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BIOSSEGURANÇA-E-BOAS-PRÁTICAS-EM-ESTÉTICA

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1 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 2 
2 BIOSSEGURANÇA E BOAS PRÁTICAS EM ESTÉTICA ..................................... 3 
3 PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICA ......................................... 13 
4 APLICAÇÃO DA BIOSSEGURANÇA NO ÂMBITO DA ESTÉTICA .................... 21 
5 RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE............................................................. 25 
5.1 Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde ........................... 26 
5.2 Elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de 
Saúde........... ......................................................................................................... 29 
6 riscos químicos ................................................................................................... 31 
6.1 Riscos químicos existentes nos ambientes de trabalho ..................... 31 
6.2 Classificação dos agentes químicos segundo seus graus de risco .... 34 
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - 
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum 
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que 
lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
2 BIOSSEGURANÇA E BOAS PRÁTICAS EM ESTÉTICA 
 
Fonte: hsmed.com 
Acredita-se que o jaleco tenha surgido na Idade Média. Por algum tempo, a 
sujeira e os resquícios de sangue na vestimenta indicavam que o médico tinha muitos 
pacientes, o que lhe garantia respeito e reconhecimento. O jaleco branco e limpo só 
se tornou norma após a comprovação, por meio de estudos científicos, de que muitas 
doenças eram transmitidas justamente pela falta de limpeza e desinfecção — tanto do 
jaleco como do ambiente em que os procedimentos eram realizados (SIMÃO, 2020). 
No Brasil, recentemente foi preciso criar uma lei para conscientizar os 
profissionais de que o uso do jaleco em lugares públicos, principalmente em 
restaurantes, lanchonetes, padarias e transportes públicos, acarreta muitos riscos às 
pessoas. A maioria dos micro-organismos é invisível a olho nu, e mesmo a aparência 
e o perfume de limpeza podem enganar. 
O jaleco é um equipamento de proteção no ambiente de trabalho para quem o 
utiliza. Fora desse ambiente, pode transportar doenças e ainda ser contaminado, 
trazendo riscos aos pacientes, aos colegas e a todos os que frequentam os espaços 
implicados. O caso do jaleco é apenas um exemplo; há muito tempo, as 
consequências do trabalho na vida e na saúde do ser humano são discutidas e 
analisadas em diversos estudos. Assim, compreendeu-se que as ações de 
biossegurança são essenciais para a proteção à vida e para a promoção da saúde e 
do bem-estar da população (FIOCRUZ, 2020). 
 
4 
 
A biossegurança é um conjunto de medidas que visam prevenir, minimizar e 
eliminar os riscos associados à pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento 
tecnológico e prestação de serviços, visando a saúde humana e animal, o respeito o 
ambiente e a qualidade dos resultados (FIOCRUZ, 2020). 
Como você pode perceber, o conceito de biossegurança é amplo e complexo. 
A relação da biossegurança com todos os ambientes e com os riscos 
implicados neles vai além da preocupação com os micro-organismos, 
exigindo uma visão mais abrangente: a biossegurança atua como um recurso 
de preservação da saúde dos seres humanos e do meio ambiente. A 
vulnerabilidade às doenças também está associada à exposição e aos 
procedimentos realizados nas atividades laborais. Fatores como calor, frio, 
radiação, substâncias químicas, estresse, agentes infecciosos e riscos 
ergonômicos, entre outros, podem ocasionar ou influenciar de maneira 
diversa e cumulativa o agravo de problemas de saúde (SILVA; BARBOSA; 
PONTES, 2014 apud SIMÃO, 2020). 
No Quadro 1, a seguir, veja os principais riscos ocupacionais da área de 
estética. 
Tipo de risco Descrição 
Biológico Exposição a micro-organismos como: vírus HIV, 
hepatite B e herpes; fungos que causam 
micoses; bactérias que causam infecções de 
pele, como erisipela; e parasitas, como piolhos. 
O risco ocorre devido ao contato direto com 
tecido biológico não íntegro, sangue ou fluidos 
corpóreos sem a utilização de EPI ou com seu 
uso inadequado. Os micro-organismos podem 
ser transmitidos por espátulas, alicates, pinças, 
tesouras, afastadores de cutículas, pincéis, 
pentes, escovas e outros materiais não 
esterilizados/higienizados/desinfetados 
corretamente. A manipulação inadequada pode 
contaminar produtos e cosméticos 
Químico Manipulação de produtos químicos ou exposição 
a agentes químicos. Por exemplo: peelings e uso 
de produtos para bronzeamento sem a utilização 
de EPIs 
Físico Ruídos, temperaturas excessivas, vibrações, 
pressões anormais, radiações e umidade. Por 
exemplo: uso de secadores, radiações de laser, 
 
5 
 
Light-Emitting Diode (LED), radiofrequência e 
autoclaves. 
Ergonômico Fatores que podem afetar a integridade física ou 
mental do trabalhador, como estresse, jornada 
longa de trabalho, tempo curto de pausas para 
descanso, movimentos repetitivos, má postura, 
mobiliário inadequado ou ausente. Por exemplo: 
má postura durante um procedimento de 
massagem ou de design de sobrancelhas; uso 
repetitivo de secadores e outros equipamentos 
Acidente Fatores que colocam em perigo o trabalhador, 
sua integridade física ou moral, como 
equipamentos sem manutenção, obsoletos, sem 
proteção ou usados de modo inadequado. Por 
exemplo: fios mal localizados, mal encapados ou 
partidos; armazenamento inadequado de 
produtos inflamáveis e de resíduos 
perfurocortantes; piso molhado ou limpo com 
produtos que o deixam escorregadio 
 
Fonte: Adaptado de Fiocruz (2020) e Ramos (2009) apud Simão (2020). 
A biossegurança não se aplica somente a laboratórios de estudos. Ela é um 
campo que propõe ações, técnicas, normas e condutas seguras para prevenir, 
controlar, reduzir e minimizar riscos inerentes às atividades que possam comprometer 
a saúde humana e animal e o meio ambiente. Assim, é possível perceber que seu 
objetivo é propiciar maior proteção ao trabalhador, à comunidade e ao meio ambiente. 
O termo “biossegurança” foi criado a partir da Conferência de Asilomar, na década de 
1970, nos Estados Unidos, que abordou os impactos da engenharia genética. 
Entretanto, somente na década seguinte a Organização Mundial da Saúde (OMS) 
conceituou a biossegurança como um conjunto de práticas de prevenção para o 
trabalho com agentes patogênicos e incorporou a classificação dos riscos como 
biológicos, químicos, físicos, radioativos e ergonômicos (FIOCRUZ, 2020). 
Nessa época, algumas doenças, como a tuberculose e a hepatite B, foram 
detectadas em profissionais de saúde na Inglaterra e na Dinamarca. Além disso, 
surgiu a aids e ocorreu o contágio acidental de um profissional de saúde. Em 
 
