Buscar

AULA 03 A CRISE DE 1929

Prévia do material em texto

AULA 03 – A CRISE DE 1929
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Descrever o ocidente no pós-guerra;
2. Reconhecer os antecedentes que levaram à crise de 1929;
3. Relacionar argumentos para entender o impacto desta crise no mundo capitalista.
Introdução
Nesta aula, vamos analisar a situação econômica do ocidente no período entre guerras, a prosperidade econômica norte-americana e os fatores que levariam à eclosão da crise de 1929, bem como seu impacto nos países latino-americanos. Bons estudos!
Após a I Guerra Mundial, a Europa entrou em fase de reconstrução. Mesmo entre países vencedores, como a Inglaterra e a França, os custos materiais e as perdas humanas foram enormes. As economias internas estavam completamente arrasadas. Não só o processo de industrialização havia sido interrompido como a agricultura havia sofrido perdas, que, se fossem deixadas de lado pelo estado, resultariam em uma fome iminente e generalizada. Os operários foram convocados pelas forças armadas e, além disso, não havia um mercado ativo em tempos de guerra como existia antes do conflito. 
LIGA DAS NAÇÕES
No plano internacional, destacou-se a criação da Liga das Nações, logo após o fim da I Guerra. A Liga foi a primeira tentativa de agregar diversos países em torno do mundo para buscar uma negociação diplomática. O objetivo era evitar a eclosão de outro conflito mundial. Essa liga, também conhecida como Sociedade das Nações, funcionou até a década de 1940. Dela participaram, sobretudo, os países vitoriosos na guerra. A exceção foram os Estados Unidos, que jamais fizeram parte deste organismo, embora tenha sido Woodrow Wilson, o Presidente do país, um dos principais defensores desta iniciativa.
Como falamos na aula anterior, os EUA ainda tinham uma política de evitar envolver-se em questões internacionais e, portanto, ficaram de fora da organização. A Liga foi importante não pela sua atuação enquanto existiu, considerada ineficiente e pouco significativa, mas por ter dado origem à ONU , que é hoje uma das principais organizações políticas internacionais do planeta.
A POLÍTICA ECONOMICA LIBERAL NORTE-AMERICANA
Contudo, se no plano político os Estados Unidos mantinham distância da Europa, no econômico a situação era bem diferente. Apesar de terem participado da guerra, as perdas materiais norte-americanas foram mínimas, se comparadas com os países europeus. Sendo assim, ao fim do conflito, esse país acaba emergindo como potência mundial, especialmente devido ao fato de sua produção industrial e agrícola não ter sofrido prejuízo, pois não houve nenhum combate em seu território.
Relembrando - Liberalismo: Já estudamos liberalismo antes, em diversas outras disciplinas, não é mesmo? Vamos então relembrar: o liberalismo, doutrina econômica originalmente proposta por Adam Smith, um pensador escocês do século XVIII, pregava a mínima intervenção do estado na economia. De acordo com as premissas liberais, se existe a livre concorrência, os preços das mercadorias se autorregulariam, sem necessidade de interferência direta do Estado – tabelando ou predeterminando preços, por exemplo. O liberalismo é uma modalidade do capitalismo, e nos anos 1920, os Estados Unidos a haviam adotado.
Os Presidentes norte-americanos que sucederam Woodrow Wilson acreditavam na aplicação de uma política econômica liberal. Ou seja, os Presidentes de então pouco faziam para regular os mecanismos econômicos, permitindo que estes se desenvolvessem sozinhos. Se, por um lado, esta atitude aumentou o crescimento do país, por outro levou a um resultado desastroso: a crise de 1929.
A APROXIMAÇÃO COM A AMÉRICA LATINA
Porém, a década de 1920 não foi, de forma alguma, perdida. Com a economia europeia desorganizada, os Estados Unidos passaram a exportar para o continente todos os tipos de mercadorias industrializadas. Houve a aproximação com os países latinos, cujas economias agrárias eram de grande interesse para os norte-americanos. A América latina exportava gêneros agrícolas e matérias-primas em grande quantidade para os EUA e importavam bens industrializados deste país. Teoricamente, esta seria uma situação vantajosa para ambos, certo?
Mas não foi bem assim. Ainda que a América Latina exportasse enormes quantidades de produtos, eles eram muito baratos, pois eram gêneros agrícolas ou matérias-primas. E o que os latinos importavam, mesmo que em uma quantidade bem menor, eram bens industrializados, muito mais caros. Isso significa que a balança comercial era sempre desfavorável aos latino-americanos, já que, neste caso, não é a quantidade o que interessa, mas sim o valor das mercadorias. O aumento das exportações aumentou o mercado de trabalho, bem como os salários dos trabalhadores, de modo geral. Esta prosperidade gerou um boom de consumo, o que aqueceu ainda mais a economia.
A ERA DO JAZZ
Não era somente a economia que prosperava. Os anos 1920 acabaram se tornando conhecidos como a “Era do Jazz”, uma década culturalmente rica e emblemática. O jazz, cuja origem remonta aos escravos norte-americanos, passou a ser um dos ritmos mais influentes da época. O rádio e sua popularização auxiliariam na difusão musical. Foi uma década de grande produção cultural, na música e na literatura. O cinema, inventado no final do século XIX, ganhou força nos anos 1920. Nasciam as grandes estrelas do cinema, ainda mudo e em preto e branco.
Jose Jobson Arruda descreve este período:
 
