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Aula 07 Fundamentos Taticos de Futebol

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LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE ARRUDA DELGADO
AULA 07
Fundamentos Táticos do Futebol/Futsal
7° ano – Ensino Fundamental 
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE ARRUDA DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Introdução
As Modalidades Esportivas Coletivas (MEC) ou Jogos Esportivos Coletivos (JEC) podem ser entendidos como um confronto entre duas equipes, que se dispõem pelo terreno de jogo e se movimentam de forma particular, com o objetivo de vencer, alternando-se em situações de ataque e defesa (GARGANTA, 1998a). 
São exemplos de MEC: o basquetebol, o futebol, o futsal, o handebol e o voleibol.
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LEONARDO DE A. DELGADO
Características Comuns dos JEC
Bola ou implemento central: esférica ou oval, as regras da modalidade que determinarão como esta deverá ser manipulada; 
Terreno demarcado: dentro do qual se desenvolverá a partida; 
Alvo a atacar e alvo a defender: objetivo da modalidade, marcar o ponto e procurar impedir o adversário de pontuar; 
Parceiros: ajudam na progressão da bola e na defesa do alvo; 
Adversários: estes devem ser vencidos para a marcação do ponto; 
Regras do jogo: devem ser respeitadas.
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Futsal
O jogo de Futsal caracteriza-se por um sistema complexo. 
O seu entendimento e a sua estruturação deverá ser entendida através dos vários infra sistemas que o constituem.
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Jogo de Futsal
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Estratégia
Arte militar de planejar e executar movimentos e operações de tropas visando alcançar posições relativas favoráveis a ações táticas com determinado objetivo.
Para Zakharov (1992) estratégia são as orientações gerais e os caminhos gerais de obtenção dos objetivos competitivos. A estratégia determina a escolha da tática que, por sua vez, é realizada com a utilização do volume necessário de ações técnicas.
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Estratégia
Blázquez (1986) faz uma caracterização interessante dizendo que estratégia é o tipo de conduta tendo em conta todas as eventuais possibilidades e suas consequências que pode utilizar o atleta e serve para indicar-lhe o que deve fazer em qualquer situação de jogo.
Por exemplo: recuar o time para uma posição defensiva (3) para atrair o adversário com a finalidade de criar ambiente para a tática do contra-ataque
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Aspectos Fundamentais da Estratégia
A estratégia de ser formulada a partir de um objetivo principal (objetivos secundários também podem ser definidos ao longo do percurso);
Deve se constituir no planejamento prévio da atuação a curto, médio e longo prazo;
Em sua formulação todos os aspectos intervenientes na atuação da equipe são contemplados.
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Tática
Derivada do radical latino "tact", relaciona-se com tocar, tatu, manusear. Do grego, "taktikus", significa pôr em ordem, organizar.
A tática é a utilização de recursos para definir situações durante um jogo.
A tática é o estudo, é a orientação e a execução de manobras ofensivas e defensivas de uma equipe durante o jogo. 
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Cont...
É a preparação da equipe por meio de instruções básicas e especializadas que, ao lado de informações sobre o adversário, são planejadas com a finalidade de obter vantagem sobre o oponente durante a partida.
Daniel Mutti (1994) define a tática como sendo: “Uma forma racional e planejada de aplicar um sistema e seus vários esquemas táticos, a fim de combinar o jogo de ataque e defesa, tirando proveito de todas as circunstâncias favoráveis da partida, com o objetivo de dominar o adversário e conseguir a vitória”.
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Tática x Estratégia
LEONARDO DE A. DELGADO
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Atuações Estratégicas
Trocar os jogadores durante a partida em função do resultado ou do confronto com os oponentes;
Trocar a posição e função dos jogadores durante a partida; 
Estudar o jogo do jogador da equipe adversária; 
Planejar o descanso de cada jogador; 
Escolher determinado sistema de jogo para determinado adversário; 
Selecionar os jogadores segundo o sistema de jogo que se quer implantar. 
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Atuações Táticas
Passar a um companheiro desmarcado; 
Simular uma ação e trocá-la no último momento; 
Desmarcar-se para poder receber um passe; 
Fintar o marcador; 
Bloquear o deslocamento de um oponente; 
Atrair um defensor contrário para facilitar a penetração de um companheiro.
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Tática no Futsal
A tática no futsal representa possibilidades de tomadas de decisão, baseadas em conhecimentos previamente adquiridos, que procuram resolver situações problemas que o atleta encontra em uma situação de jogo (SOUZA, 1999). 
A decisão sobre “o que fazer” e “por que fazer”, constituem elementos importantes de compreensão do jogo, possibilitando ao jogador se portar de maneira inteligente. 
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Características da Tática
Objetividade
Segurança
Ofensividade
Superioridade numérica
Economia de forças
Simplicidade
Coordenação e 
Surpresa .
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Fatores que Influem na Tática de Jogo
Adversário;
Condição Técnica;
Condição Física;
Aspectos Psicológicos;
Situações ocorridas durante a partida;
Dimensões da quadra;
Regras;
Regulamento.
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Elementos Básicos da Tática
Objetivos ou problemas do Jogo;
Princípios Táticos;
Momentos ou Situações do Jogo;
Sistemas de Jogo;
Manobras de Jogo;
Padrões de Movimentação de Jogo;
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Categorias de problemas que emergem no jogo de Futsal
Problemas Espaciais
Criar linha de chute/passe/finalização;
Conquistar um espaço efetivo;
Marcar e desmarcar-se;
Apoiar os companheiros.
Problemas Organizacionais 
Identificar padrões de ação com bola e sem bola; 
Identificar pontos fortes e fracos; 
Buscar superioridade numérica; 
Dissimular ações e intenções; 
Responder coletivamente aos movimentos
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LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Princípios Táticos do Jogo de Futsal
Os princípios táticos de jogo são um conjunto de normas que orientam o jogador na procura das soluções mais eficazes, nas diferentes situações de jogo. 
Durante as fases de jogo, os princípios de jogo atuam como regras que permitem os jogadores coordenarem a sua atividade individualmente e coletivamente.
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Situações ou Momentos do Jogo
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Quando a equipe tem a posse de bola
Quando a equipe não tem a posse de bola
Quando a equipe perde a posse de bola
Quando a equipe recupera a posse de bola (contra ataque)
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Ataque ou Processo Ofensivo
São os comportamentos que uma equipe assume quando está com a posse de bola e organiza as suas ações ofensivas de acordo com a defesa adversária, e termina este processo quando fica sem a posse da mesma, seja através de finalização, bolas para fora do campo ou desarmes por parte da equipe adversária.
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Defesa ou Processo Defensivo
São os comportamentos que uma equipe assume quando está sem a posse de bola, na
qual uma equipe luta para obter a posse de bola, para realizar ações ofensivas, sem cometer infrações e sem permitir que a equipe adversária obtenha gol
LEONARDO DE A. DELGADO
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Momento da Transição Ataque/Defesa
Quando a equipe está no ataque perde a posse de bola, e tenta se estruturar defensivamente, retornando em bloco para defesa ou pressionando a equipe adversária no momento da perda da posse de bola.
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Momento da Transição Defesa/Ataque (Contra-ataque)
Quando a equipe recupera a posse de bola e organiza as suas primeiras ações ofensivas, com a defesa adversária desorganizada.
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Sistemas ou Esquemas Táticos
É o posicionamento (colocação) ordenado dos jogadores em quadra, visando facilitar a aplicação dos diferentes padrões de movimentação e manobras defensivas e ofensivas:
Principais sistemas táticos de ataque: Sistema 2:2; 2:1:1; 1:2:1; 3:1; 4:0; 1:3; 1:2:2 (goleiro-linha)
Principais sistemas táticos de defesa (marcação): Marcação individual ou homem a homem; Marcação zona; Marcação mista.
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Manobras
Manobras são “ações individuais ou coletivas, aplicadas nos diferentes sistemas de jogo”(LUCENA, 2001).
Movimentações que a equipe adota para atacar e para defender com a bola em jogo e com a bola parada.
