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PREVIDENCIARIO AULA 10

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AULA 10 AS PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
SALÁRIO - MATERNIDADE
O benefício salário-maternidade é uma prestação previdenciária de caráter continuado de curta duração, que visa à proteção da mulher e do filho (colateralmente). 
No entanto, a titular do benefício é somente a segurada da previdência social. A proteção à maternidade sofreu acréscimo com a edição da Lei 10.421/02, que estende a guardiães e mães adotivas o salário-maternidade. 
A atuação do legislador foi necessária tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal, como guardião da Constituição Federal, havia interpretado que a previsão do art. 201, II da CRFB/88 alcançava apenas as mães biológicas. 
O salário-maternidade está regulamentado nos art. 71 a 73 da Lei 8.213/91 e 93 a 103 do Decreto 3.048/99.
CARÊNCIA
A prestação salário-maternidade exige carência de forma híbrida, pois a lei exige carência para algumas modalidades de seguradas e dispensa para outras. O referencial adotado é a possibilidade ou não de discriminação no mercado de trabalho. 
Nos termos do art. 25, III, da Lei 8.213/91, têm de cumprir carência de dez contribuições mensais as seguradas contribuintes individuais, seguradas especiais e seguradas facultativas. 
Destaca-se que, no salário-maternidade biológico, diante das situações de parto antecipado, o número de contribuições será reduzido proporcionalmente ao número de meses em que houver a antecipação do parto. 
Salário-Maternidade biológico:
Parto: antecipado, prematuro ou a termo. Pela previsão da Classificação Internacional de Doenças (CID), são considerados partos os eventos ocorridos a partir da 23ª semana gestacional. Mesmo no caso de natimorto (o nascimento sem vida após seis meses de gestação), é devido o benefício salário-maternidade de 120 dias.
No caso de aborto natural ou aborto não criminoso, a prestação previdenciária é de duas semanas. O art. 128 do Código Penal prevê duas hipóteses de aborto legal: 
• Terapêutico - Para salvar a vida da mãe;
• Humanitário - Previsto para os casos de gravidez decorrente de estupro.
A Lei 11.770/08, ao criar o Programa Empresa Cidadã, facultou, às empresas aderentes, a prorrogação da licença-maternidade mediante a concessão de incentivo fiscal.
A possibilidade da extensão é uma faculdade da empresa, e não um direito da gestante, inclusive porque só ocorrerá em relação às seguradas empregadas de médias e grandes empresas. Tal prorrogação se aplica tanto à maternidade biológica quanto à adotiva. 
Início da prestação: 28 dias antes do parto e término 91 dias depois, podendo ser aumentado em duas semanas antes ou depois do parto, ou 120 dias após o parto. A segurada que ficar incapacitada para o trabalho antes dos 28 dias que antecederem ao parto fará jus ao auxílio-doença. Persistindo a incapacidade após a cessação da licença-maternidade, será retomado o auxílio-doença. 
Sujeito ativo: seguradas da previdência social: obrigatórias (empregadas, empregadas domésticas (Art. 4º-A da Lei. 11.324/06), trabalhadoras avulsas, contribuintes individuais, seguradas especiais e facultativas).
Sujeito passivo: Autarquia Federal – INSS.
Valor da prestação: 
• Segurada empregada e trabalhadora avulsa: renda mensal do benefício igual à remuneração integral. Por força do art. 393 da CLT, se a empregada tiver renda variável, o valor do benefício corresponderá à média dos últimos seis meses;
• Segurada empregada doméstica: o valor do último salário de contribuição, logo sujeito à limitação do salário de benefício;
• Segurada especial: 1/12 do valor sobre o qual incidiu sua última contribuição anual, não podendo ser inferior a um salário-mínimo;
• Segurada contribuinte individual e facultativa: o valor da renda mensal do benefício corresponde a 1/12 da soma dos doze últimos salários de contribuição apurados em um período não superior a quinze meses, não podendo ser inferior a um salário-mínimo.
No caso de empregos concomitantes, a empregada fará jus ao salário-maternidade relativo a cada um. Durante o período de percepção do salário-maternidade, é devida a contribuição previdenciária (parte do empregador e parte do empregado). 
No caso do empregador doméstico, cabe recolhimento da contribuição apenas de sua parte; e ao INSS, o desconto da parte relativa às contribuições previdenciárias da segurada quando do pagamento do benefício.
