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DIREITO EMPRESARIAL resumo

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DIREITO EMPRESARIAL
Comércio: “Intermediação de produtos adquiridos do fornecedor tendo como finalidade a venda ao consumidor com auferimento de lucro”. É atividade sempre especulativa, haja vista a existência de margem de lucro. Conceito deficiente: prestação de serviços e indústria não são atos de comércio. 
Comerciante ou Mercador: “Pessoa que adquire produtos do fornecedor e os vende ao con- sumidor, auferindo lucro, trocando-os sempre por dinheiro”. Pode se apresentar como sin- gular (firma ou empresário individual) ou coletivo (sociedades). 
Margem de Lucro: “Diferença entre o preço de aquisição e o de venda, justificada pela ne- cessidade de que seja o comerciante e seus empregados remunerados, compensando o primeiro pelo emprego do capital com riscos, e ressarcindo-o dos gastos com conservação em estoque das mercadorias e outros encargos que as oneram”. 
Fundo de Comércio: “Conjunto de bens corpóreos e incorpóreos, organizados pelo empre- sário num mesmo empreendimento, para a finalidade do comércio”. 
Sociedades Civis e Comerciais: Com base na “Teoria dos Atos de Comércio”, comercial era a sociedade que praticava atos de comércio, enquanto civil era aquela que não os praticava. Com o advento do novo Código Civil, que adota a “Teoria da Empresa”, ambas passaram a ser empresárias, não fazendo mais sentido esta distinção.
O EMPRESÁRIO E A SOCIEDADE
Direito Comercial: Também chamado de direito empresarial, direito mercantil, direito dos negócios etc., é o “ramo do direito que cuida da atividade econômica organizada de forne- cimento de bens ou serviços, denominada empresa” (COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comer- cial. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 4). 
Empresário: “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômi- ca organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços” (caput, do art. 966 do CC). Sua atividade consiste em articular os fatores de produção: aporte de capital, con- tratação de mão-de-obra, compra de insumo e desenvolvimento ou aquisição de tecnologia. 
a. Profissionalismo
Habitualidade. Ex: Compra e venda de aviões e de sanduíches;
 2. Pessoalidade. Deve haver a contratação de empregados, que não são empresários, haja vista que produzem ou circulam bens ou serviços em nome do empregador; 
3. Monopólio das informações que o empresário detém sobre o produto ou serviço objeto de sua empresa. Ex: condições de uso, qualidade, defeitos de fabricação, riscos à saúde dos consumidores etc. 
b. Atividade 
Sinônimo de atividade, empreendimento: produção ou circulação de bens ou servi- ços. 
2. Empresa X sujeito de direito X local em que a atividade é desenvolvida X sociedade. 
c. Econômica 
Sempre busca gerar lucro para quem a explora.
2. Lucro como finalidade X Lucro como meio. 
d. Organizada 
Articulação dos quatro fatores de produção.
2. Exemplo do vendedor de perfumes em repartição pública. 
e. Produção de bens ou serviços 
Produção de bens: atividade de indústria. Fabricação de produtos ou mercadorias, vg. Montadora de veículos, fábrica de eletrodomésticos, confecção de roupas etc.
2. Produção de serviços: prestação de serviços: banco, seguradora, hospital, escola, estacionamento, provedor de internet etc. 
f. Circulação de bens ou serviços 
1. Atividade de comércio. Intermediação na cadeia de escoamento de mercadorias.
2. Circulação de bens: supermercados, concessionária de automóveis, loja de roupas etc. 
3. Circulação de serviços: faz a intermediação de prestação de serviços: agência de tu- rismo.
Atividade econômica civil (regida pelo regime jurídico civil). São elas: 
As exploradas por aqueles que não se enquadram na definição legal de empresários. 
Ex: o webdesigner. Presta serviços de criação de sites na internet com habitualidade, tem intuito de lucro, mas não organiza uma empresa (atividade), pois não contrata empregado. 
B) Profissionais intelectuais.
 Definição expressa do parágrafo único, do art. 966 do Código Civil. 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natu- reza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 
Estes profissionais, mesmo que contratem o auxílio de empregados, não são considerados empresários, sujeitando-se, portanto, às regras de direito civil. Ex: profissionais liberais, como médicos, advogados, dentistas, arquitetos etc; escritores e artistas de todos os gêne- ros, como plásticos, músicos, atores etc. 
