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Noções de DireitoAdministrativo (1)

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou 
não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Organização do Estado e da Administração ..................................................................................................2
Características ............................................................................................................................................2
Pessoas Políticas do Estado ........................................................................................................................2
Distribuição das Pessoas Políticas dentro do Estado Federado ...................................................................2
Administração Pública Indireta ..................................................................................................................3
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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou 
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Organização do Estado e 
da Administração
A Administração é o instrumental do qual dispõe o 
Estado, para pôr em prática as escolhas políticas do País; é o 
conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos 
do governo, isto se tomando a definição de governo como 
conjunto de Poderes e órgãos constitucionais. Comparativa-
mente, podemos dizer que governo é a atividade política dis-
cricionária e administração é a atividade neutra, normalmente 
vinculada à conduta hierarquizada. O Governo e a Administra-
ção, como criações abstratas da Constituição e das leis, atuam 
por intermédio de suas entidades (pessoas jurídicas), de seus 
órgãos (centros de decisão) e de seus agentes (pessoas físicas in-
vestidas em cargos e funções).Devemos entender como titula-
ção genérica de Administração Pública o conjunto de todos os 
Órgãos e Entidades da Administração Direta e Indireta.
As Entidades da Administração Direta são a União, os 
Estados o Distrito Federal e os Municípios. Estas Entidades 
agem através de seus órgãos, que podem ser do Poder Executi-
vo, Legislativo ou Judiciário. As entidades são dotadas de per-
sonalidade jurídica e possuem patrimônio próprio.
Os órgãos não são dotados de personalidade jurídica e não 
possuem patrimônio próprio, tampouco vontade própria e 
seus agentes agem em imputação a pessoa jurídica a que estão 
ligados. Podemos afirmar, desta forma, que o prédio do Mi-
nistério da Fazenda no Município do Rio de Janeiro pertence 
à União, uma vez que este Ministério é um órgão da União. 
Assim, devemos entender que a Secretaria da Receita Federal é 
um órgão do Poder Executivo da União, a Câmara dos Depu-
tados é um órgão do Poder Legislativo da União e o Tribunal 
Regional Federal é um órgão do Poder Judiciário da União. 
É fundamental entender que a Administração Pública não é 
representada somente pelo Poder Executivo e sim pelos órgãos 
dos Três Poderes, seja da União, dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios.
Características
 ˃ Praticar atos tão somente de execução: estes atos 
são denominados atos administrativos; quem pratica 
estes atos são os órgãos e seus agentes, que são sempre 
públicos;
 ˃ Exercer atividade politicamente neutra: sua ativida-
de é vinculada à Lei e não à Política;
 ˃ Ter conduta hierarquizada - dever de obediência - 
escalona os poderes administrativos do mais alto escalão 
até a mais humilde das funções;
 ˃ Praticar atos com responsabilidade técnica e legal: 
busca a perfeição técnica de seus atos, que devem ser tec-
nicamente perfeitos e segundo os preceitos legais;
 ˃ Caráter instrumental: a Administração Pública é um 
instrumento para o Estado conseguir seus objetivos. A 
Administração serve ao Estado.
 ˃ Competência limitada: o poder de decisão e de 
comando de cada área da Administração Pública é deli-
mitado pela área de atuação de cada órgão.
 ˃ Entidades Políticas: São aquelas que recebem suas 
atribuições da própria Constituição, exercendo-as com 
plena autonomia. Possuem competência para legislar. 
São pessoas jurídicas de direito público interno, possui-
doras de poderes políticos e administrativos. Exemplos: 
União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
DICA: Somente essas Quatro Pessoas são Consideradas 
Entidades Políticas e Nenhuma Outra!
Pessoas Políticas do Estado
De acordo com a constituição Federal de 1988, temos 04 
pessoas que representam os entes políticos, ou seja, a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios. A característica 
marcante dessas pessoas é a capacidade de legislar, cada qual 
em sua esfera de competência.
Essas pessoas são independentes e agem em colaboração, 
não havendo em hipótese alguma relação hierárquica ou de 
qualquer interdependência.
Contudo, as pessoas políticas não podem exercer o direito 
de secessão, que é a autonomia para se separar do Estado 
Federado!
DICA: As Pessoas Políticas Possuem Autonomia e Não 
Soberania, Por Esse Motivo o Direito de Secessão (Separação) 
esta Expressamente Proibido!
