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Cópia de 170132022217 CDZ DIR TRIB AULA 06

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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Tributário – Aula 06 
Josiane Minardi 
1 
Interpretação da Legislação Tributária 
 
A aplicação da lei a um caso concreto, seja pela autoridade administrativa, pelo julgador ou ainda pelo próprio 
sujeito passivo, requer a sua interpretação para que seja identificado o seu significado e o seu alcance. Assim, 
fazem-se necessárias no momento de aplicação da legislação considerações de ordem léxica, lógica, sistemática, 
histórica e teleológica. 
 
Por essa razão, admite-se em direito tributário, salvo as hipóteses previstas no art. 111 do CTN, a utilização de 
todos os métodos de interpretação admitidos em direito, tais como o método literal, sistemático, teleológico e his-
tórico. 
 
A interpretação literal analisa pura e simplesmente o significado das palavras constantes no texto legal. 
 
Quanto às hipóteses de suspensão, exclusão do crédito tributário, bem como dispensa do cumprimento de obriga-
ção acessória, conforme disposto no art. 111 do CTN, o aplicador somente poderá se valer da interpretação LI-
TERAL. 
 
Assim, todas as hipóteses de suspensão do crédito tributário previstas no art. 151 do CTN, e as de exclusão, 
constantes no art. 175 do CTN, só podem ser interpretadas literalmente. 
 
 
Matérias que só podem ser interpretadas LITERALMENTE nos termos do Art. 111 CTN 
 
 
1) Causas de suspensão (art. 151 CTN) e Exclusão do Crédito Tributário (art. 175 CTN); 
2) Outorga de isenção; 
3) Dispensa de cumprimento de obrigações acessórias. 
 
 
Ademais, nos termos do art. 112 do CTN a lei tributária que define infrações, ou que comina penalidades, será 
interpretada da maneira mais favorável ao acusado, sempre que houver dúvida quanto: 
 
(i) à capitulação legal do fato; 
(ii) à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos; 
(iii) à autoria, imputabilidade, ou punibilidade; 
(iv) à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação. 
 
Ressalta-se, ainda, que a lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos 
e formas de direito privado utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições 
dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências 
tributárias. (CTN, art. 110). 
 
Vistas as possibilidades de interpretação da legislação tributária acima, tem-se ainda as situações em que há obs-
curidade ou lacuna da lei e que se deve preencher o vácuo por meio de integração. O art. 108 do CTN permite a 
utilização da integração desde que ocorra na seguinte ordem sucessiva: 
 
(i) analogia; 
(ii) princípios gerais de direito tributário; 
(iii) princípios gerais de direito público; 
(iv) equidade. 
 
O aplicador da legislação se vale da analogia: quando diante de um caso sem previsão expressa, utiliza uma nor-
ma legal prevista para uma situação semelhante. 
 
Conquanto, ninguém pode se valer da analogia para cobrar tributo, conforme estabelece o § 1º do art. 108 do 
CTN. 
A equidade atua como instrumento de realização concreta da justiça. Mas ninguém pode utilizar a equidade para 
ser dispensado do pagamento do tributo. 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Tributário – Aula 06 
Josiane Minardi 
2 
 
 
Integração da Legislação Tributária (Art. 108 CTN) 
 
1) Analogia; 
2) Princípios Gerais de Direito Tributário; 
3) Princípios Gerais de Direito Público; 
4) Equidade. 
 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
Conforme prevê o art. 113 do CTN, a obrigação tributária pode ser Principal ou Acessória. 
 
A obrigação principal tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. (art. 113, § 1º CTN), con-
siste em dar dinheiro, pagar. A obrigação acessória refere-se, na verdade, aos deveres formais que o sujeito 
passivo está obrigado, a fim de facilitar a arrecadação e a fiscalização. Nos termos do art. 113, § 2º do CTN, são 
prestações positivas ou negativas que irão facilitar a arrecadação e a fiscalização dos tributos. Por prestações 
positivas, tem-se como obrigação acessória do sujeito passivo o dever de “emitir nota fiscal”, “escriturar livros”, 
“declarar impostos”, etc. Quanto às prestações negativas, cita-se o dever de “não receber mercadorias desacom-
panhadas da devida documentação fiscal”. 
 
A inobservância de uma obrigação acessória pelo sujeito passivo implica no surgimento de uma obrigação princi-
pal referente à penalidade tributária. Assim, por exemplo, se o sujeito deixar de declarar o imposto de renda, terá 
que declará-lo com atraso e por esse motivo deverá pagar uma multa, essa multa é uma obrigação principal. 
 