São movimentos coordenados utilizados por uma equipe em determinadas situações (paralela, diagonal, troca ala-pivô, etc.); 
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Padrões de Movimentação
São todos os movimentos, deslocamentos, troca de posições de forma organizada, pré-determinada e praticada, que tem por objetivo confundir a marcação adversária, provocando erros em seu posicionamento e com isso facilitar a troca de passes, as infiltrações e a criação de superioridade numérica objetivando a aproximação e a finalização à meta adversária.
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Ações Técnico-táticas
Ações técnico-táticas são meios que os jogadores utilizam para resolver as situações de jogo (Castelo, 1996). 
São a ferramentas dos futebolistas, como uma forma de interagir com os acontecimentos do jogo, dar seguimento a cada situação, desenvolver o jogo da própria equipa ou recuperar a posse de bola.
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Tipos de Táticas
Critérios de Classificação 
Quanto ao Momento do Jogo
Quanto ao Esquema ou Sistema de Jogo
Quanto aos tipos de movimentações
Quanto ao Tipo de Ações Durante o Jogo
Quanto aos problemas que emergem no jogo 
Quanto aos padrões de jogo
Quanto as Jogadas Ensaiadas e Combinadas
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
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Tática quanto ao Momento do Jogo
O Ataque;
A Defesa;
A Transição Ofensiva; e 
A Transição Defensiva. 
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LEONARDO DE ARRUDA DELGADO
AULA 08
Princípios Táticos do Futebol/Futsal
7° ano – Ensino Fundamental 
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE ARRUDA DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Princípios do Jogo
Conjunto de linhas orientadoras que orientam os comportamentos tático-técnicos individuais e coletivos.
Código de “linguagem comum” que permite melhorar a funcionalidade da comunicação explicita ou implícita (CASTELO, 2004)
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Classificação
Gerais
Operacionais
Específicos
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Princípios Táticos Gerais do Jogo de Futsal
Estes princípios são assim nomeados porque são comuns a todas as fases do jogo, independente se a nossa equipe tem bola ou não. 
São eles:
Recusar a inferioridade numérica
Evitar a igualdade numérica
Criar superioridade numérica
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Princípios Operacionais do Jogos
Esses princípios regulam as ações dos jogadores em diferentes fases do jogo, mas não são comuns a todas elas. 
Estão divididos em dois grupos, onde cinco princípios pertencem ao processo ofensivo e cinco princípios pertencem ao processo defensivo.
LEONARDO DE A. DELGADO
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Princípios Operacionais 
Ataque (Processo Ofensivo)
Anular as situações de finalização, 
Recuperar a bola,
Impedir a progressão do adversário, 
Proteger a baliza e 
Reduzir o espaço de jogo adversário; 
Defesa(Processo Defensivo)
Conservar a bola, 
Construir ações ofensivas, 
Progredir pelo campo de jogo adversário, 
Criar situações de finalização e 
Finalizar à baliza adversária. 
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Princípios Específicos
Têm a utilidade de orientar individualmente o jogador em prol da equipe. 
Estão relacionados diretamente ao centro de jogo, buscando uma solução para que a equipe possa levar a bola para zonas mais importantes do terreno. 
Estes princípios orientam o comportamento do portador da bola, do primeiro opositor, dos colegas de equipe do portador da bola e dos restantes adversários. 
LEONARDO DE A. DELGADO
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Princípios Específicos
Ataque
Princípio da Penetração/progressão;
Princípio da Cobertura Ofensiva;
Princípio da Mobilidade;
Princípios do Espaço;
Defesa
Princípio da Contenção
Princípio da Cobertura Defensiva 
Princípio do Equilíbrio.
Princípio da Concentração 
Princípios de equipe
LEONARDO DE A. DELGADO
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Princípio da Penetração/Progressão
Caracterização:
Progressão do portador da bola em direção à baliza adversária procurando zonas vitais criando maior perigo de gol ou finalização. 
Objetivos: 
Desorganização da defesa adversária
Criar vantagem espacial e numérica 
Atacar a baliza e o adversário direto 
Facilitar a finalização
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Cont...
Comportamentos: 
No momento da recuperação da bola o jogador deve orientar-se para a baliza adversária. 
Livre de oposição e com espaço, finalizar ou progredir para a baliza adversária. 
Com oposição, deverá passar a bola ao companheiro mais próximo da baliza adversária. 
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
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Cont...
Ações técnico-táticas
Condução 
Condução para finalização;
Finalização;
Drible
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Princípio da Cobertura Ofensiva
Caracterização:
Está relacionado com ações de aproximação dos companheiros de equipe ao portador da bola proporcionando-lhe mais ações ofensivas para dar seguimento ao jogo. 
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
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Objetivos
Apoiar o companheiro com bola (proporcionar linhas de passe para assegurar a posse coletiva da bola);
Diminuição da pressão dos adversários sobre o portador da bola (deve criar uma linha de passe ao portador da bola para que consiga passar com ela);
Aumento oportuno de manutenção da posse de bola e formação do equilíbrio coletivo que beneficia as primeiras ações defensivas em caso do jogador perder a bola para a equipe adversária.
LEONARDO DE A. DELGADO
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Comportamentos: 
Colocar-se atrás e ao lado do portador da bola. 
Impedir o corte da linha de passe (fornecida ao portador da bola) por parte do seu defensor direto. 
Ações técnico-táticas: 
Passe: alvo, trajetória da bola, superfície de contato do pé, superfície de contato da bola (e corrida de balanço);
Recepção da bola: trajetória, superfícies de recepção;
Combinações tácticas a dois
jogadores.
LEONARDO DE A. DELGADO
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Princípio da Mobilidade
Caracterização:
Este princípio relaciona-se com a iniciativa dos jogadores de ataque sem bola procurarem posições para receber a bola. 
LEONARDO DE A. DELGADO
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Objetivos
Variar as posições, criar linhas de passe em profundidade e ruptura (mobilidade de rotura – movimentação do atacante nas “costas” do último homem da defesa criando instabilidade defensiva) da estrutura defensiva adversária para aumentar o ritmo de jogo e desequilibrar defensivamente o adversário.
LEONARDO DE A. DELGADO
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Comportamentos: 
Realizar variação de posições 
Ocupar espaços livres 
Utilizar espaços livres 
Criar espaços livres 
 
Ações técnico-táticas: 
Combinações tácticas a três jogadores 
LEONARDO DE A. DELGADO
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Princípios do Espaço
Caracterização:
As ações deste princípio iniciam-se após a recuperação da posse da bola, quando todos os jogadores da equipe procuram posicionamentos favoráveis à ampliação do espaço de jogo ofensivo, orientados em função da localização da bola, ou seja, quanto mais afastados os restantes jogadores estiverem do portador da bola mais dificuldades cria à equipa adversária pois terá de escolher defender o espaço vital ou o adversário.
LEONARDO DE A. DELGADO
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Cont...
Objetivos: 
Estruturação e racionalização das ações coletivas ofensivas no sentido de dar maior amplitude ao ataque.
Comportamentos:
Criar largura e profundidade nas ações ofensivas através de comportamentos individuais e coletivos 
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
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Ações técnico-táticas: 
Combinações tácticas 
Esquemas tácticos 
Circulações tácticas 
Métodos de jogo ofensivo 
Sistemas tácticos 
LEONARDO DE A. DELGADO
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LEONARDO DE A. DELGADO
Princípios Específicos de Defesa
Princípio da Contenção
Princípio da Cobertura Defensiva 
Princípio do Equilíbrio.
Princípio da Concentração 
Princípios de Equipe 
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
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Principio da Contenção
Caracterização:
Marcação individual sobre o portador da bola, pela interrupção ou atraso da ação ofensiva da equipe adversária, pela restrição das linhas de passe e finalização à baliza, pelo impedimento da progressão longitudinal pelo campo de jogo e pela recuperação a bola.
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
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Objetivos: 
Parar o ataque adversário 
Dar tempo para a organização defensiva 
Comportamentos: 
Aproximação imediata ao portador da bola, aumentando a sua distância à baliza. 
Perto do adversário, diminuir a velocidade de aproximação.
