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A REVOLUÇÃO MEXICANA

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A Revolução Mexicana 
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA
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Antecedentes
Negação ao oferecimento de reformas internas lideradas pela Espanha (em tempos coloniais);
50 anos de guerras civis e trocas de presidentes;
Perda de 50% de seu território para os EUA;
Interferência da Igreja Católica na política mexicana e obrigatoriedade religiosa.
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Dívida externa com a França não paga e invasão de Napoleão III em 1861;
Estabelecimento da monarquia de Maximiliano da Áustria até 1867. 
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Maximiliano da Áustria, mais tarde chamado de Maximiliano do México, assassinado em 1867. Seu governo é conhecido como “Segundo Império Mexicano”
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Execução de Maximiliano do México e de seus generais em 1867.
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Reforma Republicana
Com a deposição de Maximiliano adentra ao seu lugar o presidente Sebastian Lerdo, que logo perderia espaço para Porfírio Diaz através de um golpe de Estado;
Porfírio governa através de uma longa ditadura, de 1877 a 1911;
Período de interferência dos EUA e marginalização da classe trabalhadora.
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Porfírio Diaz
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O PORFIRIATO
O período de 1876 a 1911 caracterizou-se pela ditadura de Porfírio Diaz, responsável pelo desenvolvimento do capitalismo mexicano, apoiado no ingresso de capitais e empresas estrangeiras e em uma política anti popular;
O governo de Diaz foi dominado por uma burocracia positivista responsável pelo desenvolvimento do capitalismo e pela política repressiva às camadas populares. 
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Apoiou-se no exército, que possuía a função de polícia do Estado e na Igreja Católica, que apesar de estar proibida de possuir propriedades que não se destinassem ao culto, possuía grande liberdade de ação.
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A principal base de apoio da ditadura foi a camada latifundiária; estes os grandes beneficiários da política do governo, que eliminou o ejido ( terras comunitárias de origem indígena ) possibilitando maior concentração fundiária e a formação de grande contingente de camponeses super-explorados. 
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O último pilar de sustentação do governo foi o capital estrangeiro, que durante a ditadura passou a controlar a exploração mineral, petrolífera, as estradas de ferro, bancos, produção e distribuição de energia elétrica, grande parte das indústrias e do grande comércio. 
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Porfírio Diaz evitou ao máximo a reforma agrária para aliar-se aos grandes latifundiários;
Chegava-se ao ponto de as terras de um único estado estarem nas mãos de apenas 30 pessoas!
Com esta base de apoio, Porfírio Diaz construiu uma ditadura vitalícia;
Foi este ponto que construiu a Revolução Mexicana.
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O INÍCIO DA REVOLUÇÃO 
Do ponto de vista institucional, oficial, considera-se a revolução como o movimento que derrubou a ditadura Porfirista e possibilitou a ascensão de Francisco Madero em junho 1911;
Apesar de originário de uma família de latifundiários, Madero passou a liderar a pequena burguesia urbana, nacionalista, que organizou o movimento "Anti Reeleicionista“. 
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Francisco Madero
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Nas eleições Madero obteve incríveis 196 votos contra milhões de Porfírio;
Perseguido, foi forçado a exilar-se e tornou-se o símbolo da luta contra a ditadura para as camadas urbanas, inclusive o proletariado;
Madero então torna-se o arquiteto intelectual de uma revolução que logo iria iniciar. 
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A Revolta Popular
O movimento revolucionário passa a possuir outra dimensão: camponeses do sul, liderados por Emiliano Zapata, invadiam e incendiavam fazendas e refinarias de açúcar, e ao mesmo tempo organizavam um exército popular;
Ao norte, o movimento camponês foi liderado por Pancho Villa e Pascoal Orozco, também defendendo a reforma agrária. 
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Francisco Pancho Villa
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Emiliano Zapata
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Os exércitos camponeses ao longo de 1910 e 1911 ampliaram sua atuação, combateram o exército federal e os grandes proprietários, conquistando vilas e cidades em sua marcha em direção à capital;
Em maio de 1911 Porfírio obriga-se a renunciar e fugir para a Europa.
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Mas tal vitória não representou a paz esperada, pois os latifundiários não querem perder suas conquistas;
É então empossado como presidente Francisco Madero.
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Madero desagrada a todos devido sua inexperiência como político;
Zapata, antes aliado, passa a fazer oposição;
Madero não desmobiliza seus exércitos e logo entra em conflito com os camponeses;
Para piorar, as oligarquias procuram representação revolucionária para manterem-se no poder;
Estes são encabeçados por Vitoriano Huerta, o “restaurador da velha ordem”.
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Vitoriano Huerta
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A REVOLUÇÃO POPULAR 
Em novembro de 1911, Zapata define o Plano de Ayala, propondo a derrubada do governo de Madero e um processo de reforma agrária sob controle das comunidades camponesas;
O plano defendia a reorganização do ejido, a expropriação de um terço dos latifúndios mediante indenização e nacionalização dos bens dos “inimigos” da revolução. 
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Madero foi deposto e em seguida morto em 1913;
Com isso temos ascensão do general latifundiário Vitoriano Huerta, fazendo crescer as lutas camponesas;
Desencade-se nas cidades um movimento constitucionalista, que derrubou-o do poder após 17 meses de governo, levando ao poder Venustiano Carranza em 1914. 
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Venustiano Carranza
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Medidas de Carranza
Combate às forças populares tanto no sul como no norte do país;
Adoção de uma nova constituição com direitos trabalhistas e tripartição dos poderes;
Nacionalização do petróleo;
Reconstrução do país;
Garantias individuais;
Regulação da propriedade privada.
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A Constituição de 1917, garantia também o reconhecimento do ejido, regulava a propriedade do Estado sobre as terras , águas e riquezas do subsolo; 
Com essas ações Pancho Villa perde apoio das classes populares e ocorreu o assassinato do líder agrário Emiliano Zapata, mesmo destino de Villa 4 anos depois.
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Carranza foi assassinado em 1920 por uma conspiração criada pelo governo dos EUA em virtude da perda do livre direito à exploração do petróleo em território mexicano. 
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O México Após a Revolução
A partir de 1920 o México passou por uma ampla reconstrução;
Álvaro Obregon foi eleito por duas vezes mas foi assassinado no segundo mandato;
Plutarco Elias Calles governou de 1924 até 1928, mas controlava os governantes;
Tivemos uma ampla reaproximação com os EUA neste período.
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Álvaro Obregon
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Plutarco Elias Calles 
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A Reforma de Cárdenas
Entre 1934 e 1941 ocorreram reforma mais profundas com a eleição de Lázaro Cárdenas;
Ele nacionalizou ferrovias, companhias de petróleo e siderúrgicas, incentivou a industrialização e a modernização do campo, efetuou reforma agrária e regularizou o ejido, além de regulamentar as eleições;
O equilíbrio angariado por Cárdenas fez do México um país pacífico, sem guerras ou golpes militares desde a década de 40 do século passado.
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Lázaro Cárdenas
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Fim do tema!

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