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ANA
SONÁRIA
THAÍSA TACIANE BARBOSA TAVARES RA: 77478
Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Vana Rousseff: Desenvolvimento Econômico
 2ºano - 4ºperíodo de Ciências Econômicas 
- Noturno.
 
ARARAS/SP
Introdução
Nossa pesquisa tem como objetivo analisar o desenvolvimento econômico dos governos Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Vana Rousseff, desde 1995 até os dias atuais por meio da abordagem da economia política. 
Iniciaremos com a comparação de ambos os governos e para isso analisaremos as alterações das possibilidades de desenvolvimento do País como consequencia de tais mudanças até o presente governo, que agora é composto pelo Presidente Michel Temer, depois do afastamento da Presidente Dilma que foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal.
Pretendemos analisar o padrão de crescimento econômico entre os governos, destacando as relações entre as dimensões econômicas e políticas, iremos discutir a dinâmica dos governos relacionando os altos de baixos de cada governo em questão.
Iremos abordar tais temas como desde quando o governo Fernando Henrique Cardoso adotou a visão liberal e o diagnóstico ortodoxo de que o deficit público era a causa da inflação e com isso criou um novo regime fiscal, baseando-se assim na redução do papel do Estado, no controle das finanças dos governos subnacionais e na subordinação da política fiscal à defesa da sustentabilidade da dívida pública. Já o governo Lula, não fez grandes mudanças no governo anterior, porém mudou os rumos da atuação estatal em favor da defesa do desenvolvimento e o governo Dilma deu sequencia a essas medidas adotadas por Lula.
Começaremos falando sobre a era Fernando Henrique Cardoso, que foi caracterizada por sua tentativa de estabilização da economia brasileira, seu sistema financeiro chegou a apresentar vulnerabilidades, sendo que assim, houve a crise relacionada a perda dos ganhos com os juros altos da época da inflação. O déficit previdenciário cresceu descontroladamente e a máquina estatal causou danos para os setores de infra-estrutura, que era um dos principais para o crescimento econômico nesse momento.
Ou seja, sua equipe econômica teve como principais desafios controlar a inflação e promover mudanças no panorama geral da Economia Brasileira, só que sem dinheiro não tinha como investir em estatais e a principal solução na época foi a privatização, principalmente nos setores de mineração e telecomunicações, tendo como promessa reduzir as dívidas crescentes com o dinheiro obtido através dessas mudanças. Os resultados nesse processo foram o crescimento exponencial de algumas empresas e o aumento da arrecadação de impostos e de empregos proporcionadas pelos setores, assim como o aumento nos investimentos da iniciativa privada.
Com dificuldades de promover uma reforma geral na Previdência, o Governo Fernando Henrique Cardoso conseguiu aprovar o impopular “Fator Previdenciário”, uma medida que diminuiu os déficits sucessivos da Previdência ao retardar a aposentadoria. Outra medida importante foi organizar a economia brasileira pela aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Como parte das negociações com os prefeitos e governadores para a aprovação da lei, foram repassados para o Governo Federal R$ 275 bilhões de dívidas dos estados e municípios para o Governo Federal. O governo também recuperou os bancos federais, que entraram em crise com o fim da inflação, além da implantação do impopular PROER, que evitou uma crise sistêmica e ajudou o Brasil a passar ileso pela crise mundial de 2008, a quebra do monopólio da Petrobrás e a abertura de seu capital, medidas que possibilitaram a triplicação da produção de petróleo do país em dez anos.
Em seu Governo também foi implantado o Superávit Primário, os regimes de Metas de Inflação e Câmbio Flutuante, e o tripé da atual e bem sucedida política econômica, a qual o PT da oposição tanto combateu.
Como resultado dos esforços de estabilização, o governo Fernando Henrique Cardoso multiplicou a dívida interna que pulou de R$ 108 bilhões, em 1995, para R$ 658 bilhões, em 2002 (segundo o IPEA), dos quais R$ 275 bilhões foram decorrentes do repasse das dívidas dos estados e municípios para o Governo Federal; R$ 143,4 bilhões resultante dos chamados “esqueletos”, compromissos assumidos pelos governos anteriores na época da inflação, mas que não tinham sido contabilizados como dívidas efetivas; e R$ 69,5 bilhões decorrente da recuperação dos bancos federais, que entraram em crise com a queda da inflação.
Agora abordaremos sobre os desafios do Governo Luiz Inácio Lula da Silva, que herdou um repique inflacionário de 12%, Lula enfim assinou a famosa “carta dos brasileiros”, prometendo assim não fazer alterações nos fundamentos da política econômica, tendo assim a inflação alta.
Luiz Inácio Lula da Silva encontrou um período de mais crescimento da economia mundial desde o final da Era de Ouro do capitalismo, contando assim com a duplicação do valor dos principais produtos de exportação brasileiros ainda no primeiro mandato. Ou seja, segundo dados da IPEA, a renda per capita mundial, que passou os oito anos de Fernando Henrique Cardoso era estagnada em U$ 5,2 mil, pulou para U$ 9 mil já em 2008. Considerando o PIB mundial com o valor do dólar de 2005, o PIB mundial pulou de US$ 33 trilhões, em 2003, para US$ 60 trilhões, em 2008. Nos oito anos de Fernando Henrique Cardoso, o PIB mundial aumentou de US$ 29 trilhões para US$ 33 trilhões.
Porém o Governo Lula só estimulou alguns setores da economia e as exportações importantes da economia e o Brasil saiu lucrando da crise, já que faz parte do grupo de países emergentes, os menos afetados pela crise e que, portanto, tornaram-se os principais destinos dos investidores do primeiro mundo, cujas economias permaneceram estagnadas com os juros próximo a zero.
Já no ano de 2010 houve uma subida na economia brasileira, pois no primeiro mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva, o país estava numa situação promissora com o crescimento de 7,6%, com inflação controlada de 5%, e apresentou uma melhora bastante significativa na distribuição de renda de 6% da força de trabalho. Estando assim em uma situação de quase pleno-emprego. Este novo cenário da economia brasileira colocaria o Brasil entre os países mais desenvolvidos em curto espaço de tempo. Tudo parecia estar em equilíbrio, e esse otimismo criado na economia foi que permitiu eleger a economista Dilma Vana Rousseff.
 Já o Governo Dilma Vana Rousseff iniciou-se com o objetivo de dar sequência a fase anterior e manter a política acelerada para elevar o crescimento econômico. Entretanto sua meta de crescimento falhou. Após seu mandato, a economia do país não foi um sucesso, desacelerou rapidamente nos últimos anos, com forte queda do PIB e sem perspectivas animadoras para os próximos anos. Segundo o economista Samuel Pessoa, da fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, atribuem a forte e rápida desaceleração do crescimento da economia brasileira aos erros na gestão macroeconômica durante o primeiro mandato da Presidente. Não há dúvidas que a primeira gestão macroeconômica da Presidente foi um tremendo fracasso. Com a menor rentabilidade dos títulos públicos houve perdas na riqueza financeira que dificulta á busca de aplicações alternativas, com prazos e riscos maiores.
No Governo Dilma, o dólar mais que dobrou de valor e o Ibovespa (principal índice da Bolsa brasileira) perdeu 23,87, o rendimento da poupança ficou abaixo da inflação, ou seja, quem deixou dinheiro na caderneta perdeu poder de compra e a Petrobras foi a empresa que mais perdeu valor de mercado** no Brasil durante o governo Dilma, com queda de 59,63% (-R$ 226,74 bilhões) até 11 de maio de 2016, sem mais, esses foram os principais motivos do afastamento da Presidente Dilma que foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal.

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