Orientar o seu opositor em direção a um companheiro de equipa ou às linhas laterais. 
Tentar o desarme ou, não o conseguindo, pressionar o portador da bola obrigando-o a virar as costas ao sentido do seu ataque. 
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
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Princípio da Cobertura Defensiva: 
Caracterização:
Relaciona-se com ações de apoio, ou seja, um jogador faz a cobertura “às costas” do primeiro defensor reforçando a marcação defensiva e evitando o avanço do portador da bola em direção à baliza. O jogador que realiza a cobertura defensiva evita descompensações defensivas, que poderiam criar perigo para a defesa, servindo de “novo obstáculo” ao portador da bola.
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Objetivos: 
Apoiar o companheiro que marca o adversário com bola 
Evitar a inferioridade numérica 
 
Comportamentos: 
Deslocar-se de acordo com as movimentações do(s) adversário(s) (direto e indiretos) 
Assumir a tarefa realizada pelo seu colega de equipa em caso de ultrapassagem deste pelo portador da bola 
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Ações Técnicas 
Marcação 
Dobra 
Intercepção
LEONARDO DE A. DELGADO
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Princípio do Equilíbrio
Caracterização:
Este princípio baseia-se em a organização defensiva da equipe que defende possui superioridade ou igualdade numérica de jogadores posicionados entre a bola e a própria baliza. Caracteriza-se pela cobertura dos espaços e marcação dos jogadores livres sem bola, pela cobertura de casuais linhas de passe e redução do ritmo de jogo.
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Objetivos: 
Manter a estabilidade e o equilíbrio da estrutura defensiva própria 
 
Comportamentos: 
Preservar espaços livres 
Vigiar os jogadores livres 
Cobrir eventuais linhas de passe 
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Princípio da Concentração
Caracterização:
Movimentações dos jogadores em direção às zonas de maior risco à baliza.
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Objetivos
Diminuir o espaço disponível para a realização de ações ofensivas direcionando o jogo ofensivo para zonas menos vitais e a recuperação da posse de bola. 
Este princípio pretende reduzir a largura e profundidade do jogo ofensivo, evitando que surjam espaços livres entre os jogadores que realizam os outros princípios da defesa (contenção, defensiva cobertura e equilíbrio defensivo).
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Comportamentos
Congregar os jogadores no centro do jogo através do balanceamento coordenado dos vectores largura e profundidade 
Assumir um compromisso entre a concentração dos jogadores e esses vectores 
Aproximar as linhas defensivas 
Utilizar em simultâneo os referenciais da bola, baliza e adversários para a correta colocação dos defensores 
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Ações técnico-táticas
Dobras 
Compensações 
Métodos de jogo defensivo 
Sistemas de jogo.
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AULA 09
Ataque no Futsal
7° ano – Ensino Fundamental 
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LEONARDO DE ARRUDA DELGADO
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Ataque ou Processo Ofensivo
São os comportamentos que uma equipe assume quando está com a posse de bola e organiza as suas ações ofensivas de acordo com a defesa adversária, e termina este processo quando fica sem a posse da mesma, seja através de finalização, bolas para fora do campo ou desarmes por parte da equipe adversária.
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LEONARDO DE A. DELGADO
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Ataque
Equipe que ataca, também pode:
Controlar o ritmo do Jogo
Surpreender a equipa adversária
Crise de raciocínio táctico
Recuperar fisicamente
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Objetivos do Ataque
Geral
Preparação e a criação de situações ofensivas com o intuito de marcar gol 
Específicos 
Com a Posse de Bola
Sem a Posse de Bola
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Objetivos com a Posse de Bola
Quando a equipe tem a posse de bola
Conservar a bola
Construir ações ofensivas
Progredir pelo campo de jogo adversário
Criar situações de finalização
Finalizar à baliza adversária
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Objetivos sem a Posse de Bola
No caso dos jogadores que não possuem a posse da bola, além dos objetivos anteriores, também é devido saber;
Identificar a posição da bola no jogo,
Localizar os espaços livres para possível ocupação,
Identificar a posição dos adversários e a situação dos companheiros e ainda ter o objetivo a atacar.
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Vantagens
A iniciativa e a surpresa criadas pelas ações ofensivas 
O risco destas poderem terminar pela concretização do gol
O facto do processo ofensivo utilizar uma maior mobilidade por parte dos seus jogadores (podendo rodear e envolver) em relação às posições mais ou menos fixas e concentradas dos defesas
LEONARDO DE A. DELGADO
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Desvantagens
Dificuldades apresentadas pela execução das ações técnico-tácticas específicas com bola sugerem necessidade da sua proteção e conservação, contra as ações agressivas dos adversários.
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
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Atitudes para Atacar
Fugir do campo visual do adversário;
Acelerar o passe;
Passar a bola para o espaço;
Investir no jogo direto. 
LEONARDO DE A. DELGADO
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Fases do Processo Ofensivo 
Pode-se dividir esse momento em três fases:
Abertura (Saída de Jogo/Pressão)
A criação de situações de finalização 
A finalização 
LEONARDO DE A. DELGADO
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A Primeira Fase – Abertura 
(Saída de Jogo/Pressão)
É responsável pela primeira parte da transição ofensiva, ou por outras palavras, é durante essa fase que a equipe leva a bola para o setor ofensivo, seja pelo chão ou pelo ar. 
Geralmente, é a fase mais longa para qualquer equipe que tem a posse de bola e é também a fase mais importante de todo o processo ofensivo, pois é necessário que a saída de jogo seja bem sucedida para que a equipe consiga criar situações de finalização eficazes. 
LEONARDO DE A. DELGADO
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Características da Fase
Posicionamento que proporcione mobilidade para as manobras de avanço, para realizar uma boa saída de pressão é necessário um posicionamento correto com possibilidades de saída rápida;
Rápido desenvolvimento de todos os atletas, criando dificuldades para o encaixe da marcação;
Determinar uma linha de avanço (Ex.: linha central) para que todos tenham a consciência de avançar de forma coordenada e ao mesmo tempo o limite desejado;
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Evitar a saída pelo centro da quadra, ao menos que este seja feito no primeiro passe e com extrema segurança;
Evitar a perda do tempo, movendo-se apenas 1, 2 ou 3 jogadores, todos devem ter movimentos definidos para movimentar todo o sistema de marcação;
Evite que o posicionamento de um jogador prejudique o avanço de outro, ou dos demais;
Após a bola ter passado o centro da quadra, dando possibilidade para utilização do goleiro como segurança, dominar o centro do jogo para manter a posse da bola e elaborar a ação de ataque.
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Ações durante a Fase de Abertura
Os Processos realizados durante a saída de jogo são:
Subida em linha;
Bola Longa;
Condução de Bola;
Saída pelas laterais;
Saída em apoio
Tabelas
LEONARDO DE A. DELGADO
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A Segunda Fase – Meio do Jogo (Organização do Ataque)
Termina com a criação de situações de finalização. 
É neste momento que a equipe consegue criar situações favoráveis para pontuar na partida, como é também neste momento quando ocorre o maior número de percas de posse de bola e a equipe ainda não está posicionalmente e defensivamente organizada. 
Depende imenso da saída de jogo, pelo que é praticamente impossível alcançar esta fase se a fase anterior não for realizada convenientemente.
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Características da Fase
Ocupar as diagonais abertas com buscas e aproximações, linha de passe e desmarcações;
Alongar as saídas sem bola, prolongando as possibilidades de ataque no fundo de quadra:
Mobilidade dos homens (alas) para tentativas de finalizações de média e longa distância;
Evitar passes para trás, cada metro para reinicio de jogo representa atraso na construção do ataque e a necessidade de um novo desgaste para se chegar onde já estava;
LEONARDO DE A. DELGADO
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LEONARDO DE A. DELGADO
Cont...
Este setor precisa de criatividade, ousadia, e acima de tudo objetividade, pois se trata de um setor com baixa duração da pose de bola:
Disputar o domínio deste espaço, posicionado sempre de forma avançada:
Definir a forma de ataque (Ex.: 3x1, 4x0, 2x2 com busca... etc.). 
