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AV1 DIREITO CIVIL II

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AV1 DIREITO CIVIL II
O dever jurídico se contrapõe ao direito subjetivo, tratando-se, portanto, de um comando emanado do direito objetivo, impondo-se a todos (erga omnes), como o dever de não danificar o patrimônio alheio. (Ex. Direitos da personalidade e direitos reais)
Obrigação é uma relação jurídica de caráter patrimonial e transitória entre credor e devedor que possui por objeto o cumprimento de uma prestação como aquela que decorre de um contrato de compra e venda. 
O ônus se caracteriza pela necessidade de se observar um determinado comportamento para satisfação de um interesse. Ex. ônus da prova ou como levar a registro no Cartório de Títulos e Documentos um contrato para gerar efeitos em face de terceiros. 
Direito Potestativo é àquele em que a pessoa, tem o direito de influir na esfera jurídica de outrem sem que este possa fazer algo que não se sujeitar. (Ex. CDC – Troca, devolução das quantias pagas ou abatimento do preço) ELE PRODUZ NA OUTRA PESSOA UM ESTADO DE SUJEIÇÃO!!!
O estado de sujeição é a consequência da manifestação de um direito potestativo. Ex. demissão. Obs. Trata-se de poder jurídico do titular do direito, não havendo correspondência a qualquer outro dever. 
A responsabilidade é a consequência patrimonial do descumprimento de uma obrigação, portanto, trata-se de dever derivado, como o caso das indenizações. (p. 15-20).
Elementos da relação obrigacional
Elementos subjetivos:
1 – Sujeito Ativo: Credor (beneficiário)
2 – Sujeito Passivo: Devedor (assume o dever)
Elemento Objetivo: 
1 – Objeto imediato: Prestação de dar, fazer ou não fazer. (Ex. Dar o carro)
2 – Mediato: coisa. (Ex. O carro)
Elemento virtual :
1 – O vínculo jurídico existente entre as partes.
Obs. A prestação deve ser LÍCITA, POSSÍVEL DETERMINADA ou DETERMINÁVEL
Obrigação Propter Rem(em razão da coisa)- Ementa: COBRANÇA DE QUOTAS CONDOMINIAIS. PENHORA INCIDENTE SOBRE DIREITOS DE COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA, RELATIVO A IMÓVEL FINANCIADO PELO SFH. EMBARGOS DE TERCEIRO QUE VISAM DESCONSTITUIR O ATO CONSTRITIVO, SOB A ALEGAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL. IMPENHORABILIDADE AFASTADA. PREVALÊNCIA DO DIREITO DO CONDOMÍNIO. OBRIGAÇÃO "PROPTER REM". SE A SUPOSTA AFRONTA A DISPOSITIVO LEGAL OCORRER NO JULGAMENTO DA APELAÇÃO, NECESSÁRIA A INTERPOSIÇÃO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, A FIM DE QUE A MATÉRIA SEJA PREQUESTIONADA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM.
a) Obrigações consideradas em si mesmas (VOLMETEPCO):
Quanto ao vínculo obrigacional 
Quanto ao objeto em relação a sua natureza 
Quanto à liquidez 
Quanto ao modo de execução 
Quanto à estrutura 
Quanto ao tempo de adimplemento 
Quanto aos elementos acidentais 
Quanto à pluralidade de sujeitos 
Quanto ao conteúdo 
Quanto ao objeto 
b) Obrigações reciprocamente consideradas: 
• Principal 
• Acessória
Obrigação de dar- É aquele em que o agente se compromete com a transferência de um bem.
Espécies: Coisa certa- É aquele em que o bem se individualiza dos demais em função da sua essência. Exemplo: Troféu fair-play da seleção brasileira.
Coisa Incerta- É aquela em que o bem transferido responde pelo gênero o objeto é indicado pelos requisitos necessários 
Deterioração- É a perda parcial do bem.
Perecimento- É a perda total do bem.
Tradição- É o memento da transferência da transferência de domínio. (Termo utilizado para bens moveis; / Transcrição- termo utilizado para bens imóveis. 
Caso Fortuito- É aquele acontecimento imprevisível e porque é imprevisível ele é inevitável.
Força Maior- É aquele acontecimento absolutamente inevitável ainda que previsível.
Caso Fortuito Interno- É o acontecimento interno, porém de consequência evitável. Gera o dever de indenizar. O Caso Fortuito Externo quando reiterado pode se tornar interno, gerando assim o dever de indenizar.
Caso Fortuito Externo- É o acontecimento imprevisível de consequência inevitável.
Obrigação Civil- Relacionado ao Direito;
Obrigação Moral- Não tem relação civil;
Obrigação Natural- Tem o débito, mas não tem a responsabilidade;
 
 Quanto a liquidez
Liquida- Certas quanto a exigência e determinada quanto ao objeto.
Ex.: Alguém se obriga a entregar ao credor a quantia de R$500.
Ilíquida- É aquela cujo o objeto depende de apuração. Exemplo: Danos morais.
Ex. Uma ação indenizatória por violação da honra ou da imagem, em que a parte não formula pedido líquido (em valor determinado). Essa obrigação deve converter-se em obrigação líquida, para que possa ser cumprida pelo devedor. Essa conversão se obtém pelo processo de liquidação.
Espécies de liquidação: 
1) Convencional: É aquela que decorre de acordo entre as partes, assim as partes chegam a uma cifra, um número;
2) Legal: Aquela liquidação estipulada em lei, ou seja, quando a lei traz parâmetros para a liquidação das obrigações;
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família;
II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.
3) Judicial: Pelo juiz, ou seja, sempre que as partes não chegarem a um acordo, ou sempre que a lei não estabelecer parâmetros de indenização, o juiz pode se valer de peritos, médicos, engenheiros ou químicos para se chegar a um valor líquido.
Quanto ao modo de execução: 
Cumulativa: são obrigações em que o devedor se compromete a várias prestações, só ficando liberado ao cumprir todas elas.
 
