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Trabalho de motivação e Emoção - Compulsão - Transtorno Alimentar

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Faculdade Estácio de Sá 
Curso de Psicologia | Psicologia da Motivação e Emoção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora 
Angela Perez de Sa 
 
Pesquisa e Diagramação 
Jonas Bonfante 
 
Revisão 
Djamir 
 
Pesquisa e Colaboração 
Paulo de Carvalho 
Thiago 
Victor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estácio - 2017 
Compulsão 
Transtorno Alimentar 
 
 A Compulsão é um ritual repetitivo ou atos 
provocados pela mente em que a pessoa se sente 
compelida a executar para diminuir ou eliminar a 
ansiedade, ou em virtude de regras que devem ser 
seguidas rigidamente. São atos voluntários 
realizados em resposta às obsessões. 
 
Fonte: Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
http://www.ufrgs.br/toc/index.php/sobre-o-toc/6-o-que-sao-compulsoes.html 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Contexto Histórico 
- O que são transtornos alimentares ? 
- Tipos de transtornos alimentares 
 1 - Anorexia 
Página 1 
 
 2 - Bulimia 
 
Página 2 
 
 3 - Transtorno do comer compulsivo 
 4 - Obesidade 
 
 
Página 3 
 
 5 - Vigorexia 
 6 - Síndrome do Gourmet 
 7 – Transtorno Alimentar Noturno 
 8 - Pica 
Página 4 
 
- Tratamento 
Página 5 
ÍNDICE 
 
- Referências Bibliográficas 
Página 6 
 
 
 Entre os Séculos XVII e XIX, a Anorexia Nervosa era denominada Anorexia Histérica, Apepsia 
Histérica e Compunção Nervosa, possuindo diferente descrições cientificas. Naquele período, 
considerava-se a Anorexia Nervosa como um transtorno que acometia exclusivamente as mulheres. 
Em 1939 estabeleceu-se o diagnóstico diferencial entre a Caquexia Hipofisária (uma doença de 
causa orgânca, na qual puérperas sofria uma perda de peso severa e acabavam morrendo) e a 
Anorexia Nervosa. 
 O aumento da incidência dos Transtornos Alimentares na população feminina está intimamente 
relacionado às mudanças nos padrões de beleza e às exigências sociais. Assim, atualmente 
evidencia-se uma cultura do emagrecimento, na qual para obter êxito e acetação social, o indivíduo 
(principalmente as mulheres) deve estar dentro deste padrão estético imposto pela sociedade. 
 
 
 
 Os transtornos alimentares são caracterixados por pertubações no comportamento alimentar, 
podendo ter dois aspéctos distintos de como resultado, ao emagrecimentos estremo devido á 
inadequada redução da alimentação, a obesidade por ingestão de grandes quantidades de alimento, 
podendo ter outros problemas físicos. Os principais transtornos que poderemos citar são a Anorexia 
Nervosa e a Bulimia Nervosa, ambas tem como característica comum a intensa preocupaçao com o 
peso e o medo excessivo de engordar, vivendo uma percepção distorcida da forma corporal e a auto 
avaliação baseada no peso e na forma física. 
 Alguns autores caracterizam os Transtornos Alimentares como síndromes ligadas à cultura de 
determinadas sociedades. O que evidencia esta hipótese é o fato de que a Anorexia e a Bulimia têm 
uma prevalência maior entre mulheres jovens de países ocidentais, principalmente as que pertencem 
às camadas sociais mais privilegiadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contexto Histórico 
O que são transtornos alimentares? 
Tipos de transtornos alimentares 
1 
 