Exceção legal: “[...] salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa”. Exemplo médico (procurado por sua própria competência) X hospital (individualidade do médico perdida na organização empresarial). 
C) Empresários rurais não registrados na Junta Comercial. 
Tratamento diferenciado pelo Código Civil (art. 971). 
Dicotomia das atividades rurais no Brasil - agronegócio X agricultura familiar -, sendo que, no primeiro, tem-se o emprego de tecnologia de ponta e contratação de mão-de-obra em grandes áreas de cultivo. Já na Segunda, têm-se basicamente os integrantes de uma mesma família cultivando precariamente uma pequena área rural. 
Somente será considerado empresário aquele que explore atividade rural e requeira o seu registro na Junta de Comércio. 
D) As cooperativas. 
Exceção legal prevista no parágrafo único, do art. 982 do CC. 
Mesmo desempenhando atividades idênticas à dos empresários (profissionalismo, ativida- de economicamente organizada e produção ou circulação de bens ou serviços), por disposi- ção de lei não estarão sujeitas ao regime de direito comercial. 
TIPOS DE EMPRESÁRIO 
Individual – Antes conhecido como firma individual, nada mais é do que a pessoa natu- ral que exerce, em nome próprio, sem a presença de qualquer modelo societário, atividade de natureza empresarial. (ex: sacoleiros, doceiros, fruteiros, pasteleiros etc.)
Responsabilidade patrimonial ilimitada (art. 591 do CPC) 
Se casado, para que houvesse a alienação de bem imóvel que integrasse o fundo de comér- cio, fazia-se necessária a outorga uxória ou marital. 
Tinha inscrição no CNPJ somente para fins tributários.
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI)
art. 980-A ao Código Civil:
A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integra- lizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. 
§ 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRE- LI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabili- dade limitada.
§ 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limi- tada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.
§ 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, in- dependentemente das razões que motivaram tal concentração.
Autonomia jurídica e patrimonial de que gozam as pessoas jurídicas, não há que se confundir a responsabilidade do titular da EIRELI com a responsabilidade da pessoa jurídica que constituiu.
Não podem ser empresários individuais: 
Menores de 18 anos não emancipados (outorga dos pais, casamento, nomeação para cargo público efetivo, estabelecimento por economia própria ou colação de grau em curso superior); 
Ébrios habituais; 
Viciados em substâncias tóxicas; 
Deficientes mentais; 
Excepcionais; 
Pródigos; e 
Silvícolas
Coletivo – Tem natureza de pessoa jurídica de direito privado, mesmo que se trate de empresa pública ou de sociedade de economia mista (§ 1º, do art. 173 da CF/88). Deve constituir-se de duas ou mais pessoas (naturais ou jurídicas) que celebramcontrato de sociedade.
Sociedade Empresária: “Entidade resultante de um acordo de duas ou mais pessoas, que se comprometem a reunir capitais e trabalho para a realização de operações com fim lucrati- vo” (in Comentários ao Novo Código Civil, ATTILA DE SOUZA LEÃO ANDRADE JR., Forense, 2002, p. 93). Quando criada, adquire personalidade jurídica, podendo ser sujeito de direito, ganhando autonomia e se separando das pessoas que a constituíram. Não se deve confundir firma com empresa nem com estabelecimento empresarial. Função social da empresa. 
Obs: Deve-se ressaltar que os sócios da sociedade empresária não são empresários.
Unipessoalidade: Em regra, existe vedação à existência da sociedade composta por vontade de uma única pessoa. As exceções:
- Temporaria - Permanente
Exemplos de proibição de exercer Empresa: 
Falido não reabilitado (se a falência não foi fraudulenta, basta a declaração judici- al de extinção das obrigações; porém, se ocorreu condenação por crime falimentar, além da declaração de extinção das obrigações, deve-se obter também a reabilitação penal). 
Aqueles que foram condenados por crime cuja pena vede o acesso à atividade empresarial (ex: inciso II, do art. 35 da Lei 8.934/94). Concedida a reabilitação penal, cessa a proibição. 
Leiloeiro; 
Funcionários públicos (entendeu a doutrina que se deve evitar que essas pessoas se ocupem com assuntos alheios aos interesses da administração pública). 
Estrangeiros ou sociedades não sediadas no Brasil, em alguns casos previstos em lei (ex: empresas de assistência à saúde).
DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS 
OBRIGAÇÕES 
Inscrever-se no Registro das Empresas Mercantis (Junta Comercial) antes de iniciar a exploração do seu negócio (art. 967 do CC)
DNRC (Departamento Nacional do Registro de Comércio), órgão superior do sistema de registro de empresas, porém, sem função executiva.Tem como atribuições: 
Expedir normas e outras instruções necessárias às Juntas Comerciais de todo o País.
Orientar e fiscalizar as Juntas Comerciais para que procedam com atenção às suas normas e/ou regulamentos no registro das empresas.
Efetivar medidas correcionais no registro de empresas.
Manter e atualizar o Cadastro Nacional das Empresas Mercantis.
Juntas Comerciais são encarregadas da prática dos atos de registro de em- presas. São também de sua competência: 
Assentamento dos usos e práticas mercantis.
Habilitação e nomeação dos intérpretes comerciais e dos tradutores públicos, fiscalizar o exercício da profissão e estabelecer o código de ética deles.
Expedição da carteira de exercício profissional de empresário e de todas aquelas pes- soas que tenham registro na Junta Comercial.
OBS: Diz-se que o vínculo de subordinação das Juntas Comerciais é híbrido, pois, às vezes reporta-se ao DNRC (quando o assunto diz respeito a matéria técnica de registro de empre- sa) e, outras vezes, ao Governo Estadual (quando o assunto diz respeito a questões adminis- trativas ou financeiras).
Atos do registro de empresa: 
A) Matrícula: ato de inscrição dos tradutores públicos, intérpretes comerciais, leiloeiros, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais; 
B) Arquivamento: diz respeito à inscrição do empresário individual e a constituição, alteração e dissolução contratual das sociedades empresárias (arts. 967 a 969 do CC). A averbação também é uma espécie de arquivamento; 
C) Autenticação: condição de regularidade dos documentos mercantis denominados “instrumentos de escrituração”: livros empresariais e fichas escriturais.
O processo decisório do registro de empresa dá-se em duas formas:
Decisão Colegiada: arquivamento de atos relacionados com a S/A, tais como estatutos, atas de assembléias gerais, do conselho de administração etc., bem como o arquivamento da transformação, incorporação, fusão e cisão de todos os tipos de sociedade empresari- al;
Decisão singular: aplicável nos casos referentes a matrícula, autenticação e todos os demais arquivamentos. Ex: o arquivamento do contrato social de uma Ltda., sua altera- ção contratual, bem como a simples inscrição do empresário individual. O prazo para a decisão singular é de 3 dias.
OBS: Disciplina o art. 60 da LRE que o empresário individual ou a sociedade empresária que não efetuarem qualquer arquivamento na Junta Comercial, no período de 10 anos, deve comunicar que ainda se encontra em atividade no mercado, pois, se assim não proceder, será considerado inativo, tendo, como conseqüência, o cancelamento do registro e a perda da proteção do nome empresarial. Entretanto, para assim proceder, deve a Junta Comercial comunicar com antecedência o empresário ou a sociedade empresária sobre a possibilidade de cancelamento.
O empresário individual não registrado não pode usufruir os benefícios decorrentes do Di- reito Empresarial:
Não tem legitimidade ativa para requerer a falência de seu devedor (§1º, do art. 97 da Lei das Falências).
Art. 97. Podem requerer a falência do devedor: I – o próprio devedor, na forma do disposto nos arts. 105 a 107 desta Lei; II – o cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou o inventariante; III – o cotista ou o acionista do devedor na forma da lei ou do ato constitutivo da so- ciedade; IV – qualquer credor. § 1º. O credor empresário apresentará certidão do Registro Público de Empre- sas que comprove a regularidade de suas atividades.
 Não tem legitimidade ativa para pleitear o benefício da recuperação da empresa, seja judicial ou extrajudicial
Não poderá ter os seus livros autenticados na Junta Comercial, não se valendo da efi- cácia probatória que a lei processual atribui a esses instrumentos
Se decretada a sua falência, esta será sempre fraudulenta
Impossibilidade de participar de licitações, nas modalidades de concorrência pública e tomada de preços
Impossibilidade de inscrição em cadastros fiscais (Ex: CNPJ), com as conseqüentes sanções pelo descumprimento desta obrigação acessória
Ausência de matrícula junto ao INSS, sujeitando-se o empresário irregular à pena de multa
Se sociedade empresarial, também a proibição de contratar com o poder público.