Art. 113 CTN (...) 
 
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativa-
mente à penalidade pecuniária. 
 
O fato do sujeito passivo não ter uma obrigação principal, por gozar de imunidade ou isenção tributária, por exem-
plo, não afasta a sua obrigação acessória, vez que essa é autônoma em relação à obrigação principal. 
O sujeito que goza de imunidade ou isenção, ainda assim, deve manter suas obrigações acessórias em dia. 
 
Pessoa com Imunidade Tributá-
ria 
Pessoa com Isenção Tributária Pessoa que paga Tributos Normal-
mente 
Não tem obrigação principal Não tem obrigação principal Tem obrigação principal 
TEM obrigação acessória TEM obrigação acessória TEM obrigação acessória 
 
Sujeito Ativo 
 
É a pessoa jurídica de direito público que detém a competência para exigir o cumprimento da obrigação tributária. 
Pode ser o ente federativo, autarquia, ou qualquer outra pessoa jurídica de direito público que detenha capacidade 
ativa tributária, ou seja, as funções de arrecadar e fiscalizar os tributos, conforme estabelece o art. 119 do CTN. 
 
Sujeito Passivo 
 
O sujeito passivo da obrigação tributária principal é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou da penalidade 
tributária. 
 
À luz do art. 121 do CTN destacam-se dois tipos de sujeitos passivos na relação jurídico-tributária: o contribuinte e 
o responsável. 
 
O contribuinte, também denominado pela doutrina de sujeito passivo direto, é aquele que tem relação direta e 
pessoal com a situação que constitua o fato gerador da obrigação. Na verdade, é quem pratica o fato gerador. 
O proprietário de um imóvel urbano, por praticar o fato gerador do IPTU, “ser proprietário de imóvel urbano”, irá 
pagar esse imposto na condição de contribuinte. 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Tributário – Aula 06 
Josiane Minardi 
3 
 
O responsável (sujeito passivo indireto) é aquele que sem revestir a condição de contribuinte, mas por ter relação 
indireta com a situação que constitua o fato gerador, a lei lhe atribui o dever de pagar o tributo. Assim, os pais 
pagam os tributos devidos pelos seus filhos menores, na condição de responsáveis, pois o art. 134 do CTN assim 
estabelece. 
 
É importante ressaltar que a responsabilidade tributária decorre tão somente de lei. 
 
Os sujeitos passivos (contribuinte ou responsável) podem ser solidários, desde que haja interesse comum na 
situação que constitua o fato gerador do tributo, ou sempre que a lei assim determinar. 
 
Art. 124. São solidariamente obrigadas: 
 
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal; 
II - as pessoas expressamente designadas por lei. 
 
Para existir a solidariedade entre as pessoas, com relação ao inc. I do art. 124 do CTN, os sujeitos devem estar 
no mesmo polo da relação, pois se estiverem em posições contrapostas, não haverá solidariedade. 
 
O art. 124, parágrafo único, e o art. 125, ambos do CTN, determinam quatro efeitos da solidariedade, que salvo 
disposição de lei em contrário: 
 
(i) não comporta benefíciode ordem; 
(ii) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; 
(iii) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, 
subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; 
(iv) a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais. 
 
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA 
 
O responsável tributário é a pessoa que, sem ter praticado o fato gerador, a lei lhe impõe o dever de pagar o tribu-
to, excluindo a responsabilidade do contribuinte (quem praticou o fato gerador) ou atribuindo-lhe em caráter suple-
tivo do cumprimento da obrigação tributária. 
 
Na lição de Hugo de Brito Machado
1
, a responsabilidade, em sentido estrito, é a submissão, em virtude de dispo-
sição legal expressa, de determinada pessoa que não é contribuinte, mas está vinculada ao fato gerador da obri-
gação tributária, ao direito do fisco de exigir a prestação respectiva. 
 
A responsabilidade tributária pode ser classificada, segundo a doutrina, por substituição ou por transferência. 
 
A responsabilidade por substituição surge contemporaneamente à ocorrência do fato gerador, vez que no momen-
to da ocorrência do fato gerador o dever de pagar o tributo já recai sobre o responsável. 
 
