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Texto Didático I I Auriculoterapia Escola Huang li Chun • • • • • • • • Adaptação: Clãudio Lopes Il<:n Intl>rnn Tradução : Ernesto Garcia ~ ., ., ., ., " ,. :S " " ., ., ., "S '2 "S ~ ~ ~ ~ ~ ~ -,:s -,:s ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ." ." ~ ~ ~ ~ .., ., - Introduçao. A auriculoterapia é um sistema Indepen- dente dentro da 3Ctlpumura e a aplicação 81ual da aunctJloternpia não se restnnge apenas ao tratamento das enfermidades através dos pontos aunculares. Este micro- SIstema também tem-se 1esenvoMelo em relação ao diagnóstico em muitas patologi- as Atraves da auriCUlOlerapia pOOemos tratar cerca de 200 enft!fTnidades, entre as Quais estào: enfermidades de carâler funcional. enfefTTlidades de caraler netJrótioJ e psicó- tiCo: cefalêias, neurastenia. insc)m3, de- pressão. ansiedade, sinlomas neurolôgicos elc. Podemos tratar também enfermidades de car.iter estrutural como cervic.aIgias, dores lombares e das pernas. dalalgias. dlsmenorréias, dispepsias, ulceras gástri. cas e duodenaIS, gastrile, coIectstie, en- fermidades camiovasculares. hipertensão arterial. enfelTTlidades do aparelhO urináno. como prosIalite. hlperplasia prOSlMica be- mgna; enfermidades alérgicas: dependên- cias como o alCoolismo. drogas, tabagismo, tratamento para a beleza e anti - envelhe- cimento. No tratamento e diagnóstICO através do pavilhão aulicular não só são utilizados os pontos da face antelior da orelha como Nova auriculote Tem a descrição ele novos pontos, sulcos. zonas, linhas e canais. Chegando a 160 pon- los na face ventral e 31 1\3 face dorSal do pa- VIlhão . utiliza os pontos auriculares para o diagnóstl- co ClaSSIfica os pontos auncutares. de aCOfdo com os Sistemas em 6 grandes grupos, e de acortio com as suas funcOes, em .«; grupos. Dâ grande importãncia ao uso dos pontos do dorso da orelha lanlo para o tratamento como : para o dlagnôstlCO Funciona corno um Sistema Uldependente, com mêlodos próprios para o tratamento e diagnóstICO. vários novos pontos descobertos no dorso da orelha A 3uOCUioterpa tem construído soa teoria própna, por ter na atualidade, métodos independentes para o dlagnõstico e trata- mento das enfermidades, Estamos abrindo uma porta no desenvoMmento da nova auriclJloterapia que lem as seguintes cara- teristic.as: 1 - Esta aurkulOlerapia como microsiste- ma não precisa necessariamente do uso de agulhas, Isto facilita sua execução e aceita- ção. . 2 -€Ia combina as teorias da Medicina Tradicional Chinesa com as teonas da me- dicina moderna, usando desta ultima, maté- rias importantes como a anatomia, f1siopa- tologia, genética, e imunologia. 3 - Os pontos auliculares funcionam como uma memória do histónco patOlógico da pessoa. por isso o diagnóstico através destes.nos fornece o desenvolvimento cronológico das enfermidades e a prepara- ção para processos patológicos que alOda não se manifestaram diriCamente. O diagnóstico da auriculOterapia tem valor semiológlco tão importante quanto o dia- gnóstico através do pulso e da observação da língua na MIC. 04- Diferenças entre a nova auriculoterapia e a 3urioJoterapia tradic:ionarnente feita: ! Aunculolera a tradicional. São definedos apenas 90 pontos . UI~iza os pontos auriculares só para o Irata- mento. Usa só a classificação tradIcional dos pontos. Não faz ênfase no uso dos pontos do dorso da orelha e são usados apenas no tratamenlo Funciona como uma técnica terapêutIca dentro da acupuntura ou eledroacupuntura Caraterlstia da distribuiçJo dos pontos da nova i1uriculoterapi.1 pontos oue oontro!am a parte ventral do ~ os órgãos dos sentidos, a cabeça e face , os órgãos internos e, lace anlenor dos quatro membros. PonlOS Que oootro1am a parte dorsal d9 ~: regilo cx:cipital, escápula, ombro, costas, região lombar, ghiteos, faoe poste- rior das pernas, posterior do cotovelO e calcanhar. Funcionam melhOr nos proble- mas músculo-esqueléticos, tanto no diagoõsUco como no tratamento. Gera- mente pode-se refOl'Ç8( com os pontos da face ventral. pontos da orelha esquerda: Representam o lado esquerdo do rorpo. pontos da orelhas direita: Representam o lado direilo do corpo. A orelha direita diagnostica e trata 8$ mu- danças patológ<:as do ligado, VB, "'!ma- go, duodeno, apêndice, e condutos biliares. A orelha esquerda diagnostica e trtrta mu- danças palológic8s do COfaçào, baço, pân- creas, intestino degado e grosso, e é mais eficiente 1'10 tratamento e diagnóstico das enfelTnidades urinárias. Cfusificaçlo dos pontos auriculares. Pontos dII Zona correspondente. Estes pontos são representantes da anatooâa corporal dentro do pavilhão auri- aller. razão pela qual, recebem o nome da zona, artioJlação, membro ou órgão que representam, Estes pontos têm a carade- rímica de lomarem-se reatrv-os ante Lm processo patológico em sua zona COfl1!S- pondente. podendo abranger um ponto especifico ou lflla zona detelTninada do pavilhão auricutar. Podemos definir os pontos auriaJIares como zonas def11ro das quais iocaiz.am-se os pontos. No pavilhão auricular, 78 pontos são da zona correspondente. Estes pontos são muito mportantes no diagnóstico auricular e para seu uso terapêlllico é de vilal im- portância a e~ do pavilhão na pr0- cura de sua máxima reaçJo positiva. Os pontos da zona correspondente são de primeira escolha 00 tratamento de enfemi- dldes dolorosas, como cervicalgias, dores nas costas, periartrite do ombro, dores na articulação do joelho, IOmbalgias, dor no calcãneo. etc. São selecionados prmeirr 2 mente os pontos da zona correspondente à regIão lesada Por JSSO, podemos dizer que os pontos da zona correspondente podem indicar o diagnóstico e tratamento das e~ felTTlidades dolorosas. Pontos dos cinco Zang e seis Fu. De acordo com a teoria dos Jing luo e l.ang Fu são classificados OIUe pontos no pavilhão auricotsr que representam os ór- gãos e vísceras. Estes pontos são coração, fígado, baço, pulmão. lim, intestino grosso, intestino delgado, vesícula W~r, be:lóga, estômago e $an Jiao. Es1es 11 pontos também podem ser denominados como pontos da zona correspondente mas dife- rem, 1"10 fato de que os mesmos represen- tam n~ só a anatomia do Zang ou do Fu, como também, sua funçAo energética e lis<oI6ga. Podemos cllar como exemplo o ponto bexiga. o qual e LtiIz8do para traar as ciatalgias. Esta utiizaçAo é fundamentada 1'10 pen::u15O da dor a qual ocorre no canal da bexiga na perna . Os pontos dos Zang Fu representam 7,14 % dos pontos auriculares e jogam Lm importantíssimo papel diagnóstico. Pontos do ,isterM nefVOSO. Os pontos do sistema nervoso não s0- mente representam. a nivel de estruturas, partes do sistema nervoso (como o cé~ bro, tronco cerebral. tálamo. sillpático, ciático, etc), como também representam determinadas atividades excitadoras ou repressoras do sistema nervoso. como no caso dos pontos Shen Men e excitaçio. Em outros casos. os pontos são denomina- dos segundo a desordem do sistema ner- voso que traiam, como no caso do ponto e a área de neurastenia. O ponto subcórtex é uma representação importante do sistema nervoso. Esta região do cérebro é vial para a elaboração e 8 aná6se das sensaçOes recebidas, e centro das alNidades corticais superiores. Através de longos estudos de casos Clínicos e da análise das vanélÇÕes da resistênCIa elétnca nesta região da ore- lha póde-se diferenciar três áreas de sub- córtex: àrea nervosa, área cardiovascular. e área digestiva de subcórtex . Tambêm produto da inervação do pavI- lhão auriCtJl8r encontramos: ..,) .,. ~ ~ ~ ~ .,; d ~ .,; .,; ::s .,; oS d d '"' d d oS .,; d ~ ~ et di et di d di ... ... .. .. .. .. .. "ari< E~ . • .. 3 Pontos da zona corresoondente. • Sou Traquell • Par6ticb P,I"to .rctia -- ._-- -------- .. ------- P ..... :ten. • lingu •• 0 :00 • ..... '- Mui'- inf&riC>f • !:r.M • Medir ,"''''., ''À ./ / t, ;\ ;:' , I , ' I / " i ,r / I 'i! I . i\( ! , • ~,'.r .. in5le mo ' I ~ --:t ~ .,t .,t ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ '" '" '" "" '" '" '" ~ '" "" '" ~ 3 3 3 '" -t -t -t -t -t -t -t .,. .,. .. .. .. .. .. • .. .. .. 5Zano6Fu .!-.1\JPR-R1iL Bexiga Rim .-3 ~ ~ " " ~ " ." ~ ." ~ ." ~ ~ ~ ~ ~ ~ ." ~ ~ ~ ~ ." ~ ~ ~ ~ ~ ." ." ." ." ." ." ." ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ 6 Pontos ativadores do Xue oc(~piltal menor Ponto • calor • IIIArul-t auricular maior .:t "" .,. .. .. .. .. " " Nervos espinais: Nervo auricular maior. Nervo octipital meOOf'. Nervos cerebrafs. Nervos cerebrais: Nervo vago. NefVO facial . Nefvo gIossofaríngeo. Nervo aurlculotemporal. os pootOS do sistema nervoso presentes no pavilhAo auriaJlar perfazem 11 ,69 % e seu uso, na pr8tJc:a dinica, potenc:ializa o resultado terapêutico de rTIlIitas enfermida..