Escriturar regularmente os livros obrigatórios
Estão obrigados a manter escrituração contábil: 
A) Os empresários que não enquadrem suas atividades como Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte; 
B) Os empresários que exerçam suas atividades sob a forma de Microempresa ou Em- presa de Pequeno Porte, e que optarem pelo SIMPLES. 
Estão dispensados de manter escrituração contábil: 
Os empresários que exerçam suas atividades sob a forma de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (ME e EPP) não optantes pelo SIMPLES.
LIVROS EMPRESARIOS
A) Obrigatórios (sua escrituração é imposta ao empresário. Sua ausência importa em conseqüências, inclusive penais). Por sua vez, subdividem-se em: 
i) Comuns – sua escrituração é imposta aos empresários de forma indistinta.
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
ii) Especiais – sua escrituração é imposta somente àqueles que exercem determi- nadas atividades empresariais. Ex: Livro “Registro de Duplicatas”, cuja escrituração somente é imposta àqueles que emitem duplicatas; livros “Registro de Ações No- minativas”, “Atas das Assembléias Gerais” etc., para as sociedades por ações.
B) Facultativos (não são impostos ao empresário, pois visam somente um melhor contro- le gerencial sobre os negócios. Sua ausência não importa em qualquer conseqüência para o empresário). Ex: Livros “Caixa” e “Conta Corrente.
Requisitos de Regularidade na Escrituração Contábil:
A) Intrínsecos: dizem respeito à técnica contábil, cuja forma encontra-se exaustivamente descrita no art. 1.183 do CC: 
Código Civil Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportespara as margens. Parágrafo único. É permitido o uso de código de números ou de abreviaturas, que constem de livro próprio, regularmente autenticado. 
B) Extrínsecos: são os requisitos de segurança dos livros empresariais, tais como: termos de abertura e de encerramento e autenticação pela Junta Comercial.
Obs: Quem não seguir tais normais é dito como titular de “nenhum livro”.
Na esfera Cível: impedimento ao usufruto de benefícios que o Direito Empresarial confe- re aos empresários que mantém sua escrita regularizada
b) Na esfera penal: a configuração do crime falimentar cujo tipo encontra-se descrito no art.178 da Lei das Falências.
Obs: Pode o empresário substituir o Livro “Diário”, obrigatório e comum, por dois outros ins- trumentos contábeis: fichas e o livro “Balancetes Diários e Balanços”, desde que observados os mesmos requisitos extrínsecos (art. 1.185 do CC).
Aquele que falsificar a escrituração de qualquer dos livros empresariais estará sujeito às penas reservadas ao crime de falsificação de documento público, haja vista a equiparação destes ao documento de natureza pública.
Levantar balanço patrimonial e de resultado econômico a cada ano, segundo o que dis- põe o art. 1.179 do CC
Todos os empresários, pessoas naturais ou jurídicas, exceto os que se enquadram como Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, estão obrigados a levantar, anualmente, dois balanços: o “Balanço Patrimonial”, onde se demonstra o passivo e o ativo, e o “Balanço de Resultado Econômico”, que demonstra a conta de lucros e de perdas. 
OBS: As instituições financeiras estão obrigadas a levantar seus balanços semestralmente, tendo em vista a natureza de suas operações.
Conseqüências que advêm da não observância do disposto em lei: 
a) No caso das Sociedades Anônimas, a ausência de levantamento dos balanços acarreta a responsabilidade pessoal de seus administradores; 
b) Dificuldade no acesso aos créditos bancários, haja vista que a maioria das instituições financeiras condiciona o acesso ao crédito à apresentação dos balanços periódicos regu- larmente elaborados. 
c) A vedação à participação em licitações públicas, pois, exige a lei das licitações públicas a comprovação da regularidade econômico-financeira do concorrente, inclusive com a apresentação dos balanços. 
d) Impossibilidade da concessão da recuperação judicial da empresa, pois, conforme exigência do inciso II, do art. 51 da Lei das Falências, é requisito indispensável da petição inicial que ela seja instruída com os balanços regulares da empresa. 
NOME EMPRESARIAL
a) Nome Empresarial: identifica o sujeito que exerce a atividade de empresa, ou seja, o em- presário. Ex: Companhia Alagoana de Refrigerantes; 
b) Marca: identifica os produtos ou serviços que são realizados pela empresa. Ex: Coca-Cola, Fanta, Sprite, Kuat etc.; 
c) Nome de Domínio: identifica o endereço da empresa na rede mundial de computadores (internet). Ex: <www.cocacola.com.br>; 
d) Título de Estabelecimento: identifica o estabelecimento empresarial, o local onde é de- senvolvida a atividade de empresa, diferindo-o dos demais concorrentes. Ex: Conviver. 
