Buscar

aula territorio x vista x esus

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
Enfermagem na comunidade
*
*
TERRITORIALIZAÇÃO
*
*
O TERRITÓRIO EM TRANFORMAÇÃO
Todos nós vivemos em um espaço geográfico, e nesse espaço existem diversas coisas que usamos para facilitar nossa vida: nossa casa, nosso local de trabalho, um lugar para encontrar os amigos, para comprar alimentos etc.
As mudanças são feitas para criar um novo ambiente que seja mais adaptado para a vida humana. Essas ações humanas mudam a paisagem e o modo de as pessoas viverem. 
*
*
TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDE
 A distribuição dos serviços de saúde deve ser coerente com os níveis de complexidade das ações de atenção. 
 Apresenta além da extensão geométrica, um perfil demográfico, epidemiológico, administrativo, tecnológico, político, social e cultural que o caracteriza e se expressa num território em permanente construção. (MONKEN e BARCELLOS, 2005).
*
*
O TERRITÓRIO EM TRANFORMAÇÃO
As transformações afetam a todos do lugar. Mas elas não são feitas por todos e para todos.
No mesmo lugar existem diferentes atores sociais que têm diferentes interesses e forças políticas.
O lugar (o território) é sempre o resultado desses conflitos.
*
*
O TERRITÓRIO E O PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
 Podemos afirmar que a doença é uma manifestação do indivíduo e a situação de saúde é uma manifestação do lugar, pois os lugares e seus diversos contextos sociais, dentro de uma cidade ou região, são resultado de uma acumulação de situações históricas, ambientais, sociais, que promovem condições particulares para a produção de doenças(Barcellos 2000).
 (
*
*
O TERRITÓRIO E O PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
 As ações de saúde devem ser guiadas pelas especificidades dos contextos dos territórios da vida cotidiana que definem e conformam práticas adequadas a essas singularidades, garantindo com isso uma maior e mais provável aproximação com a produção social dos problemas de saúde coletiva nos diversos lugares onde a vida acontece.
 (Monken e Barcellos, 2007)
*
*
DELIMITAÇÃO E USO DO TERRITÓRIO PELO PODER PÚBLICO
Princípios Organizativos do SUS – destacam-se a descentralização da gestão do sistema, a regionalização e a hierarquização dos serviços, a participação da comunidade e o caráter complementar do setor privado.
 NOAS (2001)- Prevê a organização de uma rede articulada e efetiva de serviços que integrem as capacidades de diversos municípios, de modo a alcançar economias de escalas e evitar ineficiências do sistema. Assegura o acesso a um conjunto de ações e serviços de saúde de uso mais frequente o mais próximo possível de suas residências, recomendando o acesso a todos os demais níveis de assistência por meio de referências inter e intramunicipais. 
*
*
TERRITORIALIZAÇÃO E ESF
Territorialização- demarcação de limites das áreas de atuação dos serviços; de reconhecimento do ambiente, população e dinâmica social existente nessas áreas; e de estabelecimento de relações horizontais com outros serviços adjacentes e verticais com centros de referência.
Adscrição- termo utilizado para descrever a relação serviço-território-população, que diz respeito ao território sob responsabilidade da equipe de saúde da família.
*
*
RECORTES TERRITORIAIS NO ÂMBITO DA ESF
DISTRITO – delimitação político-administrativa usada para organização do sistema de atenção;
ÁREA – delimitação da área de abrangência de uma unidade de saúde, a área de atuação de equipes de saúde;
MICROÁREA – área de atuação do agente comunitário de saúde (ACS), delimitada com a lógica da homogeneidade socioeconômica-sanitária;
MORADIA – lugar de residência da família.
*
*
PARA DELIMITAÇÃO DA ÁREA E MICROÁREAS NA ESF...
A microárea deve conter um valor máximo de população (um agente de saúde deve ser responsável por no máximo 750 pessoas);
O agente deve ser um morador da sua microárea de atuação;
A área deve conter uma população mais ou menos homogênea do ponto de vista socioeconômico e epidemiológico, caracterizando “áreas homogêneas de risco”;
A área deve conter uma unidade básica de saúde (UBS) que será a sede da ESF e local de atendimento da população adscrita.
Os limites da área devem considerar barreiras físicas e vias de acesso e transporte da população às unidades de saúde.
*
*
TERRITORIALIZAÇÃO E O PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA A SAÚDE
 O reconhecimento desse território pelos profissionais de saúde, principalmente os que têm seu processo de trabalho essencialmente como agente de campo, intervindo na vida cotidiana de comunidades, é um passo básico para a caracterização da população e de seus problemas e necessidades de saúde, bem como para a avaliação do impacto dos serviços sobre os níveis de saúde dessa população. Além disso, permite o desenvolvimento de um vínculo entre os serviços de saúde e a população.
*
*
Os territórios onde se desenvolvem as práticas de saúde (curativas, preventivas e promocionais), em geral são fragmentados ainda que estejam dentro de um mesmo município.
 Há uma diversidade de interpretações e múltiplos sentidos ao que se chama de território no campo da saúde.
 O que se torna evidente é a necessidade de definir um espaço geográfico para a estruturação e organização dos serviços de saúde compatíveis com as necessidades e os problemas demandados pela população.
*
*
Cadastramento
 O cadastramento será realizado pelos ACS, no próprio domicílio, por meio de entrevistas. 
As informações de cada família cadastrada, será registrado na e digitados no E SUS  Atenção Básica, sendo também registrado no Cadastro Nacional de Usuários do Cartão Nacional de Saúde (cartão SUS).
*
*
Registro dos dados:
Demográficos: endereço, idade e sexo;
Sócio-econômicos: condições de trabalho, moradia,saneamento básico etc;
Sócio-culturais: hierarquia, situação conjugal, religião etc.
*
*
DIAGNÓSTICO E ANÁLISE
Para a realização de um diagnóstico adequado, é necessário que os dados coletados sejam abrangentes com todos os aspectos sócio-demográficos e principalmente o saneamento básico.
O processo de elaboração de diagnósticos territoriais de condições de vida e situação de saúde deve estar relacionado tecnicamente ao trinômio estratégico informação-decisão-ação (Teixeira et al., 1998).
*
*
ANÁLISE
 