Alternativa: são obrigações que têm por objeto duas ou mais prestações, estando o devedor desobrigado a cumprir qualquer uma delas. 
Facultativa: Nesta modalidade de obrigação não há possibilidade de escolha, mas a de substituição da prestação devida por outra diferente.
 Obs.: Não confundir obrigação facultativa com a de dação em pagamento:
 Dação em pagamento - esta exige anuência expressa do credor (CC, art. 356), ao caso que na obrigação facultativa a substituição do objeto da relação obrigacional depende tão somente da vontade do devedor.
 
Obrigação de Fazer- É aquele em que o agente se compromete com a prática de um ato.
Espécies:
Infungível/Personalíssima- é aquele e que o ato só pode ser realizado por uma pessoa. (Inadimplemento).
Fungível- o que importa em realidade, não é quem pratica o ato e sim que o ato seja praticado. (Inadimplemento)
*Excludente- quando o agente não tiver culpa, não deverá indenizar*
*Quando há culpa, deverá ressarcir*
Obrigação de Não Fazer- é aquele em que o compromisso assumido se dará com a abstenção da pratica de um ato.
Obrigação solidaria.
Disposições gerais. Artigo 264. Há solidariedades, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado à dívida toda.
Artigo 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes
Artigo 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos cocredores ou codevedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para outro.
*O fiado é um subsidiário, diferente do devedor solidário* 
 Quanto à pluralidade de sujeitos
Divisível: são obrigações em que há pluralidade de sujeitos, respondendo cada um por parte da dívida ou podendo cada um só exigir a sua respectiva quota. 
Indivisível: é aquela cuja prestação só poder ser cumprida por inteiro, não comportando sua cisão em várias obrigações parceladas distintas, pois, uma vez cumprida parcialmente a prestação, o credor não obtém nenhuma utilidade ou obtém a que não representa parte exata da que resultaria do adimplemento integral; pode ser física (obrigação restituir coisa alugada, findo o contrato), legal (concernente às ações de sociedade anônima em relação à pessoa jurídica), convencional ou contratual (contrato de conta corrente), e judicial (indenizar acidentes de trabalho).. 
Solidárias: são obrigações quem que há pluralidade de credoresou devedores, cada um com direito ou obrigado à dívida toda. 
 
Solidariedade ativa- Lei ou vontade das partes. Legal, exemplo: locadores (art.2 da lei 8.245/91)
Convencional, exemplo: Contrato de empréstimo com dois ou mais credores.
Solidariedade passiva- Legal, exemplo: Art. 18 do CDC.
Convencional, exemplo: Contrato de empréstimo com 2 ou mais devedores
Elementos acidentais: 
Obrigação solidária pura ou simples;
Obrigação solidária condicional. Exemplo: O alfaiate compra tecido da fábrica e combina de só pagar o preço se vender as roupas. (É aquela cujos efeitos estão subordinados a um evento futuro e incerto (condição) ).
Obrigação solidária a termo (prazo). Exemplo: Pagarei o tecido em trinta dias. (É aquela cujos efeitos estão subordinados a evento futuro e certo (termo) ).
Definições: é toda aquela cuja eficácia não está subordinada a qualquer uma das três modalidades dos negócios jurídicos; 
- a condição; - o termo (ou prazo); e o encargo (ou modo, ou ônus);
Artigo 267. Garante que qualquer um dos credores possui o direito de pedir o debito integral, no entanto se um dos credores entrar com uma ação exigindo crédito somente esse poderá receber.
OBS.: NESSA HIPOTESE APÓS O RECEBIMENTO OS DEMAIS CREDORES PODERÃO EXIGIR SUA COTA (OBRIGAÇÃO DIVISIVEL).
Pagamento parcial- É valido de acordo com o art. 269(CC), no entanto a dívida se estingue tão somente até o montante que foi pago.
Exemplo: Em uma dívida de 4mil, se paga 1mil, remanescem 3mil.
Falecimento de um dos credores- Artigo 270. Na hipótese de falecimento de um dos credores e tendo mesmo herdeiros; cada herdeira terá o direito de exigir a sua quota, SALVO na hipótese de obrigação indivisível. (Só terá direito a exigir e receber sua quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário) 
Conversão em perdas e danos- Artigo 271. Podem ser materiais ou imateriais.
Dano material- Dano emergente; / Lucro cessante, razoavelmente deixou de lucrar. Artigo 389 e 402.
Dano imaterial- Moral;
Personalidade {honra; nome; imagem; → pode ser subjetiva ou objetiva.
Obrigação Solidaria- Não se presume, resulta da lei ou da vontade das partes; Subsiste para todos os credores.
Obrigação Indivisível- Há presunção; Natureza do objeto. Ela perde a sua caraterística; Exemplo: Vaca. (Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos)
Coação do devedor por apenas um dos devedores solidários
Art. 273. A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais oponíveis aos outros.
Pagamento parcial 
Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto
Se o pagamento for total, extingue-se a obrigação solidária!!!
Obrigação de meio- Ocorrem quando o devedor promete empregar seus conhecimentos, meios e técnicas para a obtenção de um determinado resultado, sem, no entanto, comprometer-se por este.
Obrigação de resultado- ocorrem quando o devedor apenas se exonera da obrigação quando o resultado prometido é alcançado.
Obrigação de garantia- é a que visa eliminar um risco que pesa sobre o credor ou as suas consequências (pode se apresentar como subespécie de obrigação de resultado).

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