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* Centro Universitário Unijorge Profª Karina Lima * A história da Economia evoluiu pari passu com os períodos que caracterizam a história da humanidade. * Desde Moisés até os mercantilistas, a sociedade mundial viveu em complexidades. E foi dessa complexidade que, um século depois, após o fim dos ideais mercantilistas do século XVII, o mundo percebeu a necessidade de ter economistas. * A Economia era primitiva ou natural, limitando-se as questões da própria sobrevivência humana, através da caça, pesca e colheita * De 4.000 a 1.000 antes da Era de Cristo Os povos predominantes eram: China, Índia, Assíria, Babilônia, Mesopotâmia, Egito, e outros da Antigüidade Oriental e Ocidental * Economia: Subsistência e Auto consumo Organização Social: Tribos Nômades * Fixação do homem na terra Surgimento da Sociedade Patriarcal Economia Trabalho Escravo Propriedade Agrária Autoconsumo Excedente para troca em escambo * Regimes Teocráticos: Total controle do Estado Fatos Econômicos: não vistos como área de estudo, embora já existissem formas rudimentares de moeda, como meio de troca. * Os fatos e fenômenos econômicos estavam adstritos às ciências filosóficas, religiosas e jurídicas, à moral e à política, também não totalmente estruturadas. * Grécia: Período é caracterizado, principalmente, pelo desenvolvimento dos estudos político-filosóficos. As idéias econômicas dessa época eram fragmentadas nestes estudos, ainda não constituindo, portanto, um ramo científico independente * Grécia: Xenofonte, pensador grego, escreveu a obra Os econômicos, discorrendo sobre a utilidade e as riquezas econômicas, sobre a agricultura e sua importância econômica, e afirmava que a riqueza estava intimamente relacionada com as necessidades humanas. * Grécia: Platão e Aristóteles também deram a sua contribuição para a Economia. Platão, aliás, delineou um Estado a ser governado por filósofos. Também aprovava a escravidão e preconizava a diminuição das populações por uma depuração da raça. * Roma: Império mundial, dominando toda a área do Mediterrâneo, incluindo a Ásia Menor, o norte da África, a França (Gália), a Espanha, abrangendo partes da Europa Central até o Rio Danúbio e chegando à Inglaterra e à Escócia, * Roma: Foi a expansão agrícola, que favoreceu a sua economia e, notadamente, a sua agricultura, e que foi um dos determinantes da expansão do poderio político do Império. De uma outra forma, o declínio de sua agricultura foi a principal causa de sua queda. * Com o Império Romano: consolidava-se a expansão comercial; consolidavam-se as funções do dinheiro; criavam-se os impostos mais elevados; aumentavam as despesas do governo * Roma: Surge a agiotagem e intensifica-se a acumulação de riqueza nas mãos de poucos. * Causas econômicas do declínio do Império Romano: Grande concentração das riquezas por grupos minoritários; grandes propriedades rurais improdutivas; servidão dos pequenos e médios agricultores; separação sempre maior entre ricos e pobres; e crescente escassez de alimentos. * Na Antiguidade: a Economia era estudada como parte da Filosofia social, moral e ética. * Baseada principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas, sendo comum a prática do escambo. Relação de Susserania e Vassalagem – sem ascensão social. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. * Declínio da Idade Média: Retomada do Comércio Renascimento Urbano Iluminismo Reforma Protestante * O Estado deve incrementar o bem-estar nacional, ainda que em detrimento de seus vizinhos e colônias; A riqueza da economia nacional depende do aumento da população e do aumento do volume de metais preciosos no país; O comércio exterior deve ser estimulado, pois é por meio de uma balança comercial favorável que se aumenta o estoque de metais preciosos; O comércio e a indústria são mais importantes para a economia nacional que a agricultura. * EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO * Fisiocracia (1760-1770): f François Quesnay A terra e a natureza representam o fator econômico produtivo; A ordem natural ou governo da natureza conduzem a vida econômica; Só a terra tinha a capacidade de multiplicar a riqueza. * Os princípios básicos do liberalismo foram: Liberdade individual; Democracia representativa com separação de poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário); Direito inalienável à propriedade; Livre iniciativa e a concorrência como forma de alcançar o progresso social. Dessa forma, deve-se destacar o princípio do laissez-faire, laisser-passer (Deixar fazer, deixar passar), * Adam Smith (1723-1730): Reconhece o trabalho como a verdadeira origem da riqueza e distingue o valor de uso do valor de troca Outra tese defendida por Adam Smith é o individualismo, considerando que os interesses individuais livremente desenvolvidos seriam harmonizados por uma “mão invisível” e resultaria no bem estar coletivo * Thomas R. Malthus (1766-1834): colocou a economia em sólidas bases empíricas. Período: Revolução Industrial; Defensor da Teoria do Valor Trabalho; Excesso de população é a causa de todos os males da sociedade; Subestimou o ritmo tecnológico. * David Ricardo (1772-1823): foi quem primeiro formatou a Teoria do Valor Trabalho de forma coerente. Lei dos Custos Comparativos, ou Lei das Vantagens Comparativas Defendia que embora todas as mercadorias que tinham valor tivessem utilidade, a utilidade não estabeleceria o valor; Tratou dos problemas do comércio internacional e defendeu o livre-cambismo. * A verdadeira fonte de riqueza é o trabalho; A produtividade decorre da divisão do trabalho, e essa, decorre da tendência de troca, que é estimulada, pela ampliação dos mercados; O papel do Estado na economia deveria corresponder à proteção da sociedade e que a iniciativa individual deveria ser incentivada. * Karl Marx (1818-1883): defensor da Teoria Valor Trabalho, estudou o problema dos detentores dos meios de produção; exploração da mão-de-obra; lucro sobre o trabalhador; mais-valia. Fazia duras críticas ao capitalismo. * Alfred Marshall (1824-1924): foi o fundador do grupo tradicional da economia neoclássica do século XX, que combina sua defesa do capitalismo com uma grande flexibilidade. - Contribuiu para a Teoria Valor Utilidade, elaborando a noção de elasticidade preço da demanda. * Jonh Mayard Keynes (1883-1946): apresentou um programa de ação para a promoção do pleno emprego. Suas idéias foram divulgadas pós-crise de 1929. Propôs o fim do laissez-faire (mercado livre – chavão do liberalismo); Defendia a intervenção do Estado; Acreditava no capitalismo. * Monetaristas (neoliberais): defendiam a baixa interverção do Estado; Fiscalistas: defendiam a alta intervenção do Estado; recomendam o uso de políticas fiscais ativas; Pós-Keynesianos: defendem o papel ativo do Estado; enfatizam o papel da especulação financeira. *
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