- des. Um ramo do nervo vago encofltr&.se no ponto owido central. e outro reune-se com os nervos glossofaringeo e facial no ponto $an Jlao. os 5 grandU ativad()(ts da circulaÇlO sangülnea, Os pontos nervo ocx:ipital menor, nelVo aurictJlar maior. ponto calor, sinpãtico e I Colovelo de I .. Iêm- Sede. Fome . Ascite . .coluna verte- boi!. .. Exciação. .. Vento umidade (reumatismo) 7 área cardlovascular dO subcôrtex são con- sKlerados os 5 pontos ativadores da circu- lação e são vitais para o tratamento dos problemas da circulação do sangue e das sindromes Si. Pontos do sistema endócrino . Estes pontos representam cada t.ma das gl4ndulas do ~ema endócrino dentro do pavilhão auriCular como, a tlipófise, tiróide, supra-renais, pâncreas, gónadas, ovários, próstata, e o ponto endóaino que representa todo o sistema. Os pontos do sistema endócrino constituem 5,19 % dos pontos auriculares. Pontos específicos. Como pontos especificos, classlicam- se aqueles Que têm tma de1:enninada fim- ção diagnóstica e terapêutica. São 25 os pontos específicos na auriculoterapia, perfazendo 16,23 % dos pontos auriculares. Estes pontos têm importantissmo papel no diagnósli-- co Clinico e têm ampliado os resuM .. dos terapêuticos no tratamento. Zumbidos. Extração dentes res. infaoor. d. do " do po ... da do .. • Próstata Endócrino 8 Sistema endócrino. Pâncreas Hipôfise \ · '. • • • • • • • '~.'" • .~-- Testicl .,. ". .,. ~ !S ~ ~ ~ !S !S '" '" '" ~ ~ !S '" .,. !S ~ d d d d d d d .. .. d d .. .. .. .. Pontos específicos. '1fJt.A: ePt. calor Pt para reduzir ____ ....... _..: o ritmo do co".çã" . \ Pt da sede. A. da vert'2!~~~'< Pt. da tome. • di'pnéia , \ . " ~lco'd~\ V· - 11 extração deiUâna ~ao .' • Sulco de zumbldó ' ) W;~~~~~::o e surdez • PI. de nourastenlr • Plda ans,ed"d",~ Sulco de card10paba A. cle tuf,,,.,iio 9.!Lhl~raç.lo 11 • • • • Pontos do dorso da orelha li! miscelA· ..... No dorso da orelha foram localizados, desde 1888, pontos representativos dOs cinco ZatwJ: ponto cor.tÇão, ftgado , baço. pulmão e lim. Estes pontos fOfClm desai- tos f\éI dinastia Ming pelo médico lhang Ti , que esccveu o livro 'U lhen Na Mo Yao Shu". Este é o pMleiro livro onde aparece teoria e Iocaizaçio dos cinco Zang 00 dor· so da oretha. embora 110 "Huang Ti Nei Jlng" já havia Sido citada a relação dos Zang Fu com a orelha. Estes pontos guan18m estreita relação com os pontos da face anterior do pavilhAo. Por exemplo, o ponto baço do dorso do psviltlAo encontnI-se diretamente em 0po- siÇão com o ponto estOmago da face VeR- tr3t; o ponto figado dorsal encontra-se em direta oposição com o ponto flQ3do venlraI; o ponto pulmão dorsal está em direta opo- sição com o rano superior da zona do pu~ mão pela parte ventral; o ponto coração dorsal está diretamente atrás do ponto Shen Men, o que justifica o princípiO lradt- clonel de que '0 coração atmalOO8 a mente"; o ponto rim, localizado no dorso do pavilhão. guaroa estre~a relação com o pomo cérebro da face anterior do mesmo, o que justifica o principiO de que '0 rin gera a medula fi o cérebro é o ma' da medula". o dorso da orelha apresenta três raizes e um sulco. O sulco é denomil\8do sulco hipol8f'1SO( e as raízes são defirridas como: raiz supeIior, média e inferior da orelha. A raiz. média do pavilhão fica em direta ~ ção com o ponto centro da orelha e que, através CIo mesmo, podemoS estimular diretamente o nervo vago; por isso ê tam. bém denominada raiz do vago. Desde a década de 70 têm sido realiza· das numerosas pesquisas sobre os pontos do dorso da orelha atravês da experiêntia clirica no tratamento de muitas enfennida· des. Em estudos comparativos, lemos nos deparado com determinadas enfermj.. dades como a do sistema musculoesque- !ético, do Ssi.ema nervoso, e do sistema digestivo, OJ;os resoHaoos têm sido mais favoraveis com o uso dos pontos do dofso 10 do pavilhão do que com os pontos da parte ventral deste. Como coodusão, podemos dizer que os pontos da face ventral do pa- v~hão auricular representam a parte ventral do corpo, enquanto que os pontos da face dcusal representam a parte dorsal do corpo. T ambêm podemos cooduir que os pontos da face ventral reagem ante as desoltlens sensitivas e os pontos da face dorsal ante as desordens motocas. Em 1999, no congresso da Associação Americana de Medicill8 Tradicional Chine- sa, expusemos um noyo mapa auricular dos pontos do dOfSO da orelha, ficando estabelecida a Iocaização de 3 sulcos, '* zonas, 3 ra izes, 2 triângulos, e 7 pontos especiflCOS, todos eles uffiizados tanlo no tratamento como no diagn6stico atnNés do pavilhão aurictW. As quatro zonas são: Zona da vesíQJta biUar. Zona do duodeno. Zona dos sonhos e pesadelos. Zona de tumoração. Estas zonas antes mencionadas têm jm.. portante valor diagnóstico. Os dois triângulos são: Tritngulo inferior para o tratamento das enfermidades cervicais e fitromiosite dos ombros e costas. Triângulo superior para o tratamento das cia1aIgias. Além dos pontos assinalados anteri«· mente, etravés da milenária expenência dínica do povo chinês, foram Iocaizados no pavilMo outros pontos também de alto valor diagnóstico como o ponto visio 2 e outros pontos que nAo guardam relação com o sistema nervoso !'\em endócrino, mas são de amplo uso e denorninam-se de acordo com a sua posição na anatomia auricular. como por exemplo, os pontos ápice da orelha, ápice do trago, ouvido central, visão 1 e 2. Yang de figado, centro da concha cymba, hélix 1~, etc. num lotai 42 pontos perfazendo 22 ,15 % dos pontos auriOJlares. 11 Ápice da orelha Hálix 1 Hélix2 Ápice do trago ~ ~ 12 '" '" r:t :I ':t '" • • 11 ::. • '" ,. .- • " " '" ,- , <:t ;"1 ... '.' , m ~ {~ t 40 o ~ • • " ~ 1\\ • U • , - õ e o • c ~ i < • ~ • " • , z c • • • ~ • • ;: • ~ • " o J; o " õ ~,,\\ E ~ III[] ~ lnt • • •• , , i "~ ; " . .~ . ~ • • ~ ..(~ E • , c ~ 3 o ~ ! " ~ E o , • E ., • ~ " o • • ~ ~ • õ • " • ~ g < z < ... o o " " -J .. 13 Agrupamento de pontos de acordo a sua função. De acordo com as experiências dilllcas e as investigações rea~lacl8S sobre a função aos pontos aunculares, podemos agrupar os pontos principais e secundáôos de acordo 8 sua aplicação na prática Clinica. resumlndo-os num total de 46 grupos de pomos. A seleÇão dos pomos auriculares p3r.i1 formar estes 46 grupos, foI baseada no agrupamento dos mesmos de acordo à semelflal"lÇa e COI'TIjJItmefltação de suas luoç6es. COOl sua posterior apicação na práUca clÍnica foram confirmados os re- sultados otntos. Agrupamento dos pontos de acordo com suas funções: • 10 gn.,os que stdBrn ou acMmam; • • grupos com I'ooçóes M~" cas; • 5 grupos que lHnefiet,m 0$ 6rgJos dos senlldos; • 3 t:JIUPO$ com funç.to jm~oIógica; • Um grupo com fmÇlO iIrltjplrMi~; · J grupos com tlmçat> regulldora; • 29fUPOS com funçlo tonlffcante; • J grupos fOrtiIIecedores; • 7 grupos de nWSCeltllHS. 1) Os 10 grupos que sedam ou acal· mam: Acalmam: • a dor. - a vertigem e a tontura. - a convulsão. • a tosse. • a dispnéia. • o prurido. - o zumbido. - o vOmito. • a acidez. • a IeuCOrrêia. 2) Os 15 grupos com fLVIçOés Mltag6- nica.s; • Pontos que sedam e excitam. o Pontos hipotensores e hipertensores. - Pontos que diminuem e aumentam o ritmo cardiaco. • Pontos hemostáticos e alivadores da ~sangüinea - Pootos Oiurélitos e anlidiurêticos. • Pontos laxantes e antidiarrêicos. J) Os 5 grupos que benefidam M órpaos oos setltJdos: • Pontos para drenar a garganta . • Pontos pêra Clarear avisa0. o Pontos para ajudar a audição. • Pontos para drenar o nanz. · Pontos para a beleza . 4) Os J grupos com funç'o imlJtlolÓo glu: • Pontos antialél!]ÍCOs. · Pootos antiínfecdosos. • Pootos anti--reurn8licos. 5} Um QnlPO com IíInç.io Itltipirétiea: G) Os J grupos com ftmçlo regulado- n : o Pontos que regulam a atividade neu- rovegetaliva. • Pontos que regulam a atividade end().. crina. • Pomos Que regulam a men~ruaçAo . 7) Os 2 grupos com funçao toomc.",.. te: • Pontos tonificantes de rim. • Pontos tonificantes do sangue. 8) Os J grupos fortaIecedores: • Ponlos lortalecedores do cérebro. - Pontos forlalecedores do fígado e do sangue. · Pontos fortalecedores do baço e de sua fonçAo. 9) Os 7 grupos de mlsceJãneas: • Pontos estimuladores da ladação · Pontos para regular o ai e eliminar a distensão. • Pontos hípog~cemiantes . • Pontos antiespasmódicos. • Pontos Que drenam a vesícula biliar. • Pontos soníferos. · Pontos adstringentes OS 10 GRUpOS QUE SEOAM OU ACAlMAM. ... .,. ... .. .. .. .. ... .. .. .. .,. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .,. 1) Aeafmam a dor: Com o uso da auriadOl:erapia pode-se obter resultados notáveis no tratamento das enfermidades doIo~. - Zona conespondenle . O pooto da zona correspondente é o primeiro a ser seleciooado durante o tra· tamento de sintomas dolorosos. Depois que é produzida uma mudança patológica no corpo humano, esta se manifesta na zona correspondente do pavilhão auricular, produziodo as seguintes reações: diminui- ção do imiar doloroso. queda da resistên- cia elétrica, mudanças de coloração, mu- danças moIfológicas como pápulas, eles- camaç6es, Ielangiedasias, etc. Estas reações positivas caracterizam o ponto para .seu diagnóstico e tratamento mas. No caso das enfennidades doloro- sas, os pontos da zona c:orrespondente não necessariamente retacionam-se com pontos aunaJlares descritos, pois podem ler um especIro mais amplo de localiza- ção. convertendo.-se num equivalente 80s pontos A Shi no corpo . Por isto. ao realizar o tratamento de BUli- Q,Jloterapia, é indispensável a exploração com o instrumento dos pontos aUOc:ulares e zonas reativas para conseguir assim localizar O ponto com manifestações mais daras de dor ou diminuição da resistência elétrica. Os pontos analgêsicos incluem os pontos da zona correspondente e podemos acrescentar 8 sangria em apice ou nos pontos do hélix. 