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Ações durante a Fase do Meio do Jogo
Processos realizados durante a Fase de criação de situações de finalização
Passe para o pé
Passe nas costas da defesa
Cruzamento curto
Cruzamento longo
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A Terceira Fase – Final 
(Definição do Ataque)
A finalização é a fase mais curta das três fases do processo ofensivo. 
Ocorre em frente à baliza, onde o espaço e o tempo para finalizar são extremamente reduzidos e a pressão adversária é muito forte. 
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Características da Fase
Buscar objetividade nas áreas de conclusão, não atrasar os ataques, é possível encontrar muitas dificuldades em razão da concentração da marcação:
Não responder apressadamente aos ataques da marcação, a perda da posse pode geral contra-ataque;
Ler a marcação antes de definir o lance final;
Evite trocar uma finalização por mais um toque na bola, a menos que seja inevitável;
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Cont...
Assuma a iniciativa, atacando a marcação quando passiva;
Muitos movimentos ofensivos podem limitar ou bloquear os espaços;
Concentre a ação ofensiva em mais de um jogador para não se tornar previsível, busque opções pelas duas alas da quadra;
Procure ter ações ofensivas definida, para evitar muitas improvisações;
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Cont...
Quando estiver no ataque, não se descuide da marcação, a dinâmica do jogo exige ações de contenção para evitar os contra-ataques;
Faça analises após o jogo para corrigir os erros ocorridos;
Sinta-se desafiado em enfrentar equipes “teoricamente” mais fortes, é uma grande oportunidade de evoluir;
E tenha em mente que o sucesso é alcançado após algumas derrotas.
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Ações da Fase de Finalização
Os quatro tipos de finalização mais comuns, mais usados e mais eficazes, são:
Finalização de Longe
Finalização em frente a meta
Finalização em ângulo apertado
Cabeceamento 
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Táticas Individuais 
Diz respeito ao comportamento de um jogador que, através de ações de coordenação neuromuscular, permite interpretar no tempo e no espaço movimentos dirigidos a um objetivo determinado geralmente em concordância com o objetivo do jogo. 
As ações individuais foram subdivididas em: 
ações individuais com a posse de bola (portador da bola); e 
ações individuais sem a posse de bola (Marcação). 
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Ações Individuais com a Posse de Bola
Recepção/Domínio;
Proteção;
Passe;
Finalização;
Drible (condução)
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LEONARDO DE ARRUDA DELGADO
AULA 10
Defesa no Futsal
7° ano – Ensino Fundamental 
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE ARRUDA DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Defesa ou Processo Defensivo
A defesa ou processo defensivo são os comportamentos que uma equipe assume quando está sem a posse de bola, na qual uma equipe luta para obter a posse de bola, para realizar ações ofensivas, sem cometer infrações e sem permitir que a equipe adversária obtenha gol.
A fase defensiva baseia-se em ações de marcação, que em última
análise, traduzem a presença física do jogador de defesa sobre o atacante, visando a tomada de todas as disposições para os neutralizar, em qualquer momento do jogo (CASTELO, 1996).
LEONARDO DE A. DELGADO
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Objetivos da Defesa
Objetivo Geral
Restringir o tempo e espaço dos atacantes contrários, colocando-lhes pressão e impossibilitando-os de progredir no terreno, protegendo assim o espaço defensivo e a baliza. A ordem é para condicionar, direcionar e pressionar.
LEONARDO DE A. DELGADO
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Objetivos Específicos
Impedir a progressão do adversário
Direcionar ou retardar a progressão do Adversário
Reduzir os Espaços de Jogo do Adversário
Proteger o espaço defensivo e a baliza (meta)
Anular as situações de finalização
Recuperar a bola
LEONARDO DE A. DELGADO
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Vantagens do Processo Defensivo
Maior simplicidade das ações técnico-tácticas sem bola
Grande número de processos que permitem a recuperação da posse de bola
Colocação concentrada dos jogadores num certo espaço de jogo, estabelecendo uma melhor entreajuda dos jogadores (TEODORESCU, 1984).
LEONARDO DE A. DELGADO
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Desvantagens do Processo Defensivo
Em contrapartida a surpresa criada pelas ações ofensivas
Risco de elas poderem terminar pela concretização de gols reflete a desvantagem do processo defensivo (Teodorescu, 1984).
LEONARDO DE A. DELGADO
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Cont...
Dificultar a ação dos adversários nestas zonas perigosas;
Incomodar e atrapalhar ao máximo a condição do chutador, por meio de bloqueios corporais ou outras ações;
Ajudar o goleiro, levando o ataque a zonas de maior dificuldade de chutes ou mesmo auxiliando no bloqueio ou na obstrução da visão dos atacantes.
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Atitudes para Defender
Marcar, sempre que possível, atrás da linha da bola;
Manter o adversário no campo visual;
Retorno defensivo;
Realizar coberturas
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Fases da Defesa
Balanço defensivo
Temporização
Organização defensiva 
Defesa em sistema
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Balanço Defensivo
Ocorre quando os alas auxiliam na cobertura da defesa, fazendo a compactação e buscando a superioridade numérica da defesa.
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Temporalização
A defesa de contra-ataque ou de temporização corresponde ao momento de transição defensiva, isto é, quando os atacantes se convertem em defensores e buscam se organizar o mais rápido possível, a fim de recuperar o equilíbrio momentaneamente perdido.
LEONARDO DE A. DELGADO
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Organização Defensiva
Representa a fase fundamental do jogo, na qual uma equipe luta para obter a posse de bola, para realizar ações ofensivas, sem cometer infracções e sem permitir que a equipe adversária obtenha gol.
Nesta fase, o objetivo é restringir o tempo e espaço dos atacantes contrários, colocando-lhes pressão e impossibilitando-os de progredir no terreno, protegendo assim o espaço defensivo e a baliza. 
A ordem é para condicionar, direcionar e pressionar.
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Objetivos da Organização Defensiva
Não tomar o gol;
Recuperar a posse da bola o mais rapidamente possível;
Evitar chutes em zonas consideradas perigosas (muito próximas da área ou já conhecidas como de grande eficácia de uma equipe, em virtude de um grande desempenho de algum atleta específico);
Dificultar a ação dos adversários nestas zonas perigosas;
Incomodar e atrapalhar ao máximo a condição do chutador, por meio de bloqueios corporais ou outras ações;
Ajudar o goleiro, levando o ataque a zonas de maior dificuldade de chutes ou mesmo auxiliando no bloqueio ou na obstrução da visão dos atacantes.
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Pontos Importantes da Organização Defensiva
Organização Operacional
Direcionamento do Adversário
Pressão sobre os Atacantes Adversários
Ato de Ganhar a Bola
Contenção
Cobertura Defensiva
Concentração
Impedir a Construção de Ações Ofensivas - Equilíbrio
Impedir a Criação de Situações De Finalização – Recuperação
Impedir a Finalização
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Ações Individuais sem a Posse de Bola (Marcação Individual)
Na marcação individual o defensor marca individualmente o jogador que lhe é indicado, acompanhando-o por toda a Linha de Defesa preestabelecida.
Diz Ferreira (1994), que a marcação homem a homem tem como objetivo exercer a ação de marcar de forma direta a um determinado oponente.
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Pontos Positivos
Diminui a opção do passe, forçando o erro adversário;
Maior desgaste físico dos adversários pela necessidade de maior movimentação em busca de espaços;
Dificulta o chute de longa distância;
Reduz o tempo de posse de bola do adversário;
Diminui o tempo de reação do adversário para refletir sobre a jogada.
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Pontos Negativos
Grande desgaste físico dos defensores, proporcional à movimentação dos atacantes;
Abre o meio da quadra, facilitando lançamentos, infiltrações e "bolas nas costas";
Dá maiores possibilidades de vantagem numérica ao adversário, na ocorrência de um drible, dificultando a recuperação e a cobertura.
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Ações da Marcação Individual
Posição Básica
Aproximação;
Acompanhamento
Abordagem
Intercepção;
Desarme;
Movimento de equilíbrio defensivo;
Apoio ao portador da bola e à equipe.