OBS: Não é incomum que o empresário, por conveniências econômicas ou de caráter estra- tégico e mercadológico, adote o uso de expressões idênticas ou semelhantes em todos esses elementos de identificação, sendo que, mesmo assim, ainda não se deve confundi-los, haja vista continuarem a ter naturezas distintas.
Distinguem quanto a sua estrutura (elementos linguísticos) e quanto a sua fun- ção (utilização): 
a) Firma – além da identidade do empresário é também a sua assinatura. Quanto a sua es- trutura, somente pode ter o nome civil do empresário individual ou dos sócios da sociedade empresária como base para a sua formação. Ex: Pedro Melo Gomes; Pedro Melo Gomes, Perfuração de Poços. 
b) Denominação – trata-se exclusivamente de elemento de identificação do empresário. Deve designar o objeto da empresa, podendo adotar como base o nome civil ou elemento de fantasia (expressão linguística escolhida pelo empresário para identificá-lo em seus negó- cios). Ex: Com base no nome civil – P. M. Gomes & Vasconcelos Poços Artesianos Ltda. Com base em elemento de fantasia – Água Limpa Poços Artesianos Ltda. 
DICA: Nem sempre é possível distinguir se determinado nome empresarial é da espécie firma ou denominação, pois, como visto, ambas as espécies podem adotar como base o no- me civil. Porém, deve ser levado em consideração que, se no nome empresarial verificado não existir referência ao ramo de atividade econômica explorado pelo empresário, certa- mente não se tratará de denominação. Por outro lado, se tiver como base elemento de fan- tasia não pode ser da espécie firma. Nos demais casos, a identificação da espécie do nome empresarial que tem como base nome civil somente será possível através da análise do con- trato social da empresa.
Empresário Individual: Exigências para a formação de seu nome empresarial: 
a) Somente poderá adotar o nome empresarial da espécie firma, baseado em seu nome ci- vil. Ex: Pedro Melo Gomes; 
b) Poderá ou não abreviar o seu nome civil na composição do nome empresarial. Ex: P. M. Gomes ou Melo Gomes; 
c) Poderá ou não agregar ao seu nome civil, para efeito de composição do nome empresarial, o ramo de atividade a que se dedica. Ex: Pedro Melo Gomes, Perfuração de Poços.
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI): Exigências para a forma- ção de seu nome empresarial: 
a) Poderá adotar o nome empresarial da espécie firma ou denominação (art. 980-A, §1º do Código Civil); 
b) Deve incluir a expressão “EIRELI” no nome empresarial logo após a firma ou a denominação.
Sociedade Limitada: Exigências para a formação de seu nome empresarial: 
a) Pode compor seu nome empresarial nas espécies de firma ou denominação; 
b) Se optar por firma, deverá incluir no núcleo de seu nome empresarial o nome civil de um, alguns ou de todos os sócios que a compõem. Exs: Melo Gomes & Vasconcelos Ltda., Melo Gomes, Vasconcelos & Almeida Ltda. etc; 
c) Se omitido o nome de qualquer dos sócios, deve o nome empresarial ser acrescido da partícula “e companhia” ou “& Cia.”. Exs: Melo Gomes & Cia. Ltda. 
d) Independentemente da forma em que gire suas atividades, firma ou denominação, deve o nome empresarial ser acrescido da expressão “limitada”, por extenso ou abreviada, como elemento de identificação do tipo societário, sob pena de responderem os sócios ilimitada- mente pelas obrigações sociais; 
e) Podem, também, fazer uso do ramo de atividade explorada pela sociedade para a compo- sição do nome empresarial. Exs: Água Limpa Poços Artesianos Ltda., ou Melo Gomes e Cia. Poços Artesianos Ltda.
Sociedade Anônima: Exigências para a formação de seu nome empresarial: 
a) Somente pode adotar denominação, devendo constar obrigatoriamente referência ao objeto social; 
b) Obrigatoriamente deve ser acrescida ao nome empresarial a expressão “Sociedade Anô- nima” ou “Companhia”, por extenso ou abreviada, sendo que a expressão “companhia” so- mente deve vir no começo do nome, nunca no meio ou no fim. Exs: S/A Água Limpa Poços Artesianos; Água Limpa S/A – Poços Artesianos; Água Limpa Poços Artesianos Sociedade Anônima; Companhia Água Limpa Poços Artesianos etc. 
c) Pode-se fazer uso do nome civil de pessoas que são elementos de identificação para a empresa, quando estas tenham sido referência para a atividade desenvolvida pela empresa. Ex: Bozzano & Simonsen S/A. 