6 
 
decorrência da globalização,em relação tanto à comercialização quanto à circulação 
de pessoas, e da possibilidade de utilização de vírus e bactérias em armas biológicas, 
a preocupação com a biossegurança tornou-se evidente no mundo todo. Esses fatos 
levaram à elaboração das Precauções Universais, um guia de precaução e isolamento 
em que constavam recomendações para evitar o contágio pelos vírus da hepatite B e 
do HIV. Esse guia foi editado pelo Center for Diasease Control and Prevention (CDC) 
em 1987, nos Estados Unidos. Após revisão, em 1996, ele ficou conhecido como 
Precauções Padrão (PPs). A partir de 1990, houve a inclusão de temas como ética 
em pesquisa, meio ambiente, animais e processos envolvendo tecnologia de DNA 
artificial (SIMÃO, 2020). 
Desde a instituição das escolas médicas e da ciência experimental, o Brasil 
procurou elaborar estudos e análises sobre os benefícios e riscos inerentes 
à realização do trabalho científico, em especial nos ambientes laboratoriais. 
Porém, essa área só se estruturou na década de 1980, após sucessivas 
ocorrências de graves infecções nos laboratórios. Nesse período, também 
havia maior inquietação em relação às implicações dos experimentos em 
animais, plantas e micro-organismos para a saúde do homem e a 
preservação do meio ambiente. Em 1985, a Fundação Oswaldo Cruz 
(Fiocruz) promoveu o primeiro curso de biossegurança direcionado à área da 
saúde (SILVA; BARBOSA; PONTES, 2014 apud SIMÃO, 2020). 
Com os constantes progressos tecnológicos na área de engenharia genética e 
as pesquisas com Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), a necessidade 
de regulamentação se tornou cada vez mais evidente. Isso fez com que o governo 
federal promulgasse a Lei nº 8.974, de 5 de janeiro de 1995, que estabelecia normas 
de segurança e mecanismos de fiscalização do uso de técnicas para construção, 
cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo, liberação e descarte de 
OGMs. Essa lei ainda determinou a criação da Comissão Técnica Nacional de 
Biossegurança (CTNBio), que, entre outras atribuições, estabeleceria normas 
técnicas de segurança e pareceres técnicos. Posteriormente, essa lei foi revogada 
pela vigente Lei de Biossegurança, Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005 (FIOCRUZ, 
2020). 
No mesmo ano, a Norma Regulamentadora (NR) 32 estabeleceu diretrizes 
básicas para a adoção de medidas de proteção à segurança e saúde dos 
trabalhadores da saúde e daqueles que realizam atividades de promoção, promoção 
e assistência à saúde em geral. Esta norma abrange os riscos biológicos, a 
 
7 
 
necessidade de treinamentos contínuos, vacinações e outros cuidados, bem como a 
identificação de riscos e controles para a saúde do trabalhador (SIMÃO, 2020). 
No âmbito do Ministério da Saúde (MS), foi instituído o Comitê de 
Biossegurança Sanitária (CBS) no âmbito da Portaria GM/MS n° ações de 
biossegurança na região (BRASIL, 2010). 
Atualmente, a biossegurança no Brasil é dividida em duas vertentes: a 
biossegurança praticada e a legal. A biossegurança praticada aplica-se sobretudo a 
instituições de saúde, onde são encontrados os fatores de risco químicos, físicos, 
biológicos, ergonômicos e psicossociais¸ enquadrando-se no contexto da segurança 
ocupacional. A biossegurança praticada ainda é respaldada por normas 
regulamentadoras do Ministério do Trabalho, portarias do MS e resoluções da Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Já a biossegurança legal é regulamentada 
pela Lei nº 11.105/2005 e aplicada em instituições e situações que envolvam 
manipulação de OGMs e pesquisas com células-tronco embrionárias (FIOCRUZ, 
2020). 
Nesse contexto, os princípios de biossegurança seguem regulamentações 
específicas e abrangem: estabelecimentos (análise dos tipos de riscos inerentes a 
uma ocupação e da estrutura física adequada ao ambiente de trabalho), limpeza e 
sanitização do ambiente, bem como assepsia, desinfecção, esterilização dos 
utensílios; uso de equipamentos de proteção individual e coletiva; e gerenciamento de 
resíduos. Com a análise dos tipos de riscos, é possível estruturar medidas de 
biossegurança, como a utilização dos equipamentos de segurança, além de barreiras 
primárias de contenção contra micro-organismos para a proteção do profissional e do 
cliente. Esses equipamentos são denominados EPIs e Equipamentos de Proteção 
Coletiva (EPCs) (SIMÃO, 2020): 
 EPIs: óculos de proteção, luvas descartáveis, máscaras faciais; jalecos 
ou aventais descartáveis; propés; toucas. 
 EPCs: autoclaves, esterilizadores, extintores de incêndio, coletores de 
materiais perfurocortantes, sacos específicos para descarte de resíduos 
infectantes, faixas e placas de sinalização, kits de primeiros socorros. 
Como você pode perceber, a biossegurança está intimamente ligada ao 
desempenho das funções dos profissionais da área da estética e da beleza. Uma vez 
que tais estabelecimentos também são classificados como estabelecimentos que 
 
8 
 
prestam serviços de interesse para a saúde, é preciso entender quais são os riscos 
inerentes a eles e as medidas de prevenção e controle de infecções necessárias para 
mantê-los seguros e adequados às regulamentações vigentes. A seguir, você vai 
verificar como esses princípios estão relacionados com a estética e como aplicá-los 
no dia a dia de sua profissão (SIMÃO, 2020). 
A biossegurança inclui um conjunto de procedimentos, medidas, técnicas, 
métodos, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar os riscos 
inerentes que possam representar uma ameaça à saúde humana ou à infecção, a fim 
de proteger os profissionais de saúde, além de trabalhar em conjunto para proteger o 
meio ambiente, no que diz respeito ao descarte de resíduos desse ambiente, 
contribuindo assim para reduzir os riscos à saúde de todos (BRANDALISE, 2018). 
O principal objetivo da biossegurança é criar um ambiente de trabalho que 
apresente risco de exposição a agentes nocivos aos trabalhadores, pacientes 
e meio ambiente, a fim de reduzir ou eliminar esse risco. Essas definições 
sugerem que a biossegurança envolve tecnologia/risco/relações humanas e 
controle de risco no setor de saúde incluindo o desenvolvimento e 
disseminação de informações, além de sua aplicação de bons procedimentos 
relacionados à segurança dos profissionais, pacientes e meio ambiente, para 
controlar e reduzir riscos das operações de saúde (DAVID et al., 2012 apud 
BRANDALISE, 2018). 
A avaliação de risco inclui ações para identificar ou identificar agentes 
biológicos e sua probabilidade de dano, de acordo com vários critérios, não apenas 
no que diz respeito ao agente biológico a ser tratado, mas também ao tipo de agente 
biológico a ser tratado, são realizados testes e o próprio trabalhador. Portanto, os 
agentes biológicos que afetam humanos, animais e plantas são divididos em 
categorias de risco, definidas como o grau de risco associado ao agente biológico que 
está sendo tratado. De acordo com as Diretrizes Gerais para Trabalho de Contenção 
com Materiais Biológicos, elaboradas em 200 pelo Comitê de Biossegurança Médica 
(CBS) do Ministério da Saúde, as classes de agentes biológicos são classificadas em 
5 categorias, detalhe segundo Brandalise (2018): 
 Categoria de risco 1 (baixo risco individual e coletivo): inclui agentes biológicos 
conhecidos por não causarem doenças em adultos ou animais saudáveis. 
Exemplo: Lactobacillus sp. 
 Categoria de risco 2 (risco moderado para o indivíduo e risco limitado para a 
comunidade): inclui agentes biológicos que causam infecção em humanos ou 
 