Distribuição das Pessoas Políticas dentro 
do Estado Federado
Como dito, as pessoas políticas possuem autonomia e 
dentro de cada esfera temos os poderes do Estado, ou seja, os 
poderes executivo, legislativo e judiciário. A exceção fica por 
conta dos municípios que possuem em sua esfera de autonomia 
somente os poderes executivos e legislativos.
A pessoa jurídica de direito público internacional REPU-
BLICA FEDERATIVA DO BRASIL (RFB), constituiu uma 
pessoa autônoma das demais, sendo composta pelo todo que 
denominamos ESTADO. Esse pessoa possui não autonomia, 
mas sim SOBERANIA.
Tanto a União quanto a República federativa do Brasil são 
representadas pela mesma pessoa física, ou seja, o presidente da 
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República, que nessa ordem possui duas funções primordiais 
ao Estado:
 ˃ Quando esta mantendo relações internacionais, ou seja, 
quando representa a RFB ele esta na função de CHEFE 
DE ESTADO.
 ˃ Quando esta no comando da administração superior 
federal esta na função de CHEFE DE GOVERNO.
Nessa estrutura devemos nos atentar que não ocorre 
a chamada hierarquia, ou seja, a União não é superior aos 
Estados, que não possuem qualquer superioridade sobre os 
municípios e assim por diante. Cada ente tem suas funções 
precípuas descritas no próprio texto constitucional.
Administração Pública Indireta
Segundo o Decreto 200/67 a Administração Indireta, que 
compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de 
personalidade jurídica própria:
 ˃ Autarquias;
 ˃ Empresas Públicas;
 ˃ Sociedades de Economia Mista.
 ˃ Fundações públicas. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 
1987)
Anotações:
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As entidades compreendidas na Administração Indireta 
vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver 
enquadrada sua principal atividade. Aqui se trata de um rol 
taxativo, ou seja, somente essas quatro são consideradas Admi-
nistração pública indireta e nenhuma outra.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Entidades da Administração Indireta em Espécie .........................................................................................2
Diferenças e Semelhanças Marcantes entre as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista .......3
Relação da Administração ............................................................................................................................4
Controle da Administração Direta Sobre a Indireta ....................................................................................4
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Entidades da Administra-
ção Indireta em Espécie
 → Autarquias: São criadas por lei específica, para executar 
em atividades típicas da Administração Pública (exceto 
as de natureza econômica e industrial) que necessitem 
para seu melhor funcionamento de especialização e de 
gestão administrativa e financeira descentralizadas e sua 
extinção também deverá ocorrer por lei específica. Essa 
lei específica é de iniciativa privativa dos Chefes do Execu-
tivo. Possui personalidade jurídica de direito público que 
nasce com a vigência da lei que a instituiu, não necessitan-
do de registro comercial.
Seu patrimônio é formado a partir da transferência de bens 
da entidade criadora, que pertencerá a nova entidade enquanto 
essa durar. Seus bens são considerados públicos, por isso são 
impenhoráveis, imprescritíveis, inalienáveis e não oneráveis.
O regime de pessoal é o estatutário e o concurso público 
para acesso aos cargos é obrigatório. Se sujeita ao controle ju-
diciário. Em regra os litígios serão de competência federal, 
porém nas lides trabalhistas a exceção se dará no regime cele-
tista quando será competente a justiça do Trabalho estadual. 
Os contratos celebrados devem ser precedidos de licitação. 
As autarquias gozam de imunidade tributária (impostos), 
desde que vinculados a suas finalidades essenciais ou às que 
delas decorram. Gozam de privilégios processuais (outorgados 
à Fazenda Pública), como prazo quádruplo para contestação 
e em dobro para recorrer, dispensa de exibição de mandado 
pelos procuradores, pagamento das custas judiciais só ao final 
e duplo grau de jurisdição, obrigatório. Não estão sujeitas 
a falência, concordata ou inventário para cobrança de seus 
créditos (salvo entre as três Fazendas Públicas).
 → Fundações Públicas: Atualmente a posição mais adotada 
pela doutrina é admissão da existência de duas espécies 
distintas de fundação pública na Administração Indireta. 
Temos as com personalidade jurídica de direito público e 
as com personalidade jurídica de direito privado. Porém 
é conveniente, em ambos os casos, a utilização do termo 
“Fundação Pública”, para deixar bem claro que se trata de 
entidade da Administração Pública Indireta (ex: FUNAI; 
IBGE; Fundação Nacional da Saúde; etc) diferenciando-
se das fundações privadas que não possuem ligação com 
a Administração(ex: Fundação Ayrton Senna; Fundação 
Roberto Marinho; Fundação Bradesco, etc).
