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ROTEIRO DE ESTUDO- BIOSSEGURANÇA 1. RISCOS EM BIOSSEGURANÇA: Biológicos, físicos, químicos, ergonômicos e acidentes (mecânico) 2. GERENCIAMENTO DE RESÍDUO DE SAÚDE (RSS)- O QUE SÃO? No Brasil, devido à falta de uma política que discipline a questão dos resíduos sólidos no país, órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA têm assumido o papel de orientar, definir regras e regular a conduta dos diferentes agentes que geram resíduos de serviços de saúde. Resíduo de serviço de saúde ou RSS, por definição, é o resíduo resultante de atividades exercidas por estabelecimento gerador que, por suas características, necessitam de processos diferenciados no manejo, exigindo ou não-tratamento prévio para a disposição final. 3. COMO OS RSS SÃO CLASSIFICADOS? 4. DE QUEM É A RESPONSABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS? Todos que fazem parte da cadeia são responsáveis pelo gerenciamento dos resíduos, desde a geração até a disposição final. 5. RESÍDUOS SÓLIDOS É de responsabilidade do fabricante o recolhimento de embalagens e produtos pós consumo, sendo assim fabricantes e importadores são responsabilizados, inclusive financeiramente, pelo gerenciamento no pós- consumo e são estimulados a projetar, manufaturar e comercializar produtos e embalagens menos poluentes e danosos ao meio ambiente. Fabricantes são os que melhor conhecem o processo de manufatura, sendo, por isso, os mais indicados para gerenciar o reprocessamento e reaproveitamento de produtos e embalagens. 6. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA Existem quatro níveis de biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4, crescentes no maior grau de contenção e complexidade do nível de proteção. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 - NB-1: É adequado ao trabalho que envolva agentes bem caracterizados e conhecidos por não provocarem doença em seres humanos. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 - NB-2: É semelhante ao NB-1 e é adequado ao trabalho que envolva agentes de risco moderado para as pessoas e para o meio ambiente. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 - NB-3: é aplicável para laboratórios clínicos, de diagnóstico, ensino e pesquisa ou de produção onde o trabalho com agentes exóticos possa causar doenças sérias ou potencialmente fatais como resultado de exposição por inalação. A equipe laboratorial deve possuir treinamento específico no manejo de agentes patogênicos e potencialmente letais devendo ser supervisionados por competentes cientistas que possuam vasta experiência com estes agentes. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4 - NB-4: indicado para o trabalho que envolve agentes exóticos e perigosos que exponham o indivíduo a um alto risco de contaminação de infecções que podem ser fatais, além de apresentarem um potencial relevado de transmissão por aerossóis. Os agentes com uma relação antigênica próxima ou idêntica aos dos agentes incluídos no Nível de Biossegurança 4 deverão ser manipulados neste nível até que se consigam dados suficientes para confirmação do trabalho neste nível ou para o trabalho em um nível inferior. A equipe do laboratório deverá ter um treinamento específico e completo direcionado para a manipulação de agentes infecciosos extremamente perigosos e deverá ser capaz de entender as funções da contenção primária e secundária, das práticas padrões específicas, do equipamento de contenção e das características do planejamento do laboratório. 7. CABINES DE CONTENÇÃO OU CABINES DE SEGURANÇA Classe I – A cabine de segurança biológica Classe I é um dispositivo parcial de contenção projetado para operações de pesquisa com baixos e moderados agentes de risco etiológico. São apropriadas para trabalhar com agentes que requerem Biossegurança Nível 1, 2 ou 3. Ela não permite proteger os produtos utilizados no interior da cabine. Uma taxa de fluxo de ar que vem do laboratório passa através da abertura frontal de acesso para a área de trabalho e previne que contaminantes que estejam sendo gerados no interior da cabine escapem para o laboratório. O fluxo de ar passa pelo operador e não é recirculado. Classe II- A cabine de segurança biológica Classe II permite proteger o pessoal, o produto e o meio ambiente. Para a proteção do pessoal opera com uma taxa de fluxo de ar que vem do laboratório, passa através da abertura frontal de acesso para a área de trabalho e previne que contaminantes que estejam sendo gerados no interior da cabine escapem para o laboratório através da abertura. Para a proteção do produto o ar de insuflação passa por filtros HEPA e a zona de trabalho possui fluxo unidirecional. Para a proteção do meio ambiente o ar exaurido passa previamente por filtro HEPA antes de deixara cabine. São adequadas para utilização com agentes que requerem Biossegurança Nível 1, 2 ou 3. Classe III- A cabine Classe III é definida como totalmente enclausurada e sua construção deve obedecer aos mais rigorosos padrões de estanqueidade para gases, deve ter um sistema de contenção com pressão negativa e separar fisicamente o agente do operador. Estas cabines permitem o mais alto grau de proteção ao pessoal. As operações são conduzidas através de luvas de borracha fixadas a um painel frontal selado. O ar da sala é extraído do interior da cabine através de filtro HEPA. O material particulado arrastado pelo ar de exaustão é removido por filtração HEPA ou incineração antes da descarga para a atmosfera. Um sistema Classe III pode ser projetado para enclausurar incubadoras, refrigeradores, congeladores, centrífugas e outros equipamentos de pesquisa. Autoclaves de dupla porta, tanques de imersão de líquidos desinfetantes, e caixas de passagem são utilizadas para transferir materiais para dentro e fora da cabine. 8. AÇÕES DE PRECAUÇÕES Precauções padrões: a todos os pacientes Precauções de contato: infecção por agentes multirresistentes. 9. NORMAS REGULAMENTADORAS As NRs relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos de administração direta e indireta, bem como pelos órgãos do poder legislativo e judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho. Segundo as normas regulamentadoras são de responsabilidade do empregado a guarda e conservação do EPI. A NR-32 tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. De acordo com a NR- 32, em todo local onde exista a possibilidade de exposição ao agente biológico deve haver lavatório e chuveiro com água quente, toalha descartável e lixeira com pedal. Ainda sobre a NR-32, esta estabelece que os resíduos gerados pelos Serviços de Saúde devem ser acondicionados em os sacos plásticos que deverão ser preenchidos até 2/3 da sua capacidade.
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