9 
 
animais, têm potencial para se espalhar na comunidade e serem comuns na 
comunidade. O ambiente é limitado e medidas eficazes foram tomadas. 
Exemplo: Schistosoma mansoni. 
 Categoria de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): 
inclui agentes biológicos com potencial para serem transmitidos por inalação e 
causarem doenças potencialmente fataisem humanos, pessoas ou animais 
para os quais geralmente são tomadas medidas de tratamento e/ou prevenção. 
Eles representam um risco se comuns nas comunidades e no meio ambiente, 
e podem ser transmitidos de pessoa para pessoa. Exemplo: Bacillus anthracis. 
Classe de risco (alto risco para indivíduos e para a comunidade): inclui agentes 
biológicos com alto potencial de transmissão respiratória ou transmissão 
desconhecida. Até o momento, não há prevenção ou tratamento eficaz contra 
infecções causadas por essas causas. Eles causam doenças graves em humanos e 
animais, com potencial de se espalhar amplamente nas comunidades e no meio 
ambiente. Esta classe é composta principalmente por vírus. Exemplo: Vírus Ebola. 
Grupo de risco especial (alto risco de causar doenças zoonóticas graves e se 
espalhar para o meio ambiente): inclui agentes biológicos que causam 
doenças em animais que não existem na água e, embora não 
necessariamente, agentes biológicos, patógenos importantes em humanos, 
mas que podem causar danos econômicos e/ou problemas de produção de 
alimentos. Exemplo: Achantina fulica (caracol gigante africano trazido para o 
Brasil para produção e comercialização de escargot) (BRASIL, 2006; 
ARAÚJO et al., 2009 apud BRANDALISE, 2018). 
Portanto, para a manipulação de microrganismos de cada classe, devem ser 
observados os requisitos de segurança, de acordo com o nível de contenção 
necessário, conhecido como Nível de Biossegurança. Portanto, dependendo de suas 
características e capacidade de lidar com microrganismos de risco 1, 2, 3 ou 4, os 
laboratórios são designados como nível 1 de biossegurança ou proteção básica (P1), 
nível 2 de biossegurança básica (P2), nível 3 de biossegurança de contenção (P3) e 
nível 4 de biossegurança de contenção máxima (P4), respectivamente (SANTA 
CATARINA, 2000). 
Os quatro níveis de biossegurança (NB1, NB2, NB3 e NB4) são classificados 
em ordem crescente de maior nível de contenção e complexidade do nível de 
proteção. 
 
10 
 
NB- 1: Nível de Biossegurança 1 Requer métodos para trabalhar com 
microorganismos (classe de risco 1), que geralmente não causam doenças em 
humanos ou animais de laboratório: 
 trabalho que envolva agentes bem traçados e conhecidos por não 
gerarem doenças; 
 trabalho em bancadas abertas; 
 o laboratório não fica independente das demais dependências; 
 é indispensável o uso de EPIs (equipamento de proteção individual): 
jaleco, óculos e luvas. 
NB 2: Nível de biossegurança 2 Requer procedimentos para trabalhar com 
microrganismos (categoria de perigo 2) capazes de causar doenças em humanos ou 
animais de laboratório sem representar risco grave para os trabalhadores, 
comunidade ou meio ambiente. São agentes não patogênicos. Com medidas eficazes 
de tratamento e prevenção, o risco de contaminação é baixo. As especificações são 
definidas para NB1 e acima: 
 use autoclave; 
 trabalhar em cabines de biossegurança; 
 reduzir o acesso ao laboratório, pois este deve ser restrito durante os 
procedimentos operacionais; 
 empregar proteção facial, aventais e luvas. 
NB 3: Nível de Biossegurança 3 Requer procedimentos para lidar com 
microrganismos (nível de perigo 3) que geralmente são patogênicos para humanos ou 
animais e podem representar um risco se forem disseminados na comunidade, mas 
medidas de tratamento e prevenção comumente usadas: 
 é imprescindível que haja contenção para evitar a transmissão pelo ar; 
 toda manipulação precisará ser concretizada em cabine de segurança; 
 todos os resíduos e outros materiais necessitam ser descontaminados ou 
autoclavados antes de sair do laboratório; 
 a entrada ao espaço é controlado; 
 é importante ter sistemas de ventilação. 
NB- 4: Nível de Biossegurança 4 Requer métodos para o trabalho com 
microrganismos (classe de risco 4) que causam doenças graves ou letais para seres 
 
11 
 
humanos e animais, que são de simples transmissão por contato individual casual. 
Não existem medidas preventivas e de tratamento para esses agentes: 
 deve haver nível máximo de segurança; 
 a instalação precisa ser construída em um prédio separado ou em uma 
zona completamente isolada; 
 ter cabines de segurança biológica ou com um macacão individual suprido 
com pressão de ar positivo; 
 conter-se, de forma rigorosa, o acesso ao local. 
 
Elementos de contenção 
 
O objetivo da contenção em um ambiente de laboratório é reduzir ou eliminar a 
exposição do pessoal do laboratório, outras pessoas e o ambiente geral a materiais 
potencialmente perigosos. Esses fatores são divididos em contenção primária e 
contenção secundária. A contenção primária é fornecida por técnicas de 
biossegurança, nas quais os indivíduos devem ser treinados a respeito. Cada unidade 
de um estabelecimento deve desenvolver seu próprio manual de biossegurança, 
identificando riscos e procedimentos operacionais, que deve ser disponibilizado a 
todos os usuários do estabelecimento (BALLESTRERI, 2018). 
Segundo Brandalise (2018) as boas práticas laboratoriais são um conjunto de 
normas de segurança, procedimentos e atitudes que visam reduzir os acidentes 
associados às atividades realizadas pelos técnicos de laboratório, bem como 
aumentar a produtividade, garantir a melhoria da qualidade dos serviços 
desenvolvidos na área da microbiologia e da parasitologia laboratórios de ensino e 
também ajudam a proteger o meio ambiente. 
Os equipamentos de segurança também são considerados barreira primária e, 
juntamente com as boas práticas laboratoriais, destinam-se a proteger os indivíduos 
e o próprio laboratório, classificados como EPI e EPC (equipamento de proteção 
coletiva). 
 EPI é qualquer equipamento destinado ao uso pessoal, destinado a proteger 
a saúde e o bem-estar físico dos trabalhadores. Sua regulamentação está 
descrita na Norma de Regulamentação nº 06 (NR06) do Ministério do 
Trabalho e Emprego (MTE). O EPC, por sua vez, é todo o sistema que 
 
12 
 
garante a proteção de todos os profissionais em situação de risco no 
ambiente de trabalho (BRASIL, 1978 apud BALLESTRERI, 2018). 
Um exemplo de barreira de contenção amplamente utilizada em laboratórios é 
a cabine de biossegurança, que é o principal dispositivo utilizado para evitar que 
aerossóis ou aerossóis sejam contaminados por diversos processos microbiológicos. 
Existem três tipos de cabines de segurança biológica (classes I, II e III) 
comumente utilizadas. As cabines de segurança biológica classe I e II, com frentes 
abertas, são barreiras primárias que proporcionam um nível significativo de proteção 
ao pessoal do laboratório e ao meio ambiente quando utilizadas com boas técnicas 
microbiológicas. Os Armários de Biossegurança Classe II também fornecem proteção 
contra contaminação externa de materiais (por exemplo, culturas de células, estoques 
microbiológicos) que serão manuseados dentro do gabinete. As cabines de segurança 
biológica classe III são herméticas e herméticas e oferecem o mais alto nível de 
proteção para as pessoas e o meio ambiente (BRANDALISE, 2018). 
A inclusão secundária refere-se ao planejamento e construção de instalações 
de laboratório para contribuir para a proteção da equipe de trabalho, pessoas que 
estão fora do laboratório, a comunidade e o meio ambiente contra infectantes que 
podem se libertar com segurança do laboratório. As barreiras secundárias incluem 
tanto o projeto quanto a construção de instalações e infraestrutura de laboratório. 
Esses recursos de design incluem segundo Brandalise (2018): 
 sistemas de ventilação particularizados em assegurar o fluxo de ar 
unidirecionado; 
 sistemas de tratamento de ar para a descontaminação ou a ablação do ar 
liberado; 
 zonas de entrada controlado; 
 câmaras pressurizadas com acessos para o laboratório ou módulos para 
isolamento do laboratório. 
A estrutura física do laboratório deve ser desenvolvida e / ou personalizadapela participação conjunta de especialistas, incluindo pesquisadores, 
técnicos laboratoriais, arquitetos e engenheiros, para estabelecer padrões e 
padrões para garantir as condições específicas de segurança de cada 
laboratório. (SANTA CATARINA, 2000; SANGIONI et al., 2010 apud 
BRANDALISE, 2018). 
 