 → Fundações Públicas de Direito Público: Também de-
nominadas de fundações autárquicas. São instituídas di-
retamente por lei específica e necessitam de lei comple-
mentar para estabelecer suas áreas de atuação (assistência 
social, médica e hospitalar, educação e ensino, pesquisa, 
atividades culturais, etc). Possuem as mesmas restrições, 
prerrogativas e privilégios que a ordem jurídica confere 
as Autarquias. Seu patrimônio origina-se do patrimô-
nio público. Regime estatutário e celetista. Existem nas 
esferas federal, estadual e municipal.
 → Fundações Públicas de Direito Privado: São autoriza-
das por lei específica e necessitam de lei complementar 
para estabelecer suas áreas de atuação (assistência social, 
médica e hospitalar, educação e ensino, pesquisa, ativi-
dades culturais, etc). Dependem do registro de seus atos 
constitutivos no Registro Civil das Pessoas Jurídicas. 
Sujeitas à licitação, extensão da imunidade recíproca e 
vedação à acumulação de cargos públicos. Regime estatu-
tário e celetista. Seu patrimônio origina-se do patrimônio 
público. Existem nas esferas federal, estadual e municipal.
 → Empresas Públicas: São pessoas jurídicas de direito 
privado, instituídas pelo Poder Executivo mediante au-
torização de lei específica, sob qualquer forma jurídica 
(Ltda, S.A.,etc). Seu capital é exclusivamente público(de 
qualquer das esferas). Explora atividades de natureza eco-
nômica ou de execução de serviços públicos. (ex: ECT, 
SERPRO, CEF, etc). Dependem do registro de seus atos 
constitutivos no Registro Civil das Pessoas Jurídicas. A 
criação de suas subsidiárias, bem como sua participação 
em empresa privada também depende de autorização 
legislativa. A extinção poderá ser feita pelo Poder Exe-
cutivo, mas dependerá de lei autorizadora. Não possui 
quaisquer privilégios administrativos, tributários ou pro-
cessuais. Obrigatoriedade de licitação. Regime celetista. 
Suas causas são julgadas pela justiça federal, exceto as de 
falência, acidente de trabalho, justiça eleitoral e justiça 
do trabalho. Vedada acumulação de cargos. Sujeitam-se 
ao teto de remuneração, somente se receberem recursos 
públicos para pagamento de despesa com pessoal ou 
custeio em geral. Seus dirigentes são investidos na forma 
em que seus estatutos estabelecerem.
Anotações:
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não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
 → Sociedade de Economia Mista: a entidade dotada de 
personalidade jurídica de direito privado, autorizada por 
lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma 
de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto per-
tençam em sua maioria à União ou a entidade da Admi-
nistração Indireta.
Diferenças e Semelhanças Marcantes entre 
as Empresas Públicas e as Sociedades de 
Economia Mista
A Sociedade de Economia Mista é a pessoa jurídica, cons-
tituída por algum ente estatal (União, Estados ou Municípios), 
sob o regime de Sociedade Anônima, no qual o governo é o 
principal acionista (50% + 1 ação é do Governo), e os particu-
lares são sempre minoritários. Desta maneira podemos dizer 
que existe uma parceria entre o poder público e as empresas 
privadas, contudo o controle acionário está na mão do poder 
público.
Já as empresas públicas é a pessoa
jurídica de capital 
público (100% do capital é do poder público na constituição 
da pessoa), instituído por um Ente Estatal (União, Estado ou 
Município), com a finalidade prevista em lei, ou seja, são enti-
dades da administração pública indireta. A finalidade é sempre 
de natureza econômica, eis que, em se tratando de ‘empresa’, 
ela deve visar ao lucro, ainda que este seja utilizado em prol da 
comunidade.
A administração das empresas públicas no Brasil é feita por 
dirigentes nomeados pelo Presidente da República, sendo, via 
de regra, pessoas do próprio quadro funcional. Dessa forma, 
seus servidores são nomeados para cargos em comissão.
A partir da Emenda Constitucional n.º 19 de 1998, con-
templou-se como princípio basilar à atuação da empresa 
pública o princípio da eficiência, cujo objetivo é uma maior 
credibilidade e celeridade dos atos praticados pelas mesmas.
Traçado está conceituação de ambos os órgãos podemos 
enquadrar características que são visivelmente encontradas se-
melhantes em ambas bem como algumas distinções.