Já a responsabilidade por transferência decorre de um evento posterior à ocorrência do fato gerador quando a lei 
determina que não mais o contribuinte deverá pagar o tributo, mas outra pessoa, por essa ter incorrido na situação 
estabelecida em lei como modificadora da sujeição passiva. A responsabilidade por transferência pode ser dividi-
da em responsabilidade por sucessão, por solidariedade e de terceiros. 
 
Responsável por Substituição 
 
A responsabilidade por substituição, como visto anteriormente, é quando a lei determina que uma terceira pessoa 
deve pagar o tributo em substituição ao contribuinte. Essa modalidade de responsabilidade é muito utilizada para 
facilitar a fiscalização e a arrecadação para o Fisco. 
Há dois casos de responsabilidade por substituição no ordenamento pátrio. A substituição para trás (regressiva ou 
antecedente) e a substituição para frente (progressiva ou subsequente). 
 
 
1 Curso de direito tributário, 129 Ed., p. 150. 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Tributário – Aula 06 
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Substituição para trás 
 
A substituição para trás, regressiva ou antecedente é quando ocorre o fato gerador e o pagamento do tributo será 
realizado posteriormente, por uma terceira pessoa (o responsável), em substituição àquele que praticou o fato 
gerador (contribuinte). Se não fosse a substituição, ocorrendo o fato gerador, o pagamento seria imediato e efetu-
ado pelo contribuinte. 
 
Um exemplo de substituição para trás é a da cadeia de produção e circulação. Quando o produtor vende a sua 
mercadoria para a indústria, ocorre uma operação de circulação de mercadoria o que o abrigaria a recolher o 
ICMS, mas a lei determina que quem irá recolher esse tributo em substituição ao produtor (contribuinte, por ter 
praticado o fato gerador) será o próximo da cadeia, ou seja a indústria. 
 
Substituição para Frente 
 
A substituição para frente, progressiva, ou ainda, subsequente, é quando primeiro ocorre o pagamento do tributo 
sobre uma base de cálculo presumida e posteriormente se realiza o fato gerador. 
 
A Constituição Federal, no art. 150, § 7º trata sobre a possibilidade da substituição para frente. 
 
§ 7.º A lei poderá atribuir ao sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de 
imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial 
restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. (grifo nosso) 
 
Nos termos do dispositivo acima mencionado, tem-se que na substituição para frente, quando o responsável paga 
o tributo no início da cadeia e no futuro acaba NÃO ocorrendo o fato gerador, caberá a restituição daquele tributo. 
No Convênio nº 13-97, celebrado por 23 Estados brasileiros, ficou estabelecido que ocorrendo o fato gerador, na 
substituição para frente, mas por um valor inferior ao recolhimento realizado pelo responsável no início da cadeia, 
não poderá ser realizada a restituição pelo sujeito passivo. 
 
Em julho de 1998 a Confederação Nacional de Comércio (CNC) ajuizou ação direta de inconstitucionalidade con-
tra o Convênio, ADI 1851, por entender que deveria ocorrer a restituição do ICMS caso o fato gerador ocorresse 
por um valor inferior ao recolhido pelo responsável tributário. 
 
O STF entendeu ser constitucional o Convênio, pois quando a Constituição Federal previu a substituição para 
frente, no art. 150, § 7º, tratou apenas sobre a hipótese de restituição quando não ocorresse o fato gerador, sem 
falar nada sobre a ocorrência do fato gerador em valor inferior. Nesse sentido, trecho da Ementa da ADI nº 1851 
determina: 
 
O fato gerador presumido, por isso mesmo, não é provisório, mas definitivo, não dando ensejo a restitui-
ção ou complementação do imposto pago, senão, no primeiro caso, na hipótese de sua não-realização 
final. 
 
Admitir o contrário valeria por despojar-se o instituto das vantagens que determinaram a sua concepção e adoção, 
como a redução, a um só tempo, da máquina-fiscal e da evasão fiscal a dimensões mínimas, propiciando, portan-
to, maior comodidade, economia, eficiência e celeridade às atividades de tributação e arrecadação. 
 
Importante ressaltar o entendimento mais recente do STF, (RE nº 593849) em que se decidiu que os Estados não 
signatários do Convênio n 13/97 e que possuem legislação favorável à restituição caso ocorra o fato gerador por 
valor menor que o presumido, são constitucionais tais medidas. 
 
 
 
 
 
 
Exercícios 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Tributário – Aula 06 
Josiane Minardi 
5 
1) (Advogado CASAN AOCP) Em relação à interpretação e à integração da legislação tributária, assinale a 
alternativa correta. 
 