Talvez não fosse exagerado chamar de “dancing days” o período que se inicia com o fim da I Guerra Mundial e se encerra com a Grande Depressão de 1929. Foxtrots e blues embalam a “Era do Jazz”, enquanto os concursos de Charleston criam heroínas, um sinal dos novos tempos, no qual as melindrosas esmeravam-se no estilo solto de vestir, costas desnudas, cintura baixa e seios represados. O cabelo curto veio para ficar [...] Mas nem tudo era liberdade. As banhistas, que ousavam substituir os volumosos trajes de banho compostos por duas peças por maiôs inteiriços e muito mais sensuais, foram parar na cadeia, arrastadas por truculentos policiais (Arruda, In: Reis Filho, Ferreira e Zenha, 2000, p. 20-21).
O FEMINISMO
Do ponto de vista social, um dos mais importantes movimentos foi, sem dúvida, o feminismo. A luta pelo direito de voto das mulheres mobilizava um grande número de pessoas. Devemos lembrar que, durante a I Guerra, as mulheres acabaram ocupando parte do mercado de trabalho, que havia sido deixado vago pela ida dos homens para o front. Com fim da guerra, esta demanda pela ocupação de postos de trabalho, antes exclusivamente masculino, continuou. No final da guerra, em 1919, as mulheres norte-americanas conseguiram o direito ao voto, através da luta das chamadas “sufragetes”.
Podemos localizar a existência de grupos que defendiam o direito das mulheres desde o final do século XIX. O inicio do século XX e a saída das mulheres de casa, para trabalhar fora, aumentou a visibilidade e a luta por estes direitos. A Europa não esteve alheia a esse e outros movimentos culturais, mesmo tendo passado por um conflito de grandes proporções. Esta primeira onda do feminismo espalhou-se rapidamente por todo o continente.
Segundo Celi Pinto:
 