Em um primeiro momento podemos dizer que dentre as 
semelhanças encontradas podemos destacar que ambas são 
entidades de administração pública indireta; são autoriza-
das por lei, assim a sua falência só poderá ser decreta através 
de dispositivo legal; estão isentas de impostos relacionados a 
patrimônio, rendas ou serviços relativos às finalidades essen-
ciais destas empresas, necessitam de concurso público para 
admissão de seus empregados.
Em relação às diferenças o que distingue a empresa pública 
da sociedade de economia mista é que, naquela, o capital é 
exclusivo das entidades governamentais, ao passo que nas so-
ciedades de economia mista existe colaboração entre o Estado 
e os particulares, ambos reunindo recursos para a realização 
de uma finalidade sempre econômica. Como nem sempre o 
Estado dispõe de recursos suficientes para aplicar num de-
terminado empreendimento que, direta ou indiretamente, 
apresenta interesse social, ele se associa aos particulares, estes 
motivados pelo lucro, para a realização dos objetivos colima-
dos. A sociedade de economia mista não tem os privilégios 
das pessoas públicas, não usufruindo de isenções fiscais ou de 
foro privilegiado. A sociedade de economia mista será sempre 
uma sociedade anônima, e o Estado poderá ter uma partici-
pação majoritária ou minoritária; entretanto, mais da metade 
das ações com direito a voto devem pertencer ao Estado, com 
o objetivo de conservar, para o Estado, o domínio do destino 
da empresa. Já as empresas públicas podem assumir qualquer 
forma admitida no direito.
Quanto ao capital, as empresas públicas diferem-se da 
sociedade de economia mista, porquanto nestas, ainda que a 
titularidade também seja do Poder Público, o capital social é 
dividido também entre particulares, que adquire suas quotas 
por meios da compra de ações, já nas empresas públicas o 
capital ostentado é exclusivo do poder público.
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Relação da Administração
Controle da Administração Direta Sobre a 
Indireta
O controle que a Administração Direta (União, Estados, 
DF e Municípios) exerce sobre a administração indireta recebe 
o nome de controle finalístico ou supervisão ministerial.
Temos que nos atentar que essa relação é uma relação de 
vinculação e não de hierarquia e subordinação. Não ocorre su-
bordinação entre pessoas políticas e pessoas administrativas.
A Administração direta somente pode exercer esse tipo de 
controle quando ocorrer fuga de finalidade por parte do ente 
da administração indireta.
Descentralização:
 ˃ Descentralização: Ocorre quando o Estado desempe-
nha suas funções por meio de outras pessoas jurídicas. 
Pressupõe duas pessoas jurídicas distintas. Pode ocorrer 
por Outorga ou Delegação.
 ˃ Outorga: Ocorre quando o Estado transfere, por lei, 
determinado serviço público. O serviço continua sendo 
executado em nome, conta e risco do Estado. Normal-
mente é conferida por prazo indeterminado.
 ˃ Delegação: Ocorre quando Estado transfere, por 
contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do 
serviço. Este serviço passa a ser prestado, pelo ente 
delegado, em seu próprio nome e por sua conta e risco, 
cabendo ao Estado à fiscalização. Normalmente é con-
ferida por prazo determinado. Contudo, por contrato 
é sempre por prazo determinado. Concessão somente 
pode ser dada a Pessoa Jurídica. Permissão e autorização 
tanto a pessoa Jurídica quanto a pessoa física.
Anotações:
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não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Teoria do Órgão Público ................................................................................................................................2
Classificação do Órgão Público ...................................................................................................................3
Quanto à Posição Estatal ...........................................................................................................................3
Os Órgãos se Estruturam em Simples e Compostos ....................................................................................4
De Acordo com a Atuação Funcional, os Órgãos Podem Ser Singulares ou Colegiados ...............................4
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Teoria do Órgão Público
Por esta teoria, amplamente adotada por nossa doutrina 
e jurisprudência, presume-se que a pessoa jurídica manifesta 
sua vontade por meio dos órgãos, que são partes integrantes da 
própria estrutura da pessoa jurídica, de tal modo que, quando 
os agentes que atuam nestes órgãos manifestam sua vontade, 
considera-se que esta foi manifestada pelo próprio Estado. 
Fala-se em imputação (e não representação) da atuação do 
agente, pessoa natural, à pessoa jurídica.
Maria Sylvia Di Pietro explica que essa teoria é utilizada 
para justificar a validade dos atos praticados por funcionário 
do fato, pois considera que o ato por ele praticado é ato do 
órgão, imputável, portanto, à Administração.