Salário-Maternidade/ adoção:
O benefício é previsto no caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção pelo período de 120 dias, independente da idade da criança, conforme previsto na Lei 12.873/2013, originada da MP 619/2013. 
Início da prestação: Com a outorga da guarda judicial ou a efetivação da adoção judicial, deverá a segurada requerer o beneficio diretamente junto a Previdência Social, estando condicionado o pagamento ao afastamento do segurado ao trabalho ou atividade desempenhada, sob pena de suspensão do benefício. 
Sujeito ativo: seguradas da previdência social: obrigatórias (empregadas, empregadas domésticas, trabalhadoras avulsas, contribuintes individuais, seguradas especiais) e facultativas. 
Sujeito passivo: Autarquia Federal – INSS. 
Empregos concomitantes:
A empregada fará jus ao salário-maternidade relativo a cada um. Durante o período de percepção do salário-maternidade, é devida a contribuição previdenciária (parte do empregador e parte do empregado). 
No caso do empregador doméstico, cabe recolhimento da contribuição apenas de sua parte; e ao INSS, o desconto da parte relativa às contribuições previdenciárias dela quando do pagamento do benefício.
SALÁRIO FAMÍLIA
O salário-família é um típico benefício previdenciário familiar, que visa atenuar o encargo econômico decorrente da criação e educação dos filhos ou dos equiparados a filhos. 
É previsto no art. 201, IV, da CFRB/88. O art. 65 da Lei 8.213/91 estabelece os requisitos para a entrega dessa prestação.
Fato gerador da prestação: ter filhos ou equiparados a filhos menores de 14 anos ou inválidos.
Segurados que têm direito ao salário-família:  
• Segurados empregados, inclusive os domésticos;
• Trabalhadores avulsos;
• Aposentados por invalidez ou idade e os demais aposentados com 65 anos ou mais de idade; se do sexo masculino, ou 60 anos ou mais; se do feminino, a ser pago juntamente com a aposentadoria.
Valor da prestação: esse benefício é pago por cotas em relação ao número de segurados e por filhos. Assim, se o pai e a mãe são segurados de baixa renda e têm dois filhos menores de 14 anos, cada um terá direito a receber duas cotas de salário-família. 
Deve-se observar que, para aferição do conceito de baixa renda, será considerada a renda individual e não a da família.
Conceito de baixa renda: Esse conceito foi inserido pela EC nº 20/98. Segurado de baixa renda é aquele que percebe remuneração de até R$ 1.556,94. Os valores das tabelas foram extraídos da Portaria Interministerial MTPS/MF Nº 1, de 08 de janeiro de 2016 e tem aplicação sobre as remunerações a partir de 1º de janeiro de 2016.
Considera-se remuneração do segurado o valor total do respectivo salário de contribuição (base de cálculo das contribuições previdenciárias), ainda que resultante da soma dos salários de contribuição correspondentes a atividades simultâneas.
Valor do benefício: foram estabelecidos dois patamares de cotas de salário-família a partir da Lei 10.888/04. Os valores atuais foram fixados pela Portaria Interministerial MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016, publicada no DOU em 11/01/2016: 
Remuneração (R$)                                            Valor do Salário Família (R$)
até R$ 806,80                                                     R$ 41,37
de R$ R$ 806,81 até R$ 1.212,64                         R$ 29,16
Acima de R$ 1.212,64                                         Não tem direito ao Salário Família 
As cotas do salário-família não se incorporam à remuneração do trabalhador para qualquer efeito, nem a qualquer benefício previdenciário. Não há incidência previdenciária, do FGTS ou do Imposto de Renda em relação aos pagos a título de salário-família.
Pagamentodo salário-família: Determina o art. 68 da Lei 8.213/91 que, para o segurado empregado, inclusive o doméstico, cabe à empresa/empregador doméstico o pagamento do salário-família, mensalmente, junto com o salário. 
Para o trabalhador avulso, a regra está estabelecida no art. 69 desta Lei, a qual determina que o pagamento do salário-família será efetuado pelo sindicato ou órgão gestor de mão de obra mediante convênio. 
Para os segurados aposentados que tenham direito ao salário-família, o pagamento será feito diretamente pelo INSS. 
Será pago diretamente pelo INSS na situação de segurado em gozo de auxílio-doença.
