Buscar

DIREITO CIVIL I SEMANA 5 CASOS CONCRETOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO CIVIL I – CCJ0006
Prof.: Daniel Sousa Paiva
Aluna : Regina Sônia Aragão Góes
Matrícula: 201502138484
CASO CONCRETO – SEMANA 5
Rebecca, 70 anos, é portadora de patologia grave e o médico informou à família que Rebecca não teria mais do que 3 (três) meses de vida caso não realizasse tratamento bastante invasivo. A família, preocupada com a idade avançada de Rebecca, preferiu abrandar a gravidade notícia e autorizou o tratamento, sem explicar à Rebecca o que estava efetivamente acontecendo (o médico também se comprometeu com a família de que não falaria nada à paciente). Rebecca iniciou o tratamento acreditando que era apenas uma prevenção de um possível câncer. Ocorre que após alguns efeitos colaterais, Rebecca decidiu parar, escondida da família e do médico, o tratamento por acreditar que ele não interferiria em sua vida. Três semanas após a interrupção do tratamento, Rebecca veio a óbito. Obs: apesar da idade avançada, Rebecca estava em pleno gozo de suas faculdades mentais. 
Analisando as considerações aqui feitas e com fundamento na disciplina civil/constitucional dos direitos de personalidade, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE: 
A) Em que consiste o consentimento esclarecido? Ele foi respeitado?
Resposta: NÃO. O consentimento informado, entendido como um direito moral do paciente de , antes de aceitar qualquer tratamento médico, ser esclarecido de todos os detalhes do tratamento, efeitos colaterais, medidas alternativas e risco, deve ser exercido pelo próprio paciente, não por seus familiares, abrindo-se exceção em hipóteses excepcionais como incapacidade do paciente, emergência médica e outras que a jurisprudência avalia caso a caso. No caso de Rebeca que era pessoa que a jurisprudência avalia caso a caso. No caso de Rebecca que era pessoa plenamente capaz e, por isso, qualquer decisão acerca do tratamento médico deveria ser tomada por ela própria, após todos os esclarecimentos feito pelo médico.
 B) Se soubesse do risco que a interrupção do tratamento causaria, Rebecca poderia interrompe-lo?
a) SIM. O artigo 15,CCB, autoriza que o paciente não se submeta tratamento médico, ainda que com risco de morte.
 Questão de múltipla escolha 01
 (Procurador - Assembleia Legislativa de Goiás/2015) Uma das inovações mais importantes do estatuto civilista de 2002 é o capítulo referente aos direitos da personalidade, introduzido logo nos primeiros artigos do código (arts. 11 a 21). No que diz respeito aos direitos da personalidade, o Código Civil vigente prescreve que: 
a) existe um rol taxativo desses direitos, constituídos pelo direito à vida, à liberdade, à integridade física e psíquica, à imagem, à honra, ao nome e à vida privada. 
X b) é inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa norma.
 c) é defeso, em qualquer hipótese, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. 
d) é impossível admitir a disposição gratuita do próprio corpo para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial, por serem indisponíveis os direitos da personalidade. 
Questão de múltipla escolha 02
 (Procurador Autárquico - Junta Comercial de Goiás/2015) Quanto aos direitos da personalidade, marque a alternativa correta: 
a) Não é válida, mesmo com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
 b) O nome da pessoa pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, contanto que não haja intenção difamatória. 
 X c) Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. 
d) O pseudônimo adotado para atividades ilícitas goza da proteção que se dá ao nome. e) É válida a disposição onerosa do próprio cPrpo, no todo ou em parte, para depois da morte. Desenvolvimento

Continue navegando