Deve-se notar que não é qualquer ato que será imputado 
ao Estado. É necessário que o ato revista-se, ao menos, de apa-
rência de ato jurídico legítimo e seja praticado por alguém que 
se deva presumir ser um agente público (teoria da aparência). 
Fora desses casos, o ato não será considerado ato do Estado.
Assim, para que possa haver a imputação, a pessoa que 
pratica o ato administrativo deve fazê-lo em uma situação tal 
que leve o cidadão comum a presumir regular sua atuação.
O cidadão comum não tem como verificar se o agente 
público está atuando dentro de sua esfera de competência, ou 
mesmo se aquela pessoa que se apresenta a ele, com toda apa-
rência de um servidor público, foi regularmente investida em 
seu cargo.
Além disso, o destinatário do ato deve estar de boa-fé, ou 
seja, deve desconhecer a irregularidade que inquina a atuação 
do agente funcionário de fato. É oportuno transcrever a lição 
da professora Maria Sylvia Di Pietro:
“Essa teoria é utilizada por muitos autores para justificar 
a validade dos atos praticados por funcionário de fato; consi-
dera-se que o ato do funcionário é ato do órgão e, portanto, 
imputável à Administração”. A mesma solução não é aplicá-
vel à pessoa que assuma o exercício de função pública por sua 
própria conta, quer dolosamente (como usurpador de função), 
quer de boa-fé, para desempenhar função em momentos de 
emergência, porque nesses casos é evidente a inexistência da 
investidura do agente no cargo ou função.
Vale dizer que existem limites à teoria da imputabili-
dade ao Estado de todas as atividades exercidas pelos órgãos 
públicos; para que se reconheça essa imputabilidade, é neces-
sário que o agente esteja investido de poder jurídico, ou seja, de 
poder reconhecido pela lei ou que, pelo menos, tenha aparência 
de poder jurídico, como ocorre no caso da função de fato.
 → Teoria do Órgão: Essa é a teoria amplamente adotada 
pela doutrina pátria e jurisprudência, presume-se que 
a pessoa jurídica manifesta sua vontade através de seus 
órgãos, que na verdade é parte integrante da própria es-
trutura da pessoa jurídica. Assim, quando os agentes que 
atuam nos órgãos manifestam sua vontade, entende-se 
que foi manifestada pelo próprio Estado. Aqui, o agente 
está atuando por imputação e não representação em 
relação à pessoa jurídica a que está ligado.
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Classificação do Órgão Público
Quanto à Posição Estatal
 → Órgãos independentes- São os definidos na Constitui-
ção e representativos dos Poderes do Estado. Não possuem 
qualquer subordinação hierárquica e somente são contro-
lados uns pelos outros. Ex.: Congresso Nacional, Câmara 
dos Deputados, Senado Federal, Chefias do Executivo, 
Tribunais e Juízes, Ministério Público e Tribunais de 
Contas.
 → Órgãos
autônomos - São os subordinados diretamente à 
cúpula da Administração. Têm ampla autonomia admi-
nistrativa, financeira e técnica, caracterizando-se como 
órgãos diretivos, com funções de planejamento, supervi-
são, coordenação e controle das atividades que constituem 
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não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
sua área de competência. Seus dirigentes são, em geral, 
agentes políticos nomeados em comissão. São os Ministé-
rios e Secretarias, bem como a AGU (Advocacia-Geral da 
União) e as Procuradorias dos Estados e Municípios.
 → Órgãos superiores - Detém poder de direção, controle, 
decisão e comando dos assuntos de sua competência espe-
cífica. Representam as primeiras divisões dos órgãos inde-
pendentes e autônomos. Ex.: Gabinetes, Coordenadorias, 
Departamentos, Divisões, etc.
 → Órgãos subalternos - São os que se destinam à execução 
dos trabalhos de rotina, cumprindo ordens superiores. 
Ex.: portarias, seções de expediente, etc.
Os Órgãos se Estruturam em Simples e 
Compostos
 → Órgãos Simples - também podem ser chamados de uni-
tários, são constituídos por um só centro de competência. 
Caracteriza-se pela inexistência de outro órgão incrustado 
na sua estrutura, para realizar desconcentradamente sua 
função principal ou para auxiliar seu desempenho.