A) A legislação tributária do município nunca vigora fora do respectivo território. 
B) É possível, por interpretação analógica ou extensiva, criar-se fato gerador não previsto em lei. 
C) A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito 
privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal e pelas Constituições dos Estados, mas 
pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance utilizados pelas Leis Orgânicas dos Municípios. 
D) Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de 
seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos tributários. 
E) A legislação tributária não deverá ser interpretada literalmente quando dispor sobre a suspensão ou exclusão 
do crédito tributário e quando dispor sobre a dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias. 
 
2) (Advogado CRAISA 2016 CAIPIMES) Assinale a alternativa correta. 
 
A) Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará su-
cessivamente e, na ordem indicada, os princípios gerais de direito tributário; os princípios gerais de direito público; 
a analogia e a equidade. 
B) O emprego da analogia poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei. 
C) A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito 
privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou 
pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias. 
D) Interpreta-seextensivamente a legislação tributária que disponha sobre suspensão ou exclusão do crédito tri-
butário. 
 
3) A legislação tributária que disponha sobre suspensão ou exclusão do crédito tributário é de ser 
interpretada, nos exatos termos do que dispõe o Código Tributário Nacional: 
 
A) Teleologicamente. 
B) Exemplificativamente. 
C) Literalmente. 
D) Extensivamente. 
 
4) Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária 
deverá utilizar, sucessivamente, a ordem estabelecida pelo Código Tributário Nacional que, em terceiro 
lugar, prevê: 
 
A) A analogia. 
B) A equidade. 
C) Os princípios gerais de direito público. 
D) Os princípios gerais de direito tributário. 
E) A jurisprudência. 
 
5) Salvo disposição de lei em contrário, tratando-se de situação de fato, considera-se ocorrido o fato gera-
dor e existentes os seus efeitos, desde o momento 
 
A) em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe 
são próprios. 
B) em que a situação esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável. 
C) de seu implemento, se sujeito à condição suspensiva. 
D) da prática do ato ou da celebração do negócio, se sujeito à condição resolutória. 
E) da entrada em vigor da lei que define a hipótese de incidência. 
 
6) Analise as afirmativas abaixo sobre a Obrigação Tributária, como sendo Verdadeiras (V) ou Falsas (F): 
 
( ) A obrigação tributária é principal ou acessória. A obrigação acessória surge com a ocorrência do fato gerador, 
tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela de-
corrente. 
 
 
 
 
 
 
 
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6 
 
( ) São solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gera-
dor da obrigação principal e as pessoas expressamente designadas por lei. 
( ) A lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao 
fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em cará-
ter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. 
 
A sequência CORRETA de cima para baixo corresponde a: 
 
A) V, F, V. 
B) F, V, V. 
C) V, F, F. 
D) F, V, F. 
 
7) O sujeito passivo da obrigação tributária principal diz-se: 
 
I – responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa 
de lei; 
II – contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador. 
Essas afirmações: 
 
A) Ambas estão corretas. 
B) Ambas estão incorretas. 
C) Somente a afirmação I está correta. 
D) Somente a afirmação II está correta. 
 
8) Acerca do tema Obrigação Tributária, assinale a alternativa correta: 
 
A) A obrigação principal, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação acessória 
relativamente à penalidade pecuniária. 
B) Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. 
C) Sujeito ativo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto. 
D) A obrigação acessória surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou 
penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. 
E) Fato gerador da obrigação acessória é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua 
ocorrência. 
 
9) Três irmãos são donos de um imóvel, em proporções iguais. Em relação ao IPTU, cada irmão: 
 
A) Só pode ser cobrado pelo Fisco na razão de 33,33% do imposto. 
B) É devedor solidário em relação ao todo do imposto. 
C) É devedor na razão de 33,3% do imposto e responsável subsidiário pelo restante. 
D) Não pode ser cobrado judicialmente pela parte de outro irmão que tenha recursos para pagá-la. 
 
10) O emprego da analogia, em matéria tributária, resultará na: 
 
A) Majoração de tributo. 
B) Instituição de tributo. 
C) Exclusão do crédito tributário. 
D) Impossibilidade de exigência de tributo não previsto em lei. 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
 
 
 
 
 
 
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7 
 
1-D 
2- C 
3-C 
4-C 
5-A 
6-B 
7-A 
8-B 
9-B 
10-D