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DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO
Ingresso seria uma entrada provisória podendo retornar ao contribuinte, podendo sair do poder público sem gasto
A receita é a entrada de dinheiro de forma definitiva, saindo apenas do poder através de gastos 
Receita ordinária é a receita definitiva que está prevista (IPTU/IPVA)
Receita originária é aquela que tem origem no próprio tributo.
Receita derivada é aquela que não entra través do próprio tributo.
Estágios da receita são formalidades necessárias para a entrada da receita nos cofres públicos
O princípio que rege as licitações é o da moralidade nos gastos públicos
A Renúncia de receita caracteriza a improbidade administrativa. Quando se estabelece alíquota zero para um determinado tributo, caracteriza-se como renuncia
Despesas orçamentarias são aquelas que estão previstas no plano orçamentário, enquanto as despesas extra orçamentarias são aquelas que não foram previstas no plano orçamentário .
Princípios Constitucionais Tributários
Princípio da Legalidade: Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte é vedada a União ao Distrito Federal, aos Estados e aos Munícipios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. Para a instituição de qualquer tributo é necessário que se faça através de lei, podendo ser por lei ordinária ou por lei complementar. À lei complementar só cabe a instituição de três tipos de tributos:
Empréstimos compulsórios;
Impostos sobre Grandes Fortunas;
Impostos residuais da União.
Se um tributo não for instituído por lei, ele estará ferindo o princípio da legalidade, porem cabem algumas exceções, quais sejam:
Imposto de importação;
Imposto de exportação;
IPI;
IOF;
CIDE – combustível;
ICMS – combustível.
O motivo para que os tributos supra elencados não observarem a regra do princípio da legalidade é que a natureza jurídica destes tributos é a extra fiscalidade, tendo essa natureza tributária como característica o controle de mercado.
Princípio da anterioridade: Existem dois tipos de princípio da anterioridade, o princípio da anterioridade anual e o princípio da anterioridade nonagesimal.
Princípio da irretroatividade: ele proíbe que o ente público ao publicar uma lei, esse princípio veta que os fatos geradores decorrentes dessa nova norma atinjam fatos geradores decorrentes antes do início da vigência dessa nova lei. Cabendo retroação somente no que diz respeito a multa, quando essa retroação for benéfica ao contribuinte.
Princípio da Capacidade Contributiva: Esse princípio versa sobre a capacidade legal de estabelecer alíquotas variáveis em razão da capacidade contributiva de cada contribuinte. Sendo este principio destinado a apenas três tributos no nosso ordenamento, o imposto de renda, o iptu e o itr.
Conceito de tributo
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou em cujo valor nela se possa exprimi, que não constitua sanção de ato ilícito instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada 
Quadro Detalhado
Prestação Pecuniária – pagamento não pode ser realizado por outra forma se não por dinheiro, não podendo ser feito por troca, escambo.
Prestação Compulsória – uma vez realizado o fato gerador a obrigação do pagamento do tributo é obrigatória, não é opcional
Instituído por lei – a instituição do tributo deve vir através de lei, seja ordinária ou complementar
Não é multa – a origem na cobrança não pode ser um fato infracional 
Cobrado mediante lançamento – a cobrança do tributo deve recorrer primordialmente, não podendo haver outra forma, do ente público, do ente tributante, como a união, os estados, o distrito federal e os municípios.
A relação tributaria nada mais é do que uma relação jurídica de débito e crédito
Credor sendo o ente tributante, e o devedor as pessoas físicas e jurídicas, podendo em algumas ocasiões ser o contrário.
Fato gerador é a atividade que gera o tributo previsto em lei, é nesse momento que nasce a relação jurídico tributário (ex.: circular mercadoria, prestar serviços).
O que fará com que o ente tributante exija o pagamento do tributo referente aquela atividade, tal momento se denomina lançamento tributário.
Com o lançamento tributário, tem-se a constituição definitiva do crédito tributário, momento pelo qual o credito passa a ser exigido pelo ente público.
Tendo o contribuinte tendo duas opções, pagar ou não o crédito tributário.
Ao pagar o contribuinte extingue a obrigação, fazendo com que a relação tributária se extinga.
Se ele deixar de pagar o ente público tomará as medidas administrativas para exigir o crédito tributário, sendo uma delas a inscrição do crédito em dívida ativa, impedindo com que o contribuinte emita, ou retire certidões negativas de débito, documento esse importante até para participação de licitações públicas, hoje em dia o ingresso do credito em dívida ativa, está levando esse valor a ser protestado impedindo ainda mais a atuação do contribuinte no mercado. O ente público pode tomar medidas judiciais, sendo ela a execução fiscal, devendo essa ação judicial ser amparada por um título executivo extrajudicial, tendo esse título como surgimento a inscrição do credito em dívida ativa, quando se terá o nascimento da certidão de dívida ativa.