1 - No caso de dor em alguma viscera abdOminal, selecionar-se-á o ponto simpá- tico. 2- Se a dor é produzida por lesão dos tecidos moles, usamos então, os pontos figado e baço. 3- Se a dor é óssea ou dental. adiciona- se o ponto fim. Se a dor está relacionada com alguma enfennidade do siSlema nervoso, então adiciona·se a area nervosa de subcórtelt. . Shen Men. 2) Acalmam it vertigem: Pontos selecionados: - Ocd~al . • Vertigem. - Fígado. - Simpático eXlemo. • Sangria no ápice. 14 Estes cinco pontos expostos anteriormente são os principaiS no tratamento da verti- gem mas. podem air.1a ser adicionados outros, de acordo com a diferenciação e etiopatogenia da enfermidade. - Se a vertigem ê decorTMIe de arteri- osclerose. adIcionamos os pontos SlJbcór- tex e coração. - Nas vertigens ou tonturas causadas por transtomos neurovegetativos, adici0- namos os pontos simpático e subcóftex. - caso a vertigem seja um sintoma ela Sindrome de Meniêre. adicionamos os pomos ouvido interno e baço. - Se a vertigem é causada por Wtgem em barco. automóvel ou aviA0, adiciona- mos os pon~os cártlia e ouvido interno. Em caso de vertigem causada por anemia. adicionamos os pontos diafragma e baço. 3) AClImam a canVlJslo: Pontos seleciooados: - Tronco cerebral . ·OOOpit.t - Shen Men. - Fígado. - Subcórtex . - Nervo ocdpital meoor. - Sangria no ápice. 4) Acalmam a tosse: Pontos selecionados: - Zona correspondente. - Ping Chuan . • Boca. - Tronco cerebfat. - Shen Men . ·OOOpit • . - Baço. 6) Acalmam a cfspnéia: Pontos selecionados: - Brôoquio. - Pulmão. - Ping Chuan. • Simpático . - Adrenal. · OOOpit • . - Se a dispoêia é causada peta asma brõnquica, adioonamos os pontos alergia e endócrino para aumentar o nivel imuno- lógico e a resposta antialérgica do orga- nismo. - Se a dispnéia é causada por uma bronquite infecciosa, deve-se adiâonar o .. .. ... ... ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. ponto end6c:rino e realizar sangria no âp!- ce, buscaOOo uma ação aOlJlnfecaosa . - Se a dispnéia ê causada por deficiên- cia ou vazio de rim que não consegue captar o OI peitoral, deve-se adidooar o pardo 001. - Se a dispnéia é causada po4'" enfermi- dades ca!dkwasculares e pulmonares . devemos adicionar os IXJntos coração, rim e subcórlex.. ') Aealm.w o prurido: Pontos selecionados: - Sangria na zona correspoodeflle . • Sangria no ápice. - MnJo. - Baço . - Coração. - Shen Men. - Oc:dplal. - AJervia. -01_ . 7) Acalmam o zumbido: Pontos se\eciooados: - 0wD0 interno . - OtNldo externo. - Sulco do tinido. - San Jiao. - Vesícula biliar. - Rim. - Tempo<aJ. ') A~"*" o vOmito: Pontos selecionados: - Cárdia. - Eslõmago. - Ocdpit • . - $ubc6rtex. - Shen Men. 9) Aalmam , Kldez: Pontos seleCionados: - Slmpáüco. - Eslõmago . - Figado. 10) Acalmam' leucorréla ; Pomos selecionados: - Zona correspondente. -Rim . - $an Jiao. - FlOadO. . Baço. - Endócrino. 15 os SEIS GRUPOS COM FUNçõES ANTAGÔNICAS. 1- Pontos que sedlm e excitam: a) Pontos que sedam: Pontos selecionados: - Shen Men . · OcdpitO . - Subcórtex. - Tronco Cerebral. - Coração . - Sanorla no ápice. b) Fontos que ucitam: Pontos selecionados: - Fronte . - End6aino. - Exdtaçio . - Tálamo . - Hipófise. - Adrenal. 2- Pontos hlpotensores e hipef1enso- ~s: a) Pontos hlpo(etJsores: Pontos selecionados: • Hipotensor. • Shen Men. • Fígado. o Rim. o Coraçlo. • Fronte . - OcdpitO . • Sangna no ápice. b) Pontos h/_sons: Pontos seleciooados: o Hiper1ensor. o Adrenal. o Hipófise. - COfaçio. · Fígado. · Rim. • Subcór1ex. 3- Pontos que diminuem e aumentam o ritmo tardiaco: .) Pontos que cjmlnuem o ritmo ear· d/iCO: Pontos selecionados: o Orgão coração . o Subcórtex. o Coração. ,. .. - Shen Men. - OcOpótal. b} Pontos qui aumentam o ritmo carcI«o: Pontos selecionados: - Simpático. - Adrenal. - Subcórtex. - CooIção. 4- Pontos hemostãticos • ativadores da circu&lçlo Slingillnea: a) Ponlos hemostátlcos: Pontos~os: - Adrenal. - Hipófise. • Diattaoma. - Baço. • Zona c:<IfreSPOOdente. bJ PMto$ ttI~ da drculaçlO sangOln .. : Pontos selecionados: • Simpãtico. -eo..çào - Figado. • PutmAo. - Calor. o Subcórtex. · lona c:orrespondenle. 5- Pontos diuréticos e antidiuréticos: a) Pontos cfUféttcos: Pontos selecionados: • Rim. - Baço. • Pulmão. • 58n Jiao. - End6clino. - Ponto de eliminação de liquido. o Zona correspondente. b) Pontos anthfurHlcos; Pontos seledonados - Bexiga. - QlNido central. • Hipófise. - Uretra. I· Pontos laxantes e antidiamicos: a) Pontos lanrntes: 16 Pontos selecionados: - IntestinO grosso. - Baço. • San Jiao. -Abdome. - Pulmão. - Subc:órtex. - Constipação. - Área de distensão abdominal. b) Pontos ifrltldiarrélcos: Pontos selecionados: • Relo. - Intestino grosso. - Baço. - Sl'Ien Men. - OcOpita!. - End6críno. • Sangria no á~. • No caso de colite alérgica , adicionam- se os pontos alergia e subcóf1ex. para produzir um efeito antialérgico e regular a allvidade gastrointestlnal. - No caso de diarréia C1'Ónica, deve-se adicionar o ponto adrenal e realizar a san- gria no ápice com o objetivo de produzir um efdo antinnamatório e flJ'lOfecer a elimina~o parasitâria. . Se a diarréia é crônica , mas causada pela deficiência de Yang do rim e do baço adicionllfll..se os pontos rim e adrell8l com o objetivo de aquecer o Yang do rim e do !>aço. OS CINCO GRUPOS QUE BENEH- CIAM OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS. 1- Pootos que cnnam fi garganta: Pontos selecionados: - Lannge • laringe. - Boca. • Traquêia. - Pulmão. • EndÓClino. • No caso de laringofatingrte aguda ad" Ciofla.se o ponto Shen Men e se realiza sangria no ápice da orelha . o que produz um efeito antiinftamatório, drenando a gar· ganta e acalmando a dor. • No caso de amiOdalile, adiCionam-se os pontos Shen Men e amigc!ata e .se rea· tila sangria no ápice, que tem função an- IÜnflamalória e analgésica. · No caso de afooia, adiciona·se o ponto baço. .. .. .. .. .. " .. 2- Pontos para c/Meat a vi5ao: Pontos seleciooados: • Sangria no ápK:e. • Rim. o Fígado. • Olho. - Visão 2. j.. Pontos para ajudar a audiçlo: Pontos selecionados: o OtNoo interno. o OtNido externo. . !Un. o San Jiao. o Vesicula biliar. • Temporaj. o Ponto que vigoriza a audição. Pontos seleOonados: o Nar1z. interno. • PulmAo. o Owido externo • No caso de obstrução nasal causada por resh1ado, realiza-se sangria no ápice, adrenal e alergia.' • No caso de rioite alêrgic;a, adiciona· mos OS potuos alergia, endócrino. adrenal e sangria fIO ápice. • No caso de rinite hipertrófica, adido- nam-se os pontos adrenal e diafragma. No caso de noite alróflca, adiciof\am..se os pontos endócrino e baço. Pontos selecionados: o Área de boct1echa. • Zona correspondente. • Pulmão. • Baço. · Figado. Endócrino. OS TRÊS GRUPOS DE PONTOS COM FUNÇAo IMUNOlÓGICA. 1- Pontos antialérgicos: Pontos selecconados: · Sangria no ápice . · Alergia. o Adrenal. o Endócrino. • Zona cooespondente . 17 2- Pontos antllnfecciO$O$: Pomos seleCionados: o Sangria no ápice. • Sangria no hêlix F o Adrenal. · Endócrino. • Shen Men. o Zona corresr J.. Pontos i máticos: Pontos sele .ldos: o Sangria no &ptce. · Adrenal. · EndÓClino. · Rim. · Figado. o Baço. o San .liao. o Zona correspondente. UM GRUPO COM ruNÇÃO ANnJI'I.. RÉTICA. Pontos selecionados: o Sangria no ápice da orelha , ápice do trago e na adrenal. • Simpático. • Tálamo. • Pumêo. • 0câp;ta1. o Endócrino. • Zona correspondente. OS TRÊS GRUPOS DE PONTOS COM FUNÇÃO REGULADORA. 1~~Pontos que--regulifr! a afi,idirde neurovegmtJva: Pontos selecionados : o Simpâtieo. o Tãlamo. • Subcórtex. o Coração. o Rim. o Shen Men. · Ocdl't • . 2- Pontos que regulam 8 rivldade endócrina: Pontos setecionados: o Endócrino. o Hip6flse . • Tilamo . • Rim. • Flga<lo . • Zona correspondente. ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ..,. ~ .". .,. .". ... .,. ... ... ". ... .". ..,. .". .. 3- Pontos que ngulam a menstrua- ç.Jo: Pontos :se+eeionadOS: - Endócrino . - H<>Ófise. -látamo. - o.ál1O. - Rin. - Fígado. -órgãos genitais internos. OS DOIS GRUPOS COM FUNÇÃÓ TONifiCANTE. Pontos selecionados: - Rim. - FIQ3do. -C<>l>ÇÕo . • EndOOino. - Hip6fise. - TAlamo. • Adrenal. 2· Pontos tonltlcantes do sangue: Pontos selecionados : -~ . - Estômago. - Rim. - San Jiao. - Coração. - F'lgado. - Adrenal. os TRrn GRUPOS FORTALECEDO- RES. 1- Pontos fortaIecedores do ckebro: Pontos selecionados: - Coração. - Rkn. - Tálamo. - Hipófise. - Subcóltex. - Fronte. - Cérebro. - Ponto da Inteligencia 2- Pontos forlaIecedores do fígado e sangue: POfItos seledonados: - Figado. - Rim. Hl - San Jiao. - Baço. • EndÓCMO. - Subcót1ex. - Zona correspondente. 3- Pontos fOrliJ/ecedores do Baço e suafun~; Pontos selecionados : - Baço. -Eslômago . - Intestino delgado. - P'Ancreas - End6aino . - s"bn"'nElx . - Boca . OS SETE GRUPOS DE MiSCELÂ- NEAS. 1- PMtos JMf2 estimular a IKtaçIo: Pontos selecionados: - Mamas . • Hipófise. · Eooóaino. - Tálamo . • Fígado. - EslOmago. 2- Pontos para regular o OI e elimlnM a dlstenslo: Pontos selecionados: - Area de distensão abdominal. - ADdome. - Fjgodo. - Baço. - Est&.ago. - san Jiao. - Pulmão. - Intestino grosso. -Subcórtex. J. Pontos hlpogl/c eml.