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Posição Básica
Com um pé ligeiramente frente ao outro, corpo um pouco inclinado para frente, joelhos semi-flexionados, corpo baixo e sempre pisando somente com a meia parte frontal do pé para uma maior mobilidade e resposta motora ao movimento.
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Aproximação
É a ação de se deslocar de forma rápida em direção a bola buscando a distância e o equilíbrio adequado (Saída ao tempo da Bola e desacelerar no final) para exercer a ação de abordagem, apesar de importante não pode ser precipitada.
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Acompanhamento
O defensor deve posiciona-se de modo a não perder de vista o atacante direto, estando sempre entre o mesmo e gol a ser defendido.
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Abordagem
Atitude ativa inibindo a ação do jogador com posse de bola. 
Induzir para um espaço desfavorável; analisar o espaço; 
Comunicar o espaço de abordagem e abordar o pé dominante quando perto do gol.
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Interceptação
Ação defensiva que visa impedir que um passe ou a finalização à baliza chegue ao seu destino, através da interposição na sua trajetória.
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Desarme
Ação de roubar a bola que está em posse do adversário; 
É a técnica, que o jogador adquire, de impedir que o adversário progrida ou receba a bola em condições de levar perigo ao seu gol. (MELO, p.68)
É o ato ou efeito de recuperar a bola, de toma-la do adversário, sendo uma conquista da marcação bem feita. (LEAL, p.59)
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Formas de Efetuar o Desarme
Existem duas formas de efetuar um desarme: 
Oposição frontal:
O defesa opõe-se em frente ao atacante;
Oposição lateral: O defesa posiciona-se ou desloca-se ao lado do adversário, para intervir no momento certo com um dos pés.
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Elementos Fundamentais para que um Desarme 
Colocação do defesa em relação ao portador da bola;
Observar a bola, ser paciente e esperar pelo momento exato para desarme;
Simular o desarme;
Acompanhar o atacante para se colocar numa posição mais privilegiada entre a baliza e o atacante;
Ter determinação e coragem;
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De acordo com (TENROLER, p.89), na defesa o atleta deverá utilizar o corpo para:
Bloquear a bola;
Lutar pela recuperação da bola;
“atacar” constantemente seu oponente;
Dificultar ao máximo as ações de quem está com a bola;
Movimentar-se com rapidez;
Tentar deslocar o adversário para a lateral da quadra;
Estar pronto para contra atacar quando recuperar a bola.
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Movimento de Equilíbrio Defensivo
Cobrir um espaço importante para o equilíbrio defensivo.
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Apoio ao portador da bola e à equipe
Buscar linha de passe;
Correr para o espaço vazio;
Procurar receber em uma posição mais favorável;
Mudar de direção e ritmo;
Fugir do campo visual do marcador;
Infiltrar se não houver pressão na bola; e 
Aproximar se houver pressão ao portador da bola. 
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Tipos de Marcação Individual
Simples:
Visão Orientada
Ajuda:
Flutuação:
Antecipação
Grande Pressão
Média Pressão
Trocas de Marcação
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Marcação Individual Simples
O defensor fica de costas para meta e de frente para o atacante. 
A visão é voltada para este e o defensor se mantém entre o atacante e a meta.
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Marcação Individual Visão Orientada
Neste tipo de defesa individual o defensor mantém-se entre o atacante e a meta, mas dirige sua visão a bola.
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Marcação Individual com Ajuda
Consiste em manter o olhar voltado para a bola e, no caso de um outro atacante passar por um defensor, tentar impedir a penetração desse atacante.
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Marcação Individual Flutuação
É um tipo de defesa individual que se utiliza de princípios da defesa por zona. 
Os defensores do lado oposto à bola deslocam-se em direção a um ponto imaginário central na área restritiva para impedir penetrações, facilitando ajuda e cobrindo as regiões mais próximas à Meta.
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Marcação Individual com Antecipação
Antecipação é o movimento que o jogador atacante ou defesa realiza, afim de ganhar a posse de bola entrando ou passando na frente do seu oponente, isto é, antecipando-se ao seu adversário direto para chegar primeiro á bola.. 
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Eficiência na Antecipação
Para ocorrer a antecipação eficiente deve se observar:
antecipar no momento e não antes do passe. Quem é afoito para antecipar pode tomar um passe nas costas. Isto terá uma relação direta com a distância que o marcador está de quem tem a posse de bola;
A antecipar utilizando diferentes partes do corpo;
A antecipar de ambos os lados.
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Os Princípios da Interceptação
O marcador que intercepta deve possuir: percepção, agilidade, oportunismo e determinação.
O marcador deve usar a perna que mais facilita a interceptação da trajetória.
A atenção é fundamental durante a ação da interceptação
Saber explorar a noção de espaço e tempo;
Entrar na linha de passe do adversário.
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Marcação individual com Grande Pressão
Pressiona para forçar o erro. 
Esta marcação é a única caracterizada pelo avanço dos defensores até a Área 3 (Área de Ataque).
Sua utilização ocorre quando a equipe está em desvantagem no placar e o jogo está próximo do fim; 
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Marcação Individual média Pressão
É uma marcação parecida com a marcação pressão, porém os defensores não invadem a Área 3 (Ataque). 
Eles esperam os adversários na Área 2 encostando, seguindo e diminuindo o espaço dos atacantes a partir daí.
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Marcação Individual com Troca de Marcação
Basicamente são trocas de marcação e de posições entre dois jogadores, sendo que nas Trocas nos referimos a aspectos defensivos e nas Permutas a ofensivos.
A Troca aplica-se quando uma equipa está a defender individualmente e dois jogadores trocam entre si o adversário em marcação.
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Sistemas de Marcação Individual
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Tática de Grupo 
Ação coordenada entre dois ou três jogadores baseada nas intervenções individuais que objetiva fundamentalmente a continuidade da ação conforme o conceito tático geral do jogo e o objetivo final do mesmo. 
 
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Táticas de Grupo com a posse de bola
Tabela;
Triangulação;
Corta-luz;
Troca de posições de Marcação
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Tabela
Troca de passes rápida entre dois jogadores. A passa para B que devolve a bola rapidamente para A.
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Triangulação
Troca de passes rápida entre três jogadores. A passa para B que rapidamente passa para C. 
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Corta-Luz
Jogada em que o primeiro receptor, sem tocar na bola, deixa-a passar para um segundo receptor, enganando o adversário com a finta de corpo.
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Troca de posições
Ação de trocar de lugar ou espaço com companheiro de equipe.
A troca de posição (para espaços próximos a meta ou longe do raio de ação dos adversários) faz sentido quando há ganho de espaço efetivo.
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Táticas de Grupo sem a posse de bola
Troca de Marcação;
Cobertura;
Dobra;
Ajuda.
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Visando a finalização ao gol adversário. Algumas tendências são:
Tabela de “tempo” entre ala e pivô, ala e fixo, fixo e pivô;
Cruzamento em situação de finalização, com pisada, em bola parada, etc.
Bloqueio em situações como, por exemplo, as bolas de canto, bolas paradas, durante um cruzamento, ou contra uma marcação mais recuada. (tendência europeia);
Corta-luz nas aproximações, nas situações de espaços vazios, bola parada, etc.
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Tática Coletiva
É a sucessão simultânea de ações de três ou mais jogadores em forma de conceitos conforme um determinado plano de ação. 
Está relacionada com os comportamentos que toda a equipe tem de assumir.
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Táticas Coletivas com a posse de bola
Jogadas ensaiadas;
Manobras;
Sistema de Jogo;
Esquema Tático.
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Tática Setorial e/ou
Situacional
São os comportamentos que um setor da equipe ou um grupo de jogadores devem assumir em função da situação do jogo.
As competências da dimensão tática setorial e/ou situacional são:
Trabalho coletivo
Movimentações de setores ou situações
Ocorrências de jogo (bola parada, jogadas combinadas)
Comportamento da equipe em diversas situações de jogo
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Tática Intersetorial
São os comportamentos que se referem à interligação entre os diferentes setores.
Defensivos:
Blocos e compactação, pressão total e setorial.