[...] a chamada primeira onda do feminismo aconteceu a partir das últimas décadas do século XIX , quando as mulheres, primeiro na Inglaterra, organizaram-se para lutar por seus direitos, sendo que o primeiro deles que se popularizou foi o direito ao voto. As “sufragetes”, como ficaram conhecidas, promoveram grandes manifestações em Londres, foram presas várias vezes, fizeram greves de fome (Pinto, 2010, p. 15-23).
As reinvindicações logo transcenderam a questão do direito ao voto, sendo a ela acrescentados direitos trabalhistas e sociais, como a conscientização acerca dos direitos reprodutivos e do controle natalidade. Entre as décadas de 1910 e 1920, foram estabelecidos dias dedicados à comemoração das mulheres, instituindo mais tarde o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher. Esta data relembra todaa trajetória de luta pelos direitos femininos, em diversos âmbitos.
Vemos, neste caso, uma dicotomia social, que marca os anos 1920: ao lado do progressismo, ainda existem grupos conservadores, que defenderiam valores como “a moral e os bons costumes”, condenando o comportamento dos “desviantes”, ou seja, aqueles indivíduos que não se adequavam a um padrão social. Mesmo assim, as vedetes continuavam a fazer sucesso, e o número de bares, boates, lugares dedicados à dança e a festas não paravam de aumentar. É importante ressaltar que estas mudanças sociais ocorriam tanto na América quanto na Europa. Contudo, a prosperidade econômica daquele país dava-lhe maior visibilidade e acabou por fazer surgir a expressão “american way of life”, o estilo de vida americano, que seria cobiçado e reproduzido ao longo do planeta. Na economia, havia também uma dicotomia: o estado adotara o liberalismo e, portanto, interferia o mínimo possível, mas o capitalismo praticado era, essencialmente, monopolista, o que contradizia com o liberalismo.
MONOPÓLIOS NORTE-AMERICANOS
Como foi lembrado anteriormente, o liberalismo pregava a mínima interferência do Estado na economia. Também vimos que esta proposta baseia-se na livre concorrência. Ou seja, o Estado não precisa interferir porque a livre concorrência regularia o mercado. Nos Estados Unidos, no entanto, um destes princípios acontecia, mas o outro não. O Estado não interferia na economia, mas não havia a livre concorrência. A economia norte-americana era dominada por monopólios, que aconteciam sob a forma de trustes, holdings e cartéis. Essa não é uma exclusividade do capitalismo dos anos 1920. Esses monopólios existiram desde o século XIX, quando o país começou a se industrializar, durante a segunda revolução industrial. O primeiro truste data de 1870 – a Standard Oil, uma empresa de petróleo que pertencia a John D Rockefeller. Este se tornou um dos maiores conglomerados do mundo e Rockefeller logo seria considerado sinônimo de riqueza.
Monopólios norte-americanos
TRUSTE: Uma única empresa que domina o mercado de um determinado produto. Também pode se referir à fusão de diversas empresas que formam uma única, para dominar o mercado.
CARTEL: Empresas que comercializam o mesmo bem ou serviço fazem um acordo para a cobrança de preços, eliminando a concorrência.
HOLDING: Uma empresa criada para gerenciar ou administrar outras empresas.
Esses monopólios não eram legais. Na verdade, existiam leis antitruste desde finais do século XIX, o que na prática não impediu sua ocorrência.
O CRASH DA BOLSA
Podemos dizer que a economia norte-americana, mesmo no auge de sua prosperidade, já desenvolvia os fatores que levariam à crise. Apesar do aumento do emprego e do consumo, havia uma desigualdade na distribuição de renda, além do surgimento de grandes fortunas baseadas na especulação do mercado de ações. A questão especulativa é tão importante que a própria crise de 1929 também ficou conhecida como o “crash da Bolsa”.Como sabemos, uma ação significa uma parte de uma empresa. As companhias que possuem ações na bolsa são chamadas de empresas de capital aberto e, nos anos 1920, a compra de ações era considerada um grande investimento.
Você sabe como definimos o valor de uma ação?
 
É como se dividíssemos uma empresa em milhares de pedacinhos. A princípio, estes pedacinhos correspondem ao valor real da empresa . Mas a partir do momento em que as ações passam a ser vendidas, este valor é agregado a outros. Estes e outros fatores podem aumentar ou diminuir o valor das ações. Como a conjuntura política e econômica de um país oscila, o mercado acionário costuma ser entendido como um investimento de risco. De acordo com o economista 
JK Galbraith:
 