13 
 
3 PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICA 
 
Fonte: biocidegroup.com 
Mesmo com os padrões técnicos determinados pela atual legislação de saúde 
e com constantes discussões de biossatitude na beleza e instituições estéticas, 
queixas e problemas relacionados à prevenção e controle de infecção foram frequente 
(ANVISA, 2017; 2018; 2019). 
Dentre as principais irregularidades investigadas pela Anvisa, destacam-se: a 
falta de higiene ambiental e o descumprimento da legislação federal; desinfecção ou 
esterilização inadequada dos instrumentos utilizados pelos profissionais; uso de 
produtos irregulares, em especial formaldeído como alisante de cabelo; ausência de 
EPI para os profissionais, como luvas e máscaras de proteção; e reaproveitamento da 
cera depilatória. Quanto aos equipamentos e materiais, equipamentos não 
regulamentados, falta de manutenção, reaproveitamento de materiais descartáveis, e 
até mesmo uso de equipamentos proibidos – como cabines de bronzeamento. A essas 
irregularidades somam-se queixas relacionadas à falta de qualificação profissional, 
denúncias de uso indevido de materiais e equipamentos, bem como a aplicação de 
produtos irregulares (medicamentos, cosméticos ou desinfetantes), incluindo o uso de 
medicamentos invasivos por esteticistas, como a toxina botulínica , ácido hialurônico, 
enzimas lipolíticas, etc. A falta de autorização, a ocorrência de eventos adversos e 
solicitações classificadas como de alta prioridade (P1) também foram descritas. 
(ANVISA, 2017; 2018; 2019). 
 
14 
 
Segundo os especialistas, a principal limitação não está nas tecnologias 
disponíveis para eliminar ou minimizar os riscos, mas na modificação do 
comportamento dos profissionais. Assim, o grande desafio da biossegurança no Brasil 
é a mudança de culturas institucionais e, principalmente, a conquista do 
comprometimento e da responsabilidade profissional em relação à adoção de práticas 
biosseguras (BRASIL, 2010). 
Esse cenário fica evidente ao se observar o risco de transmissão microbiana 
quando manicures e pedicures, por falta de preparo ou conhecimento sobre 
as recomendações, não aderem às medidas de biossegurança simples, como 
utilização de EPIs e de técnicas apropriadas de esterilização no 
reprocessamento de artigos, descarte de materiais de uso único e até 
higienização das mãos. No entanto, com os milhares de atendimentos, há 
poucos registros de infecções relativas aos profissionais e à clientela. Isso 
pode ser atribuído à ausência de notificação e de estudos epidemiológicos 
nacionais e/ou internacionais bem dirigidos e com impacto direcionados a 
esse tipo de atividade (GARBACCIO; OLIVEIRA, 2013 apud SIMÃO, 2020). 
Como você pode evitar esse cenário e ser um profissional responsável e 
comprometido com a biossegurança, e ainda regularizar seu negócio ou procurar 
ambientes regularizados para trabalhar? Primeiramente, você precisa conhecer os 
princípios de biossegurança para a área de estética e embelezamento, bem como as 
exigências na sua região de atuação. Depois, deve se comprometer a aplicar as 
técnicas e atender às exigências adequadamente. Por fim, precisa orientar colegas 
de trabalho e clientes. Desse modo, é possível reverter o quadro atual. Há normas e 
procedimentos para manter seu ambiente de trabalho seguro. Eles são 
regulamentados por agências federais, estaduais e municipais, amparadas em 
pesquisas e normatizações de órgãos internacionais, como a OMS (SIMÃO, 2020). 
As agências ou órgãos federais instituem diretrizes para a fabricação, a venda 
e o uso de equipamentos, materiais e componentes químicos, como cosméticos e 
produtos de limpeza e desinfecção. Além disso, criam diretrizes para garantir a 
biossegurança no ambiente laboral e definem os tipos de serviços que podem ser 
realizados nos estabelecimentos estéticos e de embelezamento. Por sua vez, as 
agências ou órgãos estaduais e municipais regulamentam, concedem e acompanham 
licenças e condutas. As obrigações quanto à biossegurança e à regularização dos 
estabelecimentos de interesse à saúde são determinadas por regulamentações: leis 
ou normas. As leis direcionam as agências reguladoras, que determinam as regras ou 
normas de conduta para atuação em determinada área. Posteriormente, as 
 
15 
 
secretarias ou comitês estaduais e municipais definem como a lei será aplicada em 
sua jurisdição, também por meio de leis ou normas locais (SIMÃO, 2020). 
Anvisa classificou os salões de beleza e congêneres, as salas de atendimento 
estético e os centros estéticos como estabelecimentos de interesse para a saúde. De 
maneira geral, é importante você saber que, atualmente, as normas sanitárias para 
essa área são definidas por estados e municípios, com base nas regulamentações 
federais. A Lei nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012, reconheceu o exercício das 
atividades profissionais da área de beleza e congêneres e a obrigatoriedade da 
aplicação de normas sanitárias. Já a Lei nº 13.643, de 3 de abril de 2018, regulamenta 
a profissão de esteticista e determina responsabilidade técnica para salas de 
atendimento estético e centros de estética. Para fins de licenciamento, os serviços de 
estética estão condicionados à classificação do grau de risco das atividades 
econômicas sujeitas à vigilância sanitária pela Resolução – RDC nº 153, de 26 de abril 
de 2017. 
A atividade de estética se encontra no Anexo III da Instrução Normativa nº 
16/2017 — Risco dependente de informação (Classificação Nacional de Atividades 
Econômicas [CNAE] nº 9602-5/2002 — Atividades de estética e outros serviços de 
cuidados com a beleza). Assim, tais estabelecimentos devem seguir as legislações 
para controle de infecções e processamento de produtos para saúde, conforme a 
Resolução RDC nº 15, de 15 de março de 2012, que dispõe sobre requisitos de boas 
práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. 
Outras duas resoluções sobre esse assunto são importantes para você: a Resolução 
– RE nº 2.605, de 11 de agosto de 2006, que estabelece a lista de produtos médicos 
enquadrados como de uso único, isto é, proibidos de serem reprocessados (por 
exemplo, materiais perfurocortantes, como agulhas e lâminas); e a Resolução – RE 
nº 2.606, de 11 de agosto de 2006, com diretrizes para elaboração, validação e 
implantação de protocolos de reprocessamento de produtos médicos (BRANDALISE, 
2018). 
Com base nesses instrumentos legais para controle de infecções, o processo 
de descontaminação está subdivido em três níveis, utilizados conforme o material 
utilizado e o contato com tecidos ou fluidos biológicos. São eles: limpeza, desinfecção 
e esterilização. 
 