-Jtes: Pontos selecionadO$: - Pâncreas. • GIAndula do pãnaeas. · Enclócrino. · Hipólise. - Talamo. - SubcÓf1ex. - Boca. - Séde . - San Jiao. ~ Pontos itnriespasmóõcO$: Pontos selecionados: • Zona correspondente. • Simpático. · Subcórtex. · Shen Men. 6- Pontos que ci"enam a veslcula bl- liar. Pontos selecionados: • VesíClJIa biliar. • Vaas biliares. • Flgado. • San ..liso. • Duodeno. • Sobcórtex. • Endócrino. ~ Pontos sonfferos: Pontos selecionados: · Sheo Men. o FOm. o ConIção. • Subcórtex. o OcdpiIBI. • Neurastenia, área e ponto. • Sangria no ápice. A insônia e a neurastenia são sintomas comuns na prática dínica que podem ser diferendados nas síndromes seguintes: ~ . Estagnação de ai de fígado: neste caso, adiciona..se o ponto rigado para fa- 19 vorecer a drenagem do ftgado. regular o ai. nutnr o Vin e dispersar ° fogo. - DefICiência de coração e vesícula bili- ar: neste caso, adicionam-se os pontos vesícula e fígado, com o objetivo de drenar o fígadO, a vesícula e acalmar o espirilo. • Denclênda de coração e baço: adid~ na-se o ponto baço para tonificar o cora- ção e o baço, nutrir o sangue e acalmar o espírilo. • Desannonia de estômago e perda de sua função de descida: neste caso, adici~ nllrTl--5e os pontos estômago e baço com o obtelivo de fortalecer o baço, nutrir o Qi, harmonizar o estômago e restabeleter sua função de descida. 1· Pontos adstringentes: Pontos selecionados : o Coração. o Simp8tko. - Subcórtex. - Tálamo. - Adrenal. - Zona oorrespoodente. PRINc!PIOS 00 DIAGNÓSTICO AURICULAR_ " " " " O pavilhão auliarlar é considerado urna parte muito importante do corpo humano, por constituir um microssisl.ema, capaz de funcionar como um receptor de sinais de alta especificidade, podendo refletir todas as mudanças liSlopatológicas dos órgãos e vísceras, dos quatro membros, do tronco, dos tecidos, dos órgãos dos sentidos, eo-. lim, de todo o organismo. Quando se pr0.- duz um estado patológico em qualquer parte do corpo humano, este é refletido na orelha com reações positivas de caracteres e localidades diferentes, especilioos a cada enfermidade em par1ictJlar, e deixando relações muito estreitas entre os locais reativos e as partes do oflJanismo implica- das na patologia. As reações positivas podem ser de dife- rentes tipos, entre as mais comuns pode- mos descrever: mudanças na resistência elétrica das zonas reativas especificas, mudanças no limiar doloroso, mudanças de coloração, mudanças morfológicas nestas áreas. descamações, eczemas, Pl'esença de lelangiedasias, elc. Todas estas rea- ções positivas podem aparecer no pavilhão auricular, antes que a enfennidade se ma- nifeste e, também, desaparecer depois da cura da enfermidade ou, ficar como uma marca definitiva. Os pontos de reação positiva no pavi- lhão auricular podem ir variando suas ca- racterísticas, em uníssono, com a evOlução da enfermidade, podendo encontrar neles diferen1es caraderisticas ~ullClo o desenvolvimento da patologia. Por todo o exposto anteriormente, p0- demos assegurar que os pontos de reação positiva do pavilhão da orelha nos permite ~ .,t -,t -,t "" .,. .,t "" .,. .,. .,. .,. .,. .,. ~ ..,. ..,. ..,. .,. ..,. ..,. ..,. "" ~ ~ .. .. ronhecer os sintomas que refletem uma enfermidade, a forma em que evoluic a mesma e a maneira em que continuara evoluindo. Por isto. o diagnósl:ico aufiQJlar é um i'tstrumento de inesti'nãve\ valor no diagOOstico dínico que precisa de um estu- do minucioso e detalhado. MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO AURI· CUlAR. 2· DI-onóstIco m-avés dos pontos doIOfOSOtS j pressIo. ~ DlagnósIIeo ifhvé.s da marca ~ ...... ,....... • Di.,6stico «r.rvés da palJ»Ç-Io. 5- DI~co.traris dII ~ elMrlu. 7-_~ZIdo. Mtfodo sintetizado de cfaan6.$tico aur1cular. a ·) Ob5etvaçAo. ~) Palpação. c-) ExPoração elétrica. do) Diferenciação de sindromes. Nestas quatro etapas ficam resumidos todos os métodos diagnósticos antes men- cionados. a·) Observação: Ao chegar o paciente à consulta, o pri- meiro passo que realizamos é a observa- ção do pavilhão auricular para conhecer o IlJ9ir onde aconteceu o processo patológI- co e a etapa de desenvolvinento do mes- mo, 5efVindo de ante-sala para logo reali- zar apalpação. .. } P~pação: Através da palpação de detenninados pontos dolorosos mais sensíveis, ~ dando a palpaçAo à observação da coJ<>. raçAo das martas que lic.am após o exame dos pontos com um instrumento explorador, poderemos determinar o carácter aônico ou agudo da enfermida- de . 20 o método de palpaçAo é muito impor- tanle na pralK:.a dinlC3 Jã que nele ficam reunidos os quatro mêtodos diagnósticos seguintes: • Diagnóstico através do ponto doloroso ; pressão. • Diagnóstico através da man:a deixada pela pressão . .()jagllÓSlICO atf8lles da palpação, usando a ponta dos dedos . -Diagnóstico através da palpação, usando a ponta romba do lápis explorador . co) ExpIOfaçAO elétrica. Com este método obIém-se 8S reações positivas do ponto através das varlaç6es auditNas ou visuais do Instrumento elétrk:o usado. Podemos combinar a palpação com a exp0raç60 elétrica, podendo-se otier, em unissono, os dados diagnóstico que brindam ambos os métodos. d-) Difmooação de Síndromes: Atrms da "'onnação obt;oa pelos métodos ele observaçAo, palpação. expl0- ração elétrica, combinadOS com a história da enfelTllidacle e 05 princípios da rlSiopa- tologia, tanto ocidental como, tradicional, podemos elabofar I.I'TI diagnóstico l'IClSCH6- gico e aplicar t.rnaterapéutica adequada. DIAGNÓSTICO AURICULAR. CA- RACTERls"nCAS SEMK>LÓGICAS. OIAGNÔSTICO ATRAVÉS DA OB- SERVAÇÃO: f-I Mudanrn t» colorad o: Reações de oor vermelha Reações de cor branca Reações de cor dOIa escuro Reaç6es de cor parda ou castanho escuro ~) Reaç6es de cor vermelha: • Vennelho brilhante: ObseIVa-se nas enfenridades de caráter agudo recém começadas e nos episôdios dolorosos. • VemleIho pálido 00 vermelho escuro: ObseIVa-se naquelas afecçôes com um penado evOlutivo cronico, reQdivante e inteflTlilente. b) Re8ÇÕesdecor bl"anca : .. .. .. ... ... .. ... ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. • As reaç6es de cor branca, usualmente. se encontram acompanhando as mudanças mortoI6gicas em fonTl8 de proeminências . Estas variam nos matizes seguintes: bran- co tnMnte, pálido ou com pontos de cor mais esbranquiçada SODre o centro de uma proefOOência. Além !isso, podem ser 01> 5efVadas manifestações brancas em 101m3 de fatias com pequenos pontos de cor r0- sada, em seu centro. Estas variaç6es da cor branca são ob- servadas nas afecções de caráter aónico . Por exempk): na gastrite crônica obseNa- se na étas de estômago, uma reação de cor esbranquiçada distribuída em forma difusa; na cardiopatia retJmática podemos apreciar, na Area de c:oração, lIT\a cor es.. branquiçada, em forma de fatias; na disten- são abdominal li na ascite, também, p0de- mos notar na areI de distensão abdominal e no ponto de 'seite, uma reação de COf esbranquiçada que pode estar aoompa- nhada por edema; nos pacientes portado- res de um quadro de oastrite de evolução crôoIca, quando no momento do diagnósti- co sofre de uma agudiza~o do quadro, podemos perceber no centro da reaçao esbranquiçada, pontos pequenos de cor vennelha dislribuldos em fonna difusa s0- bre a área de est6mego. e) Reações de cor tinza escuro: M reações deste tipo estão vinculadas a um mal prognóstiCo da enfermídade ou, podem ser uma reação normal depois de realizada uma pressão sobre os pontos auriculares. POt" exemplo, quando estamos dianle de uma enfermdade de tipo oncok). gico podemos observar, tanlo na área 2 de tUfTlOl'3ÇAo, como no porto auricular relaci- onado com a mesma, marifestaçóes de cor cinza escuro (MJ partia. d) Reações de cor pan:la ou castanho escuro: Observa·se no curso evolutivo das afecçOes de caráter cronico ou, como rea· ção de seqüela quando a enfermidade foi curada.. Por exemplo, após haver rea~zado uma mastectomia, percebe-se na área das mamas, uma reaçio de cor parda escura; nas afec;.çôes neurodennatológicas, no ponto auriClJlar correspondente a área cor· poral afetada, notam-se mudanças produ- zidas por aspereza de cor parda escura. 2-' Mudanças mot101ógicas: 21 Entre as mudanças morfológicas que podemos notar nos pontos auriculares, encontramos: proemmenaas, edemas, depressões, elevações puntiformes que podem estar acompanhadas de pregas, porosidades na pele, aumento da espessu- ra de cenas áreas da cart~aoem , etc. As mudal'lÇas mortológicas apresentam-se geralmente no C1JfSO evolutivo das enfenni- dades cr6oicas. a) Proeminências: As proeminências, geralmente, apre- sentam-se em forma de nós, que podem variar seu tamanho desde um gergelim, até um feijão. Estas se eleYam sotx"e a pele, aparecendo em certas ocasi6es, em grupos de dois, três, até cinco. Tambêm é oxnUfll encontrar proeminências em fonna de fa- tlas, cordão, cordõezinhos ou pequenos ramos . ')0._5: As depressões podem ser observadas em forma de pontos, fatias ou gomos, sul- cos ou linhas. Por exemplo, podemos per- ceber depressões em foona de pontos, nos zumbidos e astigmatismo. Nas aleoções por ulceras yáslrk:as ou duodenais temos a possibilidade de encootrar depressões em forma de gomos ou falias e MS can:l~ as, hipoacusia e exlraç6es dentárias, 0b- servamos depressões em forma de sulcos. tI Proeminências em forma de pontos ou fatias acompanhadas de depressões ou depressões de bordas irregulares. Esle tipo de mudança morfOlógica ê muito comum na ametropia. d) Porosidades e irregularidades: Estas podem apresentar manifestações de aspereza, rugas e espessamemo na área ou no ponto. São vistas com freqüên- cia nas enfermidades dermatológicas . 