A análise social no território deve ser construída de forma a contribuir na identificação de informações, para a operacionalizar as tomadas de decisão e para a definição de estratégias de ação nas diferentes dimensões no processo saúde doença, ou seja, em termos das necessidade sociais nos grupos de riscos; na situação de exposição; nos danos e óbitos; seqüelas e nas doenças e agravos.
 
*
*
Planejamento
 Para a realização do planejamento é necessário considerar tanto: para quê e para quem se planeja.
 Primeiro será preciso a realização de um bom diagnóstico e acompanhamento das famílias.
 É um processo que precisa ser realizado como um todo e direcionado a resolução dos problemas identificados no território de responsabilidade da unidade de saúde. 
*
*
Conceito da Estratégia e-SUS AB
*
*
Perspectiva da estratégia e-SUS AB
Registro 
Eletrônico em 
Saúde 
“(...) é um repositório de informação a respeito da saúde de um ou mais indivíduos representada de forma processável eletronicamente”
 (SBIS/CFM)
*
*
*
*
Relatórios Gerenciais
Atendimento
Acompanhamento (visita dos ACS, agravos mais frequentes)
Procedimentos
Exames
Encaminhamentos
Monitoramento (reuniões e atividades coletivas)
Cadastro
*
*
Ficha Domiciliar
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
VISITA DOMICILIAR TEORIA
É uma atividade simultaneamente educativa e assistencial que permite uma interação mais efetiva da equipe de saúde e da enfermagem em particular, com o indivíduo, a família, a comunidade
na medida que possibilita o convívio desta com a realidade vivenciada pelo cliente/ família permitindo uma continuidade da assistência desenvolvida na unidade básica de saúde.
*
*
A visita domiciliar é um instrumento de trabalho para enfermagem
Principalmente no ÂMBITO DA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA.
Aspectos relacionamento afetivo social,
Aspectos físicos, que são fatores que influenciam diretamente no processo saúde doença individual, familiar e coletivo.
Este serviço serve para o cadastramento das famílias características sociais,( vida e trabalho)Epidemiológicas -saúde e vulnerabilidade de agravos.
*
*
Visita domiciliar 
Sobretudo efetiva interação equipe de saúde e família no sentido da ação educativa auxiliar a família a cuidar de sí mesma, tornando- a independente.(TAKANAHASHI;OLIVEIRA,2001A COMUNICAÇÃO É DECISIVA NO PROCESSO DE CUIDADO.A INTERAÇÃO ACONTECE SE A TROCA DE IDÉIAS E A EFETIVIDADE DO INTERCÂMBIO FLUIR DA PERCEPÇÃO QUE CADA UM TEM DO OUTRO.
*
*
Objetivos da visita domiciliar
Conforme Nogueira e Fonseca (1977). de um modo geral os princípios objetivos da visita domiciliar , como método de trabalho da enfermagem são;
Prestar cuidados de enfermagem no domicílio quando for conveniente para o paciente família e serviço de saúde, considerando aspecto social psicológico, e de organização de serviço.
*
*
Objetivos da visita Domiciliar 
Orientar um ou mais membros da família para a prestação dos cuidados no domicílio.
Supervisionar os cuidados delegados à família
Orientar a família sobre os diferentes questões relativas á SAÚDE quando o ambiente do serviço não for mais indicado.
Coletar informações sobre as condições sócio sanitárias da família por meio de entrevista e observação.
*
*
Vantagens da visita
Observação e reconhecimento do indivíduo e família no seu verdadeiro contexto, suas condições de vida e relações afetivo-sociais.
Adaptação do planejamento da assistência de enfermagem de acordo com a realidade e recursos que a família dispõe.
Melhor relacionamento profissional com a familia, método menos formal e sigiloso nas atividades desenvolvidas.
Maior liberdade para o cliente família expor problemas tempo dedicado é maior e mais confortável.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais