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PIBA Parede Torácica

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PONTOS IMPORTANTES DOS BOXES AZUIS 
PAREDE TORÁCICA 
- Dor torácica pode ser: doença pulmonar, doença cardíaca, ou mais comumente, 
distúrbios intestinais, biliares ou musculoesqueléticos. 
- Uma dor opressora abaixo do esterno que não desaparece em repouso pode 
indicar infarto aguo do miocárdio. 
- Costela menos fraturada: costela I, graças a sua posição protegida. 
- Se houver fratura da costela I: plexo braquial de nervos e vasos subclávios são 
afetados 
- Parte mais fraca de uma costela: região imediatamente anterior ao ângulo. 
- Golpes ou lesões de esmagamento geralmente fraturam costelas, 
principalmente as intermediárias. Parte fraturada pode lesar órgãos internos. Fraturas 
das costelas inferiores furam o diafragma (hérnia diafragmática). As lesões são 
dolorosas porque respirar, tossir e rir envolve movimentos costais. 
- Múltiplas fraturas pode gerar segmentos livres que se movimentam ao 
contrário do normal (pra dentro na inspiração, pra fora na expiração). Essa situação 
chama-se tórax instável, e é tratada com fixação dos segmentos. 
- Toracotomia: abertura cirúrgica do tórax. Ocorre lateralmente (comumente 
entre o 5º e 7º espaços intercostais). Durante o procedimento, ocorre remoção de um 
fragmento da costela que não é devolvido. Procura-se manter o periósteo intacto para 
permitir regeneração óssea, que não ocorre sempre da forma perfeita. 
- Costelas supranumerárias: são “costelas extra”, que surgem das vértebras 
cervicais ou lombares (menos comum). Às vezes, costelas cervicais podem interferir em 
nervos e vasos. 
- As cartilagens costais dão elasticidade à caixa torácica, importante na 
respiração. É uma desvantagem, porém, pois, por causa dela, a compressão do tórax 
pode causar problemas mesmo sem fratura das costelas (principalmente em crianças). 
- As cartilagens costais calcificam com a idade. 
- O processo xifoide do esterno calcifica depois dos 40. Pacientes podem achar 
que é um tumor. 
- Lesões no esterno não são comuns, mas são preocupantes pela possibilidade de 
lesão cardíaca. A fratura do esterno gera muitos fragmentos ósseos, que não se 
deslocam, porque o esterno é bem fixo por fáscias e músculos. Idosos podem luxar a 
sínfise entre manúbrio e corpo do esterno. 
- Esternotomia: procedimento comum em cirurgias cardiovasculares, envolve o 
corte do esterno no meio. Flexibilidade das costelas permitem o afastamento e 
exposição do mediastino (espaço em que fica o coração). Depois o esterno é suturado 
por fios metálicos. 
- Em alguns bebês, as metades do esterno não se fundem corretamente, e 
ocorrem fendas esternais. O coração pode sofrer protrusão por uma dessas fendas 
(ectopia cordis). No tratamento, às vezes resta um forame no esterno, que não deve ser 
confundido em radiografias com ferimento por projétil de arma de fogo. 
- Luxação das costelas significa deslizamento da cartilagem costal, lesão comum 
em esportes de contato. Isso pode comprimir vasos, nervos, músculos e, em alguns 
casos, diafragma e fígado. 
- Separação da costela significa luxação da junção costela-cartilagem costal. Pode 
haver deslocamento das costelas, que podem cavalgar a costela adjacente. Isso é 
doloroso. 
- As metades do diafragma são inervadas separadamente. Por isso, uma lesão no 
nervo (chamado frênico), causa paralisia de uma das metades, que passa a se 
movimentar paradoxalmente: ou seja, na inspiração, em vez de descer, sobe, porque as 
víscera abdominais comprimidas pela metade que está funcionando normalmente força 
sua subida. E na expiração, em vez de subir, desce.

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