel: basta a ação de lavar o rosto, escovar os dentes, falar, romer e em casos mais 
graves, até caminhar, para que se produza a dor. Em algumas pessoas, o momento da crise é 
acompanhado de mudanças espãslicas, avermelhamento ondulante da pele, laaimejamenlo e 
sialorréia. 
A Medicina Moderna diferencia esta afecção em neurnlgia primária e seamdária. A neural-
gia do trigêmeo do tipo secundária está relacionada, em geral, com compressões do neIVo 
prtroIocadas por tumores ou processos inflamatórios; também pode guardar relação com mil-
danças a nível v8SOJlar. 
A neuralgia do tipo primária, como seu nome o indica, é idiopâtica e de causa não dara. Na 
atualidade, considera-se Que a afecção pode guardar relação com processos infecciosos dos 
seios ou periodofllfte. 
Outros crilérios apontam a isquemia vascular produzida. sobretudo pela arteriosclerose em 
pessoas da terceira idade. 
Estudos de mudanças reativas consideram a relação de transtornos bioquimicos e neurofisi-
olôgicos Que podem favorecer o aparecimento de edemas e como resultado deste, a dor. 
Outra consideração aponta para compressões de tipo mecânica. 
Estudiosos do sistema nervoso central consideram Que a neuralgia relaciona-se com de-
sordem funcional a nível do sistema nervoso central. 
• 
• 
• 
34 
Para a MTC, esta afecção de acordo com sua etiopalogenia. pode ser provocada por 
agentes patogênicos exôgenos e endógenos. Assim. o vemo frio e o vento calOr são as combi-
nações exógeoas mais freqüentemente vistas 
oomo causa da enfermidade, enquanto que. o :::. 1... it!f. ~ 
calor excessivo de estômago e (.gado que as-
cende, a deficiência de Y'1Il que não cortroIa o 
Yaoo ou o fogo por vaDo que nameja para cima, 
contam, entre as causas cndôgenas. que obs- Apiee d. ON"-
truem 8 livre dn::uIação de Oi e Xue nos canais 
e colaterais da face. POf" isso, na antigüidade 
chameva-se esta enfennidade de "Vento na 
cabeÇa', Durante a dinastia Ming o médico 
Wang Um T ang em seu livro 'T ratamenlo de 
Enfennklades Dffi<:eis' lhe denominou Mian 
Tong, que se traduz como dor na face. 
Tratamento: 
Pontos principais: 
- Nervo temporoauricular. 
- San Jiso. 
- SubcóI1e>t 
- Tronco c::erebr.II. 
-Shen ..... 
- Ocdpit.t 
-Zona COfTe5POI"Idente. 
Pontos secundários: 
- Nariz externo. 
- ÜI.Nito exlemo. 
- Intestino grosso. 
Hipotenslo W1eria6. 
Considef'&.S& como hipotensão. a diminuição das cifras de tensão arterial abaixo de 90 mm 
de Hg para a pressão sistólica. e de 40 a 50 rnm de Hg para a diast61ica. A hlpolensão pode 
ser classificada em dois tipos: agooa e cr6nica. 
.... Na hlpotensão aguda produz-se uma queda 
abrupta da tensão arterial que pode ler diferentes 
etiologias, ocorrendo sintomas de vertigens, lor-
por e chlXlue. 
A hipotensêl) cr6nica aparece quando as cifras 
se mantém nonnalmente baixas e, em geral. estâ 
associada a enfermidades do sistema endôcrino. 
a enfermidades degenerativas, ma nutrição, en-
fermklades cardiovasculares, etc. 
Para a MTC, a hipolensão é um sintoma de 
sindromes de deficiência de OI , deficiência de 
Xue ou deflCiêllcia de ai e Xue, 
Tratamento: 
Pontos principais: 
• Adrenal. 
- HipecteflSOf. 
• Hipófise. 
• Cofação. 
-I 
• 
• 
• 
.. 
• 
.. 
35 
Hlpertenslo ar1eria1: 
Entende-se por hipertensão arterial a enfermidade que se caracteriza pela elevação das 
pressões s.;~óIica. <iastó6ica ou ambas ao mesmo tempo, pelo menos em três tomadas casu-
ais. Por conseguinte, serão dassificados como hipertensos,

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