Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ÍVINA AUGUSTO RIBEIRO C6535H-5 EC6R12 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE HIDRÁULICA E HIDROLOGIA ENSAIO FÍSICO EM CANAL EXPERIMENTAL Determinação do coeficiente de Manning em canal experimental CAMPINAS 2017 escoamento em condutos livres é caracterizado por apresentar uma superfície livre na qual reina a pressão atmosférica. Estes escoamentos têm um grande número de aplicações práticas na engenharia, estando presentes em áreas como o saneamento, a drenagem urbana, irrigação, hidroeletricidade, navegação e conservação do meio ambiente. A seção tran sversal do s condut os livres pode assumir qualquer forma e a rugosidade das paredes internas t em gran de variabil idade, po dendo ser lisas ou irregulares, como a dos canais naturais. Além disto, a rugosidade das paredes pode variar com a profu ndidade do escoamento e, consequen temente, a seleção do coeficiente de atrito é cercada d e maiores incertezas em relação à dos condutos forçados. O fator associado à rugosidade, mais utilizado em problemas práticos envolvendo escoamentos em conduto livre é o coef iciente de Manning. Est e valor é afet ado por uma série de elementos, como a rugosidade do perímetro molhado, irregularidades e alinhamento do canal, dep osição d e partículas sólidas, presença de obstruções e variações de temperatura. Determinar este fator significa estimar a resistência ao escoamento em dado canal. Esta não é uma t arefa tão simples, pois não existe um método exato de realizá- la (CHOW, 1959). escoamento em condutos livres é caracterizado por apresentar uma superfície livre na qual reina a pressão atmosférica. Estes escoamentos têm um grande número de aplicações práticas na engenharia, estando presentes em áreas como o saneamento, a drenagem urbana, irrigação, hidroeletricidade, navegação e conservação do meio ambiente. A seção tran sversal do s condut os livres pode assumir qualquer forma e a rugosidade das paredes internas t em gran de variabil idade, po dendo ser lisas ou irregulares, como a dos canais naturais. Além disto, a rugosidade das paredes pode variar com a profu ndidade do escoamento e, consequen temente, a seleção do coeficiente de atrito é cercada d e maiores incertezas em relação à dos condutos forçados. O fator associado à rugosidade, mais utilizado em problemas práticos envolvendo escoamentos em conduto livre é o coef iciente de Manning. Est e valor é afet ado por uma série de elementos, como a rugosidade do perímetro molhado, irregularidades e alinhamento do canal, dep osição d e partículas sólidas, presença de obstruções e variações de temperatura. Determinar este fator significa estimar a resistência ao escoamento em dado canal. Esta não é uma t arefa tão simples, pois não existe um método exato de realizá- la (CHOW, 1959). INTRODUÇÃO O escoamento em um canal é caracterizado por apresentar uma superfície livre onde atua a pressão atmosférica. Estes escoamentos têm um grande número de utilizações práticas, presentes no saneamento, na drenagem urbana, irrigação, hidroeletricidade, navegação e conservação do meio ambiente. As seções transversais dos canais podem assumir qualquer forma e a rugosidade das paredes internas tem grande variabilidade, podendo ser lisas ou irregulares. O agente associado à rugosidade, mais utilizado em problemas práticos envolvendo escoamentos em conduto livre é o coeficiente de Manning. Este valor é afetado por uma série de elementos, como a rugosidade do perímetro molhado, irregularidades e alinhamento do canal, deposição de partículas sólidas, presença de obstruções e variações de temperatura. Determinar este fator significa estimar a resistência ao escoamento do canal. 1 OBJETIVO Este trabalho refere-se ao estudo sobre o coeficiente de Manning de um canal experimental localizado no laboratório de Hidráulica da Universidade Paulista, Campinas – Swift. O experimento consisti em determinar o coeficiente de rugosidade de Manning, através de testes realizados em laboratório para coleta dos parâmetros hidráulicos e geométricos necessário para o cálculo do experimento. 2 PROCEDIMENTO 2.1 Equipamentos utilizados Para a realização do procedimento, foram utilizados os seguintes equipamentos: Bomba; Canal artificial de acrílico; Escalímetro; Tubos; Cronômetro; 2.2 Materiais utilizados Flutuador; Água; 2.3 Procedimento experimental Inicialmente serão aferidas três medidas de controle, registrando a seção molhada do escoamento afim de, determinar o raio hidráulico para uma d eclividade fixa. Para cada uma das medidas, serão registradas três baterias de tempo em que o flutuador i rá gastar para percorrer a seção de controle determinada e, então, calcular a velocidade de escoamento superficial, consequentemente a velocidade média e a rugosidade do canal. Inicialmente serão aferidas três medidas de controle, registrando a seção molhada do escoamento afim de, determinar o raio hidráulico para uma d eclividade fixa. Para cada uma das medidas, serão registradas três baterias de tempo em que o flutuador i rá gastar para percorrer a seção de controle determinada e, então, calcular a velocidade de escoamento superficial, consequentemente a velocidade média e a rugosidade do canal. Iniciou-se o experimento determinando a elevação (H) e o espaço a ser estudado do canal (x), para o cálculo da declividade (I). Após a estabilidade da vazão do canal, foram retiradas as medidas de seção molhada do escoamento afim de determinar o raio hidráulico da declividade determinada. O dimensionamento de uma seção retangular é o mais simples, suas variáveis geométricas são apenas a largura do canal e a profundidade da lâmina d’água. Desta forma sua área molhada (Am), perímetro molhado (Pm) e raio hidráulico (Rh) são respectivamente: Registou-se três medidas de controle de tempo com um flutuador percorrendo a seção de escoamento e, só então pôde-se calcular a velocidade média e a rugosidade do canal. O equacionamento, proposto por Manning, para a velocidade média de escoamento ao longo do canal nos permite saber o coeficiente de rugosidade através da seguinte relação: Onde, V = velocidade média (m/s); Rh = raio hidráulico (m); I = declividade do canal (m/m); n = rugosidade de Manning. Deve-se especificar, por medidas teóricas, que a velocidade média (V) equivale de 80 a 90% da velocidade superficial (Vsup), tomando-se as três medidas de controle: 3 RESULTADO A tabela abaixo mostra as informações extraídas da prática experimental e os valores dos parâmetros geométricos e hidráulicos calculados com base nos dados do experimento. TABELA 1 – Trecho 1 Medidas Seção (m²) I (m/m) x (m) t (s) Vsup (m/s) V (m/s) n b h Trecho 1 0,1 0,129 0,0073 0,73 22,24 0,028 0,028 0,36 22,76 0,027 21,3 0,029 FONTE: Próprio Autor, 2017 Onde, b = largura da base do canal h = altura da lâmina líquida I = declividade do canal x = comprimento da seção estudada t = tempo que o flutuador leva para percorrer o trecho Tem-se figura 1 e a figura 2 para melhor analisar-se o Trecho estudado. FIGURA 1 - Trecho 1 FONTE: Próprio Autor,2017 FIGURA 1 – Corte trecho 1 FONTE: Próprio Autor, 2017
Compartilhar