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SERVIÇO SOCIAL- UFPE DISCENTES: Fabiana Caetano, Gabriel Vinícius, Priscila Serafim, Thiago Henrique SISTEMAS ELEITORAIS Jairo Nicolau -1964 (53 anos) Nova Friburgo, Rio de Janeiro Cientista político brasileiro, especialista em sistemas eleitorais Professor titular da UFRJ Obra publicada em 1999 Explicar o funcionamento dos diferentes sistemas eleitorais Sistemas Eleitorais Introdução Sistemas majoritários A representação proporcional Sistemas mistos Os efeitos dos sistemas eleitorais Sistemas Eleitorais Fórmula eleitoral Sistemas Majoritários Maioria simples Dois turnos Voto alternativo Contingente mínimo de votos Majoritários- maioria simples O candidato eleito é o que recebe mais votos que seus concorrentes. Resultado das eleições no distrito de St. Ives, Reino Unido, 1992 Candidato/partido Votos % de votos David Harris (Conservador) 24.528 43,0 Andrew George (Liberal Democrata) 22.883 40,0 Stephen Warr (Trabalhista) 9.144 16,0 GrahamStephen (Liberal) 577 1,0 Majoritários- distritos plurinominais ( M>1) Voto em bloco individual 1. Cada partido pode apresentar o mesmo número de candidatos que o de cadeiras em disputa. 2. O eleitor pode votar em tantos nomes quantas forem as cadeiras do distrito, com a possibilidade de votar em candidatos de diferentes partidos. 3. Os nomes mais votados são eleitos. Majoritários- distritos plurinominais ( M>1) Voto em bloco partidário 1. Os partidos apresentam uma lista de candidatos, conforme o número de cadeiras do distrito. 2. O eleitor dá um único voto para uma das listas. 3. O partido mais votado elege todos os representantes do distrito. Majoritários- distritos plurinominais ( M>1) Voto único não-transferível 1. Cada partido pode apresentar até o mesmo número de candidatos que o de cadeiras do distrito eleitoral, mas o eleitor pode votar somente em um nome. 2. Os mais votados individualmente são eleitos. Majoritários- Dois turnos Exigência de que um dos concorrentes obtenha a maioria absoluta (mais de 50%) dos votos. Caso isso não ocorra, os candidatos disputam uma nova eleição. Majoritários- Voto Alternativo Os eleitores ordenam seus candidatos preferidos. Se nenhum candidato conseguir maioria absoluta entre os escolhidos como primeira opção, os votos do menos votado são distribuídos aos demais de acordo com a segunda preferência. Assim por diante, até que algum candidato atinja 50% dos votos. Nesse caso, não há “desperdício” de voto do eleitor. Usado para a eleição de deputados na Austrália desde 1918. Sistemas Proporcionais No proporcional, as vagas tendem a ser divididas proporcionalmente de acordo com a votação de cada partido. Baseiam-se na preocupação em relação à representatividade da sociedade dentro de um Parlamento. “Tratando sobre eleição de representantes parlamentar e municipal” Thomas Hare 1859 e “O governo representativo” Stuat Mills. Distribuição baseada no número de cadeiras a serem ocupadas e no quantitativo de votos de cada partido e de seus representantes. Existem dois tipos distintos de representação proporcional: o voto único transferível e o sistema de listas. Proporcionais- Voto único transferível Assemelha-se ao voto alternativo do sistema majoritário. O eleitor vota em vários candidatos e constrói uma lista com uma ordem de preferência . É realizada uma contagem da primeira opção de cada eleitor. Atingindo o número de votos necessários para eleger um candidato, os partidos recebem automaticamente a vaga. Se restarem vagas a serem preenchidas, a sobra da votação dos partidos menos votados é sucessivamente redistribuída de acordo com a ordem de preferência. A representação proporcional de Lista Conceito Victor D’Hondt Como funciona Os 5 aspectos que afetam a representação de lista: A fórmula eleitoral A magnitude dos distritos A cláusula de exclusão Coligações eleitorais As regras de escolha dos candidatos A Fórmula Eleitoral Maiores médias- utilizam um divisor Existem três fórmulas: D’Hondt, Saint-Langue e a Saint-Langue modificada Maiores sobras- utilizam quotas e operam em dois estágios Cálculo de quota: +Quota Hare = votos/cadeiras +Quota Droop = votos/cadeiras+1 Magnitude Eleitoral e Cláusula de Exclusão Ex: Um distrito com M=5, um par dos votos não irá eleger nenhum representante. Com M=10 o partido irá eleger 1 representante. Ex: Em Israel, um partido precisa obter 1,5% dos votos nacionais. No Brasil, varia de 1,4% em São Paulo a 12,5% em Roraima e outros pequenos estados. As Coligações Nos países que permitem coligações, o processo de distribuição de cadeiras ocorre em duas fases. Ex: Temos dois partidos (A e B) que receberam 10 cadeiras. Como o partido A contribui com 70% dos votos da coligação, elegerá 70% (7) das cadeiras e outros 30% (3) irão para o partido B. Escolha dos candidatos da Lista Existem quatro sistemas que auxiliam esse processo: Lista Fechada: Argentina, Bulgária, Portugal, Moçambique, Espanha, Turquia, Uruguai, Colômbia, Costa Rica, África do Sul e Paraguai. Lista Aberta: Brasil, Finlândia, Polônia e Chile. Ex: Nas eleições de 2014, Tiririca foi bem votado e levou dois deputados de carona ao congresso. Lista livre: Suíça Lista Flexível Sistema Misto de Superposição Sistema independente Países que utilizam esse sistema eleitoral: Coreia do Sul,Japão, Lituânia, Tailândia, Taiwan e Ucrânia. Voto Distrital + Lista partidária Sistema Misto de Correção Os países que se utilizam desse sistema: Bolívia, Alemanha, Hungria, Itália, México, Nova Zelândia, Tailândia e Venezuela. Sistema Dependente Dois Votos: No distrito (A) Na lista partidária (B) Total de cadeiras eleitas nas listas: A-B Os Efeitos dos sistemas Eleitorais Sistema Eleitoral Número efetivos de partidos % de Mulheres Desproporcionalidade % de cadeiras do maior partido na câmara TotalSistemas Majoritários 3 12,7 14,9 53,5 TotalSistemas Mistos 6 13,7 13,1 39,4 TotalSistemas Proporcionais 5 22,2 8,7 40,1 Referências Bibliográficas Livro: Sistemas Eleitorais- Jairo Nicolau http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/sistemas-eleitorais.htm https://www.nexojornal.com.br/grafico/2017/08/16/Como-funcionam-os-sistemas-eleitorais-adotados-no-mundo
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