Cumulação de benefícios: O salário-família é devido conjuntamente com aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade. 
Pode ser pago diretamente àquele a cujo cargo ficar o sustento do menor ou a outra pessoa se houver determinação judicial para essa medida.
Cessação:
• Morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito;
• Implementação da idade, a contar do mês seguinte ao da data do aniversário;
• Cessação da invalidez, com comprovação a cargo da perícia médica do INSS, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade;
• Desemprego do segurado.
 Essa hipótese, conquanto prevista na legislação, gera polêmica, posto que contraria a estrutura do sistema previdenciário brasileiro de entrega da prestação quando ocorrido o fato gerador e enquanto há a qualidade de segurado (regra geral).
AUXÍLIO - ACIDENTE
 1 - Prestação previdenciária paga de forma continuada na modalidade benefício. Visa indenizar a capacidade laboral perdida em virtude de acidente do trabalho ou de qualquer natureza. 
Está regulamentado nos art. 7º, XXII e XXVIII, e 201, I e §10, da CRFB; art. 86 da Lei 8213/91; e art. 30 e 104 do Dec. 3048/99.
2 - Requisitos legais - Comprovação por meio de perícia médica oficial da incapacidade laboral de forma parcial ou definitiva, para o trabalho que habitualmente exercia o segurado, por acidente de qualquer natureza ou laboral. 
O anexo III do Dec. 3048/99 – RPS elenca exemplos de situações que geram o direito.
3 - Sujeitos protegidos - São beneficiários do auxílio-acidente laboral: o empregado, inclusive o doméstico, o avulso e o segurado especial, nos termos dos art. 18,§1.º, e 11, I, II, VI e VII, da Lei 8.213/91. 
Já no caso de auxílio-acidente de qualquer natureza, todos os segurados têm direito. É exigida a condição de segurado para a entrega da prestação.
4 - Início da prestação - A partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado (art. 86, §2.º da Lei 8.213/91). 
Caso o segurado não tenha gozado de auxílio-doença, será devido a partir da constatação, pela perícia médica, da consolidação de lesão parcial e definitiva.
5 -Hipóteses de extinção - Com o início de qualquer aposentadoria do regime geral; com a concessão de outro auxílio-acidente com valor superior; com o óbito do segurado. É oportuna a leitura da Súmula nº 44 da Advocacia-Geral da União de 14/09/2009.
6 -Quantificação da prestação - Corresponde a 50% do salário de benefício de que deu origem ao auxílio-doença do segurado. 
Seu valor pode ser inferior ao salário-mínimo, não sendo aplicada a disposição do artigo 201, §2º, da CRFB, posto que o auxílio-acidente não tem caráter substitutivo da rendo ou do salário do trabalhador. 
Conforme a previsão do artigo 31 da Lei nº 8.213/91, o valor mensal do auxílio-acidente integra o salário de contribuição do segurado para fins do cálculo do salário de benefício de qualquer aposentadoria.
7 - Competência para apreciar e julgar litígio envolvendo auxílio-acidente - Os litígios decorrentes de auxílio-acidente de qualquer natureza são de competência da Justiça Federal, nos termos do artigo 109 da CRFB. Para apreciar os litígios decorrentes de auxílio-acidente laboral, a competência é da Justiça Estadual, nos termos do art. 129, II, da Lei 8.213/91.
ABONO ANUAL 
Não é, na realidade, um benefício previdenciário; é um acréscimo, um complemento dos benefícios de prestação continuada. 
Funciona como gratificação natalina de aposentados e pensionistas nos termos do art. 201, §6º, da CRFB. 
É devida ao segurado e ao dependente da previdência social que durante o ano recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão. Tem previsão nos art. 40 da Lei 8.213/91 e 120 do Dec. 3.048/99.
QUANTIFICAÇÃO DA PRESTAÇÃO
Será calculado, no que couber, da mesma forma que a gratificação de natal dos empregados, tendo por base o valor da renda mensal do benefício no mês de dezembro de cada ano.Caso o segurado perceba o benefício durante um período inferior a doze meses, terá direito ao abono de forma proporcional. Para efeito de abono anual, o período igual ou superior a 15 dias é considerado como mês integral.Corresponde ao valor da renda mensal do benefício no mês de dezembro ou no mês da alta ou da concessão do benefício, para o segurado que recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.
