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Resumo de Civil I.

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Resumo de Civil I.
A parte geral do Código Civil é dividido em 3 partes:
Pessoas (físicas ou jurídicas).
Bens, relação entre pessoas.
Fatos jurídicos em geral.
Aula 1: O Código Civil brasileiro.
Princípio Eudemonista: Doutrina segundo a qual a felicidade é o objetivo da vida humana. Felicidade a qual não se opõe à razão, mas é a sua finalidade natural. Direito de todo cidadão.
Novo Direito Civil Pós-Positivista: Princípios acima das leis (Art. 1º - Dignidade da pessoa humana), um direito civil que não visa apenas o patrimônio, é um direito civil mais humanizado, despatrimonializado.
Obs.: Atualmente o Direito Civil é chamado de Direito Civil Constitucional, diferente de antigamente que visava apenas a esfera privada, o patrimônio.
Ontognoseologia jurídica ou Teoria do conhecimento de Reale: É a soma do Culturalismo jurídico (É o fator humano, a decisão individual de cada juiz, já que podemos ter decisões opostas em tribunais diferentes para o mesmo caso) ao Tridimensionalismo de Reale (fato, valor e norma).
Ontognoseologia: O fundamento do Direito passa a ser a ética, a história, os valores, a cultura, mas desde que devidamente normatizada, no qual aponta o aspecto lógico de sua teoria.
Todo juiz deve ser imparcial, mas nenhum é neutro.
Equidade: Na concepção aristotélica, é a justiça do caso concreto. Não se trata de um princípio que se oponha à ideia de justiça, mas sim que a complete, tornando-a plena.
Cláusulas Gerais: São conceitos abertos para que o aplicador do direito tenha seu campo de aplicação ampliado. Ele tem maior liberdade para aplicar o justo na interpretação dos casos. A adoção pelo legislador do Código Civil de 2002 das cláusulas gerais levou o referido código a ser conhecido como "código dos juízes", já que acentua a função de interpretar de tal modo que se confunde, em determinados aspectos, com o poder de legislar. Conceituar e identificar as cláusulas gerais no novo Código Civil constitui o objeto principal do presente trabalho, que dará ênfase na boa-fé objetiva, função social do contrato e função social da propriedade, estabelecendo parâmetros para aplicação prática das referidas cláusulas, sem que se ofenda a segurança jurídica, que deve nortear todo o sistema jurídico, tendo sempre a Constituição Federal como fonte primária.
3 Princípios do Novo Código Civil (2002):
Eticidade – Esse princípio visa coibir condutas não éticas, tudo que esteja contra o justo, ideal, correto, tudo que ofenda os valores da sociedade, tendo em vista que estas condutas devem ser reprimidas e punidas com extremo rigor. Estimula que os operadores do direito, não pratiquem a mera subsunção, mas que apliquem no caso concreto noções básicas de moral, ética, boa-fé, honestidade, lealdade e confiança.
Socialidade - Este princípio é relativo ao Direito Civil prestigiando os valores coletivos em detrimento dos valores individuais, respeitando os direitos fundamentais da pessoa humana, acabando de vez com o individualismo que marcava o Código Civil de 1916.
Concretude/Operabilidade – O Novo CC é concreto: A regre deve ser aplicada de forma simples, solucionar casos de maneira mais efetiva. Confere ao julgador maior elastério, para que, em busca de solução mais justa, a norma, que, contendo cláusulas gerais ou conceitos indeterminados, possa, na análise de caso por caso, ser efetivamente aplicada (Ex. Leis, princípios e jurisprudência).
Qual é a natureza jurídica do afeto? O afeto é um direito personalíssimo, assim como a honra, integridade física...
Aula 2: Personalidade jurídica (Art. 2º, CC).
Ser um sujeito de direito é ter aptidão para contrair direitos e deveres. Todos, não há uma pessoa, que não seja pessoa de direito. 
Ser pessoa de direito = ter personalidade jurídica.
Nascituro = embrião com vida intrauterina.
Personalidade jurídica é obtida mediante nascimento com vida.