 → Órgãos Compostos – São s que reúnem na sua estrutu-
ra outros órgãos menores, com função principal idêntica 
(atividade-fim realizada de maneira desconcentrada) ou 
com funções auxiliares diversificadas (atividade-meio 
atribuída a vários órgãos menores). Assim, uma Secreta-
ria de Educação – órgão composto – tem na sua estrutura 
muitas unidades escolares – órgãos menores com ativida-
de-fim idêntica – e órgão pessoal, de material, de trans-
porte etc. – órgãos menores com atividade-meio diversifi-
cada que auxiliam a realização do ensino, mas todos eles 
integrados e hierarquizados ao órgão maior.
De Acordo com a Atuação Funcional, os 
Órgãos Podem Ser Singulares ou Colegiados
 → Órgãos Singulares – também chamados de unipessoais, 
são os que atuam e decidem através de um único agente, 
que é seu chefe e representante. Exemplos: Presidência da 
República, Governadorias dos Estados, Prefeituras Muni-
cipais. Esses órgãos concentram as funções executivas das 
respectivas entidades estatais, enfeixam-nas num só cargo 
de chefia suprema e atribuem seu exercício a um único 
titular.
 → Órgãos Colegiados – também chamados de pluripes-
soais, são todos aqueles que atuam e decidem pela ma-
nifestação conjunta e majoritária da vontade de seus 
membros. Nos órgãos colegiados não prevalecem as 
vontades individual de seu Chefe ou Presidente, nem a de 
seus integrantes isoladamente: o que impõe e vale juridi-
camente é a decisão da maioria, expressa na forma legal, 
regimental ou estatutária.
Anotações:
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Administração Pública em Sentido Formal e Material ...................................................................................2
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Administração Pública em 
Sentido Formal e Material
A administração pública pode ser definida objetivamente 
como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve 
para assegurar os interesses coletivos e subjetivamente como o 
conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas em que a Lei atribui o 
exercício da função administrativa do Estado.
A administração pública pode ser direta, quando composta 
pelos entes federados (União, Estados, Municípios e Distrito 
Federal), ou indireta, quando composta por entidades denomi-
nadas Autarquias, fundações públicas, sociedades de economia 
mista e empresas públicas (lembrando aqui que o rol é taxativo 
não admitindo outras espécies).
Administração Pública tem como principal objetivo o in-
teresse público, seguindo os princípios constitucionais da le-
galidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência 
descritos no artigo 37 da Constituição Federal de 1988.
A administração pública é conceituada com base em dois 
aspectos: objetivo (também chamado material ou funcional) e 
subjetivo (também chamado formal ou orgânico).
Segundo ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro o conceito 
de administração pública divide-se em dois sentidos: “Em 
sentido objetivo, material ou funcional, a administração 
pública pode ser definida como a atividade concreta e imediata 
que o Estado desenvolve, sob regime jurídico de direito 
público, para a consecução dos interesses coletivos. Em sentido 
subjetivo, formal ou orgânico, pode-se definir Administra-
ção Pública, como sendo o conjunto de órgãos e de pessoas ju-
rídicas aos quais a lei atribui o exercício da função administra-
tiva do Estado”, ou seja, em sentido formal é constituídas pelas 
8 pessoas do Estado!
Em sentido objetivo é a atividade administrativa executada 
pelo Estado, por seus órgãos e agente, com base em sua função 
administrativa. É a gestão dos interesses públicos, por meio de 
prestação de serviços públicos. É a administração da coisa 
pública (res publica). Aqui entram os concessionários, permis-
sionários e autorizatários de serviços públicos.
Já no sentido subjetivo é o conjunto de agentes, órgãos e 
entidades designados para executar atividades administrativas.
Assim, administração pública em sentido material é ad-
ministrar os interesses da coletividade e em sentido formal é 
o conjunto de entidades, órgãos e agentes que executam a 
função administrativa do Estado.
As atividades estritamente administrativas devem ser exer-
cidas pelo próprio Estado ou por seus agentes.