PENSÃO POR MORTE
É benefício de prestação continuada devida aos dependentes dos segurados da previdência social.Verifica-se a qualidade de dependente no momento do óbito, momento este da verificação do risco social coberto. É exclusivo dos dependentes.
Em casos excepcionais, mesmo que o óbito tenha ocorrido após a perda da qualidade de segurado, a pensão por morte será devida, desde que: 
O instituidor do benefício tenha atendido todos os requisitos para obtenção de uma aposentadoria até a data do óbito (hipótese de direito adquirido); Fique reconhecida a existência de incapacidade permanente ou temporária, dentro do período de graça, por meio de parecer médico-pericial do INSS, com base em atestado ou relatórios médicos, exames complementares ou outros documentos equivalentes, referentes ao ex-segurado.
Está regulamentada nos art. 74 a 79 da Lei 8.213/91 e 105 a 115 do Dec. 3.048/99.
Modalidades:
• Definitiva, decorrente de morte real;
• E provisória, decorrente de morte presumida. 
Carência contributiva:
Independe de cumprimento de carência, na forma do art. 26, I, da Lei 8.213/91.A concessão da pensão por morte de acordo com o art. 26,inciso I da Lei 8.213/91, não exige o cumprimento de período de carência.No entanto, com as alterações trazidas pela MP 664 de 30/12/2014 convertida na Lei nº 13.135/2015 de 17/06/2015 instituiu-se uma exigência do cumprimento de 18 (dezoito) contribuições do segurado.
 Pode não ser uma carência propriamente dita, mas não havendo essas contribuições a pensão será concedida apenas por 04 (quatro) meses a contar da data do óbito.Se antes para o companheiro (a), o (a) cônjuge divorciado (a) ou separado (a) judicialmente ou de fato, a pensão era vitalícia de forma automática, agora somente será, se este, na data do óbito tiver 44 (quarenta e quatro) anos ou mais e se, atendido às seguintes exigências:
- Mínimo de 18 contribuições vertidas pelo segurado até a ocorrência do óbito;
- Tempo mínimo de casamento ou união estável de 02 anos. 
Início do benefício: 
• Da data do óbito atestado quando requerido até 90 dias depois desta data;
• Do requerimento quando requerido após 90 dias do óbito;
• Da data da sentença declaratória de ausência no caso de morte presumida.
No caso de desaparecimento súbito decorrente de acidente, desastre ou catástrofe, os dependentes do segurado farão jus à pensão provisória, a contar da data da ocorrência, mediante prova hábil. 
Término do benefício:
 • Com a morte do pensionista;
• Para o filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, de ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar 21 anos, salvo se for inválido;
• Para o pensionista inválido, pela cessação da invalidez.
O mesmo valor da aposentadoria recebida pelo segurado falecido. Se o segurado ainda não estiver aposentado, calcula-se uma aposentadoria por invalidez com início na data do óbito. 
Ex-mulher e direito à pensão por morte
A Súmula 336 doSuperior Tribunal de Justiça dispõe sobre o tema: 
“A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente.”
DURAÇÃO DO BENEFÍCIO 
A pensão por morte agora tem duração máxima variável, conforme a idade e o tipo do beneficiário.
A pensão terá duração de apenas 04 (quatro meses), quando:
● O óbito ocorrer sem que o segurado tenha realizado 18 contribuições mensais à Previdência Social; ou
● Se o casamento ou união estável se iniciou em menos de 02 anos antes do falecimento do segurado. 
A pensão terá duração variável quando cumpridas as exigências abaixo e nos prazos conforme segue:
● Se o óbito ocorrer depois de ver􀀁das 18 contribuições mensais pelo segurado e pelo menos 02 anos após o início do casamento ou da união estável; ou
● Se o óbito decorrer de acidente de qualquer natureza, independentemente da quantidade de contribuições e tempo de casamento ou união estável.