Mês após mês, ano após ano, o grande mercado em alta nos anos 1920 regurgitava. Havia algumas baixas, mas o mais frequente era as fenomenais altas. O verão de 1929 foi o mais frenético da história financeira norte-americana. Ao seu término, os preços das ações haviam quase quadruplicado em comparação com os quatro anos anteriores. As transações da bolsa de Nova York envolviam cerca de cinco milhões ou mais de ações por dia. Poucos, ao que parece, detinham as ações para auferir rendimento pessoal. O que importava era especular para realizar “ganhos” de valorização de capital (Galbraith, In: Marques, Berutti e Faria, 2001. p. 158). O que ela possui em bens, como fábricas e maquinários, por exemplo. O quanto ela pode se desenvolver, ou seja, qual a expectativa de crescimento.
O FIM DOS ANOS DE PROSPERIDADE
A euforia financeira aumentou a especulação e era como se os anos de prosperidade jamais fossem acabar. Porém, não foi o que se viu. Com a Europa se recuperando economicamente, ela deixava, cada vez mais, de importar as mercadorias norte-americanas. Com a diminuição do mercado externo, as indústrias também diminuíam sua produção, demandando um menor número de empregados, o que gerava o desemprego. A agricultura sofreu crises de superprodução, ou seja, havia gêneros agrícolas, mas não havia consumidores o suficiente, fazendo com que estes gêneros caíssem de preço, levando diversos fazendeiros à falência. A falta de regulamentação do Estado proporcionou uma especulação ilimitada na Bolsa de Valores, o que supervalorizava as ações, ou seja, elas eram cotadas por um preço muito maior do que efetivamente valiam. Com as falências da agricultura e o aumento do desemprego, o poder de consumo também foi decrescendo. Isso quer dizer que tanto o mercado interno quanto o externo diminuíam.
Havia mais mercadorias que consumidores, gerando uma crise generalizada de superprodução. Os bancos, que haviam investido tanto na indústria quanto na agricultura, começaram a quebrar, já que não tiveram o retorno de seu investimento. Falamos sobre a queda da Bolsa, a Quinta-feira Negra, que ocorreu em 24 de outubro de 1929, quando a bolsa de nova York e o sistema financeiro entraram em colapso. Mas isso não significa que a crise ocorreu naquele dia específico. Ele foi apenas o estopim de um processo de corrosão econômica que foi sendo gestado durante toda a década. Fortunas foram perdidas do dia para a noite. Nova York foi tomada por uma onda de suicídios jamais vista até então.
NEW DEAL
Para sanar suas finanças, o Presidente que substituiu Hoover, Franklin Delano Roosevelt, instituiu um conjunto de medidas que ficou conhecido como New Deal. Essas medidas tinham como objetivo a recuperação financeira e a diminuição do desemprego, e deveriam ser aplicadas rapidamente. Se os governos anteriores deixavam a economia se autorregular, isto teve fim no governo Roosevelt. O Estado abandona o liberalismo e passa a intervir em todos os aspectos econômicos, incluindo as Bolsas de Valores e o sistema bancário.
Para gerar mais empregos, de imediato, são executadas várias obras de infraestrutura, como o aumento da malha ferroviária. Gerar empregos significa pagar salários, o que significa a revitalização do mercado consumidor. Foi implantada a Previdência Social, bem como uma série de garantias aos cidadãos, como o salário mínimo e o amparo aos desempregados. Os sindicatos foram incentivados, a fim de facilitar a negociação entre patrões e empregados. Os bancos e as instituições financeiras foram mantidos sob rígido controle, para evitar a especulação e a concessão de crédito sem critérios. Foram estabelecidos subsídios e crédito financeiro para a recuperação agrícola, que tinha como público-alvo os pequenos agricultores, juntamente com uma série de leis de apoio e estimulo agrário.
A RECUPERAÇÃO DA CRISE
