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Resumo Immanuel Kant

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Immanuel Kant (1724-1804):
Viveu e morreu na Prússia (Alemanha), de onde nunca saiu. Grande obra: Crítica da Razão Pura.
Crítica da razão pura – razão pura = sem ajuda da experiência.
A priori = independente da experiência e da percepção = apenas a razão (razão vem antes da experiência). Ou seja, é uma produção do intelecto que dispensa qualquer observação empírica, existe uma certa universalidade. Está relacionado ao juízo analítico, no qual se resume a uma descrição (óbvia/universal) do objeto. Exemplo 1: “O círculo é redondo.”. Exemplo 2: “Um homem solteiro é um homem não casado.”, sujeito e predicado coincidem.
A posteriori é definido por uma observação empírica (através da experiência dos sentidos). Está relacionado ao juízo sintético. Síntese = acréscimo, logo, juízo sintético se refere a um juízo onde se acrescenta algum atributo ao objeto. Exemplo 1: “Meu sapato é marrom.”, o termo “marrom” é um atributo acrescentado, pois, nem todos os sapatos são marrons. Exemplo 2: “O professor Kant é um homem solteiro”, o termo “solteiro” não está necessariamente atribuído ao nome Kant. Kant pode ser solteiro ou casado, como o mesmo não é casado, pode-se atribuir o termo “solteiro” à pessoa Kant.
Vontade é diferente de desejo e os dois diferem de instinto. Animal possui instinto, que se mantém o mesmo sempre. O instinto de um gato hoje é o mesmo instinto de um gato de 100 anos atrás. O animal é obrigado a responder ao instinto. É o que o faz sobreviver. O homem por sua vez possui a vontade, que significa a deliberação racional, ou seja, a capacidade de refletir. A vontade, para Kant, se resulta na razão voltada para a própria vida do sujeito. O desejo significa a inclinação do corpo, ou pulsões. 
Segundo Kant, só somos livres quando fazemos o que não queremos, isto é, quem faz o que QUER é escravo de suas pulsões, quem não faz o que quer, é livre delas. E agir bem significa ser contrário aos desejos. O comportamento correto é tudo que pode ser universalmente aceito, ou seja, devemos agir como se nossas ações gerassem uma lei moral a ser estabelecida universalmente. E agir corretamente resulta na felicidade.
A menoridade humana quer dizer o homem delegando a responsabilidade do conhecimento a outro por preguiça, covardia e falta de coragem para se servir do próprio entendimento, o que é a bandeira do iluminismo. Portanto, pessoas na menoridade vivem em função de conselhos e fórmulas pré-estabelecidas. 
Pessoas na maioridade deliberam sobre a vida a partir do próprio entendimento. O que remete à autarquia, que é a possibilidade de se auto governar, fora da imposição do outro. “O homem como um fim em si mesmo” se refere à razão livre e autônoma. A liberdade insiste na não coação externa e o não interesse nos efeitos da ação (dever pelo dever). 
No Imperativo hipotético existe uma preocupação com os frutos da sua ação, baseado em fundamentos ou razões. No Imperativo Categórico não preocupa-se com o resultado da ação, há liberdade para escolher o dever pelo dever. E isso, por si só, resulta na felicidade.

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