AUXÍLIO- RECLUSÃO
É a prestação previdenciária, na modalidade benefício, paga exclusivamente aos dependentes do segurado de baixa renda que esteja preso em regime fechado ou semiaberto. Está regulamentado nos art. 80 da Lei 8.213/91 e 116 a 119 do Decreto 3.0408/99.Não será devida a prestação se o segurado recolhido à prisão receber remuneração de empresa ou estiver em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria. Não cabe auxílio-reclusão, ainda, em relação aos segurados em livramento condicional ou que cumpram pena em regime aberto. O auxílio-reclusão também passou a exigir carência de 18 recolhimentos mensais apenas para cônjuge e companheiro, vez que a Lei 13.123/2015 alterou a redação do artigo 77, V, "c" da Lei 8.213/91, que dispensava a carência da pensão por morte e auxílio-reclusão. Considerando também que as regras da pensão por morte são aplicáveis ao auxílio-reclusão no que couber, posto que o artigo 80 da Lei 8.213/91 dispõe que “o auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço".
Destinatários da proteção - Os dependentes do segurado de baixa renda. Por força da Ação Civil Pública nº 2000.71.00.009.347-0, do TRF da 4ª Região, foi reconhecida a qualidade de dependente dos companheiros homossexuais, o que possibilita a entrega e o acesso ao auxílio-reclusão e a pensão por morte.
Hipóteses de extinção do benefício - Concessão de aposentadoria no período de privação da liberdade; óbito do segurado; soltura do preso; emancipação ou atingimento de 21 anos para filhos e irmãos, salvo se inválidos; cessação da invalidez dos dependentes inválidos.
Hipóteses de suspensão do benefício 
• Fuga (se, quando da recaptura ainda tiver a qualidade de segurado, o benefício será restaurado);
• Recebimento de auxílio-doença no período de privação de liberdade (cessado o auxílio-doença, retoma-se o auxílio-reclusão);
• Não apresentação do atestado de prisão firmado por autoridade competente trimestralmente;
• Livramento condicional, cumprimento de pena em regime aberto ou prisão albergue.
SERVIÇO SOCIAL
Em sentido estrito, é o serviço prestado diretamente pelo órgão previdenciário por meio de assistentes sociais, visando resolver problemas de adaptação dos beneficiários em face da sociedade em evolução.Este serviço se realiza por meio de ajuda material, intervenção técnica, assistência jurídica, inclusive mediante celebração de convênios, acordos e credenciamento. Está regulamentado nos art. 88 da Lei 8.213/91 e 161 do Decreto 3.048/99.São prestações previdenciárias devidas aos segurados e dependentes. A prestação visa propiciar os meios para reingresso no mercado de trabalho no contexto em que vivem.
A assistência reeducativa e de readaptação profissional têm como objetivo proporcionar aos beneficiários incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho e aos portadores de deficiência os meios necessários para seu ingresso no mercado de trabalho e no contexto em que vivem. Habilitação e reabilitação profissional estão disciplinadas nos art. 89 a 93 da Lei 8.213/91 e têm um capítulo próprio no Decreto 3.048/99, nos art. 136 a 141.A prestação previdenciária dispensa carência por força do art. 26, V, da Lei 8.213/91, sendo seu público-alvo os beneficiários incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho e os portadores de deficiência. 
Determina o art. 93 da Lei 8.213/91 que a empresa com 100 ou mais empregados está obrigada a preencher de 02% a 05% de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência habilitadas.
ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS
O art. 124 da Lei 8.213/91 e o art. 167 do Decreto 3.048/99 estabelecem que, salvo direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos benefícios da previdência social conforme enumeração em seus incisos e parágrafos, onde vale fazer atenta leitura.
1.
Em relação à habilitação e reabilitação profissional das pessoas portadoras de deficiência, pode-se afirmar que :
é responsabilidade da Previdência Social a recolocação do reabilitando no mercado de trabalho, após a conclusão da reabilitação profissional.
visam proporcionar aos beneficiários incapacitados total ou parcialmente para o trabalho os meios indicados para o reingresso no mercado de trabalho, sem incluir o fornecimento de órteses e próteses.
é responsabilidade da Assistência Social.
não se estende aos dependentes do segurado.
as empresas com até duzentos empregados estão obrigadas a preencher 2% de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, desde que habilitadas.
2.