16 
 
A limpeza é a remoção de sujidades visíveis e detritos dos artigos, realizada 
por ação mecânica com água adicionada de sabão ou detergente, de forma 
manual ou automatizada, que proporciona a redução da carga microbiana. A 
limpeza sempre precede os processos de desinfecção e esterilização. Já a 
desinfecção é o processo físico ou químico que elimina a maioria dos micro-
organismos patogênicos de objetos e superfícies. Por sua vez, a esterilização 
é processo físico ou químico que elimina todas as formas de vida microbiana, 
desde vírus, fungos e bactérias até esporos bacterianos. A esterilização é 
considerada o mais alto nível de descontaminação (OMS, 2014; ANVISA, 
2006b apud BRANDALISE, 2018). 
Conforme determinação da Anvisa, a autoclave é utilizada para esterilização 
no processamento de produtos de saúde. A estufa não elimina os vírus, em especial 
HIV, hepatite B e C e herpes, entre outros, que podem ser transmitidos por curetas oupinças em contato com sangue e fluidos biológicos contaminados. O entendimento 
dos riscos desses agentes biológicos consta na Portaria nº 2.349, de 14 de setembro 
de 2017. Como instrumento legal sobre a segurança e a saúde no trabalho em 
serviços de saúde, a estética segue a NR nº 32/2005, do Ministério do Trabalho, e a 
NR nº 6/1978, sobre a disponibilização dos equipamentos de proteção individual pelo 
empregador. Em relação ao ambiente físico, a Portaria nº 2.616, de 12 de maio de 
1998, estabelece ações mínimas a serem desenvolvidas com vistas a normas e 
projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Por sua vez, a Resolução 
RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002, dispõe sobre o regulamento técnico para 
planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos desses 
estabelecimentos (SIMÃO, 2020). 
As normas da ABNT a serem consideradas são: NR nº 24, que apresenta 
condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho; NR nº 23, que trata de 
proteção contra incêndios e pânico; e ABNT NBR 9050/2002, que discorre sobre a 
acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Em 2009, 
para auxiliar o entendimento de tais normas, a Anvisa elaborou um documento 
intitulado Referência Técnica para o funcionamento dos serviços de estética e 
embelezamento sem responsabilidade médica. Esse documento definiu normas 
mínimas quanto a espaços físicos, instalações sanitárias, procedimentos de limpeza, 
desinfecção e instalação. A partir desse padrão, os estados e municípios elaboraram 
e instituíram suas regulamentações locais aplicáveis aos estabelecimentos que 
prestassem os serviços de cabeleireiro, barbearia, depilação manual, 
manicure/pedicure, podologia estética, massagem e similares. A Lei nº 6.360, de 23 
 
17 
 
de setembro de 1976, submete ao sistema de vigilância sanitária os medicamentos, 
insumos farmacêuticos, drogas, correlatos, cosméticos, produtos de higiene, 
saneantes e outros. Portanto, a equipe faz parte da equipe médica com o propósito 
de embelezamento e estética e é inserido na categoria de produtos de saúde assim 
que correlacionados é considerado. Assim, os produtos de importância à saúde, sejam 
nacionais ou importados, precisam de registro/autorização da Anvisa para 
industrialização, comercialização e utilização no mercado brasileiro (ANVISA, 2020). 
A norma que trata de registro, alteração, revalidação e cancelamento do 
registro de produtos médicos é a Resolução RDC nº 185, de 22 de outubro de 2001 
(alterada pelas RDCs nº 207/2006, nº 040/2015, nº 211/2018, nº 270/2019 e nº 
340/2020, sem ser revogada). Quanto aos cosméticos, a Resolução RDC nº 7, de 10 
de fevereiro de 2015, é a principal norma que determina os requisitos técnicos para a 
regularização de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. A Resolução 
RDC nº 48, de 25 de outubro de 2013, dispõe sobre as boas práticas de fabricação 
para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. Já a Resolução RDC nº 
108, de 27 de abril de 2005, aborda o fracionamento de produtos de higiene pessoal, 
cosméticos e perfumes com venda direta ao consumidor. Se estiver em dúvida sobre 
a composição dos cosméticos que pode ou não utilizar, visando a evitar notificações 
de irregularidades da vigilância sanitária e também prevenir danos à sua saúde e à de 
seus clientes, você pode consultar as listas de substâncias aprovadas ou proibidas 
nos documentos listados a seguir: 
 RDC nº 29, de 1º de junho de 2012 — substâncias de ação conservante 
permitidas para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes;  RDC 
nº 44, de 9 de agosto de 2012 — substâncias corantes permitidas para produtos 
de higiene pessoal, cosméticos e perfumes; 
 RDC n. 15, de 26 de março de 2013 — substâncias de uso cosmético: acetato, 
chumbo, pirogalol, formaldeído e paraformaldeído; 
 RDC nº 69, de 23 de março de 2016 — filtros ultravioletas permitidos para 
produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes; 
 RDC nº 83, de 17 de junho de 2016 — substâncias que não podem ser 
utilizadas em produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes; 
 
18 
 
 RDC nº 3, de 18 de janeiro de 2012 — substâncias que os produtos de higiene 
pessoal, cosméticos e perfumes não devem conter exceto nas condições e com 
as restrições estabelecidas. Alguns materiais não passam pelos processos de 
descontaminação, e também são descartados produtos vencidos ou 
contaminados, gerando resíduos no meio ambiente. Anteriormente, o destino 
desses produtos era regulamentado somente por resolução do Conama. Após 
a sua criação, em 1999, a Anvisa assumiu a alçada legal e regulamentou as 
boas práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (GRSS) 
por meio da Resolução RDC nº 222, de 28 de março de 2018. 
Essa normativa prevê também a elaboração de um plano de GRSS pelos 
estabelecimentos de saúde. A GRSS compreende um conjunto de procedimentos 
legais para reduzir a geração de resíduos e encaminhá-los ao seu destino de forma 
eficiente e segura, protegendo a saúde dos trabalhadores e preservando a saúde 
pública, Biossegurança na estética 11 os recursos naturais e o meio ambiente. Esses 
procedimentos contemplam desde a segregação, o acondicionamento, a 
identificação, o transporte interno, o armazenamento temporário, o armazenamento 
externo, a coleta interna, o transporte externo, o tratamento e a destinação até a 
disposição final ambientalmente adequada dos resíduos de serviços de saúde 
(SIMÃO, 2020). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Etapas do manejo de resíduos de acordo com a RDC nº. 222/2018 
 
 
Fonte: Adaptada de Fiocruz (2020). 
Segundo a Resolução RDC nº 222/2018, os resíduos sólidos em saúde são 
classificados em cinco grupos: biológicos, químicos, radioativos, comuns recicláveis, 
comuns não recicláveis e perfurocortantes. Sua segregação e seu acondicionamento 
em recipientes pré-determinados também são importantes para a prevenção de 
acidentes e a disposição final ambientalmente adequada (Figura). Quanto ao descarte 
de resíduos líquidos, a Resolução Conama nº. 430, de 13 de maio de 2011, classifica 
os tipos de efluentes e dispõe sobre seu destino apropriado, evitando riscos 
ambientais e à saúde (SIMÃO, 2020). 
 
 
 
20 
 
 
Classificação e descarte de resíduos de acordo com a RDC nº. 222/2018. 
 
Fonte: Adaptada de Fiocruz (2020). 
Algumas normas da ABNT foram elaboradas especificamente para salões de 
beleza. São estas: ABNT NBR nº 16283/2015, que padroniza as terminologias para 
salões de beleza; NBR nº 16383/2015, sobre requisitos de boas práticas na prestação 
de serviços; e ABNT NBR nº 16483/2016, sobre as competências de pessoas que 
atuam nos salões de beleza. Como você pode perceber, a biossegurança em saúde 
envolve: exigências quanto ao uso de EPIs e EPCs; normas e regulamentações 
específicas para instalação, limpeza e organização dos estabelecimentos de interesse 
para a saúde, bem como de produtos, equipamentos e materiais utilizados; 
gerenciamento, controle, armazenamento e descarte de resíduos. Entretanto, a 
atividade também exige outras particularidades, como a utilização de produtos e 
equipamentos regularizados e outros processos requeridos para a autorização de 
funcionamento dos estabelecimentos de interesse à saúde. Nesse contexto, os 
sistemas de vigilância sanitária brasileiros exercem um papel de grande importância, 
desde a regulamentação federal pela Anvisa até a fiscalização e o cumprimento das 
 
21 
 
regras de biossegurança pelas secretarias e coordenadorias de saúde estaduais e 
municipais(SIMÃO, 2020). 
4 APLICAÇÃO DA BIOSSEGURANÇA NO ÂMBITO DA ESTÉTICA 
 
