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INCLUSÃO ESCOLAR TRABALHO

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MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como Fazer? 1ªed. São Paulo: Moderna, 2006.
A autora Maria Teresa Eglér Mantoan se revela apaixonada pelo que faz, conta há quanto tempo está na profissão e onde leciona, expressa a forma como contará seu livro e resume seu sonho pela mudança, pela transformação da Educação. Fazendo com que seu leitor pare e pense em alguns pontos, como a “ressignificação” da escola e dos professores. Ela divide seu livro em três partes, cada uma das partes subdivididas em pequenos textos explicativos para que como ela mesmo diz no começo do livro, não perder o foco , é explicar o que é inclusão escolar. A primeira parte se chama inclusão escolar: o que é? E o primeiro texto se chama crise de paradigmas, nesse primeiro texto ela explica como as coisas acabam mudando em nosso mundo, como o novo sempre vence como a cada, minuto tudo muda e não percebemos a velocidade das informações. Explica o que é um paradigma e compara acontecimentos do passado com a escola de hoje, e como é preciso mudar, e o quão urgente é necessária e importante essa mudança nas escolas. Fala também da exclusão que acontece nos dias de hoje e o quanto nossas escolas são seletivas, fala de quanto nossos alunos saem prejudicados com esse método antiquado que hoje é modelo de ensino. O segundo texto se chama integração ou inclusão? Ela explica que integração é apenas trazer de volta os excluídos das escolas e da sociedade, que integrar não é a solução mais cabível e sim a inclusão escolar, que não só integra esses alunos como os inclui em todos os espaços antes ocupados apenas pelos elitizados, incluir nesse sentido significa unir deficientes não só físicos mais mentais, com não deficientes, pois todos sem distinção têm direito a educação. A segunda parte do livro se chama inclusão escolar: por quê? Nessa parte do livro ela explica o porquê precisamos da inclusão escolar, de como as nossas instituições são falhas e por isso não conseguimos atingir a todos como deveria ser. Fala de quantos alunos perdemos e como eles acabam sendo marginalizados e excluídos pelo fato de não terem as mesmas capacidades que os demais, das privações do insucesso e como isso atinge suas vidas. O primeiro texto dessa segunda parte se chama a questão da identidade x diferença, que ela foca no ponto em que as deficiências do aluno são vistas como marcas indeléveis e por essas marcas eles são tratados e julgados, e dos professores que ao invés de ajudá-los a superar as suas deficiências, se acomodam com o problema pensando que não a nada se fazer. A autora analisa em profundidade o caminho percorrido até aqui, segundo ela, incluir é; não deixar ninguém de fora da escola comum, ensinando todas as crianças, indistintamente. A pedagoga propõe um deslocamento da visão educacional que se sente ameaçada pela inclusão para uma perspectiva que se abre para outras formas de ensinar e avaliar a aprendizagem. As transformações da escola dependem de um compromisso coletivo de professores, gestores, pais e da sociedade em geral. É difícil o dia a dia da sala de aula. Para a autora, é preciso resignificar o papel da escola e instalar, no seu cotidiano formas, mas solidárias e plurais de convivência. “São as escolas que têm que mudar e não os alunos, para que estes tenham assegurado o direito de aprender e de estudar nelas”. “O direito à educação é indisponível e natural, não admitindo barganhas”, conclui. No capitulo três enfoca uma escola acolhedora para todos onde o aluno pode se sentir incluso, contudo não devemos impor até que ponto o aluno pode aprender, pois cada um tem suas características pessoais e devemos respeitar. Não precisa necessariamente de grandes inovações, mas do simples e do que é possível fazer com qualidade. Nas redes de ensino publico e particular observa-se três ângulos de organização inclusiva: Primeiro seria os desafios provocados por esta inovação, às ações no sentido de efetivar nas turmas escolares, incluindo o trabalho de formação de professores e o das perspectivas que se abrem à educação escolar, a partir da criação de projetos inclusivos. Na base de tudo esta uma visão educacional voltada para o beneficio da aprendizagem de todos e não só do deficiente, assim não seria uma inclusão para todos. Segundo a autora a escola aberta a todos é o grande alvo e ao mesmo tempo o grande problema atual, cujas tarefas fundamentais são as que seguem: 1-Recriar um modelo educativo escolar: Ensino para todos. 2-Reorganizar pedagogicamente as escolas de maneira a aceitar reflexões e críticas dos profissionais. 3-garantir aos educandos tempo e liberdade para aprender. 4-Formar, aprimorar e valorizar o professor a fim de torná-lo inclusivo.
Vaga de Sousa Lemos, acadêmico em pedagogia.
Estácio Taguatinga

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