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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: SOLDAGEM CODIGRED: 4444M TURMA: 380 PROFESSOR(A): José Navajas Fazzi SOLDAGEM TEMA: Atividades práticas soldagem Tig Josué de Aguiar Raupp Porto Alegre, 11 de novembro de 2013. INTRODUÇÃO O processo de soldagem Tig, é um processo de soldagem a arco-eletrico, utiliza um eletrodo não consumível de Tungstênio. No processo pode se utilizar a adição de material. A atividade pratica de soldagem com Tig, não foi utilizado material de adição, ou seja, foi realizado uma solda autógena. Esse relatório tem por objetivo descrever o passo a passo do processo, desenvolvido durante as aulas praticas. Parâmetros utilizados, dificuldades encontradas e procedimento durante a soldagem. DESENVOLVIMENTO Equipamentos utilizados: Para a realização da prática de soldagem TIG, utilizou-se os seguintes equipamentos: fonte de energia, garra negativa e tocha TIG. A tocha suporta o eletrodo de tungstênio e fornece o gás de proteção de forma apropriada, internamente ele tem ma pinça que serve para segurar o eletrodo e fazer contato elétrico, além do bocal para direcionamento do fluxo de gás. A fonte de gás protetor consiste de um cilindro de gás inerte (no nosso caso, o argônio), reguladores de pressão e de vazão do gás e cabos e mangueiras de conexão. As ferramentas utilizadas na preparação e limpeza das peças foram: lixas e lima. Para apontar o eletrodo de tungstênio utilizou-se o esmeril. Os EPI’s utilizados foram máscara de solda com filtro de proteção UV, casaco de couro e luvas. Consumíveis utilizados no Processo: Como foi realizado um processo de soldagem autógena, o único consumível utilizado foi o gás de proteção. A principal função de um gás de proteção no processo TIG é excluir os gases da atmosfera que podem contaminar a poça de fusão, o eletrodo e a parte aquecida da vareta de adição. A escolha do gás é importante porque influencia a velocidade de soldagem. Para realização da solda, utilizou como gás de proteção o argônio. Não foi utilizado metal de adição. Os eletrodos de tungstênio, apesar de não serem propriamente ditos como consumíveis, se desgastam durante o processo, devido à inexperiência do soldador, devendo ser feita a ponta novamente. Gerando desgaste no eletrodo de tungstênio. Processo: Além de removermos as discordâncias entre as faces a serem unidas, foi necessário ecovar as superfícies a serem soldadas, para garantir a remoção de sujeira, oxidação e outros contaminantes. O controle da vazão de gás é feito através da abertura da válvula de vazão no cilindro e no bocal. A corrente foi ajustada no decorrer do processo. Cada vez que a ponta do eletrodo era danificada, por ficar grudado nas peças, era necessário apontá-lo no esmeril, procurando sempre deixá-lo bem pontiagudo para melhorar a abertura do arco. Outra variável que precisa de controle é o ângulo da tocha, que deve ser de aproximadamente 20º, para que o gás seja direcionado na direção da poça de fusão, protegendo assim o metal fundido. Procedimentos de Soldagem: Após fixarmos as peças a serem unidas, de forma que suas faces fiquem coincidentes, sem nenhum tipo de ressalto ou desnivelamento das mesmas, é ligado o equipamento e iniciasse a vazão do gás inerte, para logo em seguida, abrirmos o arco elétrico. Logo após, deixasse a tocha parada para que haja a formação da poça de fusão. Após isso, iniciasse o movimento de deslocamento, arrastando a tocha ao longo da junta. Ao final da junta, faz-se a extinção do arco. A velocidade de arraste da tocha (velocidade de soldagem) interfere na largura da poça, e podem ocorrer descontinuidades no cordão, como falta de fusão ou mordeduras caso a mesma esteja incorreta. A vazão de gás muito baixa resulta em proteção insuficiente, e muito alta encarece o custo e podem causar turbulência no fluxo.Esse processo é feito das 4 faces a serem unidas. Dificuldades encontradas: Devido a pequena espessura das peças a serem soldadas, a principal dificuldade encontrada, foi acertar os parâmetros ideais. Ate acertar os parâmetros ideais foram realizados diversos cordões de solda. Outra dificuldade encontrada, foi manter arco (distancia entre a ponta do eletrodo e a peça), velocidade do deslocamento da poça de fusão, e principalmente não deixar o eletrodo entrar em contato com a superfície da peça, evitando assim o desgaste prematuro do eletrodo. Essas dificuldades ocorreram basicamente pela falta de pratica e experiência do soldador. Bibliografia: http://www.infosolda.com.br/biblioteca-digital/livros-senai/processos/176-processo-mig-mag-consumiveis.html
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