Fonte: rnpet.com 
Entre os riscos físicos, é possível citar os ruídos de secadores e a probabilidade 
de provocar queimaduras ou acidentes utilizando equipamentos estéticos. Devido ao 
contato próximo e direto com os clientes,pode ocorrer o contato com secreções e 
sangue, que, se contaminado, pode causar doenças como hepatite B e C, aids e 
micoses diversas. Quando se consideram substâncias presentes em cosméticos que 
podem causar alergias, queimaduras, irritações e até intoxicação, ficam evidentes os 
riscos químicos (SIMÃO, 2020). 
E, por fim, existem os riscos ergonômicos devido à rotina de movimentos 
repetitivos e ao posicionamento inadequado durante a aplicação de técnicas e 
serviços. Diante dessas situações, é essencial que você conheça e aplique os 
princípios da biossegurança em seu dia a dia, evitando riscos de acidentes e práticas 
que possam disseminar agentes patogênicos. 
Tais práticas incluem: o reuso de materiais descartáveis, como lâminas; a 
desinfecção e a esterilização incorretas de instrumentos e equipamentos; o 
desconhecimento quanto à utilização de desinfetantes, quanto aos princípios 
do processamento de produtos e quanto à necessidade da atualização das 
vacinas do calendário ocupacional; o descarte inadequado de agulhas e 
 
22 
 
outros materiais perfurocortantes; e a não utilização dos EPIs (GARBACCIO; 
OLIVEIRA, 2013 apud SIMÃO, 2020). 
Para atender aos princípios e aos aspectos legais da biossegurança, os 
estabelecimentos que prestam serviços de estética e embelezamento devem: 
 Possuir paredes, pisos e móveis lisos e impermeáveis que permitam limpeza 
frequente e evitem o acúmulo de micro-organismos, poeira ou resquícios de 
secreções, principalmente nos cantos; 
 Contar com um local próprio para a lavagem de materiais, separado dos locais 
de uso dos clientes; 
 Revestir cadeiras e macas com material impermeável e conservá-los em bom 
estado de conservação, permitindo sua limpeza e/ou desinfecção após cada 
uso; 
 Utilizar toalhas e lençóis descartáveis ou limpos e lavados após o uso em cada 
cliente; 
 Encontrar-se limpo e organizado, com ventilação e circulação de ar adequadas; 
 Realizar a limpeza, a desinfecção e/ou a esterilização (conforme 
particularidade) de materiais, acessórios e equipamentos após o uso em cada 
cliente; 
 Utilizar e/ou comercializar somente produtos registrados e/ou autorizados pela 
Anvisa, que possuam rótulos com registro ou número de notificação e estejam 
dentro do prazo de validade, permitindo sua visualização caso o cliente ou 
representante sanitário solicite; 
 Utilizar somente equipamentos registrados e/ou autorizados pela Anvisa, 
mantendo autorizações e manuais dos equipamentos em local de fácil acesso, 
já que funcionários ou representantes sanitários podem precisar utilizá-los; 
 Não reutilizar materiais descartáveis nem produtos que já foram aplicados em 
outros clientes e sobraram em cubetas, evitando contaminação cruzada; 
 Utilizar lixeiras com tampas e pedal e coletores adequados para resíduos 
perfurocortantes e infectantes (caso tenham contato com sangue e/ou fluidos 
corporais); 
 Utilizar produtos de limpeza e desinfetantes adequados e registrados/ 
autorizados pela Anvisa. 
 
23 
 
No segmento da estética, também há outros fatores obrigatórios que passam 
despercebidos, como instalações de água, esgoto, energia elétrica e proteção e 
combate ao incêndio; esses fatores devem atender às exigências de edificações de 
estabelecimentos de saúde. A acessibilidade a esses locais e a instalação de rampas 
e apoios para as mãos também são imprescindíveis. Banheiros e salas de 
atendimento precisam conter pia/lavatório com dispensador de sabão líquido e 
suporte para papel-toalha ou secador de mãos, lixeira com tampa e acionamento por 
pedal e armário com chave para guarda de pertences. Os móveis como cadeiras, 
armários e macas devem ser revestidos com material resistente, impermeável e de 
fácil higienização, bem como apresentar condições ergonômicas adequadas(SIMÃO, 
2020). 
Para os recipientes com álcool 70%, lembre-se sempre do etiquetamento 
semanal. Lembre-se ainda de efetuar a troca dos recipientes como 
borrifadores, mesmo que ainda haja líquidos nos frascos fracionados. Em 
caso de utilização de recipientes com água, eles também devem ser 
etiquetados, e a água deve ser dispensada diariamente. Atente ainda ao 
prazo de validade dos produtos e às anotações nas etiquetas sinalizando sua 
data de abertura. Para todas essas rotinas, é importante que o 
estabelecimento elabore um Procedimento Operacional Padrão (POP) 
(ANVISA, 2010 apud SIMÃO, 2020). 
Os POPs também devem prever, antes do início das atividades, a antissepsia 
de todos os instrumentos e mobiliários com álcool 70%. Na maca, isso deve ser feito 
da direção da cabeça aos pés e na posição de afastamento do profissional, após cada 
atendimento. Recomenda-se utilizar os compostos clorados, como hipoclorito de sódio 
a 5%, dissolvidos em água para limpeza dos pisos, paredes e bancadas dos 
estabelecimentos, por sua capacidade de se combinar diretamente com as proteínas 
celulares, inativando-as biologicamente. Além disso, essa substância química, ao 
sofrer hidrólise, origina o ácido hipocloroso, disponibilizando o oxigênio nascente, um 
poderoso antioxidante capaz de destruir organismos celulares vitais. O uso de EPIs, 
como touca, luvas, máscara facial e jaleco, deve ser rotina nos atendimentos. Entre 
as práticas de biossegurança importantes das quais você deve se lembrar sempre, 
está a higienização das mãos — que deve ocorrer em cinco momentos distintos 
segundo (SIMÃO, 2020): 
 antes de entrar em contato com o cliente; 
 
24 
 
 imediatamente após a realização de procedimento de limpeza de utensílios 
e mobiliários; 
 imediatamente após risco de exposição a fluidos corporais (após a remoção 
de luvas); 
 após contato com o cliente, com as superfícies e objetos próximos a ele; 
 ao sair do ambiente de trabalho. 
Você deve estar se perguntando: por que higienizar as mãos tantas vezes? É 
fácil entender por que isso não é exagero. 
A higiene das mãos é mundialmente reconhecida como uma das principais 
estratégias para prevenir a disseminação de infecções e de micro-organismos, 
especialmente os multirresistentes. Estes, na maioria das vezes, são veiculados e 
transmitidos pelas mãos (BRASIL, 2010). 
Reconhecendo essa importância, a Anvisa publicou a RDC nº 42, de 25 de 
outubro de 2010, que trata da obrigatoriedade de disponibilização de 
preparação alcoólica para a higienização das mãos nos pontos de assistência 
de serviços de saúde (BRASIL, 2010 apud SIMÃO, 2020). 
A OMS ainda reforça essa prática ao indicar a disponibilização da preparação 
alcoólica no ponto de assistência — além de pia/lavatório, sabonete líquido e água — 
como medida de extrema importância para prevenir a disseminação de doenças. Na 
Figura, a seguir, veja como higienizar corretamente as mãos (SIMÃO, 2020). 
 