Anotações:
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Exercícios Relativos ao Encontro ...................................................................................................................2
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Exercícios Relativos ao Encontro
01. Em relação aos órgãos e agentes da Administração 
Pública é correto afirmar:
a) a atuação dos órgãos não é imputada à pessoa jurídica 
que eles integram, mas tendo a prerrogativa de representá-la 
juridicamente por meio de seus agentes, desde que judiciais.
b) a atividade dos órgãos públicos não se identifica e nem 
se confunde com a da pessoa jurídica, visto que há entre a 
entidade e seus órgãos relação de representação ou de mandato.
c) os órgãos públicos são dotados de personalidade jurídica 
e vontade própria, que são atributos do corpo e não das partes 
porque estão ao lado da estrutura do Estado.
d) como partes das entidades que integram os órgãos são 
meros instrumentos de ação dessas pessoas jurídicas, preorde-
nados ao desempenho das funções que lhe forem atribuídas 
pelas normas de sua constituição e funcionamento.
e) ainda que o agente ultrapasse a competência do órgão 
não surge a sua responsabilidade pessoal perante a entidade, 
posto não haver considerável distinção entre a atuação funcio-
nal e pessoal
02. Existem vários critérios de classificação dos órgãos 
públicos, tais como, os critérios de “esfera de ação”, 
“posição estatal”, “estrutura”, dentre outros. No que 
concerne ao critério “posição estatal”, as Casas Legisla-
tivas, a Chefia do Executivo e os Tribunais são órgãos 
públicos:
a) autônomos.
b) superiores.
c) singulares.
d) centrais.
e) independentes.
03. Considere a seguinte afirmação, acerca da classificação 
dos órgãos públicos:
São os que se localizam na cúpula da Administração, su-
bordinados diretamente à chefia dos órgãos independentes; 
gozam de autonomia administrativa, financeira e técnica e 
participam das decisões governamentais. A afirmação trata dos 
órgãos públicos denominados:
a) dependentes.
b) independentes.
c) superiores.
d) subalternos.
e) autônomos.
04. Quanto à classificação dos órgãos públicos, considere as 
seguintes assertivas:
I. Órgãos públicos “locais” são aqueles que atuam sobre 
uma parte do território, como as Delegacias Regionais da 
Receita Federal, as Delegacias de Polícia, os Postos de Saúde, 
entre outros.
II. Os órgãos públicos denominados superiores são órgãos 
de direção, controle e comando; gozam de autonomia admi-
nistrativa e financeira.
III. A Presidência da República e a Diretoria de uma escola 
são exemplos de órgãos públicos singulares.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
05. A organização administrativa brasileira tem como carac-
terística a:
a) não previsão de estruturas descentralizadas.
b) personificação de entes integrantes da Administração 
indireta.
c) ausência de relações de hierarquia.
d) ausência de mecanismos de coordenação e de controle 
finalístico.
e) inexistência de entidades submetidas a certas regras de 
direito privado.
06. No que concerne à classificação quanto à posição estatal, 
os órgãos públicos autônomos são:
a) órgãos de direção, controle e comando, mas sujeitos à 
subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia; não 
gozam de autonomia administrativa nem financeira.
b) os que se localizam na cúpula da Administração, subor-
dinados diretamente à chefia dos órgãos independentes; gozam 
de autonomia administrativa, financeira e técnica e participam 
das decisões governamentais.
c) os originários da Constituição e representativos dos três 
Poderes do Estado, sem qualquer subordinação hierárquica ou 
funcional, sujeitos apenas aos controles constitucionais de um 
sobre o outro, e suas atribuições são exercidas por agentes po-
líticos.
d) os que se acham subordinados hierarquicamente 
a órgãos superiores de decisão, exercendo principalmente 
funções de execução.
e) órgãos de direção e comando, não sujeitos à subordina-
ção e ao controle hierárquico de uma chefia, gozando de au-
tonomia administrativa e financeira, como, por exemplo, as 
Casas Legislativas.
07. A respeito dos órgãos públicos, pode-se dizer que:
a) são unidades que congregam atribuições exercidas por 
vários agentes públicos que os integram com o objetivo de ex-
pressar a vontade do Estado.
b) se denominam colegiados os que são integrados por 
outros órgãos públicos.
c) singulares, são aqueles dotados de um único centro de 
competências ou atribuições.
d) superiores, são os que têm origem na
Constituição. 
Estão colocados no ápice da pirâmide organizacional, sem 
qualquer subordinação hierárquica ou funcional.
e) são denominados autônomos, os órgãos de direção, 
controle, decisão e comando em assuntos da sua competência.
08. No contexto da Administração Pública Federal, o que 
distingue e/ou assemelha os órgãos da administração 
direta em relação às entidades da administração Indireta 
é que:
a) os primeiros integram a estrutura orgânica da união e 
outras não.
b) os primeiros são dotados de personalidade jurídica de 
direito público, as outras são de direito privado.
c) são todos dotados de personalidade jurídica de direito 
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publico.
d) são todos dotados de personalidade jurídica de direito 
privado.
e) todos integram a estrutura orgânica da união.