Analise as assertivas abaixo e, depois, assinale a alternativa CORRETA: I. Serão considerados, para cálculo do salário-debenefício, os ganhos habituais do empregado sob a forma de utilidades sobre os quais tenha incidido contribuição previdenciária. II. A Previdência Social compreende apenas o denominado Regime Geral de Previdência Social. III. Mesmo as entidades beneficentes de assistência social não são imunes às contribuições de seguridade social, porque esta deve ser financiada por toda a sociedade. IV. O sócio de indústria, na sociedade de capital e indústria, é segurado obrigatório do regime geral de previdência social, na condição de contribuinte individual. V. O Regime Geral de Previdência Social concede as seguintes prestações aos segurados: aposentadoria (por invalidez, idade, tempo de contribuição e especial), auxílio-doença, saláriofamília, salário-maternidade, auxílio-acidente e reabilitação profissional.
As assertivas II e III estão incorretas.
As assertivas I e II estão corretas.
As assertivas II, IV e V estão corretas.
As assertivas I, III e IV estão incorretas.
As assertivas II e V estão corretas.
3.
Caio, em maio de 2008, separou-se judicialmente de Maria. Na referida separação, acordou-se judicialmente que Caio só iria pagar pensão alimentícia para Ana, filha do casal, de 19 anos. Em agosto de 2010, Caio conhece Teresa, com a qual vem a morar e manter união estável. Em agosto de 2012, Caio falece. Quem tem direito à pensão por morte, na qualidade de dependente de Caio?
Ana e Teresa.
Teresa.
Ana.
Maria e Ana.
Maria, Ana e Teresa.
4.
Conforme estabelece o art. 80, da Lei n. 8.213/91, é correto afirmar com relação ao auxílio-reclusão:
Será concedido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que não tiver remuneração.
Será concedido aos dependentes do segurado que estiver preso preventivamente.
Será concedido aos dependentes do segurado que estiver respondendo a processo criminal, independentemente de recolhimento à prisão.
Será concedido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, ainda que receba benefício de aposentadoria.
Será concedido aos dependentes do segurado recolhido ou não à prisão, mas que esteja condenado e não receba qualquer remuneração.
5.
O aposentado pelo RGPS que permanecerem atividade sujeita a este regime, ou a ele retomar, fará jus às seguintes prestações, em decorrência do exercício dessa atividade:
auxílio-acidente;
auxílio-reclusão;
auxílio-doença;
reabilitação profissional;
salário maternidade;
6.
Com relação às espécies de prestações e aos beneficiários correspondentes, assinale a opção incorreta.
Auxílio-doença - segurado.
Aposentadoria por invalidez - segurado.
Pensão por morte - dependente.
Salário-família - segurado.
Auxílio-acidente - dependente.
7.
O auxílio-reclusão
Não é devido ao segurado facultativo.
é benefício de segurado obrigatório.
é devido mesmo diante da evasão da prisão.
depende, no mínimo, de doze contribuições.
independe de atividade laboral na prisão.
8.
Marta é empregada regida pela CLT e em um churrasco no seu dia de folga sofreu um acidente que a incapacitou para o trabalho. Ela é segurada da Previdência Social e ficará afastada recebendo benefício previdenciário. Marque a opção correta com relação ao benefício que Marta tem direito:
auxílio acidente
auxílio doença
pensão por acidente
aposentadoria por tempo de contribuição
aposentadoria proporcional
2.
Havendo admissão ou demissão de empregado no curso do mês, o SalárioFamília ser-lhe-á pago:
nada receberá por não haver trabalhado todos os 30 (trinta) dias do mês;
proporcionalmente aos dias trabalhados;
proporcional no mês de admissão e não devido no mês de demissão se tiver sido despedido por justa causa.
integralmente, desde que o número de dias trabalhado seja igual ou superior a 15 (quinze);
integralmente, seja qual for o número de dias trabalhado;
3.
Joaquim, segurado da previdência social, faleceu deixando apenas sua esposa Gabriela. Manoel, também segurado da previdência social, faleceu deixando apenas sua esposa Fábia. Considerando que Gabriela requereu o benefício previdenciário da pensão por morte no décimo sexto dia após óbito de Joaquim e Fábia o requereu no trigésimo sexto dia do óbito de Manoel, a pensão por morte será devida a contar
do dia seguinte à data do óbito e da data do deferimento da concessão, respectivamente.
do dia seguinte à data do óbito
da data do óbito e da data do requerimento, respectivamente.
da data do requerimento.
da data do óbito.
4.