3·) Reaç6es em forma de p4pulas: As reações em forma de pápoLas nos pontos ou áreas auriculares podem expres- sar-se de diferentes fonnas as quais in- cluem: pápolas em f04ma de pontos em fOITTl8 de vesiculas e as Que se fazem proeminentes na pele em uma zona bem definida. De aCOftlo com sua coloração, podem dividir-se em pépulas de cor vermelha, cor branca , cor branca com os bordas verme- lhas, e em casos excepc:ionais, observam- se papulas de CO( cinza 8SQ.'ro. Segundo a combinação entre as distin- tas fOfTTla5 e cor9S, podemos reladoná-Ias com as enfennid9des da 5egl.:inte maneira: - Pápula de superficie pana que varia sua fonna como o bicho da seda: observa- das em geral no prurido. - Pápula com pontos de cor branca: 01>- serva·se na COIecislolitíase, bronquite e nas diarréias. - Pàpula de cor parda escura como a pele de galnha: observ.se na neuroder- matite. • Pápula aYnhada em fonna de grio de arroz: observ.se habitualmenle nas arm· mias cardíacas e nas síndromes por estag- nação. Em algumas ocasiões, pode ser a manifestação de algumas afecçõe5 de caráter e:strutlnl, com evolução agooa ou cr6nica, além disso, são obsefvadas, nas dennstiles atôpicas. Observam-se as descamaçóe5 como uma alteração de cor esbranquiçada na pele do ponto que ao ser raspada se des- prende com facilidade. - Nas eofeonidades dermatológicas, como é o caso da dermatite seborrétça, pode--se notar descamação na lirea de alelYia e no ponto pulmão. - Nas afecçôes ginecológicas de caráter innamat6õo e nas leucorréias, percebe--se a presença de descamaç6es na fossa trilo-- guiar. • Quando presenciamos a descamação nos pontos do esôfago e cárdia. este falo, nos leva a pensar que o paciente apresenta transtornos dispépticos ou, diminuição na atividade funcional digestiva. • Ouando a descamaçlo é observada na zona correspondente pode nos sugefir ictiose ou prurido na zona deteflllinada. • Quando verificamos a descamaçao de lodo o pav~hào aurictJlar podemos afinnar que o paciente é portador de uma dermalKe seborréica ou, de uma psoriase. 5-) Reotçóes vasculares: a) Angiectasia: Estas podem apresentar·se em fonna de leque ou ramos. As que aparecem em 22 forma de leque são vistas usualmente nas úlceras pêpttcas, nas dores Iomba~ e oos membros Inferiores: e as que se manifes- tam em forma de ramos ou segmentos são observadas. com frequência, nas artralgias, brooquiectaSlas, etc. Ouando as angiecta- sias possuem uma coloração vermelha brilhante significa que a enfermidade é de caráter agudo ou mulo dolorosa. Quando a cdofação é violácea blilhante, então, nos indica que 8 enfermidade foi curada ou, apresenta um quadro recidivante. b) Telangled.asias em fonna curva dis- seminada em uma irea especifica (OS antI- gos a comparam com IITIIT\8f de estmIas): Estas se expressam quando o paciente sofre de atecções ulcero:sas. Quando sio observadas em foona serplglnosa, estAo comumerte associadas a paciente portador de cardiopatia isquêmica e cardiopatia reumática. Nos pacientes que apresentam uma tumoração, as Ielangiectasias se mostram em fonna de flor de ameixa na área correspondente. e) Telanglectasla em loma de rede ou malha: Observam-se no cum das enfemlida- das inl\amat6rias de caráter agudo, como por exemplo a laringofaringite, amigdalite, mastite, etc. d) Angiectasias interrompidas em seu lrajeto: Em geflIl, observam-se em fOfma de r.!0l0 que se interrompem em seu centro. ComllTlente são vistas em paciente porta- dor de uma cardiopatia i5quémica ou no infarto do miocárdio. 6-) RelifÇlo entre as reaç6es pG$i6. vas e o tipo de enfermidade: • Enfermidades inRamatôrtas agudas: Nestes casos, em geral, observlWll-SE! nos pontos, manifestações de cor verme- lha, mostrando alguns uma cor br&nca ( ... seu centro ou, uma cor vermelha maiS CUr.!, em suas bordas. Em outras ocasiÕt apresenta--se como uma angledasia d<h> capilares de cor vermelha brilhante acom- panhada de uma superfJCie gordurosa . • Enfermidades crónicas de caráter es- truturai: No curso das mesmas observam-se proeminências ou depressões, em forma de pontos ou fatias de cor branca. Tam- bém, se observam pápulas de cor bfanca. com escassa gordura que recobre a pele do pavifhio, ofereoenoo pouco brilho. To- das estas manifestações podem estar acompanhadas por edemas. - Enfennidades dermalológicas: nestas afecç6es, nota-se na pele do ponto auri<» lar. a presença de descamaçóes, pápulas, pregas com aspereza, espessamentos. que podem se apresemar com uma cor parda 0SCUfa. - Enfermidades neopIásicas: Nestes pacientes, vamos oOseN8r proeminências em fonna de n6s ou pontos de cor acinzentada escura na zona corres-- poodef'ie. Meio més depois de reaizada a druJVia, as cicatrizes pós.-drúrglcas mani- festam-se no pavilhio auricular, no ponto da zona correspondellle por meKl de lITl cordãolinho ou. também, através de uma cor esbranquiçada ou acinzentada esoJre . DiAGNÓSTICO ATRAVÉS DA PAl- PAçAo. Este método se fundamenta n<I estreita relação que se estabelece entre as mudan- ças mort'oIóoicas. o ~miar doloroso, etc. de certas áreas e polllos do pavilMo auricular durante um processo patológico. Para o agrupamento dos dados, geralmente. utili- zamos 8 ponta de um lápis expIoradof', ou explorador eletrônico e em alguns casos a ponta dos dedos. Assim, localizamos a área ou ponto de maior sensibilidade, a presença de marcas depois de exercida a pressão ou, o aparecimento de mudanças moIfoiógicas q~ nos orientem o diagnós- tico. A) E>tpIotaçJo com I~s uplondor ou com explorador elétrico. Neste método, util!z.a-se o instrumento explorador eMrnico 00 a ponta do lápis ex- plOrador (porna romba e de 1.5 mm), prefe- rivelmente de metal. Com o instrumento realizar-se-á a pc-es.sáo exploratória sobre as âreas ou pontos da superficie auricular. em busca das zonas de maior sensibilidade dolorosa. com o propósito de obter dados 23 onellladores para estabelecer um diagnós- ,<O. Na prâtica clinica. emprega-se nas en- fermidades aguelas ou de carater doloroso, oferecendo, nào somerte, informaçAo diagnóstica. como também nos indica os pontos a uti~zar no tmamento. A Intensidade da dor pode ser dassificada da seguinte maneira: • Escala de valores por sinais: (-) Quando não existe reaçAo dolorosa. (+) Quando existe reaçAo dolorosa refe- Oda pelo paciente. (+) Quando o p&dente pisca ao sentir a dor. (++) Quando o pacierie enN1}8 as s0- brancelhas. (+++) Quando o paciente lenta se es- quivar por dor. (++++) Quando o paclellle geme, por dor ou esta é in'esisI.rvel. - Escala de valores por graus: Grau I: O paciente refere dor no ponto. Grau 11: O paciente refere dor e pisca ou franze as sobrancelhas. Grau 111: O paciente geme à exploração e realiza um gesto para evitar ser manipu- lado OIJ nAo resiste a expioração. RastrNmento ExpIOI8fório. Este método utiliza a ponta do explora- dor para reawr a busca das diferentes mudanças morfológicas do pavilhão aori- cular. Também pode ser empregado para explorar cada parte do mesmo. ainda que exista ou não muOal'lÇ8s patológicas nele, falo que nos facilita obter informação c0m- plementar sobre os sinais que se apresen- tam sobre o pavilhão auricular. Através deste método podemos enc0n- trar a relação exislenle enlre as mudanças mOrfológicas e as enfermidades. As mu- danças observadas comumente são, de- pressões. edemas, etc. Ah!m disso, adid- onam-se os dados ~idos por presença ou nào das marals deixadas pela e~, levando-se em coota. a coloração, profun- didade ou superficialidade e tempo de per- manéncia das mesmas. aJ Como se realiza este método: ~ ~ "'" ':t ~ ~ ~ "" "" "" ." "" "" ~ ~ ." ." ." "" d "" "!t ':"i .,. "" -oj d d ,-f ,-f d -t ,-f ~ '" o::t -.t -.t -.t -t .. .. .. .. .. Utilizamos a ponta do lãpis explot'ddor ou do explorador elétriro. exeo.rtando 'Jrn mt7oIinento de rastreamento ~near seguin- do as pautas estabelecidas para isto. Não devemos ignorar os pomos sensíveis ti dor que se obtenham durante a exploração. Este método é muito empregado n8 prálic:a dirica. • PTVneiro exploramos a porção superior e depOis 8 infertor . • PrWneiro a prxyão interna e depois a externa. o Primeiro o lado direito e depois o es- querdo. • PTineiro expIommos os Zang Fu e de- pois os membros. A ordem do trajeto do rastreamento deve ser regido pela anatomia do pavilhão auricular e pelo explicado anterionnenle . A expIOraçIo dos ÓfgAos e realizada segundO o pavilhAo da seguinte maneira: · Pav~hào direJo: flQ8do. vesiaJta biliar, estômago, duodeno e apéodk:e principal- mente. - Pavilhio esqueido: pâncreas, coração. baço, intestino d~ado e intestino grosso. Este método IltiR8 a ponta dos dedos para pen:eber as mudanças morfológicas do pavilhão auricular, com o objetivo de estabelecer um diag~ico. Na dinica, empretJ3-5e no diagnóstico das enfennida- des a'Õnicas e de caráter estrutural. Através deste método podemos eviden- ciar as mudanças morfológicas dos pontos auriculares como expressão da enfermida- de. Estas