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HISTÓRIA DA SEXUALIDADE I (2)

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Nós vitorianos
Pudidicia imperial (séc XVII os hábitos eram frouxos)
Familia Conjugal Burguesa/ Era vitoriana.
A dupla moral sexual era comum na era vitoriana. Se por um lado a rainha mandou aumentar as toalhas de mesa do palácio para que cobrissem as pernas da mesa na sua totalidade, uma vez que dizia que elas podiam fazer lembrar as pernas de uma mulher aos homens, por outro, desenvolvia-se um mundo sexual clandestino onde proliferava o adultério e a prostituição. Existiam ainda as cortesãs, mulheres que “cuidavam” exclusivamente dos monarcas.
A noite encarregava-se de ocultar os vícios: no Este de Londres aglomeravam-se os bordéis, as salas de espetáculos e as salas de jogos. Nas ruas vendiam-se drogas, sexo e faziam-se apostas. Além disso, havia orgias, espetáculos eróticos, relações homossexuais, abuso de menores e violência. Nesta Inglaterra, desenvolveu-se o primeiro preservativo em latex, numa época em que em público se defendia que as relações sexuais deveriam existir apenas com fins reprodutivo
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Silêncio sobre o prazer
Na família: Puritanismo Moderno- interdição, inexistência e mutismo
Moralidade de aparência Poder –Saber –Sexualidade-repressão sexual (só se pode saber por um preço considerável) Falar dele se torna transgressão deliberada.
Sexo – poder – atenuação das interdições ou formas ardilosas ou mais discretas de poder;
Interdição – forma discursiva;
Vontade de saber- verdade- colocação do sexo em discurso (que lhe serve de suporte e instrumento)
 
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Hipotese repressiva
Incitação aos Discursos – polícia dos enunciados controle das enunciações uso de metáforas
-Censura ao sexo
-Confissão
-Manual sexual
Controle do Desejo sexual
Inexistência da Sexualidade Infantil/criança assexuada
Higiene e saúde da sexualidade do adolescente
Sec XVIII sexo como ordenação-Genealogia- Psiquiatria
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A Implantação Perversa
Século XIX- Idade da multiplicação- perversões (heterogeneidade sexual)
Práticas sexuais; direito canônico, a pastoral cristã e a lei civil. (estabeleciam o que era Licito e ilicito)
Relações matrimoniais,mdever conjugal e o direito de desempenhá-lo;
Pecados: estupro,adultério,rapto,incesto(espiritual ou carnal)
Proibições: o sexo conjugal estava saturado de proibições, sexualidade infantil e adolescente,homossexualismo.
Controle do sexo e prazer- relacionamento heterossexual e casamento
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Lei rígidas de proibições da sexualide na criança – onanismo, cria-se estratégias pedagógicas e médicas.
Incorporações das perversões, e especificação dos indivíduos (o sodomita era um reincidente agora o homossexual é uma espécie)
O que produz duplo efeito, o poder ganha impulso pelo seu próprio exercício, o controle vigilante é recompensado por uma emoção que o reforça ( a sexualidade assume como um dever roçar os corpos)
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Scientia Sexualis e Ars erótica
Scientia sexualis- moralidade religiosa-rigor da ciência-concepção ocidental ( confissão padre ou ao médico- poder regulador da ordem:
questionários, inquisição, confissão (poderes civis e religiosos), interpretação, intervenção- prática discursiva da sexualidade
Sexualidade se inscreve em duas instâncias a biológica e a do cumprimento das regras.
.Ars Erótica- verdade extraída do prazer-prática- arte de viver- emancipação de força e vida
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O Dispositivo da sexualidade
Controle e poder sobre o sexo- articulação entre instinto e desejo.
 Lei –jurídico discursiva –desejo:
-relação negativa( estabelecimento do poder)
-instancia da regra (poder dita a lei)
-ciclo da interdição(negação do sexo)
-lógica da censura( mutismo e inexistência)
-unidade do dispositivo- sujeito sujeitado
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População: natalidade, morbidade, esperança de vida, fecundidade, estados de saúde...
A progressão dos estados se dá apartir das indústrias;
A prosperidade vem da organização familiar, fala-se da função organizada do sexo, como meio de riqueza do estado;
A disciplina das escolas;
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Método
Situação estratégica- onipresença do poder sobre o sexo
Regras metodológicas:
Imanência- discurso sobre o sexo
Variações continuas- sexualidade infantil e do adulto
Condicionamento duplo-controle da sexualidade- condicionamento
Polivalência dos discursos- veicula e produz poder e saber( lei sem soberano)
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Domínio
Histerização do corpo da mulher-Tripé-fecundidade, família e educação
Pedagogização do sexo da criança- controle da sexualidade infantil
Psiquiatrização do prazer perverso-anomalias sexuais
Saber sexual: mulher histérica, a masturbação infantil,casal malthusiano, o adulto perverso
Domínio- força do trabalho-contra desperdício de energia
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Controle econômico
Burguesia – tecnologia do sexo- manuais- pedagogia (sexualidade especifica da criança
Classes populares- controle endemico
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Vida e Morte
Antiguidade- Rei ( pater família)detinha o poder sobre a vida e morte
Idade Média- Igreja e Rei
Idade Moderna- Controle do estado(guerra)massacre- consolidação da sobrevivência
Contemporaneidade- biopoder- ajustamento de poder ao modelo econômico- disciplina dos corpos e regulação das populações-moralização do sexo( análise dos sonhos)

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