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Mieloma Multiplo (Tiago) (2)

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Mieloma Múltiplo 
Disciplina: Ensino Clínico Teórico de Saúde do Adulto e Idoso;
Tema: Mieloma Múltiplo;
Docente: Giselle Freiman;
Grupo: Adriele Leandro, Alice Peres, Aline Almeida, Caroline Silva, Rafael Narcisio e Tiago Carvalho.
Conceito
O mieloma múltiplo (MM) é uma neoplasia progressiva e incurável de células B, caracterizada pela proliferação desregulada e clonal de plasmócitos na medula óssea (MO), os quais produzem e secretam imunoglobulina (Ig) monoclonal ou fragmento dessa, chamada proteína M.
Causas Mieloma
Não se sabe porque aparece a doença. É provável que existam vários fatores que se vão adicionando. Podem existir alguns fatores genéticos que tornem o doente mais susceptível ao aparecimento da doença.
A exposição a alguns agentes ambientais, como substâncias tóxicas derivadas dos hidrocarbonetos, pode levar ao aumento de incidência da doença, bem como a exposição a substâncias radioativas. Esta última afirmação é, contudo, controversa. No entanto, na maioria dos doentes não se encontra nenhuma exposição a tóxicos ou a qualquer tipo de estimulação antigênica crônica. Por vezes, numa família há vários doentes com Mieloma Múltiplo, ou doenças semelhantes, mas não há provas de que se trate de uma doença hereditária.
Manifestações clínicas
Dores e destruição óssea, principalmente no dorso e tórax;
Fraqueza;
Emagrecimento;
Infecções recorrentes;
Alteração da função renal.
Diagnóstico
Se o profissional médico, identificar dois sintomas abaixo, pode se fechar o diagnóstico de MM.
- Lesão óssea;
- Excesso de plasmócito;
- Presença sérica;
Exames Laboratoriais
- Hemograma;
- Função Renal;
- Cálcio.
O diagnóstico pode ocorrer também através de imagem como:
- Radiografia ( resultado positivo em 75%);
- Tomografia;
- Ressonância magnética (determina com mais precisão a extensão da doença).
Tratamento.
A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, a quimioterapia atinge não somente as células cancerígenas como também as células sadias do organismo. 
A radioterapia é eficaz para controle da dor e na compressão da medula espinhal, mas deve ser usada o mínimo possível devido a toxicidade na medula óssea.
Cirurgia ortopédica profilática deve ser considerada quando há alto risco de fratura.
Considerar a vertebroplastia ou cifoplastia quando houver fratura compressiva de vértebra.
Bisfosfonatos são muito utilizados para controlar a hipercalcemia em pacientes com mieloma múltiplo. Reduzem os eventos esqueléticos e devem ser utilizados. 
Problema: Dor
NANDA
NIC
NOC
Doraguda relacionado a agentes lesivos evidenciado pelo relato verbal de dor.(EVA=9)
Determinar local, características, qualidade e gravidade da dor antes de medicar o paciente
Informará que a dor foi aliviada ou esta controlada
Verificar a prescrição médica, dose e frequência do analgésico prescrito
Seguiráo regime farmacológico prescrito
Utilizaruma escala de graduação da dor apropriada à idade e à condição do cliente (EVA ).
Verificar histórico de alergia a medicamentos
Problema: Fraqueza
NANDA
NIC
NOC
Mobilidade física prejudicada relacionado à perda da integridade de estruturas ósseas evidenciado pelo desconforto ao realizar movimentos
Avaliar a intensidade da dor com base na descrição docliente (EVA)
Participará das atividades diárias e das atividades desejadas.
Avaliar estado nutricional e o nível de energia relatado pelo paciente
Determinar o grau de mobilidade com base na escala funcional apresentada
Ensinar a como utilizar corrimões, trapézio sobre a cabeça e almofadas cilíndricas
Problema: Infecção
NANDA
NIC
NOC
Risco de infecção relacionados a procedimentos invasivos
Avaliarlocais de inserção de cateteres quanto à presença de sinaisflogísticos
Entenderáas intervenções necessária para evitar ou reduzir o risco de infecção
Limitar o númerode visitantes, conforme apropriado
Não apresentará nenhum sinalflogístico
Avaliare registrar as condições da pele.
Educação em saúde para o paciente e a família 
Esclarecer a família quanto a importância de incentivar ao cliente pensamentos positivos nessa fase;
Sempre ter um familiar ou acompanhante por perto; 
Evitar ambiente com escadas ou de difícil acesso; 
Evitar que o paciente faça movimentos bruscos, pegue peso, arraste móveis; 
Orientar a família para o uso de lençóis de cetim para facilitar o deslizamento; 
Acompanhar o paciente em leves caminhadas; 
Retirar do ambiente objetos pontiagudos como faca e tesoura. Para evitar ferimentos;
Orientar a família para o aumento da ingestão de líquidos ( 2 a 3 litros por dia);
Explicar aos familiares a importância da higienização das mãos e alimentos no momento do seu preparo. Para evitar infecções;
A enfermagem deverá apoiar a família, acolhendo suas dúvidas e seus medos, estando disponíveis para escutar e informar.
Cuidados de Enfermagem
Orientar sobre higiene das mãos para o controle de infecções;
Controlar os sinais vitais;
Observar sinais de infecção;
Monitorar resultado dos exames laboratoriais;
Implementar cuidados com administração de medicamentos;
Avaliar intensidade da dor (EVA);
Realizar balanço hídrico.
Conclusão
Os cuidados de enfermagem durante a internação são essenciais para reduzir as complicações e auxiliar na eficácia do esquema terapêutico. A identificação dos Diagnósticos de Enfermagem facilita a prática clínica e a assistência de enfermagem. Sendo assim, a Sistematização de Enfermagem vem ao encontro de melhorias no atendimento prestado, visando monitorização adequada do paciente, com diminuição da complicações decorrentes do tratamento e levando a redução do tempo de internação.
Referências.
LIVRO: Mieloma Múltiplo 2ª edição actualizada Ana Marques Pereira.
CARDOSO, Jeferson. Mieloma múltiplo: diagnóstico e tratamento. Rev. Médica de Minas Gerais. Jan/mar 2009. Disponível em http://rmmg.org/artigo/detalhes/490 Acessos em 20 mar. 2017 às 23:00.
 
HUNGRIA, Vania T. M.. Doença óssea em Mieloma Múltiplo. Rev. Bras. Hematol. Hemoter.,  São José do Rio Preto, v. 29, n. 1, p. 60-66, mar.  2007 .  Disponível emhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842007000100013&lng=pt&nrm=iso Acessos em  24  mar.  2017 às 17:23.
Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbhh/v31n2/aop130924. Acessos em 24 mar. 2017 às 15:54.

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