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Estruturas neurais e neurotransmissão Introdução Os neurônios são células de comunicação no cérebro Existem dezenas de bilhões de neurônios no cérebro humano Cada um se liga a milhares de neurônios Assim, o cérebro possui trilhões de conexões (sinapses) Quando apresentam disfunção ou alteram a função sintomas comportamentais Corpo celular Dentritos (árvore dentrítica) Através dos dendritos ocorrem as “conexões” neurônio-neurônio Sinapse Transmissão elétrica -química No interior dos neurônios (células) existem organelas que desempenham diversas funções Síntese de proteínas Vias de transporte de materiais Produção de energia Transmissão de sinais Cone axônico (integrador elétrico) Axônio (carregador elétrico) Sinapse Neurônios já formados ao final do segundo trimestre de gestação Dinâmica maior antes do nascimento 95% do volume cerebral aos 5 anos Processos durante toda a vida A neurogênese inicia-se após a concepção pela diferenciação da células-tronco embrionárias em neurônios imaturos A neurogênese hipocampal pode ser estimulada pelo aprendizado, psicoterapia, exercícios, fatores de crescimento endógenos e psicofarmacos Fatores que influenciam na perda de neurônios: estresse, depressão envelhecimento, neurodegeneração Seleção neuronal Apoptose 1 trilhão 100 bilhões Desenvolvimento do SN imaturo Fatores neurotróficos Sinapse química comunicação entre neurônios ou com as células efetuadoras por meio de mediadores químicos denominados neurotransmissores (NT). Os NT sintetizados pelos próprios neurônios (armazenados em vesículas no terminal axônico) A membrana do terminal que libera os NT membrana pré-sináptica e a imediatamente vizinha, membrana pós-sinaptica. A interação dos NT com a membrana pós-sinaptica é realizada por meio de receptores protéicos altamente específicos. Sinapse elétrica dispensa mediadores químicos; a neurotransmissão é estabelecida através da passagem direta de íons por meio das junções abertas ou comunicantes. Os canais iônicos ficam acoplados e formas unidades funcionais denominadas conexinas. A transmissão da informação é muito rápida, mas oferece quase nenhuma versatilidade quanto ao controle da neurotransmissão. Os NT causam alterações no potencial de membrana Os NT liberados para a fenda difundem-se até a membrana pós-sináptica e ligam-se às moléculas receptoras, promovendo eventos elétricos. Essas respostas elétricas da membrana pós-sináptica são chamadas de potenciais pós-sinápticos e propagam-se passivamente a distâncias bem curtas. Como desativar a neurotransmissão? Os NT não podem permanecer ligados aos receptores permanentemente. O sistema de recepção precisa voltar rapidamente ao seu estado de repouso Há três maneiras de inativar os mediadores químicos: difusão lateral degradação enzimática recaptação via proteínas especificas de transporte OS NT agem sobre dois tipos de receptores pós-sinápticos Receptores ionotrópicos: possuem sítios de recepção para os NT localizados em um canal iônico com comporta. Quando o NT se liga ao sítio receptor ocorre uma mudança de conformação espacial resultando na abertura (ou fechamento) do canal iônico. Receptores metabotrópicos: são moléculas que possuem sítios para os NT, mas que não são canais iônicos. Nesse caso o receptor pós-sinaptico ativa uma proteína reguladora chamada proteína G que por sua vez, aciona uma outra proteína chamada efetuadora que efetivamente, poderá mudar a conformação de um canal iônico ou então, ativar uma enzima chave que modifica o metabolismo do neurônio pós-sinaptico. Esses tipos de receptores ativam uma reação em cascata e usam um segundo mensageiro (o primeiro é NT). Assim, nas sinapses em que os NT agem diretamente sobre receptores ionotrópicos, a neurotransmissâo é bastante rápida e nas sinapses mediadas por receptores metabotrópicos a comunicação é mais demorada.
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