 
 
 
25 
 
 
Fonte: universosenior.webnode.com 
5 RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
 
Fonte: autolac.com 
A RSS é definida como o resíduo gerado pelas atividades das unidades de 
saúde, que requer uma série de cuidados no seu tratamento. Devido às condições 
 
26 
 
precárias de gestão de resíduos no Brasil, são gerados diversos problemas que 
afetam a saúde não só dos operadores sanitários, que estão em contato direto com 
esses resíduos, como também da população, o que ocorre em caso de contaminação 
da água. e solos e também a proliferação de vetores (GARCIA; ZANETTI-RAMOS, 
2004). 
Nesse contexto, foi criada em 2018 a Resolução da Anvisa nº. 222, com o 
objetivo de aprimorar, atualizar e complementar a Resolução da Diretoria Colegiada 
nº. 306, de 7 de setembro de 2004, visando a preservar a saúde pública e o meio 
ambiente. Esta regulamentação, portanto, se aplica a todos os serviços relacionados 
à assistência à saúde humana ou animal, incluindo (BRASIL, 2018): 
 Serviços de atendimento domiciliar e de campo; 
 Laboratório de análise de produtos de saúde; 
 Casas funerárias, casas funerárias e serviços onde ocorrem atividadesde 
embalsamamento; 
 Serviços forenses; 
 Farmácias e farmácias, incluindo dispensários; 
 Instalações de ensino e pesquisa na área médica; 
 Centros de controle de doenças animais; “Distribuidores farmacêuticos, 
importadores, distribuidores e fabricantes de materiais e controles para 
diagnóstico in vitro; 
 Unidade móvel de saúde; „Salões de beleza e salões de beleza; „Serviço de 
acupuntura; Serviços de tatuagem; "entre outros serviços. 
Portanto, todos os serviços listados são obrigados a realizar a gestão adequada 
dos resíduos gerados, conforme orientação da Resolução nº 222/2018 (FRANÇA, 
2018). 
5.1 Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde 
De acordo com a Anvisa, o gerenciamento de RSS é constituído de 
procedimentos de gestão com base em evidências científicas, técnicas, normativas e 
legais que visam ao encaminhamento seguro dos resíduos gerados, de forma a 
proteger os trabalhadores, a saúde pública e o meio ambiente, além de visar à 
 
27 
 
minimização da produção de resíduos. Esse gerenciamento deve abranger todas as 
etapas envolvidas no manejo de RSS, além disso, é obrigação dos estabelecimentos 
geradores de RSS a elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de 
Serviços de Saúde (PGRSS), de forma a estabelecer diretrizes no manejo de RSS. O 
manejo de resíduos é constituído de diversas etapas referentes ao encaminhamento 
seguro de RSS, desde a geração até a disposição final. O manejo é, assim, constituído 
das seguintes etapas segundo França (2018): 
1. Segregação: é a etapa de separação dos resíduos no momento e no local 
de sua geração, de acordo com suas características químicas e biológicas e também 
conforme seu estado físico e os riscos envolvidos. 
2. Acondicionamento: refere-se à embalagem dos resíduos separados em 
sacos ou recipientes que evitam vazamentos e são resistentes à punctura e 
ruptura. Os sacos devem estar contidos em recipientes laváveis e resistentes à 
punctura, à ruptura e ao vazamento, com tampas com sistema de abertura sem 
contato manual e de cantos arredondados. Os resíduos líquidos devem ser 
colocados em recipientes feitos de material compatível com o líquido a ser 
armazenado e devem ser duráveis, rígidos, estanques e equipados com tampa 
rosqueada e vedada. 
3. Identificação: é um conjunto de medidas que permitem a identificação dos 
resíduos embalados, para possibilitar sua correta destinação. Os sacos de 
acondicionamento, os recipientes de coleta e transporte e os locais de 
armazenamento devem apresentar a identificação de fácil visualização, que 
pode ser feita por adesivos, desde que estes sejam resistentes ao manuseio 
dos sacos e dos recipientes. 
Para resíduos do grupo A, a identificação é feita pelo símbolo de substância 
infectante, com rótulos de fundo branco e contornos pretos. Os resíduos do grupo B 
são identificados pelo símbolo de risco associado, além da discriminação da 
substância química e das frases de risco. O grupo C é identificado pelo símbolo da 
presença de radiação ionizante em etiquetas de fundo amarelo e contornos negros 
com expressão de cortador radioativo (FRANÇA, 2018). 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
 
 
Identificação adequada de cada tipo de resíduo. 
 
Fonte: Adaptada de MIGUERES (2017) apud FRANÇA (2018). 
4.Transporte interno: é a etapa de transporte dos resíduos do local de 
geração até o local de armazenamento temporário ou armazenamento externo com 
finalidade de apresentação para a coleta. Este transporte deve ter uma rota definida, 
não coincidindo com o horário de distribuição de roupas, alimentos e remédios ou em 
horários de maior trânsito. Além disso, o transporte interno deve ser feito 
separadamente, dependendo do grupo de resíduos, e deve ser feito com recipientes 
feitos de materiais rígidos, laváveis e impermeáveis, com tampas articuladas e cantos 
e bordas arredondados, além disso, devem ser precisos (FRANÇA, 2018). 
5. Armazenamento temporário: é o armazenamento temporário de 
contêineres de sucata localizados próximos ao local de produção, com o objetivo de 
otimizar a coleta. É obrigatório o uso de recipientes para conter os sacos durante o 
armazenamento temporário, além disso, a sala deve ter pisos e paredes lisas e 
laváveis, ponto de iluminação artificial e área suficiente para pelo menos dois 
recipientes coletores. Essa sala, quando exclusiva para armazenamento de resíduos, 
deve ser devidamente identificada, podendo ser compartilhada com a sala de 
utilidades. O armazenamento temporário pode ser dispensado quando a distância 
entre o local de geração e o armazenamento externo justifique. 
 
29 
 
6. Tratamento: é a aplicação de técnicas que modifiquem os riscos inerentes 
dos resíduos, de forma a reduzir ou eliminar o risco de contaminação, de acidentes 
ocupacionais ou de danos ao meio ambiente. Este processo pode ser realizado na 
unidade de produção ou em outro local, desde que respeitadas as condições de 
transporte até o local de tratamento. 
7. Armazenamento externo: é o armazenamento de recipientes de resíduos 
até que seja feita a coleta externa, em ambiente exclusivo, e que este tenha acesso 
para veículos coletores. 
8. Coleta e transporte externos: é o processo de remoção dos RSS do 
armazenamento externo até a unidade de tratamento, ou de disposição final, para 
garantir a preservação das condições de acondicionamento e da integridade dos 
trabalhadores, bem como da população e do meio ambiente. Esse processo deve 
estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana. 
9. Destinação: é o processo de disposição dos resíduos no solo previamente 
preparado para recebê-los, de acordo com critérios técnicos de construção e operação 
e com o licenciamento ambiental. (FRANÇA, 2018). 
5.2 Elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde 
O PGRSS é um documento obrigatório, cuja elaboração deve obedecer aos 
critérios técnicos, à legislação ambiental, às normas de coleta e transporte dos 
serviços de limpeza urbana do local e a algumas orientações estabelecidas pela 
Resolução nº. 222/2018, da Anvisa. Todos os serviços de geração devem ter um 
PGRSS que atenda às normas federais, estaduais, municipais ou distritais. A gestão 
do RSS deve contemplar todas as fases de planejamento dos recursos físicos, 
materiais e capacitação dos recursos humanos envolvidos (FRANÇA, 2018). 
A seguir, estão elencadas as principais orientações a serem cumpridas. „ Para 
obtenção da licença sanitária, caso o serviço gere exclusivamente resíduos do grupo 
D, o PGRSS poderá ser substituído por uma notificação dessa condição ao órgão de 
vigilância sanitária competente, seguindo as orientações locais. 
 Caso o serviço gerador tenha instalação radiativa, ele precisará atender às 
regulamentações específicas da CNEN. 
 