A Lei n. 8.213/91 estabelece um rol de benefícios previdenciários, passíveis de concessão ao segurado empregado. Assinale qual dos benefícios abaixo não produz, obrigatoriamente, qualquer alteração no curso do contrato de trabalho:
auxílio-doença;
auxílio-doença acidentário;
salário-maternidade;
aposentadoria por tempo de contribuição.
aposentadoria por invalidez;
5.
No caso de empregado aposentado por tempo de serviço, que volta a trabalhar em outro emprego, é correto afirmar:
Caso seja demitido sem justa causa não terá direito à multa de 40% sobre o FGTS.
Caso se afaste por auxílio-doença recebe os dois benefícios.
Caso seja demitido sem justa causa é vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com o beneficio de aposentadoria por tempo de serviço.
Caso seja demitido sem justa causa terá direito o seguro desemprego.
Quando o segurado que recebe aposentadoria por tempo de contribuição voltar a exercer atividade remunerada, não terá de contribuir, obrigatoriamente, para o INSS.
6.
São considerados serviços da Previdência Social:
os auxílios eventuais e o atendimento à saúde.
o seguro saúde, atendimento à saúde, reabilitação profissional.
o seguro social e a readaptação profissional.
a assistência social, o BPC e a perícia médica.
o serviço social, a perícia médica e a reabilitação profissional.
8.
Em relação ao Auxílio-acidente, é correto afirmar que:
Devido ao segurado e dependente.
É permitido o recebimento conjunto de mais de um auxílio-acidente, desde que o segurado tenha sido vítima de novo infortúnio.
O auxílio-acidente exige o cumprimento do período de carência correspondente a 12 contribuições mensais.
O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidentes de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
O auxílio-acidente mensal corresponderá a 100% (cem por cento) o salário- de-benefício.
1.
Maria e João são empregados da empresa X. Maria possui três dependentes enquanto João não possui dependentes. Na qualidade de segurada Maria recebe o benefício salário-família enquanto João apesar de segurado não recebe. Neste caso específico está sendo aplicado o princípio constitucional da
universalidade do atendimento.
seletividade da prestação dos benefícios.
distributividade na prestação dos benefícios.
diversidade da base de financiamento.
equidade na forma de participação no custeio.
2.
Marta é empregada regida pela CLT e no caminho para o trabalho sofreu um acidente que a incapacitou. Ela é segurada da Previdência Social e ficará afastada recebendo benefício previdenciário. Marque a opção correta com relação ao benefício que Marta tem direito:
auxílio doença acidentário
auxílio invalidez
aposentadoria proporcional
auxílio doença
pensão por morte
3.
João é carpinteiro, exerce atividade como empregado da empresa Carpintaria São José desde dezembro de 2010. Ele sofreu acidente não relacionado ao trabalho, ocasião em que teve limitada a flexão de seu membro superior direito, lesão esta já consolidada. João passou por reabilitação profissional e foi treinado para outra profissão e não se recolocou ainda no mercado de trabalho. Nessa situação, João tem direito a
auxílio-doença seguido de auxílio-acidente.
aposentadoria por invalidez
aposentadoria por invalidez seguida de auxílio-acidente.
aposentadoria pessoal.
aposentadoria especial.
5.
O auxílio-reclusão
é devido mesmo diante da evasão da prisão.
independe de atividade laboral na prisão.
depende, no mínimo, de doze contribuições.
é benefício de segurado obrigatório.
Não é devido ao segurado facultativo.
6.
Marta é empregada regida pela CLT e em um churrasco no seu dia de folga sofreu um acidente que a incapacitou para o trabalho. Ela é segurada da Previdência Social e ficará afastada recebendo benefício previdenciário. Marque a opção correta com relação ao benefício que Marta tem direito:
aposentadoria proporcional
auxílio acidente
aposentadoria por tempo de contribuição
pensão por acidente
auxílio doença
7.
Com relação às espécies de prestações e aos beneficiários correspondentes, assinale a opção incorreta.
Auxílio-acidente - dependente.
Aposentadoria por invalidez - segurado.
Auxílio-doença - segurado.
Salário-família - segurado.
Pensão por morte - dependente.
8.
O aposentado pelo RGPS que permanecer em atividade sujeita a este regime, ou a ele retomar, fará jus às seguintes prestações, em decorrência do exercício dessa atividade:
reabilitação profissional;
auxílio-reclusão;
auxílio-acidente;
auxílio-doença;
salário maternidade;

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