Tributos em Espécie:
Impostos (Art. 145-I da CF) – o fruto da arrecadação dos impostos não está vinculado a nenhuma atividade exercida pelo ente tributante, devendo ele ser armazenado e usado da forma que o ente público irá decidir para onde ele irá destinar o fruto de tal arrecadação. Sendo então impostos tributos não vinculados.
Taxas (Art. 145-II da CF) – Ao contrário dos impostos, as taxas são obrigatoriamente vinculadas, ou seja, vinculadas a uma prestação especifica que o ente público presta ao contribuinte. Nas taxas tudo que for arrecadado tem que ser destinado ao serviço que lhe deu causa. Essa prestação é vinculada. Essas taxas têm que ser especificas e divisíveis, sendo referentes a um serviço público especifico, e divisível por se tratar de quantificação de uso, quanto mais se usa, mas se paga, quanto menos se usa, menos se paga. A Taxa de polícia é uma taxa de fiscalização,
Contribuição de Melhoria (Art. 145-III da CF) – O ente público quando vai realizar uma obra pública que acaba gerando para um imóvel uma valorização imobiliária, o governa encontra amparo na legislação para cobrar um tributo denominado de contribuição de melhoria que tem como objetivo custear essa obra. O ente público quando realiza uma obra que gera valorização imobiliária pode impor este tributo para custear a obra ou então reaver o valor gasto na mesma, só havendo a possibilidade de cobrar este tributo após o termino da obra e tendo sido constatada a valorização da área. Outro elemento importante a se destacar é que o total da arrecadação jamais pode ultrapassar o valor da obra, outro elemento é o fato que este tributo é um tributo vinculado. A base de calculo da contribuição de melhoria é a valorização em si e não o valor venal do bem valorizado.
Empréstimos Compulsórios (Art. 148 da CF) – Tem como natureza jurídica tomar emprestado com intuito de devolução futura. Existe somente duas possibilidades de empréstimo compulsório que são nos casos de calamidade publica ou guerra externa. Serve para investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional
Contribuições (Art. 149; 149-A; e 195 todos da CF) – existem três espécies
Contribuições sociais: São aquelas que o fruto da arrecadação obrigatoriamente tem que ser destinado a um fim social (ex.: habitação, saúde, pis, cofin)
Contribuições de intervenção no domínio econômico: Um tributo para controlar o mercado.
Contribuições profissionais: Aquelas destinadas para regularização de profissões (ex.: taxa da OAB, CRM) 
CASOS CONCRETOS
Semana1
Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição?Ressentida por não ter reeleito o antigo governador, candidato da situação. Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos tecnicamente adequados. Pergunta-se: 
a) Quais seriam estes argumentos? 
R: Segundo o artigo 62,I,d, CF é vedada a edição de medidas provisórias sobre diretrizes orçamentárias.
b) Pode o governador editar medida provisória? 
R: O Governador poderá editar medida provisória se utilizar o princípio da simetria se a Constituição assim autorizar.
c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro.
R: Sim, cabe medida provisória no direito financeiro.
Semana 2
Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de reais. À época, questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da questão gira em torno de um dos princípios orçamentários mais relevantes, que congrega todos os elementos da atividade financeira do estado. Indaga-se: 
1) A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito Financeiro se relacionam no caso. 
R: Princípio do equilíbrio orçamentário e financeiro, atualmente não se encontra na constituição de 1988, o intuito é para que o executado possa manejar valores de forma livre. LC 101/2000,§4° E ARTIGO 165,§2
2) Como ficaria com base na legislação atual?
Esse princípio perdeu sua aplicabilidade, pois a constituição federal não trouxe sua previsão, sendo portanto, não obrigatório para ser seguido, ainda que exista uma previsão em lei complementar.
Semana 3
Caso Concreto O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal, responda: 
1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular?
R: Sim, é aptidão do Tribunal de Contas a aplicação de multas. O tribunal de contas não possui legitimidade de executar a multa, pois não é poder judiciário, mas sim orgão administrativo 
2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada? 
R: A multa pode ser questionada no poder judiciário de acordo com artigo 71,§3°,CF.
3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos?
R: É o princípio da transparência que se encontra na lei 101/2000 nos artigos 48 e 49.
Semana 4
Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos trabalhadores (incidentes sobre o seu salário-de-contribuição), incidentes sobre o faturamento e lucro das empresas e sobre a receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas de contribuições sociais. A mesma lei que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração e constituição dos créditos da seguridade social. Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto a compreensão da natureza da cobrança realizada e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual está submetida.
R: Trata-se de uma contribuição social e se sujeita a todas as regras de direito tributário,como por exemplo o princípio da anterioridade entre outros
Semana 5
A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei
R: De acordo com o artigo 151,III,CF diz que a União não pode instituir isenções de tributos da competência do Estado,DF e dos Municípios.E o artigo 146 da constituição dispõe que o tributo de isenção será feito através de lei complementa

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