Teorias do Nascituro:
Natalista – teoria adotada pelo Brasil: nasceu com vida adquire personalidade jurídica. Nascer com vida é ter funcionamento do aparelho cardiorrespiratório (Art. 2º, CC), funcionamento provado através do exame de Galeno.
Personalidade condicionada: O nascituro durante a gravidez tem apenas direito extrapatrimonial (direito a vida). Ele adquire direito só quando nasce.
Concepcionista: Desde a concepção, o nascituro já é um sujeito de direito, patrimonial e extrapatrimonial.
Lei 11.804 – Alimentos Gravídicos: Consolida a teoria Concepcionista. Ajuda material, garantir uma gravidez saudável.
A certidão de nascimento tem efeito declaratório.
Dentro da Personalidade Jurídica há a capacidade jurídica:
Capacidade de direito (Capaz de direito/capaz de receber direitos mediante nascimento)
+
Capacidade de fato (capaz de fato/ capaz de exercer os direitos – maioridade)
=
Capacidade Plena.
Direitos do natimorto: Imagem, nome e sepultura.
O natimorto é aquele que nasceu morto e, apesar de não ser considerado pessoa, a doutrina reconhece-lhe tutela jurídica.
Em face do respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana, deve-se proteger o nome, a imagem e a memória daquele que nasceu morto, é o que prescreve o Enunciado n. 1 da I Jornada de Direito Civil:
Enunciado 1: a proteção que o Código defere ao nascituro alcança o natimorto no que concerne aos direitos da personalidade, tais como nome, imagem e sepultura.
Aula 3: Incapacidade absoluta e relativa (Art. 3º e 4º, CC).
Não existe incapacidade de direito.
Art. 3º, CC – Incapacidade absoluta: O único caso de incapacidade absoluta é do menor de 16 anos, o adolescente impúbere. Esse adolescente não é ouvido. Ele é representado pelos pais ou por um tutor.
Lei 13.146/15, baseado no princípio da dignidade da pessoa humana.
Art. 4º, CC – Incapacidade relativa: O adolescente maior de 16 e menor de 18 é assistido pelos responsáveis. Ele é ouvido.
Tutela é igual a Poder Familiar.
Curatela: O curador representa os maiores de 18 anos quando incapazes (Ex. Idade, doença mental.
Tomada de decisão apoiada – Assistência/Representação aos deficientes: Em ato de afeto são pessoas livres, mas em relação a assuntos materiais necessita de um curador.
Pródigos: São aqueles que delapidam o patrimônio de forma desordenada, são os gastões.
Art. 5º, § único – Emancipação (Antecipar a maioridade civil): Só se pode emancipar os maiores de 16 e menores de 18. A emancipação é irrevogável.
Emancipação – 3 tipos:
Voluntária – Pela vontade dos pais: Transcrita no Art. 5º, I, 1ª Parte, CC.
Judicial – Na ausência dos pais, o juiz emancipa: Transcrita no Art. 5º, I, 2ª Parte, CC.
Legal – A própria lei emancipa, atingidos os 18 anos de idade: Transcrita no Art. 5º, II, III, IV, V, CC.
Art. 6º, CC - Extinção da personalidade jurídica: Se dá com a morte. O que prova a morte é a parada do funcionamento do cérebro, a morte cerebral.
Morte real (Art. 6º, CC): Corpo presente.
Morte presumida (Art. 7º, CC): Corpo ausente (Não é automática, é mediante ‘movimento’ dos parentes).
Art. 8º, CC – Comoriência: Morte simultânea.
Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. Nota-se que não é necessário que a morte tenha ocorrido no mesmo local. A presunção da morte simultânea tem como principal efeito que, não havendo tempo ou oportunidade para a transferência de bens entre os comorientes, um não herda do outro.
Aula 4: Direitos da Personalidade / Personalíssimos (Art. 11 – 21, CC).
Os direitos da personalidade são: 
Absolutos – O caráter absoluto dos direitos da personalidade se materializa na sua oponibilidade erga omnes, irradiando efeitos em todos os campos e impondo à coletividade o dever de respeitá-los.