Tipos de marcação e variáveis.
Jogadas defensivas de escanteio, lateral e faltas,
Transição.
Ofensivos:
Entrelinhas, quebra da marcação, saída da pressão,
Profundidade, jogo pelas berradas (laterais) e triangulações.
Contra-ataque / contra do contra-ataque
Jogadas ofensivas de escanteio, lateral e faltas,
Transição.
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Hábitos no Futsal
É o futsal do produto da imaginação dos jogadores que procuram resolver os problemas isolando-se e de acordo com a sua intuição, com a intenção de que possuem suas próprias capacidades de execução, busca resolver por conta própria ás dificuldades do jogo.
Os hábitos são manias, ações que se repetem com frequência e regularidade. 
No futsal podemos ter maus e bons hábitos.
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Maus Hábitos Durante o Jogo
Agem primeiro, pensam depois.
Perseguem obcecadamente a bola, onde quer que ela se encontre.
Só passam a bola ao companheiro quando “apertados” e às vezes, nem isso.
Aguardam juntos das laterais ou no centro da quadra e só se movem depois de receber a bola.
Correm, por correr e sempre para os lados mais fáceis (para eles).
Passam por passar, sem intenção de fazer um bom passe.
Chuta por chutar e na maioria dos casos, sem condições, de canto da quadra e sem ângulo.
A única noção de marcação é o quadrado que formam, quando perdem a bola, por habito herdado.
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Bons Hábitos Durante o Jogo
Pensam primeiro e agem depois.
Perseguem o adversário observando a intenção ofensiva e não só a bola.
Passam a bola ao companheiro nas melhores circunstanciais.
Mantêm-se em movimento, mesmo sem a bola.
Fazem gira a bola com intenção declarada de criar uma jogada.
Chutar a gol sempre com jogada ensaiada.
Possuem todas as noções táticas que puderam estudar e praticar, quer defensiva, quer ofensiva.
Não formam quadrado por habito, mas sim as figuras mais adequadas às circunstanciam do momento.
LEONARDO DE A. DELGADO
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Sistema Tático de Jogo no Futsal
Sistema é o posicionamento básico, a forma de distribuir os atletas dentro da quadra de jogo.
Pode ser definido como sendo a colocação dos jogadores em quadra com o objetivo de anular as manobras ofensivas da equipe adversária (defender) e confundir seus dispositivos defensivos para marcar o gol (atacar).
Tática são as movimentações dos jogadores dentro de um determinado sistema.
LEONARDO DE A. DELGADO
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Sistema de Jogo
São as diferentes estratégias utilizadas para resolver as dificuldades nas diferentes fases do jogo. 
Conjunto de medidas (técnicas/táticas individuais e táticas de grupo) que o treinador seleciona, ordena e estabelece prioridades para a execução e posta em prática pelos jogadores. 
LEONARDO DE A. DELGADO
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LEONARDO DE A. DELGADO
Objetivos dos Sistemas de Jogos
Distribuição equilibrada das zonas de jogo e dos deslocamentos entre todos os jogadores;
Implicação de todos os jogadores em missões de ataque e defesa;
Forte proteção do próprio gol;
Concentração do maior número de jogadores possível em volta da bola;
Troca rápida de defesa para o ataque e vice-versa;
Troca de posição e de tarefa pelos jogadores;
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Critérios para a aplicação dos Sistemas de Jogo
Escolher os sistemas em função dos jogadores da equipe; 
Continuidade do jogo; 
Coordenação do tempo; 
Esquema base; 
Margem de erro; 
Posições específicas e troca; 
Número de sistemas; 
Equilíbrio de opções; 
Missões dentro da equipe; 
Aproveitamento das opções e variantes; 
Validade do sistema. 
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Fatores que caracterizam os sistemas de jogo
Ritmo de jogo, o fator temporal (condição física, tempo de jogo, número de troca de jogadores, etc.); 
O estilo de jogo e a forma de interpretar o jogo, utilizando mais ou menos recursos técnicos e táticos; 
A ordem e o número de intervenções nas interações motoras por parte do jogadores, levando a uma maior ou menor participação deles; 
A maior ou menor adaptação ao adversário; 
A maior ou menor singularidade, inovação, novidade ou originalidade das ações do jogo. 
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Condicionantes do Sistema
O treinador
Os próprios jogadores e os adversários; 
O regulamento; 
O resultado/placar. 
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Desenho de um Sistema de Jogo
Uma adaptação dos jogadores a um sistema de jogo teórico previamente concebido por outros treinador; 
A criação de um sistema de jogo a partir das características dos jogadores que fazem parte da equipe; 
Ter como base um sistema de jogo e a partir dele realizar as adaptações necessárias as características que possuem os jogadores. 
Adaptação tanto dos jogadores como do sistema. 
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LEONARDO DE A. DELGADO
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Componentes de um Sistema de Jogo
Posição inicial; 
Desenvolvimento do sistema
Manobras: movimentações que a equipe adota para atacar e para defender com a bola em jogo e com a bola parada
Padrão de Jogo: movimentações repetitivas que a equipe faz procurando progredir no espaço de jogo, manter a posse de bola e construir a finalização
Contra Ataque: um elemento que tem uma relação estreita com a proposta defensiva da equipe 
Posição final (Finalização).
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Posição Inicial
Corresponde as variações apresentadas quanto as posições iniciais dos atletas e as meta adversária.
Para cada posição inicial do atleta em cada sistema de jogo são definidas funções especificas. 
Existe posições ou funções fixas dentro do futsal
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Funções dos Jogadores de Futsal 
Marcador: É aquele jogador que reúne as melhores condições de antecipação e marcação, às vezes coincide o fato de que seja o fixo da equipe.
Passador: Geralmente é o jogador de melhor passe da equipe, dotado de uma boa visão de jogo e precisão nos lançamentos de longa distância.
Armador: A maioria das vezes é o jogador mais rápido e habilidoso da equipe
Finalizador: É jogador com o talento natural para finalizar em gol. 
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Posições dos Jogadores de Futsal 
Goleiro: guarnece a meta e orienta seus companheiros quanto aos deslocamentos e coberturas.
Fixo: é o atleta encarregado de desarmar as jogadas dos adversários, são atletas de excelente marcação.
Alas: São responsáveis pela armação das jogadas. Devem deslocar‐se constantemente, com ou sem bola. É importante ter na equipe sempre um jogador destro e um canhoto em cada ala. 
Pivôs: Quase sempre é o jogador que têm maior poder de finalização. 
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Jogador Universal 
Atleta que sabe atuar em todos os setores da quadra. 
Na realidade é um jogador completo, versátil, que desempenha todas as funções com naturalidade. 
Marca
e ataca com desenvoltura e muita técnica.
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
LEONARDO DE A. DELGADO
Posições Iniciais em Sistemas Ofensivos 
2 x 2
1 x 3
1 x 2 x 1
2 x 1 x 1
1 x 2 x 2
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Sistema 2 x 2
Mais antigo;
Consiste em ter 2 jogadores na armação da jogada (FX e Ala) e 2 jogadores na zona ofensiva (Ala e Pivô);
Sistema foi criado para abrir o meio da quadra, onde possibilitava o lançamento do goleiro;
Sistema de pouca movimentação, indicado para a iniciação;
Exige menor desgaste físico;
Ainda é hoje um sistema muito utilizado.
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Vantagens do Sistema 2 x 2
Objetivo abrir o meio da quadra, facilitando lançamentos e bolas enfiadas. 
Não é necessário um longo período de treinamento. 
Menor desgaste físico, pois exige pouca movimentação dos jogadores. 
Distribuição relativamente equilibrada entre os jogadores. 
Pode ser usado por equipes iniciantes. 
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Desvantagens do sistema 2x2
Há uma sobrecarga dos jogadores atacantes quando não tem uma ajuda mais efetiva dos jogadores posicionados na defesa. 
Não oferece muitas opções de jogadas 
Dificuldade em ser aplicado contra equipes que utiliza‐se do sistema 3x1 e também contra equipes que possuam grande movimentação em quadra 
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Variações Básicas do Sistema 2 x 2
2 x 2 básico: 
2 x 2 em caixote
2 x 2 em “L”
2 x 2 em “Y” 
em “B”.
