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Sistema nervoso Central Prof.ª Tâmara Coimbra Diniz Disciplina: Fisiologia Tópicos da aula Divisão do SNC Neurônios e neuróglia Potencial elétrico no neurônio Sinapses Neurotransmissores Neuronatomofisiologia do SNC (encéfalo/medula) Funções cognitivas superiores PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 2 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 3 SNC SNP SNE SNA PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 4 Sistema nervoso Central Medula espinhal Encéfalo Periférico Nervos e gânglios PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 5 SNP Somático Eferente Aferente Visceral (Autônomo) Simpático Parassimpático Entérico PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 6 Aferente Eferente Funções do sistema nervoso SENSITIVA: detecção de estímulos variados, dentro e fora do corpo. Células nervosas especializadas (neurônios sensitivos) conduzem a informação para o encéfalo INTEGRADORA: processamento, análise e armazenamento da informação sensitiva e tomada de decisões para respostas apropriadas. Participação dos interneurônios MOTORA: resposta às decisões integradoras, através da ação dos neurônios motores. Ex.: fibras musculares, células glandulares PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 7 Redes neurais Circuitos mais complexos estão no encéfalo onde bilhões de neurônios são conectados Produzem linguagem, pensamento, sentimento, aprendizado, memória Unidade funcional: redes neurais Plasticidade - habilidade de mudar as conexões dos circuitos em resposta a estímulos sensoriais e experiências anteriores PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 8 Redes neurais Não há relação de 1:1 ordenada entre estrutura e função Cada um dos milhões de neurônios pode receber até 200.000 sinapses Sinapses não são fixas, constantemente mudando Uma função pode envolver várias áreas do encéfalo como da medula Uma região pode estar envolvida em muitas funões PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 9 Funções do sistema nervoso Age pela via reflexa básica Estímulo Resposta ou O SNC pode iniciar uma atividade sem um estímulo sensorial e NÃO precisa gerar nenhuma resposta mensurável (Sonho, pensamento) PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 10 Células do sistema nervoso Neurônio Classificação Estrutural Funcional PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 11 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 12 Neurônios: • CORPO CELULAR Centro de controle - degeneração/morte da porção separada do corpo (paralisia/parestesia) • DENDRITOS Recebem sinais de entrada Espinhos dendríticos (memória/doenças) • AXÔNIOS Conduzem sinais (químico/elétrico) para o alvo SINAPSE Região onde o terminal axônico se encontra com a célula alvo PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 13 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 14 SNP: Nervos: Sensoriais, motores e mistos Axônios longos do neurônios Aferentes e Eferentes são agrupados com tecido conectivo formando os NERVOS Células da glia “Heróis não reconhecidos” Suporte físico e bioquímico SNC Oligodendrócitos (diversos axônios) Micróglia (células imunitárias, libera ERRO quando ativada) Astrócitos (capta e libera substâncias químicas, homeostase do LEC, barreira HEC Células ependimárias SNP Células Schwann (até 500 por axônio) Células Satélite (envolve os corpos neuronais nos gânglios) 15 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 16 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 17 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 18 • Bainha de mielina Aumenta a velocidade de condução dos sinais elétricos PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 19 Sinais elétricos nos neurônios Todas as células vivas tem potencial de membrana em repouso e pode ser calculado pela equação. Depende: Gradiente de concentração de um íon Permeabilidade da membrana a esse íon Tecido excitável: responde rapidamente a um estímulo e dispara um potencial de ação PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 20 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 21 Composição do fluido extra e intracelular Na, K, Cl são os íons que mais afetam o potencial da membrana em repouso Sinais elétricos nos neurônios Ek: -90mv (50-75 mais canais que o sódio) ENa: +60mv Potencial de membrana em repouso do neurônio: -70mv Neurônios em repouso são levemente permeáveis ao Na, tornando o potencial de membrana um pouco mais positivo do que se a célula fosse permeável APENAS ao K+). PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 22 Sinais elétricos nos neurônios Equação de Nerst: calcula o potencial de membrana para um único íon Equação de Goldman-Hodgkin-Katz (GHK) Calcula o potencial de membrana em repouso da contribuição de todos os íons que podem atravessar a membrana Células em repouso normalmente não é permeável ao Ca, então, ele não faz parte da equação PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 23 Sinais elétricos nos neurônios Determinantes do potencial de membrana em repouso Gradiente de [K]; Canais de vazamento Permeabilidade da célula em repouso a (Na, K, Cl) Qualquer mudança nesses parâmetros Despolarização Altera o potencial de membrana Hiperpolarização PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 24 Sinais elétricos nos neurônios Canais com portão controlam a permeabilidade iônica do neurônio Canais iônicos controlados mecanicamente Canais iônicos controlados por ligante Canais iônicos controlados por voltagem A direção do movimento do íon depende do gradiente eletroquímico K - para fora Na, Ca, Cl - para dentro PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 25 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 26 São variações rápidas do potencial de membrana de células excitáveis Mecanismo básico para a transmissão de informação no sistema nervoso Consiste de uma despolarização e repolarização A ação da bomba de Na, K-ATPase contribui para a eletronegatividade da face interna da membrana Potencial de açãoPotencial de ação PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 27 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 28 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 29 Neurônio pré- sináptico Fenda sináptica Neurônio pós- sináptico Sinapse Região onde um terminal axônico encontra sua célula-alvo Sinapse elétrica PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 30 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 31 Sinapse química PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 32 Inativação de neurotransmissores PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 33 Principais substâncias neurócrinas PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 34 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 35 Neurotransmissor Deve estar presente no neurônio pré-sináptico A substância deve ser liberada em resposta a despolarização pré-sináptica e a liberação deve ser dependente de cálcio Receptores específicos para a substância devem existir na membrana pós-sináptica PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 36 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 37 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 38 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 39 Etapas da transmissão química PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 40 SNP SNP: Utiliza dois neurotransmissores Acetilcolina Norepinefrina Epinefrina PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 41 Primeiro estudado na junção mioneural Ação excitatória na junção neuromuscular (placa motora) Sistema colinérgico Acetilcolina A síntese ocorre no botão sináptico Moléculas precursoras: Colina + Acetil CoA Colina: proveniente da fenda sináptica pelo transportador Colina acetiltransferase Colina + acetil-CoA CoA + Acetilcolina PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 42 Acetilcolina Controla a atividade de áreas cerebrais relacionadas à atenção, aprendizagem, memória, despertar e controle motor Receptor Nicotínico: regulado por ligante - JNM e Gânglios autônomos Receptor muscarínico: acoplado a proteína G PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 43PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 44 Síntese, armazenamento e liberação de ACh no SNC é semelhante ao que ocorre na periferia PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 45 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 46 Receptor Nicotínico (Ionotrópico) Receptor Muscarínico (Metabotrópico) PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 47 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 48 VIAS COLINÉRGICAS: Núcleos prosencefálicos basais (magnocelulares) Projeção septo-hipocampal Interneurônios no estriado e núcleo accumbens PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 49 NE Vigilância SNAs Resposta ao estresse Controle da dor Função neuroendócrina Sistema adrenérgico PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 50 Síntese de Norepinefrina Tem como precursor a tirosina A dopamina sofre adição de uma hidroxila pela enzima β-hidroxilase convertendo-se em norepinefrina dentro da vesícula sináptica Na medula adrenal a enzima N-metiltransferase adiciona a metila na norepinefrina resultando em epinefrina Norepinefrina Liberadas na fenda sináptica por exocitose Age em receptores pré e pós-sináptico Dentro do neurônio podem ser revesiculadas ou degradada pela MAO Ação finalizada pela captura (transportador de NE) Liberação controlada por α2 - auto-inibitória PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 51 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 52 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 53 Receptor adrenérgico PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 54 VIA ADRENÉRGICA: Anatomia do sistema nervoso central PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 55 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 56 Meninges • Situam-se entre os ossos e os tecidos do SNC • Estabiliza e protege PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 57 SNC: Medula espinhal PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 58 Medula espinhal PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 59 SNA Sistema nervoso autônomo (SNA) PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 60 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 61 SNC: Encéfalo • Principal centro controlador do corpo • Tronco encefálico • Cerebelo • Cérebro PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 62 Cerca de 90% das fibras do trato corticospinal atravessam a linha média para o lado oposto. Ocorre nas pirâmides PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 63 Cerebelo 2 maior região do encéfalo Processa informações sensoriais Coordena execução dos movimentos Equilíbrio Tônus Postura CÉREBRO Parte mais evidente do encéfalo Dois hemisférios – corpo caloso Cada hemisfério – 4 lobos Aspecto enrugado Regiões distintas de SB e SC SC Córtex cerebral Núcleos Sistema límbico PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 64 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 65 Áreas Sensoriais Motoras Associação PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 66 Diencéfalo • Localiza-se entre o tronco encefálico e o cérebro • Consiste em: Tálamo Hipotálamo Glândula pineal Glândula hipófise PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 67 • Estação de retransmissão • Pode modificar informações • Sono e vigília • Memória, emoção, motivação • Dor • Coordenação do movimento • Função sensorial - contralateral Tálamo PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 68 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 69 Hipófise PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 70 PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 71 Liga as funções cognitivas superiores (raciocínio) à respostas emocionais (medo) Sistema límbico PROFª TÂMARA COIMBRA DINIZ 72 A informação é registrada e relacionada com as memórias pré-existentes, o que leva à produção de uma resposta emocional adequada, consciente e/ou vegetativa
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