variações Incluem: a hiperplasia da cartbgem, proeminência do tecido car- tilaginoso. m~anças na dureza da cartil ..... gem e sensibilidade dolorosa em certas areas do pavilhão. b} lludançu morfológicas obtidas medianf. est8 mModo segundo o local do pavilhlo auricular: • L6bulo da orelha: QuanOo realizamos a exploração d~ gilal sobre o lóbulo da orelha podemos eoconlrar o espessameolo ou não deste. Em caso afirmativo haverá presença de proeminências no lóbulo. Por exemplo, na 24 pefidonlite podemos palpar sotn os p0n- tos do maxilar superior e inferior uma proeminência em forma de fatia. o Anlitrago: Nas áreas occipilal, vertex e cervical podemos palpar espessamenlos da cartil&- gem como sinal comum. Por exemplo, Quando se palpa uma proeminência em fOOM de COf1iAo Que vai desde o antiraOO atê a allura do afi.i.héix, podemos supor Que o paciente seja portador de neuraste- nia. Se 1'10 trajeto médio da parte posterior do an1itrago e do hélix há um espessa- mento da cartilagem, enlAo suspeitamos que o paciente apresenta sintomas de transtorno (\Q sono. • Fossa escafOtdea: Se na porçAo iniàal da fossa escaf6i- daa palpa-se uma proeminência em forma de ramo grosso, podemos assegurar que o paciente sofre de fibrose dos müsculos da escápula e dos ombros. • Anti-hélix: Nesta âllla ê fácil eoc:ontrar proernt. néodas e espessamentos da cartiagem. Quando exploramos esta zona e encontra- mos proeminências em fOfTTla de fatias 00 hiperplasia da cartijagem. podemos afirmar que existem atecçôes ósseas ou 1es6es dos tecidos moles . o Cruz superior do anti-hélix: Em presença de hiperplasia de textura dura, podemos aftrmar que eJdstem afec; Q6es como dores articulares por traLlll8S externos. Se palpamos uma proeminência em forma de fatias com textura mole, ell- 1110, dizemos que o pacienle é portador de danos artiruares que envoNem os teddos moles. • Concha cymba: Quando enrontramos anormalidades morfológicas. estas nos re\felam as mu- danças patológicas dos órg~os internos como por exemplo, no figado, na vesiwa, no baço e no estômago. Ao palpar estas areas colocaremos a atenção na presença ou não de nós, cordõezinhos 8 proeminêll- cias em forma de fatias; além disso, devo. mos ter presente o grau de dureza. movi- mento e sensibilidade dolorosa destas. Por exemplo, se na ârea do (!gado 0b- servamos proen'Iinências em fOflTl8 de es- ponjas marinhas, podemos afiflTl8f Que o paciente é portador de esteatose hepâtlca. Se na área da vesicula biiar eocontra- mos proeminências em forma de fatias com texiura dura. ent1l0. podemos pensar na presença de coIedstite aguda . • Hélix da orelha: ~ ':I .. ". ". .. .. .. -ti .. .. .. .. .. .. .. .. No hélbc podemos palpar mudanças no ponto ânus, pequenos nódulos na ârea de tumoração 2. COldões e sensibilidade dolo- rosa na área de tufT)()f'8ÇJo 1. DIAGNósnco ATRAVÉS DA EX- PLORAÇÃO ELÍTRICA, Este método exploratôrio baseia-se na detenninaçAo da resistência elêtrica dos pontos auric.Jlares. De acoroo com as variações da mesma, em cada pomo, Ie-- ventaremos um coneto diagnóstico das anomalias presentes nos ZanQ-Fu ou no COIpO. em geral. A estes pontos onde cai a restst~ncia elétrica de maneira sigrif\caüva, também o denominamos pontos de alta coodutMd8de. .f..) Defwmfnaçlo dos porI(OS eM alta condufJbllIdIde ; a) Diferença entre os pontos nolTTlais e os de alta condutibilldade: • Os pontos normais: São aqueles que nAo ouamam relação alg00l8 com os estados patol6gk:os. Qual'\- do realizamos sua exploração elétrica, não se evidenciam mudanças SOOOf8S signifi- cativas, sendo débeis e de baixa freqüên- cia; além disso, nkl se acompanham de dor à pressão, nem mudanças mort046g~ caso • Os poo105-d6.8~1idade; Constituem uma manifestação positiva que expressa sua relação com o estado patOlógico, mostrando variações significati- vas no som. Podem acompanhar-se de dor à presQo, mudanças morfológicas. des.- camaç6es, pâpulas, mudanças de coIOfa' çio, aranhas vasculares, elc. A exploraçAo pode ser dividida em três graus: Classificação da reBÇao positiva . • Reação positiva débil: 'll>; O som aparece débil, com 10m e fre- qüência baixos; não se acompanha de dor à pressão; pOOe ser expressado grafICa- mente como (+f..) . _ Reação posil~a' 1. \ , " . ,; v ~ .... " . " ., , , , . O som aparece com mais rapidez, forte, rnas seu tem ainda é baixo; njo oconem variações importantes em sua freqUéncia: pode estar aoompanhado de dor à pressão: se expressa graficamente como (+). 25 - Reação posiIiva forte O som aparece com ral)K1ez. acentuado e com variações no 10m desde freqfiências mais baixas até as mais altas; pode estar acompanhada de dor à pressão, se ex- pressa com ou sinal (++) Entre as caract.eristicas gerais destes pontos de alia condutibilidade podemos ootar dor à pressão, mudanças mOI10t6g~ taS, descamaçóes, pápulas, mudanças da COlOração e Ielangiedasias. 5-) CaracteristlC<IS (jagnósticiS dos pontos de alta condutJbilldade: • Pomo de alia conclutividade com rea.- ção posiIlv. dé~l, Em pometro lugar, nos indica que a enfermidade é de recente começo e/ou encontra-se em uma fase de recupe- ração partial ou letal. Em segundo luoar, há ocasiões em qtJe o paciente é portador de uma afecçlo de camer cr6nico ou, com tesio estrutural que se recuperou. Pode encontrar·se no ponto correspondente uma marca re8li'Va que perdura por ~ tempo. Apesar de não haver manifestações da enfermidade, nestas situações, o som do equipamento explorador e ligeiramente débil com relaçAo ao primeiro caso. Isto nAo é considerado um dado de peso para se fazer o diaQnÓSt~ 00, tA que não há sinais, nem critérios para justificar sua lXISiÇão. • Pomo de alia condutibilidade com rea· ção positiva moderada: Esta caract.erisUca estil presente nas mudanças patOlógicas ~ánicas estabele- cidas, por isto, renelem-se nos pontos h0- mólogos do pavilhão auricular. Os pontos, com esta reação positiva moderada, fazem seu apareCImenlo durame o pleno dese~ volvimento da enfermidade e conslitui uma valiosa infOfTTlação a se tomar em COnside- ração quando elaboramos o diagnôstico. -Ponto de alia condutJbllidade com rea· ção poSinva forie : Este ponto é a manifestaçao do epicen- tro da enfermidade. Ele mostra a po5IÇào principal da patologia no organismo: é co~ siderado o ponto principal a ser considera- do quando vamos realizar o diagoostico e o tratamento. di ~ ~ ~ .,. ,. .,. .,. .,. .. ... .. .. .. .. .. .. 4-) RegIaS gerMS das rNÇôes nos pontos de alta condutitilidade: - Vários pontos reativos em uma mesma enfelTTlidade. • Ponto reativo ante muitas enfenn.da- des. - Ponto que renete o processo de uma enfermidade. • Ponto de elevada condutibilidade lo- calizado na área do 6rgAo afetado. • Ponto que em ambos pavilhões reflete diferentes valores na condutitilidade elétrl- co. a) Método exploratório de forma linear: Através deste método são raSlreados lodos os sistemas COfpOf8is. É empregado geralmente para iniciar o exame diagnósti- co do padente, oferecendo informação sobre as mudanças patológicas, assim oomo, a história de sua enfelmidade; em ger.al. efetua-se tendo em conta as regras seguintes: • ExpIOf"aç.ão de &COmo com a anatomia: Realiza-se na seouinte ordem: • Fossa triangular. • Concl'la cymba . - Em tomo da raiz do hélix. - Concha cava. o AntitraOO . • Incisura do Antitrago . - Trago. o Lóbulo da orelna. - Anti-hélix. - Cruz superior e inferior do anti-hélix. - Fossa escafóidea. • Hélix. • Dorso da orelha. • Exploração por sistemas e aparelhos: Em primefro lugar, realizamos a explo- ração da tensão arterial, logo a dos Ôfyãos do sistema ginecológico e urogenital. o f.gado com seu Fu acoplado, o pâncreas, o sistema gastrointestinal, o sistema card", respiratôrio, o sistema nervoso, a face e os cinco ooficios (boca, a garganta, etc,), e o sistema osteomloarticular ~ronco e exlre- midades). 26 - Diferenças Individuais na exploração de ambas as orelhas: Ao realizar o método explorat6rio, sem- pre devemos começar pelo pavilhão direito. Os ôrgãos intemos distribuem-se em cada pavilhão aurtcular segundo a posição de~ les em sua localização anatOmica sistêrm- ca, isto é, o flOOOo, a vesicula (vias bilia- res), o apêndice, etc. 810 explorados no pavilhão aulicutar dire~o. Por outro lado, o pâncreas, o intestino delgado e grosso, coração, baço, etc. são explorados no ~ vil hão esquerdo. Os pontos como o pulmAo e os rins são explorados em ambOs pav" IhÕes. a} Método explOOll.ório exercendo pres- sio sobre o ponto: Este método é empregado para explOrar o ponto principal a ser tratado e 6 muito utilizado no diaonóstico de pacientes com uma enfermidade complexa. Na prática dlnlca, este método exploratório é empre- gado antes de efetuar o lratamento para escolher o ponto especifico ou delefTTlina- do. D\AGNÓSnCO ATRAVÉS DA DIFE- RENCIAÇÃO DE 8iNDROMES: Através dos métodos de obsewação, palpação e explomção elétrica, podemos cotetar os sinais e manifestações soficieA- tes para a elabomção do diagnóstico. 