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2 x 2 Básico
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2:2 Básico
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2 x 2 em Caixote 
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2:2 em Caixote
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2 x 2 em L
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2:2 em L
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2 x 2 em Y
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2:2 em Y
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2 x 2 em C
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2:2 em C
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Sistema 1 x 3
Atualmente é pouco utilizado em função da possibilidade de poder utilizar o sistema 3:2;
É um sistema utilizado na hora do desespero no final do jogo;
Consiste em ter 1 jogador habilidoso e veloz na armação da jogada que tem por objetivo driblar o adversário ou cavar uma falta.
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Tipos de Sistemas Táticos do Futsal
Sistemas Ofensivos: 
2 x 2
1 x 3
1 x 2 x 1
2 x 1 x 1
1 x 2 x 2
Sistemas Defensivos:
3 x 1
4 x 0. 
Marcação por zona
Marcação individual. 
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Sistema 1 x 2 x 1
Sistema antigo que praticamente não se utiliza mais devido a sua pouca movimentação;
Consistia em ter 1 fixo de pouquíssima movimentação (somente marcava), 2 alas de média estatura que responsáveis pela ligação entre a defesa e o ataque e 1 pivô de referência.
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1 x 2 x 1
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Sistema 2 x 1 x 1
Sistema híbrido;
Se o jogador que se encontra no centro da quadra retornar para a armação este sistema se transforma em 3:1 e se o mesmo avançar para a quadra ofensiva se transforma no sistema 2:2;
Sistema indicado para iniciação de equipes de base que já tenham a compreensão do sistema 2:2.
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2 x 1 x 1
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Sistema 4 x 0
Sistema moderno;
Criado na Espanha por um técnico brasileiro;
Consiste em ter 4 jogadores na armação da jogada sem a atuação de 1 pivô de referencia;
Objetivo é infiltrar no espaço vazio da defesa adversária;
Deve ser utilizado em quadras de grandes dimensões;
Indicado o jogador universal;
Passe e deslocamento;
Excelente preparo físico.
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Sistema 3 x 2
Criado a partir das últimas alterações das regras que permite a atuação do goleiro fora da área de meta;
Utilizado geralmente para se obter a vantagem numérica ofensiva;
O risco é calculado e na maioria das vezes utilizado quando se está perdendo o jogo;
O goleiro deve saber jogar com os pés;
O goleiro poderá ficar no centro ou na ala para a armação da jogada.
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Sistema Defensivos
Sistema defensivos são constituídos pelos tipos de marcação (como se marca) e pelas linhas ou variações defensivas ( onde se marca).
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Sistema 3 x 1
Sistema inovador no futsal;
Deu maior movimentação dos jogadores;
Surgiu e evoluiu em função das alterações das regras, do profissionalismo, do melhor preparo físico e técnico dos atletas;
Começou com o rodizio de 3 jogadores (oito por trás e oito pela frente), surgiram a paralela, diagonal e o vai e vem pela ala;
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Cont...
Evoluiu para o rodizio de 4 jogadores onde todos jogadores trocavam de posições, surgindo os atuais padrões de movimento (pelo meio, pelas alas, redondo)
Necessita excelente preparo físico;
Possibilita inúmeras possibilidades de jogadas combinadas
Pode se utilizar um Pivô de movimentação ou de referência.
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Fases/Momentos do Jogo
Um jogo de futebol/futsal divide-se em dois momentos do jogo: defensa e ataque. 
Em cada um destes momentos, o jogador deve saber o que fazer para resolver rapidamente e tomar as melhores decisões nas diversas situações que a partida proporciona, sendo que estas decisões devem ser individuais, grupais, setoriais, intersetoriais e coletivas.
LEONARDO DE A. DELGADO
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Fases dos Sistemas de Jogos 
Sistema de jogo para a fase de ataque: 
Contra-ataque 
Contra-ataque sustentado
Transição ofensiva 
Ataque em sistema 
Sistema de jogo para a fase de defesa:
Balanço defensivo
Temporização
Organização defensiva 
Defesa em sistema
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Organização Operacional
É a hora em que cada jogador já assume a sua posição e funções previamente combinadas na defesa, organizando o seu sistema estrategicamente planejado. 
Quando a equipe não tem a posse de bola
Impedir a progressão do adversário
Reduzir o espaço de jogo adversário
Proteger a baliza
Anular as situações de finalização
Recuperar a bola
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Direcionamento do Adversário
Condicionar e direcionar o adversário a jogar por onde queremos. Obrigar a jogar pela periferia, isto é, sobretudo pelos corredores laterais.
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Pressão sobre os Atacantes Adversários
Pressionar para provocar o erro ou ganhar a posse de bola. Se a bola entrar
no espaço interior, todos os jogadores devem ajudar com o objetivo de recuperar a posse, provocar o erro no adversário e fazer sair a bola desses espaços.
LEONARDO DE A. DELGADO
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Contenção
Consiste na marcação ao portador da bola, para roubar a bola ou parar o ataque. O defensor deve manter-se entre a bola e a baliza.
LEONARDO DE A. DELGADO
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Cobertura Defensiva 
Apoio ao jogador que em contenção que marca o adversário com bola.
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Equilíbrio 
Cobertura dos espaços e jogadores livres e cobertura das linhas de passe.
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Fases da Organização Defensiva
Recuperação Defensiva ou Retorno:
Zona defensiva temporária: é um momento de transição entre o retorno defensivo e a defesa organizada. Os jogadores devem se posicionar no primeiro espaço possível, para dificultar as ações ofensivas ao mesmo tempo em que buscam retomar a organização de seu sistema defensivo;
Defesa organizada ou posicionada: é a hora em que cada jogador já assume a sua posição e funções previamente combinadas na defesa, organizando o seu sistema estrategicamente planejado.
LEONARDO DE A. DELGADO
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Recuperação Defensiva ou Retorno
Ao pressentir ou mesmo ver a perda da bola no ataque, os jogadores devem fazer um esforço máximo para impedir o contra-ataque do adversário, e concomitantemente recuperar a posição defensiva, no sentido de proteger a própria meta;
LEONARDO DE A. DELGADO
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Princípios da fase do retorno defensivo
Atitude mental que conduza a uma grande vontade de realizar um rápido retorno à própria quadra, para proteger a baliza, sem nunca perder o contato visual com a bola e com todos os elementos do jogo, colegas e adversário;
Dificultar o contra-ataque adversário, tentando recuperar a bola;
Pressionar o jogador em posse da bola, para impedir ou atrapalhar o contra-ataque, por meio de dissuasões, obstrução da visão (bloqueios) da quadra, ou mesmo conduzindo-o às laterais e zonas menos perigosas da quadra;
Leitura do jogo para observar que a equipe não fique em inferioridade numérica durante o contra-ataque, em nenhuma região da quadra, especialmente naquela em que se encontra a bola.
LEONARDO DE A. DELGADO
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Princípios da fase da zona defensiva temporária
Colaboração entre os defensores para evitar ou dificultar o acesso aos espaços vazios, isto é, que todos estejam conscientes da tarefa de proteger os espaços criados entre cada jogador;
Clareza que o espaço entre dois é responsabilidade de ambos;
Atividade e concentração perenes;
Amplitude de ocupação de espaços;
Observar a bola, se concentrando de tal forma que se evite a inferioridade numérica em qualquer lado da defesa, mas principalmente naquele em que a bola se encontra.
LEONARDO DE A. DELGADO
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Princípios da defesa posicionada ou organizada
Proteger a área e consequentemente a baliza, por meio de bloqueios corporais e com os membros superiores e deslocamentos;
Tentativa constante de recuperação da bola, por meio de interceptações, dissuasões, criação de falsos espaços (“fintas” de defesa) onde a recuperação possa ser rápida;
Pressão ao portador da bola, sobretudo àquele que se dirige ao gol;
LEONARDO DE A. DELGADO
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Cont...