 Gerais – Significa que os direitos da personalidade são outorgados a todas as pessoas, simplesmente pelo fato de existirem.
Extrapatrimoniais – Não existe dano moral fora dos direitos da personalidade. Dano moral é quando fere do Art. 11 ao 21. Não é preso a um direito patrimonial. Fora do mercado econômico,além do patrimônio. Só ganham valor patrimonial quando feridos – indenização.
Indisponíveis – Não se pode vender/alugar os direitos da personalidade. Não é disposto como uma propriedade. Nem por vontade própria do indivíduo o direito da personalidade pode mudar de titular.
Imprescritíveis - inexiste um prazo para seu exercício, não se extinguindo pelo seu não-uso.
Impenhoráveis - os direitos da personalidade não são passíveis de penhora.
Vitalícios – Os direitos da personalidade são inatos e permanentes, acompanhando a pessoa desde a primeira manifestação de vida até sua morte.
Irrenunciáveis – Não se pode renunciar esses direitos da personalidade.
Intransmissíveis – Não pode ser passado aos outros, é pessoal e intransferível.
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Art. 13,14 e 15 – Direito a integridade física, o corpo deve ser respeitado em todos os sentidos. 
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
Art. 16, 17, 18 e 19 – Em relação ao nome, honra e dignidade.
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.
Art. 20 e 21 – Imagem, privacidade e intimidade.
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.
Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.
Direitos de Propriedade: Gozar, visar e dispor. 
Nome: Pode ser alterado (Pela família) até os 18 anos com justificativa de vexame. Após os 18 anos, poderá ser trocado, sem justificativa, por apenas não se identificar, até os 19 anos.
Aula 5: Domicílio (Art. 70 – 78, CC).
Regra: A ação deve ser movida ao domicilio do réu. Em casos em que não se sabe o endereço, pode ser movido no domicilio do autor.
Morada: Lugar onde se passa uma temporada (Ex. Fazer uma pós-graduação em outra cidade).
Residência: Lugar onde sou encontrado com certa habitualidade (Ex. Casa de Praia).
Domicilio: Ânimo definitivo, residência fixa. 
A doutrina costuma identificar 5 espécies de domicilio.
Voluntário: Do Art. 70, 71 e 73, CC. Pode ser único, plural ou itinerante (Aparente/Eventual). 
Legal ou Necessário: Art. 76, CC. Fixado por força da lei, independente da vontade da pessoa (Ex. menores de idade, fixam o domicilio no endereço materno).
Profissional: Art. 72, CC. Concernente as relações profissionais exercidas pela pessoa.
Contratual/De eleição ou especial: Art. 78, CC. Estabelecido no contrato para fins de cumprimento, aquele definido livremente pelas partes.
Facultativo: At. 77, CC. Relativo ao agente diplomático que alegar extraterritorialidade.
Art. 70, CC: O domicílio da pessoa é o lugar onde ela estabelece a sua residência fixa, com ânimo definitivo (animus manendi), onde mora. Todo sujeito de direito tem domicilio.
Art. 71, CC: Pluralidade de domicilio, quando se tem diversas residências, considera-se domicilio qualquer uma delas.
Art. 72, CC: Domicilio Profissional. Lugar onde a profissão é exercida (Ex. Filial de escritório em outra cidade).
Art. 73, CC: Domicilio Aparente, eventual. Pessoas que não tem domicilio certo, residência habitual. (Ex. Circo, ciganos, caixeiros viajantes, caminhoneiros – somente aqueles que moram no caminhão).
Art. 74, CC: Norma imprópria (Não aplicável). Muda-se o domicilio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de mudá-lo. 
Art. 75, CC: Domicilio da Pessoa Jurídica. Descrito nos incisos I a IV, §2º e 3º.
I - da União, o Distrito Federal;
II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;
 III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;
IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.
§ 1º - Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.
§ 2º - Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.
Art. 76, CC: Tem domicilio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.
Art. 77, CC: O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve.
Art. 78, CC: Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.
Aula 6: Pessoa Jurídica.
Conceito: Um grupo humanizado personificado pelo direito com objetivo de realizar finalidades afins.