09. Constitui exemplo de órgão da Administração Pública 
Federal:
a) O Ministério da Justiça
b) Uma empresa pública
c) Uma sociedade de economia mista
d) Uma fundação pública
e) Uma autarquia
10. Em relação à organização administrativa da União 
Federal, assinale a assertiva verdadeira.
a) O contrato de gestão só pode ser celebrado entre a União 
Federal e as entidades descentralizadas.
b) As fundações públicas de direito público estão impedi-
das de exercer poder de polícia administrativa.
c) É possível, na esfera federal, uma empresa pública ser 
organizada sob a forma de sociedade anônima, sendo a União 
Federal a sua única acionista.
d) As agências reguladoras podem, no âmbito da Adminis-
tração Indireta, assumir a forma de autarquias, fundações ou 
empresas públicas.
e) As denominadas fundações de apoio às instituições 
federais de ensino superior integram o rol da Administração 
Pública Indireta.
11. O patrimônio personificado, destinado a um fim espe-
cífico, que constitui uma entidade da Administração 
Pública, com personalidade jurídica de direito público, 
cuja criação depende de prévia autorização expressa por 
lei, se conceitua como sendo:
a) um órgão autônomo.
b) um serviço social autônomo.
c) uma autarquia.
d) uma empresa pública.
e) uma fundação pública.
12. Tratando-se de Administração Pública Descentralizada 
ou Indireta, assinale a alternativa falsa.
a) A qualificação como agência executiva pode recair tanto 
sobre entidade autárquica quanto fundacional, integrante da 
Administração Pública.
b) Conforme a norma constitucional, a empresa pública 
exploradora de atividade econômica terá um tratamento dife-
renciado quanto às regras de licitação.
c) Admite-se, na esfera federal, uma empresa pública, sob a 
forma de sociedade anônima, com um único sócio.
d) Pode se instituir uma agência reguladora cujo objeto de 
fiscalização ou regulação não seja uma atividade considerada 
como de serviço público.
e) As entidades qualificadas como Organizações Sociais, 
pela União Federal, passam a integrar, para efeitos de supervi-
são, a Administração Pública Descentralizada.
13. Para que uma autarquia tenha existência regular, há a ne-
cessidade de observância dos seguintes procedimentos:
a) criação diretamente por lei, com inscrição de seu ato 
constitutivo na serventia registral pertinente.
b) criação diretamente por lei, sem necessidade de qualquer 
inscrição em serventias registrais.
c) criação autorizada em lei, com inscrição de seu ato cons-
titutivo na serventia registral pertinente.
d) criação autorizada em lei, sem necessidade de qualquer 
inscrição em serventias registrais.
e) criação diretamente por lei, ou respectiva autoriza-
ção legal para sua criação, sendo necessária a inscrição de seu 
ato constitutivo em serventias registrais, apenas nesta última 
hipótese.
14. As entidades políticas e administrativas, centralizadas 
ou descentralizadas, são criadas por lei.
a) Correta a assertiva.
b) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas 
estatais são de sede constitucional e as administrativas é que 
são criadas por lei.
c) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas 
estatais são de sede constitucional e as administrativas paraes-
tatais são apenas autorizadas por lei.
d) Incorreta a assertiva, porque as entidades políticas 
estatais e administrativas centralizadas são de sede constitucio-
nal e as paraestatais são criadas por lei.
e) Incorreta a assertiva, porque por lei são criadas as enti-
dades políticas estatais e as administrativas, dotadas que são de 
personalidade jurídica de direito público.
15. A pessoa jurídica de direito público, de capacidade exclu-
sivamente administrativa, caracterizada como sendo um 
serviço público personalizado, é o que na organização 
administrativa brasileira chama-se de:
a) órgão autônomo.
b) empresa pública.
c) sociedade de economia mista.
d) serviço social autônomo.
e) autarquia.
16. O que distingue entre si, no seu essencial, a autarquia da 
empresa pública, com consequências jurídicas relevan-
tes, é a:
a) característica da sua participação na Administração 
Pública.
b) exigência de licitação, para suas contratações.
c) natureza da sua personalidade.
d) forma de desconcentração na estrutura estatal.
e) exigência de concurso público, para admissão de pessoal.
Gabarito
01 - D
02 - E
03 - E
04 - C
05 - B
06 - B
07 - A
08 - A
09 - A
10 - C
11 - E
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não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
12 - E
13 - B
14 - C
15 - E
16 - C
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