Clareza que os espaços defensivos entre dois defensores são de responsabilidade de ambos, em qualquer sistema organizado nenhum jogador deverá ficar marcando isoladamente, o conceito de ajuda e responsabilidade mútua sobre os espaços deve sempre estar presente;
A ativação e a concentração constantes na defesa são essenciais, e o seu contrário é punido por gols;
LEONARDO DE A. DELGADO
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Cont...
Deve-se manter a visão constantemente na bola, sem, contudo perder a visão dos atacantes, sejam eles de responsabilidade direta ou indireta daquele defensor;
Defensores nunca podem ficar em linhas verticais, isto é, nunca algum defensor pode estar atrás de outro. Devem tentar criar-se triângulos defensivos, nos quais o vértice é aquele que ataca a bola, e nas bases há dois colegas prontos para a ajuda mútua
LEONARDO DE A. DELGADO
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Marcação
Marcar significa não deixar o seu oponente jogar, isto é, obstar de forma legal, impedindo o mesmo de levar vantagem nas disputas de bola e consequentemente defender a sua baliza do gol dos ataques da equipe contrária. 
LEONARDO DE A. DELGADO
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A marcação deverá ser efetuada a partir do momento em que o adversário tem a posse de bola. 
Quem marca tem o objetivo de desarmar quem tem a bola, tomando-lhe a mesma ou tirando-a; também objetiva impedir que o adversário receba a bola, passe ou chute.
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Marcação quando o adversário está com bola
Deve se aproximar do adversário sem afobação, se quem marcar o fizer atrapalhado, aproximar-se de "uma vez", será facilmente driblado;
Uma vez próximo do adversário, marca-se em equilíbrio. Consegue-se isso aproximando o centro de gravidade do chão. Basta flexionar as pernas;
Deve se marcar deslocando-se na ponta dos pés e os olhos voltados para o atacante, mas sem perder de vista a bola.. 
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Marcação quando com o adversário sem a bola
Quem marca se posiciona entre o adversário e a sua própria meta;
Se o adversário se desloca deve-se acompanhá-lo, pois ele é quem faz o gol;
Se possível, acompanhá-lo bem de perto, tocando-o. O toque, por não ser visual, é um recurso indispensável.
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Ações da Marcação
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Ações individuais
Aproximação
Acompanhamento
Abordagem
Interceptação
Movimento de Equilíbrio
Ações Grupais
Trocas
Cobertura
Dobra
Caixote
Ajuda
Ações Coletivas
Padrões
Esquemas
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Fundamentos Táticos Individuais 
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DESLOCAMENTOS
Para Frente
Para trás
Lateral
MUDANÇAS DE DIREÇÃO
Quebra
Sobreposição
DESMARCAÇÃO
Paralela
Lateral
Diagonal
ANTECIPAÇÃO
Em Cima
Vigilância 
MARCAÇÃO INDIVIDUAL
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Marcação Zona
O sistema de marcação por zona consiste em atribuir a cada jogador da equipe uma zona definida de defesa, com a incumbência de ocupá-la e defendê-la integralmente. 
Nesse sistema marca-se a bola e não o jogador.
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Marcação
Tem como objetivo impedir as manobras ofensivas utilizadas pelos adversários
Tipos de marcação
Individual: preocupação com o homem
Zona: preocupação com a bola e o setor
Mista: mescla da individual e zona
Marcação em linhas:1, 2, 3, 4 e 5.
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Sistemas de Marcação Zona
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Quadra Ofensiva 
Na linha 1, aperta-se o adversário na saída de bola. Quem opta pela 1 quer jogar com a bola o mais rápido possível. 
Para tanto, sufoca o adversário na sua própria quadra. Em grande parte das situações não se permite sequer que o goleiro adversário reponha a bola. 
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Meia-Quadra Ofensiva 
Na linha 2, marca-se a partir da intermediária
ou menos do adversário. 
Quem opta pela 2 permite ao goleiro adversário repor a bola. 
Equipes iniciantes permitem que o adversário ocupe o espaço sem fazer pressão. 
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Quadra Defensiva 
Na linha 3, marca-se a partir da linha central. 
Quem opta por esse tipo de marcação investe na idéia do jogo de contra-ataque. 
Alguns treinadores preferem que a linha de marcação inicie um pouco à frente da meia-quadra, e outros um pouco atrás. 
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Quadra Defensiva 
Na linha 4, marca-se próximo à marca de 10 metros. 
Investe-se, a exemplo da linha 3, na idéia do jogo de contra-ataque. 
A estratégia ficará ainda melhor se a equipe dispuser de um goleiro competente contra chutes de meia-distância e a defesa atacar o adversário. 
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Ações 
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Ataque 
Ataque são todas as ações ofensivas e movimentos realizados por uma equipe quando entra e/ou está de posse da bola e procura a realização de gols. 
O ataque começa quando se entra em posse da bola ou depois de possui-la, podendo se continuar com rapidez, atuando com critérios de movimentos, sustentados, posicional ou dinâmicos, procurando através de gestos técnicos: passes curtos ou longos, progressões, um contra um, desmarques e chutes a gol; marcar gols e por conseguinte conseguir a vitória.
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Componentes Fundamentais da Tática
AS FASES/MOMENTOS: etapas percorridas no desenvolvimento quer do ataque quer da defesa desde o seu início até à sua conclusão.
OS PRINCÍPIOS: normas de base segundo as quais os jogadores, individual, em grupo ou coletivamente, devem coordenar a sua atividade durante os desenvolvimentos das fases (defesa e ataque).
OS FATORES: meios que os jogadores utilizam qualquer que seja a fase de jogo, tendo em conta a aplicação dos respectivos princípios.
AS FORMAS: estruturas organizadoras da atividade durante o jogo e nas diversas fases.
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Momento da Organização Ofensiva
São os comportamentos que uma equipe assume quando está com a posse de bola e organiza as suas ações ofensivas de acordo com a defesa adversária, tendo por objetivo a preparação e a criação de situações ofensivas com o intuito final de marcar gol.
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Fases do Momento Ofensivo
Pode-se dividir esse momento em quatro fases:
Construção: quando a equipe recupera a posse de bola e desenvolve o ataque sobre a baliza adversária.
Preparação: transição defesa ataque se processa
Criação: quando o adversário procura situações favoráveis de finalização.
Finalização: aquela que traduz a ação ofensiva mais clara
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Momentos do Jogo
Organização Ofensiva;
Organização Defensiva;
Transição Ataque-defesa;
Transição Defesa-Ataque;
(?) Bolas Paradas
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Princípios Estruturais de Ataque e Defesa
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Manobras Ofensivas
Objetivos Básicos:
Manutenção da posse de bola
Progressão pelo espaço do jogo
Finalização a gol
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Padrão de Paralela
Pode ser desenvolvida com base no sistema 2x1x1 ou 3x1
No 3x1, 
Fixo para Ala, sendo que após o passe o atleta se desloca em diagonal, o ala conduz a bola para o centro e depois para o outro ala 
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Padrão de Jogo
São movimentações (deslocamentos e troca de posições) realizadas pela a equipe ofensiva (de forma planejada, organizada e padronizada), para ludibriar a equipe adversária, provocando erros em seu posicionamento, para infiltração da bola na defesa contrária e, em consequência, o chute a gol. 
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Objetivos dos Padrões de Jogo
Procurar um melhor posicionamento dos jogadores da equipe para executar uma manobra ensaiada.
Abrir espaços na quadra de jogo para uma possível infiltração com ou sem bola.
Através da movimentação, sair de uma marcação pressão.
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Padrão de Jogo para Passe em Paralela
Consiste em uma movimentação entre os três jogadores mais próximos do campo defensivo (alas e fixo), na procura-se maior facilidade de execução de um passe ao pivô, saídas de bola na paralela, infiltrações ou mesmo valorizar a posse de bola.
Podem ser de duas formas.
Passe na paralela para o pivô;
Passe na paralela para o Ala que faz infiltração diagonal.
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Padrão de Jogo Na Paralela
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PÓLO DE BARRA DO CORDA/MA
PÓLO DE BARRA DO CORDA/MA
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