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ÉTICA NA ARBITRAGEM.pptx

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SIGNIFICADO
1 FILOS. Ramo da filosofia que tem por objetivo refletir sobre a essência dos princípios, valores e problemas fundamentais da moral, tais como a finalidade e o sentido da vida humana, a natureza do bem e do mal, os fundamentos da obrigação e do dever, tendo como base as normas consideradas universalmente válidas e que norteiam o comportamento humano.
2 POR EXT. Conjunto de princípios, valores e normas morais e de conduta de um indivíduo ou de grupo social ou de uma sociedade.
CONCEITO
A ética é um padrão externo que pode ser fornecido por instituições, grupos ou cultura a qual um indivíduo pertence. Por exemplo, advogados, policiais e médicos devem seguir um código ético estabelecido por sua profissão, independentemente de seus próprios sentimentos ou preferências.
A ética também pode ser considerada um sistema social ou uma estrutura para um comportamento aceitável.
A ética se refere ao conjunto de valores e regras definidas por determinado grupo ou cultura, e que é comum a todos.
A ética é responsável por definir certas condutas do nosso dia-a-dia, como no caso dos códigos de ética profissional, que indicam como um indivíduo deve se comportar no âmbito da sua profissão.
ÉTICA X MORAL
Moral é o conjunto de regras que orientam o comportamento do indivíduo dentro de uma sociedade. Ela pode ser adquirida através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano.
Resumidamente, os princípios morais refletem valores e crenças individuais, enquanto os valores éticos são aplicados a toda a sociedade ou grupo.
A moral, apesar de ser influenciada pela cultura e pela sociedade, são princípios pessoais criados e sustentados pelos próprios indivíduos.
A moral de um advogado pode lhe dizer que assassinato é errado e que os assassinos devem ser punidos. Porém, sua ética como advogado exige que ele defenda seu cliente com a melhor das suas habilidades.
ÉTICA PROFISSIONAL
A ética profissional é um conjunto de valores e normas de comportamento e de relacionamento adotados no ambiente de trabalho, no exercício de qualquer atividade. 
Ter uma conduta ética é saber construir relações de qualidade com colegas, chefes e subordinados, contribuir para bom funcionamento das rotinas de trabalho e para a formação de uma imagem positiva da instituição perante os públicos de interesse, como acionistas, clientes e a sociedade em geral.
ÉTICA NA ARBITRAGEM
Art.2º, Código de Ética e Conduta AAFUC.
 O árbitro de futebol é defensor da igualdade, da moralidade e da justiça, subordinando sua atividade à elevada função pública que exerce.
Art. 5º. No relacionamento com os colegas, o árbitro deve manter o respeito, a lealdade, a colaboração, a discrição e independência, exigindo igual tratamento e zelando pelas prerrogativas a que tem direito.
Art. 7º. § 1º. Quando convidado para manifestação pública, por qualquer modo e forma, visando ao esclarecimento de tema de interesse geral, deve o árbitro evitar insinuações a promoção pessoal ou profissional, bem como o debate de caráter sensacionalista.
§ 2º. Impõe-se ao árbitro a prudência em suas declarações a terceiros, respectivos a detalhes que envolvam clubes, atletas, entidades esportivas, mantendo sempre a neutralidade;
Art. 8º. O árbitro deve abster-se de:
a) debater, em qualquer veiculo de divulgação, trabalho desenvolvido por outro árbitro;
b) abordar tema de modo a comprometer a dignidade da atividade (profissão) e da instituição que o congrega;
c) divulgar ou deixar que sejam divulgadas informações de ordem particular e de caráter interno da Entidade nacional, Sindicatos, Associação ou outra entidade constituída;
d) funcionar em locais incompatíveis ou que não ofereça condições de qualquer ordem para a arbitragem.
Condições nas quais os árbitros atuam no futebol brasileiro.
Como atuar em um cenário desleal de avanço tecnológico acelerado que gera inúmeras situações de dúvidas sobre o trabalho realizado em campo?
Quais as consequências para a competência emocional do profissional de arbitragem?
Síndrome de  Burnout;
Em um momento em que tanto questionamos a qualidade dos árbitros que atuam no futebol brasileiro, uma questão vem à tona, qual a situação de competência emocional destes humanos que atuam num cenário ingrato de avanço tecnológico acelerado que gera inúmeras situações de dúvidas sobre o trabalho realizado em campo?
Pois é, com esses profissionais o Burnout também pode acontecer, tal e qual com nossos atletas, estes também podem sofrer consequências sérias deste quadro.
Aqui, vale resgatar o que significa este conceito, o Burnout é a saturação emocional de uma pessoa, devido à sobrecarga física e mental. De acordo com Dietmar Samulski, o Burnout é uma resposta psicofisiológica exaustiva, que se manifesta como uma tentativa de conciliar a quantidade de preparação conforme as elevadas exigências de desempenho nas competições de futebol. Para nosso conhecimento, compartilho algumas das características de um profissional em estado de Burnout:
Exaustão, tanto física como emocional, manifestada por perda de interesse, energia e confiança;
Despersonalização, vista muitas vezes como atitude impessoal e insensível;
Sentimentos de baixa realização pessoal, baixa autoestima, insucesso, fracasso e depressão geralmente são percebidos na baixa produtividade no trabalho ou na diminuição aguda dos níveis de desempenho.
Então me pergunto, temos consciência das exatas condições nas quais os árbitros atuam no futebol? O árbitro é aquele que as federações, confederações ou mesmo as ligas nomeiam em comum acordo para resolver o pleito, o jogo. Pensemos então, num profissional que atua num ambiente totalmente vigiado pelas câmeras de televisão, que de maneira despercebida, contribuem para julgamentos instantâneos quanto ao desempenho desse profissional.
Retornando ao Burnout, tem importância sabermos quais os sintomas mais comuns desta síndrome:
Baixa motivação ou energia
Problemas de concentração
Falta de preocupação
Perda do desejo de atuar em alto nível
Distúrbios de sono
Autoestima diminuída
Isolamento emocional
Ansiedade aumentada
Mudanças de valores e crenças
Esgotamento físico e mental
Agora, para concluir meu pensamento, imagine a expectativa em torno de um árbitro à beira de uma síndrome destas? Como ter atuação de qualidade, com os sintomas acima comentados?
CULTURA DA PRESSÃO
a cultura da pressão: o tipo de abordagem que temos com árbitros e auxiliares é mais do que uma simples manifestação de discordância. Existe um processo de formação de vilões que é ótimo para construir narrativas com menos conteúdo – culpar o árbitro é fácil para quem precisa explicar um resultado e não sabe como. Há também uma estratégia de criação de ambientes hostis – aposta alicerçada na lógica de que esses fatores podem influenciar sobremaneira as decisões.

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