Teorias explicativas de Pessoa Jurídica:
Negativistas: Negavam a existência de pessoa jurídica como pessoa de direito.
Afirmativistas: Afirmavam a existência de pessoa jurídica como pessoa de direito.
Teoria da ficção: Diz que é algo abstrato, para essa teoria a pessoa jurídica não teria existência social de maneira que seria um produto da técnica jurídica, ou seja, sua existência é uma ficção legal.
Teoria da Realidade Objetiva: Os adeptos dessa segunda teoria, influenciados pelo organicismo sociológico contrariamente afirmavam que a pessoa jurídica teria existência social, consistindo em organicismo vivo da sociedade.
Teoria da Realidade Técnica: Art. 45, CC. Teoria adotada pelo Brasil. Essa teoria equilibra as duas anteriores, uma vez que reconhece a atuação social da pessoa jurídica, admitindo ainda que a sua personalidade é fruto da técnica jurídica.
Pessoa jurídica difere de personalidade jurídica.
Pessoa natural difere de pessoa jurídica.
Pessoa jurídica tem atuação análoga a pessoa física.
Dano moral apenas surge quando há ofensa ao direito da personalidade. A pessoa jurídica pode sofrer dano moral? 
Existem 2 correntes na doutrina. Uma corrente majoritária defende que pessoa jurídica pode sofrer dano moral com base no Art. 52, CC; e na súmula 227, STJ. Uma outra corrente, minoritária, é contraria a reparação de dano moral, afirmandoque o abalo seria apenas econômico e não moral. Cabe dano moral, pois a corrente majoritária se precede de um artigo e uma súmula, ambos previstos em lei.
Honra Objetiva: Todos devem ser tratados com respeito.
Nascimento da Pessoa Jurídica: Se dá a partir do registro dos seus atos constitutivos, que podem ser o Estatuto ou Contrato Social, na forma que dispõe no Art. 45, CC. Atos constitutivos são registrados ou na Junta Comercial, ou no CRPJ (Cartório de registro de Pessoa Jurídica), ausente esse registro, temos uma sociedade irregular.
Morte da Pessoa Jurídica: Há 3 formas de extinção.
Convencional: Ocorre por ato dos próprios sócios que firmam um distrato (Novo contrato que anula o contrato anterior).
Administrativo: Aquela que decorre da cassação da autorização de funcionamento especifico para algumas entidades. 
Judicial / Falência: Ocorre por sentença em ação de falência ou liquidação judicial.
Ab-rogação (Revogação Total) e Derrogação (Revogação Parcial).
Espécies de Pessoa Jurídica – De direito privado (Art. 44, CC).
Art. 53 – Associação: Grupo de pessoas sem fins lucrativos. (Ex. Estado e Igreja).
Art. 62 – Fundação: Grupo de bens sem fins lucrativos.
Art. 981 – Sociedade: Grupo de pessoas com fins lucrativos.
Teoria da Desconsideração (De forma temporária) da personalidade jurídica da pessoa jurídica, Art. 50, CC: É uma sanção decretada pelo magistrado. Usado somente nos casos em que há má fé. Torna pessoa natural = pessoa jurídica. A desconsideração da pessoa jurídica pretende o afastamento temporário da personalidade jurídica da entidade para permitir que os credores prejudicados possam satisfazer os seus direitos no patrimônio pessoal do sócio ou administrador que cometeu o ato abusivo. 
Desconsideração Inversa, o que é?
Na desconsideração inversa atinge-se o patrimônio da sociedade em benefício do credor prejudicado pelo ato abusivo do sócio fraudador. É especialmente aplicado no direito de família visando alcançar o sócio ou administrador causador do desvio de recursos de seu patrimônio pessoal. (Ex. Sócio que transfere todo o seu patrimônio pessoal para a empresa com a intenção de se livrar de obrigações alimentares – Vide enunciado 283 da 4ª jornada de Direito Civil).
Enunciado nº 7 da 1ª Jornada de DC: Afirma que a desconsideração da personalidade jurídica, por ser uma medida de força, deve atingir somente o sócio ou administrador que cometeu o ato abusivo ou beneficiou-se dele.

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