30 
 
 Os novos geradores de resíduos terão prazo de 180 dias, a partir do início do 
funcionamento, para apresentar o PGRSS. 
 No PGRSS, o gerador de RSS deve (BRASIL, 2018): 
I – avaliar a quantidade dos RSS gerados por grupos, conforme a classificação 
do Anexo I desta resolução; 
II – delinear os procedimentos relacionados ao gerenciamento dos RSS quanto 
à geração, à segregação, ao acondicionamento, à assimilação, à coleta, ao 
armazenamento, ao transporte, ao tratamento e à disposição final ambientalmente 
adequada; 
III – estar em consenso com as ações de proteção à saúde pública, do 
trabalhador e do meio ambiente; 
IV – estar em acordo com a regulamentação sanitária e ambiental, bem como 
com as normas de coleta e transporte dos serviços locais de limpeza urbana; 
V – quando aplicável, apreciar os procedimentos locais definidos pelo processo 
de logística reversa para os diversos RSS; 
VI – estar em conformidade com as rotinas e processos de higienização e 
limpeza vigentes no serviço gerador de RSS; 
VII – expor as ações a serem adotadas em situações de emergência e 
acidentesdecorrentes do gerenciamento dos RSS; 
VIII – delinear as medidas preventivas e corretivas de controle integrado de 
vetores e pragas urbanas, abrangendo a tecnologia utilizada e a periodicidade de sua 
implantação. Além disso, o PGRSS deve ser monitorado e mantido atualizado 
conforme a periodicidade definida pelo responsável por sua elaboração e implantação. 
Nas edificações não hospitalares nas quais houver serviços individualizados, os 
respectivos RSS dos grupos A e E podem ter o armazenamento externo de forma 
compartilhada. 
A referida Resolução orienta que o serviço gerador de RSS deve manter uma 
cópia do PGRSS disponível para consulta dos órgãos de vigilância sanitária ou 
ambientais, dos funcionários, dos pacientes ou do público em geral e dispõe que o 
serviço gerador de RSS é responsável pela elaboração, pela implantação, pela 
implementação e pelo monitoramento do PGRSS, atividades que podem ser 
terceirizadas (FRANÇA, 2018). 
 
 
31 
 
6 RISCOS QUÍMICOS 
 
Fonte: getwet.com 
O risco químico é a probabilidade de que uma determinada pessoa seja 
prejudicada, dependendo do que está envolvido no manuseio de produtos químicos 
que podem causar lesões corporais ou danos à saúde Substâncias de risco químico 
são substâncias, compostos ou produtos que podem entrar no corpo do trabalhador, 
são expostos principalmente através do trato respiratório na forma de poeira, fumaça, 
gás, névoa, névoa ou vapor ou devido à natureza do trabalho, que pode entrar em 
contato com o corpo ou ser absorvido pelo corpo através da pele ou por ingestão 
(BALLESTRERI, 2018). 
6.1 Riscos químicos existentes nos ambientes de trabalho 
De acordo com o Chemical Abstracts Service (CAS), um instituto que registra 
todos os agentes, perigos e combinações químicas dos elementos da tabela 
periódica, conhecidos, onde cada um recebe um número de registro. Apesar 
dessa quantidade de agentes existentes, apenas uma parte tem seus efeitos 
listados no organismo. 150 substâncias que foram estudadas e cujos efeitos 
à saúde foram descritos, quando o trabalhador é exposto sem proteção 
adequada (BRASIL, 2017 apud BALLESTRERI, 2018). 
Agentes químicos são substâncias, produtos ou compostos químicos que 
entram no corpo por inalação, ingestão ou contato com a pele. 
 
 
32 
 
 
O trato respiratório é a principal via de entrada de produtos químicos, pois a 
maioria desses agentes está dispersa na atmosfera, que é a primeira camada da pele. 
O trato digestivo é a via de entrada menos comum de agentes, no entanto, pode ser 
importante onde os trabalhadores podem comer ou beber durante o trabalho, por 
exemplo, ou onde os agentes são ingeridos acidental ou intencionalmente. A 
toxicidade de uma substância dependerá de sua concentração no ambiente, no 
momento da exposição, as características do agente e a suscetibilidade individual de 
cada trabalhador (BALLESTRERI, 2018). 
As intoxicações podem ser divididas em agudas e crônicas: corporais.  
Crônica: exposição repetida a baixas concentrações e com efeito cumulativo no 
organismo. Para avaliar o potencial tóxico de produtos químicos, alguns fatores devem 
ser levados em conta, segundo Ballestreri (2018): 
■ Concentração: quanto maior a concentração, maiores serão os efeitos 
maléficos sobre o organismo humano. 
■ Frequência respiratória e capacidade pulmonar: representa a quantidade de 
ar inalado pelo trabalhador durante a jornada de trabalho. 
■ Sensibilidade individual: o nível de resistência varia de acordo com o 
indivíduo. 
■ Toxicidade: é o potencial tóxico da substância no organismo, dessa forma, 
deve-se redobrar a atenção com substâncias que têm potencial tóxico mais elevado. 
■ Tempo de exposição: tempo em que o organismo fica exposto ao poluente. 
Os agentes químicos são classificados de acordo com suas propriedades 
físico-químicas em aerodispersóides - partículas microscópicas que flutuam 
temporariamente no ar até se fixarem no solo ou em algum lugar. Os aerodispersóides 
podem ser divididos em sólidos e líquidos. 
 
Sólidos: poeiras e fumos. 
 
■ Poeiras: Partículas sólidas produzidas pela decomposição mecânica de um 
sólido, por exemplo, durante operações como escavação, detonação, perfuração, 
retificação e retificação. 
 
33 
 
■ Fumos: partículas sólidas transportadas pelo ar resultantes do processo de 
condensação de vapores metálicos, ou seja, H. resultado da oxidação e 
volatilização de metais. 
 
Líquidos: névoas e neblinas. 
 
■ Névoas: São artigos líquidos formados pela fragmentação de um líquido 
porque o nevoeiro que é formado pelas gotas do sol, enquanto a aplicação da tinta de 
pistola é vendida, ou o nevoeiro formado durante a aplicação de agroquímicos devido 
à nebulização. 
 ■ Neblinas: As partículas líquidas geradas pela condensação de vapor de um 
líquido, como a nuvem de vapor formada em condensação de água. 
Gases: Líquidos que são gasosos sob condições normais de pressão e 
temperatura ambiente, como hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.  Vapores: 
Substâncias que são líquidas ou sólidas à temperatura ambiente normal e vaporizam 
quando aquecidas, como água e gasolina: 
 Rinites. 
 Sinusites. 
 Bronquites. 
 Asmas. 
  Neoplasias. 
 Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): Um grupo de doenças 
pulmonares em que duas doenças são responsáveis por quase todos os casos. 
 Bronquite crônica e enfisema pulmonar: Caracterizam-se por uma restrição na 
passagem do ar pelas vias aéreas até os pulmões, principalmente durante a 
expiração. 
 Pneumoconiose: grupo geral de patologias que acometem o sistema 
respiratório e etiologicamente relacionadas à inalação de poeira em ambientes 
de trabalho, causando fibrose, ou seja, endurecimento intersticial do tecido 
pulmonar, sendo as mais importantes as causadas pelo pó de sílica, doença 
conhecida como Silicose é conhecida, e as causadas pelo amianto e 
configuram a asbestose (BALLESTRERI, 2018). 
 
34 
 
6.2 Classificação dos agentes químicos segundo seus graus de risco 
 
Ao manusear produtos químicos, a primeira providência é ler as instruções do 
rótulo, no recipiente ou na embalagem, ressaltando a classificação quanto ao risco à 
saúde (R) que ele proporciona e às medidas de segurança para o trabalho (S) 
(Tabela). 
 
 
 
Fonte: BALLESTRERI, 2018 
 
35 
 
 
 
Fonte: BALLESTRERI, 2018 
 
 
36 
 
 
Fonte: BALLESTRERI, 2018 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
Além desta classificação, o Regulamento (CE) nº 1272/2008 CLP 
(Classificação, Rotulagem e Embalagem) harmoniza a legislação anterior da UE com 
o GHS (Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de 
Produtos Químicos), um sistema pretendido pelas Nações Unidas pelas Nações 
Unidas para identificar produtos químicos perigosos e informar os usuários sobre 
esses perigos. Rótulos e fichas de dados de segurança contêm frases e pictogramas 
padronizados alertando sobre os perigos dos produtos químicos 
 
 
Fonte: BALLESTRERI, 2018 
 
 
 
 
38 
 
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