1.) Métodos de dftetmlnaçlo di. gnóstlu, a) Anãlise das zonas reativas: A reaçAo positNa da zeoa do pavilhão auricular conespondente à enfermidade, nos leva, não só a realizar a diferenciação dlagn6stica, como também. a poder loca .. zar a mudança patológica na zona exata do organismo . b) Analise de acordo com as nonTIas estabelecidas nas mudanças de reação positiva: Uma enfennidade pode ter simultane • mente, viuios pontos de reaçAo posiijva e por sua vez, um ponto de reação positiva pode expressar a manif8Slação de virias enfennidades. Além disso, um mesmo ponto com reação positNa pode manifestar o processo evolutivo da enfefTTIidade, por· lamo, a análise diagnóstica do pav~hão auricular, exige um exame exaustivo. t - Vártos pomos reativos paI<! uma mes- ma enfermidade: PQf exemplo, na hepatite crônica pode- mos observar uma reação positiva nos pontos hepatite, figado, centro da concha cymba, San Jiao, baço e área digestiva do subcôrtex.. Quando estamos frente a um estado de Ilf!Ufastenia os pontos 5hen Men, rim, coração, área e ponto de neu- rastenia e a zona I\eNOSa do subcórtex têm lima reação positiva. • Quando um só ponto de reação positi- va é manifestaçAo de uma só enfermidade: Por exemplo, frente 8 um estado de hi- potensão, o ponto hipertensor mostra uma reação positiva; frente a um estado alérgico o ponto de alergia tem uma reação positiva; se existe Te o ponto da TB, também. ex~ ~se de forma posttiva; nas hemo~ des o ponto Anus expressa-se com reação positiva, etc. • Quando um ponto de reação positiva manifesta ante vários tipos de enfermida- des: Por exemplo, o ponto rim pode mos1rar uma reação positiva ante afecçóes renais, tais oomo, plelooefrite e proslatite. Tam- bém, mostra-se positivo em afecções como: hiperP'asla óssea, neurastenia, he- patHe, alopecia, tinido. hipoacusia, etc. e) Anártse de acordo com 8 teoria dos canais e colaterais e dos Zang ·Fu: A teoria dos Zang-Fu, valioso legado da MTC, mantém outro ponto de vista sobre a fisiologia e 8 retaçào funcional dos órvãos, com uma visão diferente da medicina mo- derna. O emprego da auriculopunturl'l está influenciado, em grande medida, pelos princípios teóricos desta disciplina, por esta, razão pode-se justifICar a presença de um único ponto de reação posi!r..ra frente a numerosas manifestações de dNersas síndromes. Por exemplo, entre as funções do rim podemos enumerar as seguintes: armazena a essência vital; gera a medula óssea e espinal: exterioriza-se através do otNido: e~se na qualidade do ca- belo; controla os líquidos corporais; capta o Oi peitoral, etc. Por esta dNersidade funci· onal do rim, nas enfermidades do slstema nervoso, urogenital , respiratôrio, transtor- nos da audição, a alopecia, as Iombalgias, as nefrttes, etc.., o ponto pode mostrar-se com reação positiva. Ouando realizamos a exploração elétri- ca e tádil em afecçóes onde esteja impli- 27 cado o rim, em sua atNidade funcional. (pielonefrite. glomerulonefrite, Ta renal. etc), podemos ellCOntrar uma intensa rea- ção positNa com sensação dolorosa à pressão. Assim, nas cardiopatias podemos encontrar reações posrtivas nos ponlos do coração e intestino delgado. e neste último, pela relação interior-exterior que lem com o OOlliçãO , Nas afecçôes dennalológicas podemos encontrar reações positivas nos pontos de pulmão e intestino grosso. Por exemplo. a aale jlNenil e a constipaçAo com fezes ressecadas nos traduz a presença de calor acumulado no canal Yang Ming. Motivo pelo qual, na exploração elétrica auricular encoolramos posiINos os pontos do pul- mão, intestino gr0550 e est6mago. Isto ocorre pela relação que estabelece o canal do pulmão. em sua trajetÔria desde o .lIao médio e, sua relação com o Intestino gros- so . Nos quadros de cefaléia tipo el'OOKlueta que acometem o trajeto do canal Shao Yang do pé, o ponto da vesicula biliar apresenta reação positiva. com uma pr0e- minência em fonna de cordãozinho. Além disso, pode haver a presença ou não, de proeminências nas áreas de Tai Yang e fronte. d) Anâlise diltgnóstica de acordo à t~ ria da medidna moderna: O início, desenvolvimento e evolução de uma enfermidade ê um processo complexo que se apresenta como um desajuste em algum local de nossa fisiologia, sistema, estrutura ou órgão e, nos casos graves, pode repereuttr na ativil:lade metabôlica e funcional de lodo o organismo. manifestan- do-se através de uma série de sintomas e sinais complexos. Por isto, e usual encon- trar durante a exploração do pavilhão auri- cular vários pontos reativos, alguns dos quais podem ser argumentados sob a aná· lise teórica da medicina modema. Por exemplo, na úlcera gastroduodenal pode- mos encontrar manifestações positNSS nos pontos simpático, subcórtex, estômago e duodeno. Sob as considerações da medici- na modema, as úlceras gastroduodenais guardam uma estreita relação com a fun- ção da córtex cerebral e com os ôrgAos intemos, Isto Quer dizer que sob situa· ções estressanles constantes, pode haver formação de úlceras pépticas Que aparecem pela influencia que ~ " exect:em as mudanças neurove-.lctativas sobre a seaeção de ãcido dGOOOO'l. a nivel da muoosa gastroduodena ~. e} Seleção de pontos de acordo ao diagnóstico da : 28 Um grupo de ponIos reativos podem re- lletir uma enfermidade. POf isso, Iem-se estabelecido grupos de pontos que diagnosticam determinadas enfennidadcs e que são a base para a seleção da receita de tratamento. Tratamento Clinico. Diagnóstico e tratamento da depressAo, ansiedade, tensa.o e netlfose. No pavillJão auriclJlar existem dois eixos ef1'lOÔOrlais. Os dois eixos emoOonais da orerha são utifizados para regular a função do sistema nefVOSO, sedar, estimUar a mente • acalm,,, o EIXOS DAS EMOÇÓES espírito. Eixo emocional I ~ constituÍdo pelos pontos ápice da 0re- lha, Shen Men. M1 • jXlnto do nervo vago. cérebro. hipófise. ocdpiIa~ véf1ice. área de neurastenia. área de pesadelos e área de vertigem. Estes pontos :;Ao utilizados para sedSf, favorecer um sooo tranqüilo, daresr e abrir a mente, regu- lando a função do nefVO vago e a função endóaina. São utili- zados para tratar ce- fatéias do vértice, occipital. frontal. e enxaquecas, verti- gem, enfermidades oftãlmicas, 1leU~e nias, dificuldades para dormir, pesadelos ou sonhos excessivos. enfermidades alérgi- cas, enfermidades do sistema endócrino como diabetes, porem é mais utilizado para tratar as desordens emodonalS, como depressão, ansiedade e tensão nervosa. Eixo emocional 11. .......... Simp.Mic.o ...... ~roo auriculoternpol1lt Hip6fi, Ponto ~ em POIIIO d •• 1l$Ieda.de ÂpIce da of'tlna • Conslitui-se de pontos do SIS- lema netJrtlYegetatJvo como o ponto simpático e sinpâtiro extemo, nervo auricllld:emporaI, ponto de neul3Stenia e pooto das emoções. Este eixo é utilizado para diagnosticar a neurastenia, as desoo:tens do sono como sono leve, de MO tempo de duração ou em que a pessoa acorda muito cedo. Este eixo é funda- mentai para ajudar 8 determinar as <IesOfdens emociooais. Os pontos que se distribuem oeste eixo tnIt8m desordens do sis- lema neoI'CHegetativo, cefa- léias. frorrlais, do vértice. enxa- quecas, vertiQem. enfenridades oftÜTic8S. visão embaçada, neurastenias; podem ajudar o sono para que este tique mais 29 Depressão. ansledade, estresse. nervosismo. Uh!. . 1\ t. . f!l . it IUl t. .. , , , • profundo e lonOO e principaknente tratar desortiens emocionais como depressão, ansiedade. livrando a tensão nervosa e elevando a vitalidade. Os quatro principais pontos do eixo emocional para tratar a sindrome de atminência 510: .......... Simpático e Soon Mefl: Estes pontos são mportantes para contn:lUlr os sio- lomas da abstinência. O ponto simpático controla as secreções endócrinas e regula o sistema nervoso. O ponto Shen Men acalma a mente, controla a ansie- dade, a depressão e favorece um sono tranqiiilo. A\cooIism(). ... ~ ~.!-. .. . ---• Area nervosa de subcórlex e ponto das e~ ções. Regulam a exOlaçãG-depressão do córtex cerebral, diminuem a ansiedade, lensão, depres~o e psicologicamente produzem uma sensação de tranqüilidade. como sen- sação de ler a mente mais leve e dara, o tórax mais expandido, protegendo o equ~ibno cmooonal. .. .. di Vício em droga> Neurasttni&. ... 