 Este processo tem como característica principal uma recusa da pessoa em manter seu peso 
mínimo esperado para altura e idade (menos de 85%) através da restrição do comportamento 
alimentar, existe uma distorção da imagem corporal, a pessoa se enxerga acima do peso embora 
sua fisionomia mostre outra coisa, também não se sabe lida com o termo “ganhar peso”. 
 Essa perda de peso é obtida pela redução intensa de alimentos em sua dieta diária, no início se 
limita a redução de alimentos considerados calóricos, mas no decorrer da doença o processo de 
restrição aumenta e se deriva a outros componentes da alimentação. 
1. Anorexia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O medo de engordar não é compensado pela intensa perda de peso, não existe um aumento de 
preocupação frente ao peso real drasticamente reduzido. Algumas pessoas acreditam estar acima 
do peso de uma forma geral, outras se detém em partes específicas do corpo, neste sentido, é 
muito comum as pessoas se pesarem com frequência, ter uma obsessividade as partes do corpo e 
utilizar equipamentos de monitoramento das regiões que percebe estar gorda. 
 A pessoa anoréxica tem autonomia relacionada á forma corporal, sendo assim, perder peso é 
visto como uma conquista e autodisciplina, enquanto um ganho de peso passa a significar um 
fracasso de seu objetivo e de seu autocontrole. Apesar de reconhecer seu estado corpóreo abaixo 
do padrão exigido, desconsidera as implicações que podem acarretar em sua saúde. 
 A Amenorreia (Ausência de pelo menos três ciclos menstruais) é um forte indicador fisiológico 
da Anorexia Nervosa. Em meninas que estejam no processo de pré-púberes, a menarca pode ser 
retardada. 
 São vários os fatores fisiológicos provenientes da Anorexia Nervosa, que podem levar a pessoa 
a morte. O índice de mortes entre pessoas com a doença é 12 vezes maior do que o número de 
mortes causadas por outras doenças na população feminina entre 15 e 24 anos de idade, essas 
mortes geralmente são associadas a complicações decorrentes de infecções e alterações 
metabólicas associado a desnutrição e desequilíbrio de eletrolítico e também ao suicido. 
 
 
 Este processo de transtorno alimentar tem como característica principal uma compulsão 
alimentar diária, ingere um grande quantidade de comida em um curto espaçõ de tempo, seguidas 
por métodos inadequados de compensação, tais como o vômito auto induzido, uso inadequado de 
laxantes ou diuréticos e até prática de exercícios em excesso para evitar o ganho de peso, assim 
como na Anorexia Nervosa, temos um valor distorcido na avaliação do próprio corpo e uma forte 
obseção corporal. 
 Para ser estabelecido um diagnóstico de Bulimia Nervosa, tais comportamentos dever se 
manter pelo menos duas vezes por semana por um perído mínimo de três meses. Embora haja uma 
grande variedade nos tipos de alimentos ingeridos nos ataques de hiperfagia, que é a compulsão 
alimentar, o mais comum é o consumo de doces e outros derivados de alto teor calórico. 
 Pessoas diagnosticadas com a Bulimia Nervosa, normalmente se envergonham de seus atos 
compensatórios e tendem ocultar seus comportamento patológicos da família e das pessoas que as 
cercam. Como não há perda de peso significante, existe uma dificuldade de identificar o problema 
por parte dos familiares. 
 Podemos destacar como problemas fisiológicos provenientes dos episódios bulímicos o 
desequilíbrio eletrolítico, perda de potássio, inflamação do esôfago e danos no esmalte dos dentes. 
 
2. Bulimia 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Embora a pessoa apresente episódios de compulsão alimentar, esta se diferencia da Bulimia 
Nervosa, pois não se utiliza de métodos punitivos para eliminar os alimentos ingridos, não se tem 
uma preocupação irracional com o peso e a forma corporal. 
 A pessoa diagnosticada com tal doença perde o controle durante o processo de alimentação,comendo compulsivamente e só parando frente a um desconforto físico. A maioria são obesas e 
uma parcela bem baixa que fazem um controle alimentar e de peso com acompanhamento de 
médico sofrem deste transtorno. 
 Para estabelecer um diagnóstico, os ataques de comer compulsivamente devem ocorrer pelo 
menos duas vezes por semana, por um período mínimo de seis meses, e atender os seguintes 
critérios: 
 Episódios repetidos de bing eating 
 Durante a ocorrência dos episódios, devem estar presentes no mínimo três dos 
indicadores abaixo: 
a) Comer muito mais rápido do que o normal 
b) Comer até se sentir desconfortável sisicamente 
c) Ingerir grandes quantidades de comida, mesmo estando sem fome 
d) Comer sozinho por se sentir envergonhado da quantidae de comida ingerida 
e) Sentir-se culpado ou deprimido após o episódio* 
*Esses sentimentos podem levar o indivíduo a apresentar 
novos episódios de bing eating formando-se assim um ciclo. 
 