Pouco a pouco, o país se recuperaria dessa primeira grande crise econômica. Roosevelt se tornou um dos mais importantes Presidentes da História dos Estados Unidos e teve quatro mandados presidenciais. Este foi um caso único, tendo sido não só o Presidente da crise de 1929, mas também aquele que passaria pela II Guerra Mundial. Essa crise é estudada ainda hoje, e muitas teorias sobre ela são ainda elaboradas.  Dentre elas, o entendimentode que o capitalismo, enquanto sistema econômico, passaria por crises cíclicas sem que seus fundamentos sejam comprometidos. É importante lembrar que a União Soviética não foi afetada pela crise de 1929, já que não havia adotado o capitalismo. Em 2008, uma nova crise do capitalismo ocorreu nos EUA e foi exaustivamente comparada aquela que ocorreu em 1929. Esta comparação se estabelece, sobretudo, por ambas terem sido crises fundadas na especulação financeira.
Durante os últimos três meses, visitei uns vinte estados deste belo país extraordinariamente rico. As estradas do oeste e do sudeste pululam de pessoas famintas pedindo carona. As fogueiras dos acampamentos dos desabrigados são visíveis ao longo de todas as estradas de ferro. Os fazendeiros estão sendo pauperizados pela pobreza das populações industriais, e as populações industriais, pauperizada pela pobreza dos fazendeiros. Nenhum deles tem dinheiro para comprar o produto do outro; Consequentemente, há excesso de produção e carência de consumo, ao mesmo tempo e no mesmo país.
(Uerj/2011) - O depoimento acima faz referência a efeitos da Crise de 1929 para a sociedade norte-americana. Apresente dois fatores que contribuíram para deflagrar essa crise e cite seu principal desdobramento para a economia europeia naquele momento.
Entre os efeitos da Primeira Grande Guerra (1914-1918), assistiu-se à expansão da economia norte-americana, traduzida não só no crescimento de sua produção agrícola e industrial, como também na presença de investimentos e empréstimos em outros países, como os europeus, carentes de recursos para as obras de reconstrução. Em finais da década de 1920, os sinais de superaquecimento da economia norte-americana já se apresentavam no descompasso, cada vez maior, entre capacidade de produção e sua respectiva absorção pelo mercado, fato agravado pela recomposição do crescimento de economias europeias. Nesse quadro de colapso iminente, os principais fatores que deflagraram a Crise de 1929 foram a especulação financeira, que culminou com a quebra da Bolsa de Nova York, e a superprodução agrícola e industrial, concomitantemente à desaceleração do consumo.
A centralidade da Bolsa de Nova York no mercado financeiro internacional contribuiu para que os problemas da economia dos EUA afetassem outros países que, por diversos motivos, dependiam dos seus capitais e investimentos. Houve, por exemplo, no caso dos países europeus, a falência de empresas prejudicadas pelo repatriamento de capitais norte-americanos. A queda do dólar abalou outras moedas, causando desvalorização monetária e inflação, problemas agravados pelas falências e pelo desemprego. Nascida das contradições do desenvolvimento dos EUA, a Crise de 1929 tornou-se mundial e um divisor de águas na história do capitalismo no século XX.
ARRUDA, Jose Jobson. A crise do capitalismo liberal. In: REIS FILHO, Daniel Aarão; FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste. O século XX: o tempo das dúvidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. p. 20-21.
GALBRAITH, JK. Dias de boom e de desastre. In: MARQUES, Adhemar; BERUTTI, Flavio; FARIA, Ricardo. Historia Contemporânea através de textos. São Paulo: Contexto, 2001. p. 158.
PINTO, Celi Regina Jardim. Feminismo, História e poder. Revista de Sociologia Política. Curitiba, v. 18, n. 36, p. 15-23, jun. 2010.
REIS FILHO, Daniel Aarão, FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste. O século XX: O tempo das dúvidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
 
COGGIOLA, Osvaldo. À beira do abismo. História Viva. Disponível aqui . Acesso em 27 jan. 2014.
EDITORA ABRIL. Revista Veja. Veja na História: crise de 1929. Disponível aqui . Acesso em 27 jan. 2014.
MAZZUCCHELLI, Frederico. A crise em perspectiva: 1929 e 2008. Novos Estudos - CEBRAP  n. 82. São Paulo Nov. 2008. Disponível aqui. Acesso em 27 jan. 2014.
Assista ao filme A luta pela esperança (EUA, 2005), de Ron Howard.
Assista aos vídeos:
Contexto histórico e cultural da década de 1920. Disponível aqui . Acesso em 27 jan. 2014.
Relembrando 1929: o ano da quebra da bolsa de Nova Iorque. Disponível aqui. Acesso em 27 jan. 2014.

Continue navegando