30 Tabagismo A neuraslenla é uma das neuroses mais freqOentemente vistas na prática dir1ca. O começo da enfermidade, geratmente, ocorre durante a jwentude, chegando a instalar-se com certa crooicid8de. 89 é causada com maiO( fr9qOenaa pela atMdade mental excessiva, ou trabalho intelectual por tempo proIoogado ou por numa psicológico, o Que leva à debilidade da mente e à soperexcit.ação ou depressão do córtex cerebral, produzindo sintomas oomo: insOOia. d~ dade para entrar no sono, sono leve com fáci despertar e poucas horas de sono. Em casos graves, o paciente passa toda a noite sem doonif, apresenta pes. deIos, palpitações, sudorese, irritabilidade. astenla geral e pelOS de memória. Para a MIC, esta patologia é deoominada eu Mei que pode ser traduzida oomo perda de sono. De &alI"do com a etiopatooenia, está retadonada com lesões de baço e a>ração ou do sangue e da energia: produto do trabalho mental ou da preocupação excessivos. Outra causa pode ser a derlCiência do Vin de rim favorecendo a ascensio de fogo, produzi~se falta de comunicação entre coração e rim: também, a alimentação inadequada que pI"O'oI0C8 desarmonia entre baçO e estômago. Ao repres- são de senti'nentos e a irriabilida- , • de proyocam ascensão de fogo do figado , sendo outra das causas da enfermidade. AI'b ....... De acordo â diferenciaçAo de sínclftllTleS da MTe , 8 neurastenia lXlde estar relacionada com a defI- ciência de coração e baço, estaq- nação do ai do (.gado. deficiência de coração e VB, desatmonia en- tre coração e Rim. e desarmonia de estômago. Tratamerrto: Pootos principais: o Sangria no á~. o Shcn Men. o Coração. o Subc:órtex . • OcdpótaJ . • Área e ponto de neurastenia. ... di .. .. di di di .,. di di di di di di di di di di di di di di ... di di d di ... .. .. ti ,. ". ,. .. .. ~ ~ ~ ~ .;t iI "" " ~ 31 Pontos secundãrias: • Se deficiência de coração e baço: Baço. • Se estase de ai do r!gado e ascensão de ai de (lQado: Fígado. • Se deficiênds de coração e vesícula biliar: Vesicula biliar . • Se perda de comunicação entre ~çáo e fim: Rim. o Se desarTTlOf'ia de estômago: EstOmago. Sonhos excessivos e puadek>s freqüentes. o 5000 é o momento em que o CÓI'Iex cerebral deprime suas funções para o descanso, mas e:dstem pessoas que durante o sono certas partes de seu córtex cerebral continuam trabalhao- do. Assim, as zonas de seu cérebro que tinham que ficar deprimidas ficavam exdladas e as Que deveriam ficar trxátadas ficavam deprimidas, dando lugar 80S sonhos e pesadelos. Neste caso o sonho é um reftelto de ativiiade cerebral e não um resultado da depressão fisiológica do córtex oeretnf dlHllle o sono. Na Medicina Tradicional Chinesa este sintoma é denominado Bu Me( e é causado principal- mente peja lesIo do YIIl do Rm onde a água não pode controlar o fogo, faz8fJ1o que o Yang de c:oraçAo hipetfuncione. Assin, o espirito perde seu controle e o sooo não é lranqüio. OUra causa é o trabalno irteledual ou a preocupação excessivos que lesam o baço e o roração. O transpofte e transformação do baÇo não se realizam adequadamente, ficando o sangue do coração mil nutrido. Isto leva à deficiência de sangue do coração. outra causa é a lesão amo- ciona~ que faz com que o fígado perca sua função de drenagem e rupersão lesando os meca- nismos do QI, o qual se estagna e se transforma em fogo que atlnoe o coração prejudicando o sono. Pontos seleciooados: Sangria em ápice da orelha. Coração. Área nervosa de subcór1ex. Área e ponto de neurastenia. Pontos secundários: Para a desannonia enlre o cor.aç.ão e Rim, acrescentar Rim . Para a deficiênàa de coração e Baço, acrescentar baço . Para a estagnação do Oi de r.gado, aaescentar rlgado e VB. .M. Cefall!ia. A cefaléia ê um dos sintomas mais fre- qüentes na prática clinica. Enlende-se pClf esta enfermidade a dor intensa sem localização neural tipic.a. A cefaléia pode dassiftear-se em cefaléia de tipo estrutural ou de tipo funcional . Os mecanismos patológicos da cefaléia funejo.. na! ainda nao estão esclarecidos e podem acompanhar outros quadros ctinicos como a neurastenia ou 8Slar relacionados com as menstruações. No caso da cefaléia de tipo es- truturai pode estar relacionada a esHmulos inflamatórios. traOOlas ou processos intracrani- ais de tipo compressivos. canprometendO es- truturas como as meninges, .... asos cerebrais. nervos cerebrais, elc. Geralmente no caso dos órgãos dos senll- dos, as cefaléias são sintomas que acompa- .. .. .. " • 11 32 ....... - zaçAo divile-se em: • Cefaléia Vang Ming: Quando esta Iocaliza-se !lO trajeto do canal Yang Ming, ou seja, na região -'1. • Cefaléia Shao Yang: quando se localiza na regiio pariela!. • Cefaléia Tai Yang: quando se encontra na reg~o ocdpil:.1. • Cefaléia Jue Vin; quando se localiza no vérti- ce da cabeça. Tratamento: Pontos principais: ........... nham a Sinusile. glaucoma. ametropias e c.ãncer faringeo. As cefaléias também podem fazer parte do quadro dírico de patologias como a hipertensão arterial, mening~e . infea;6es agudas e comoção cerebral. De acoo:lo com os alérios da Mediána- Tradiàonal Chinesa, a cefaléia pode ser provocada por causas internas como as sete emoções em desonIem ou seis F.P.EXo. que prOYocam a ascensão do Yang do r~ado ou a deficiência do Ci. do sangue, do Vin ou da essência, levando à IM nutóÇào do cérebro. Outro fator que a MTC leva em consideraçio ê o traumatis- mo, o que produz t.ma estagnação do san- gue e como resultado a cefaléia. A MTC respeita outro critério importante pant 8 diferenciaçAo da cefaléia: segundo sua IocéIlização. De acordo Q)ffi sua JocaIi- .. ~III Cefaléia do vértsx ÃpÕ(;ed;l .... • Sangria no ápice. • Shen Men. o Subcórtex. Pontos seOollldários: • Cefaléia Yang Ming: Fronte, est6mago. • Cefalêia Shao Vang: Temporal, vesícula bi~ar, sinpáüco e simpático extemo . • Cefaléia Tai Yang: Ocapttal. bexiga e nervo occipital menor. • Cefaléia Jue Vin: Vértice. figado . • Cefaléia de toda a cabeça: Ocdpital, vértice, temporal, fronIe, simpâtico externo. ~ ~ .. ~ ~ ,. .. 33 Tabela de seleção dos pontos para tratar a cefaléia. Dor Frontal. Dor Tempo- Dor Occipi- Dor do Vér- ral. tal. tice. Ponto da Frontal. Temporal. Occipital. Vértice. zona cor- responden- te. Pontos fim- Sangria no Sangria no Sangria no Sangria no cionais. ápice. ápice. ápice. ápice. De acordo à I Area nervo- IArea nervo- I Area nervo- I Area nervo- M. Modema. sa de sub- sa de sub- sa de sub- sa de sub- córtex. córtex. córtex. córtex. De acordo à Estômago. Vesícula B~ Bexiga. Fígado. MTCh liar. Ponto expe- Simpático Simpático Nervo occi- Simpático riência. externo. extemo. loital menor. externo. Neuralgia do trigêmeo: Trala-se de uma dOI' paroxística de curto tempo de duração que acomete a face 80 loogo do trajeto do nervo lrigêmeo. Esta dor pode ser· dilacerante, como um golpe de corrente, 'em queimação" ou pulsante como uma agulhada. A mesma pode durar desde vários segundos a alguns minutos, aparece repentinamente e desaparece. Em Lm dia pode haver de 1 a 100 ai- ses dolorosas. Durame o momento da crise, a região ooee se distribui o tJigêmeo toma-se hi- pefSeflsivel: basta a ação de lavar o rosto, escovar os dentes, falar, romer e em casos mais graves, até caminhar, para que se produza a dor. Em algumas pessoas, o momento da crise é acompanhado de mudanças espãslicas, avermelhamento ondulante da pele, laaimejamenlo e sialorréia. A Medicina Moderna diferencia esta afecção em neurnlgia primária e seamdária. A neural- gia do trigêmeo do tipo secundária está relacionada, em geral, com compressões do neIVo prtroIocadas por tumores ou processos inflamatórios; também pode guardar relação com mil- danças a nível v8SOJlar. A neuralgia do tipo primária, como seu nome o indica, é idiopâtica e de causa não dara. Na atualidade, considera-se Que a afecção pode guardar relação com processos infecciosos dos seios ou periodofllfte. Outros crilérios apontam a isquemia vascular produzida. sobretudo pela arteriosclerose em pessoas da terceira idade. Estudos de mudanças reativas consideram a relação de transtornos bioquimicos e neurofisi- olôgicos Que podem favorecer o aparecimento de edemas e como resultado deste, a dor. Outra consideração aponta para compressões de tipo mecânica. Estudiosos do sistema nervoso central consideram Que a neuralgia relaciona-se com de- sordem funcional a nível do sistema nervoso central. • • • 34 Para a MTC, esta afecção de acordo com sua etiopalogenia. pode ser provocada por agentes patogênicos exôgenos e endógenos. Assim. o vemo frio e o vento calOr são as combi- nações exógeoas mais freqüentemente vistas oomo causa da enfermidade, enquanto que. o :::. 1... it!f. ~ calor excessivo de estômago e (.gado que as- cende, a deficiência de Y'1Il que não cortroIa o Yaoo ou o fogo por vaDo que nameja para cima, contam, entre as causas cndôgenas. que obs- Apiee d. ON"- truem 8 livre dn::uIação de Oi e Xue nos canais e colaterais da face. POf" isso, na antigüidade chameva-se esta enfennidade de "Vento na cabeÇa', Durante a dinastia Ming o médico Wang Um T ang em seu livro 'T ratamenlo de Enfennklades Dffi<:eis' lhe denominou Mian Tong, que se traduz como dor na face. Tratamento: Pontos principais: - Nervo temporoauricular. - San Jiso. - SubcóI1e>t - Tronco c::erebr.II. -Shen ..... - Ocdpit.t -Zona COfTe5POI"Idente. Pontos secundários: - Nariz externo. - ÜI.Nito exlemo. - Intestino grosso. Hipotenslo W1eria6. Considef'&.S& como hipotensão. a diminuição das cifras de tensão arterial abaixo de 90 mm de Hg para a pressão sistólica. e de 40 a 50 rnm de Hg para a diast61ica. A hlpolensão pode ser classificada em dois tipos: agooa e cr6nica. .... Na hlpotensão aguda produz-se uma queda abrupta da tensão arterial que pode ler diferentes etiologias, ocorrendo sintomas de vertigens, lor- por e chlXlue. A hipotensêl) cr6nica aparece quando as cifras se mantém nonnalmente baixas e, em geral. estâ associada a enfermidades do sistema endôcrino. a enfermidades degenerativas, ma nutrição, en- fermklades cardiovasculares, etc. Para a MTC, a hipolensão é um sintoma de sindromes de deficiência de OI , deficiência de Xue ou deflCiêllcia de ai e Xue, Tratamento: Pontos principais: • Adrenal. - HipecteflSOf. • Hipófise. • Cofação. -I • • • .. • .. 35 Hlpertenslo ar1eria1: Entende-se por hipertensão arterial a enfermidade que se caracteriza pela elevação das pressões s.;~óIica. <iastó6ica ou ambas ao mesmo tempo, pelo menos em três tomadas casu- ais. Por conseguinte, serão dassificados como hipertensos,
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