3. Transtorno do Comer Compulsivo 
 
Algumas pessoas possuem mais falicidade no acúmulo de gordura do que outras pessoas, são 
caracteristicas que envolvem aspectos metabólicos, genéticos, culturais e comportamentais, com 
isso, pode-se descartar a ideia de que o obeso esta associado a uma pessoa gulosa, desprovida de 
controle e de vontade de cuidar de si própria. 
 Algumas doenças endócrinas, como hipotireoidismo ou outros desequilíbrios hormonais, 
podem colocar a pessoa sob uma maior propensão a tornar-se obeso, porém estes casos significam 
apenas 2% do total. 
O fator emocional da obesidade tem profunda relação, estudos apontam que entre as pessoas 
obesas há uma alta incidência (cerca de 75%) de comportamento de compulsão alimentar. Pessoas 
obesas 
4. Obesidade 
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em compulsão alimentar apresentam uma propensão maior a desenvolverem co-morbidades, tais 
como o transtorno de humor, transtorno de ansiedade e bulimia nervosa, e não apresentam 
resultados positivos em programas de perda de peso, comparados a pacientes obesos sem 
compulsão alimentar. 
 
 
 Embora não esteja caracterizado como um quadro de transtorno alimentar, mas como uma 
patologia obsessivo-compulsiva, a Vigorexia se caracteriza pela obsessão por músculos, pela 
compulsão aos exercícios e polo consumo de substâncias que prometem o aumento da massa 
muscular (anabolizantes). Também podemos caracterizar a pessoa com tal transtorno como uma 
visão equívoca de ´si mesma, uma distorção da imagem corporal. 
5. Vigorexia 
 
 As pessoas que apresentam este quadro estão insistentemente preocupados na preparação, 
compra, apresentação e ingestão de pratos especiais ou exóticos, colocando em segundo lugar suas 
relações sociais, familiares e ocupacionais. 
6. Síndrome do Gourmet 
 
 Sua principal característica se da pelo comportamento alimentar durante a noite, mesmo que a 
pessoa continue dormindo a posteriores, não se lembra de nada ao despertar, tendem a negar o fato 
quando informado do ocorrido por terceiros. Existe uma tênue ligação a pessoas que fazem regime 
durante o dia. 
7. Transtorno Alimentar Noturno 
 
 O transtorno de Pica esta relacionado e assim se caracteriza pela ingestão de substâncias não 
comestíveis ou, por assim dizer, colocadas como base no nosso cardápio, estas substâncias podem 
ser o sabonete, tijolo, argila, cascas de pintura, gesso, giz, cinzas de cigarro, etc... As pessoas com 
maior tendência a desenvolverem o transtorno são mulheres com histéricas, grávidas, pessoas de 
certo grupos étnicos cujo tal comportamento são dados como normal e indivíduos que passam por 
sérias restrições no comportamento alimentar. 
8. Pica 
4 
 
 
 
 O tratamento dos Transtornos Alimentares busca restaurar o comportamento alimentar 
adequado, e restabelecer o peso considerado normal para a idade e a altura do indivíduo. O objetivo 
do tratamento é tirar o indivíduo do desequilíbrio clínico que a gravidade dos sintomas pode gerar. 
 
 Por serem quadros de extrema complexidade, os Transtornos Alimentares requerem um 
tratamento realizado por equipe multiprofissional, com psicólogo, nutricionista, médico 
endocrinologista e médico psiquiatra. 
 Em relação ao restabelecimento da saúde mental, o psiquiatra e o psicólogo são os profissionais 
melhor preparados para realizar a avaliação e traçar estratégias para o tratamento do transtorno. A 
psiquiatria poderá medicar o paciente de acordo com patologia original e as comorbidades mentais, 
a fim de resgatar o equilíbrio do humor. Já o trabalho do psicólogo tem o objetivo de tratar as 
relações do indivíduo, quer seja com sua família, com a sociedade e, principalmente, consigo 
mesmo. O processo psicoterápico auxilia na recuperação da autoestima, oferecendo um caminho de 
descoberta das causas dos sintomas, possibilitando o lançamento de estratégias e habilidades para 
melhor lidar com os desequilíbrios emocionais (Veja maiores detalhes na seção "Processo 
Psicoterápico"). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento 
5 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
1. American Psychiatric Association. Manual Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais - 4º 
edição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 845 p 
2. Organização Mundial de Saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: 
descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. 351p 
3. http://www.psiqweb.med.br/alimentar.html 
4. http://www.psiqweb.med.br/anorexia.html 
5. http://www.psiqweb.med.br/bulimia.html 
6. http://sites.uol.com.br/gballone/alimentar/vigorexia.html 
7. http://www.anred.com/pica.html 
8. http://www.psiqweb.med.br/infantil/obesid2.html 
9. http://www.inef.com.br/transtornos_alimentares.htm 
10. http://www.4woman.gov/faq/eatingdi.htm 
11. http://www.nimh.nih.gov/publicat/eatingdisorder.cfm 
 
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