OBS: Cumpre relembrar que o empresário que tenha enquadrado suas atividades na forma de Microempresa ou de Empresa de Pequeno Porte deve acrescentar ao seu nome empre- sarial as expressões “Microempresa” ou “ME”, ou “Empresa de Pequeno Porte” ou “EPP”, dependendo do caso.
Proteção do Nome Empresarial:
a) A preservação da clientela: deve-se evitar que o consumidor transacione com determi- nada empresa inidônea que fez uso indevido de nome igual ou semelhante ao de conceitua- do estabelecimento empresarial, pensando aquele que negociavacom este (desvio de clien- tela); 
b) A preservação do crédito: deve-se evitar que tenha o empresário conceituado abalado o seu crédito em razão de protestos de títulos ou de pedidos de falência em nome daquele que fez o uso indevido do nome empresarial igual ou assemelhado. 
O titular do nome empresarial tem direito à exclusividade de seu uso, podendo compelir o terceiro que tenha utilizado seu nome de forma idêntica ou assemelhada a modificá-lo. Mas a legislação não esclarece o que é nome idêntico ou assemelhado. A solução foi deixada para a doutrina que entendeu que a identidade ou semelhança diz respeito ao núcleo do nome empresarial (que é a essência do nome, que torna o empresário conhecido entre os consu- midores e fornecedores), desprezando-se as partículas que acrescem ao nome.
SOCIEDADES EMPRESARIAS
As pessoas jurídicas dividem-se em:
Pessoas Jurídicas de Direito Público (União, Estados-Membros, Municípios, Distrito Federal, Territórios e autarquias):
gozam de privilégios nas relações com pessoas jurídicas de direito privado em razão da supremacia do interesse público; 
b) Pessoas Jurídicas de Direito Privado (todas as demais):
sujeitas à isonomia na relação entre elas, ou seja, sem qualquer privilégio. 
i) Estatais: tem o seu capital formado majoritária ou completamente por recursos pú- blicos. Ex: Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública, respectivamente. 
ii) Não-estatais: tem o seu capital formado exclusivamente por recursos privados. Ex: Fundações, Associações, Empresário Individual de Responsabilidade Limitada e as Sociedades Empresárias.
Sociedade Empresária: “Entidade resultante de um acordo de duas ou mais pessoas, que se comprometem a reunir capitais e trabalho para a realização de operações com fim lucrativo. Quando criada, adquire personalidade jurídica, podendo ser sujeito de direito, ganhando auto- nomia e se separando das pessoas que a constituíram. 
As sociedades, quanto ao modo de explorar o seu objeto social, dividem-se em:
a) Sociedade Simples – é quando o objeto social da empresa é explorado sem profissiona- lismo na organização dos fatores de produção. 
b) Sociedade Empresária – é quando o objeto social é explorado com profissionalismo na organização dos fatores de produção (exploração empresarial). 
OBS: A exceção diz respeito às sociedades por ações e às cooperativas, visto que enquanto as primeiras serão sempre empresárias, as segundas serão sempre simples, a teor do que dispõe o parágrafo único, do art. 982 do CC.
Sociedades Empresárias são sujeitos de direito personalizados, três as consequências disto:
Titularidade Negocial: toda vez que realiza negócios jurídicos, será ela própria a responsável pelo cumprimento da obrigação;
Titularidade Processual: capacidade que tem a sociedade empresária de ser parte processual, podendo demandar e ser demandada em juízo, e não contra os sócios ou o representante legal da sociedade;
Responsabilidade Patrimonial: o patrimônio da sociedade é próprio, inconfundível e incomunicável com o dos sócios que a compõem. Excetuam-se as hipóteses de responsabilização do sócio pelas obrigações sociais.
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS 
a) Sociedade em Nome Coletivo (N/C); b) Sociedade em Comandita Simples (C/S); c) Sociedade em Comandita por Ações (C/A); d) Sociedade em Conta de Participação (C/P); e) Sociedade Limitada (Ltda.); e f) Sociedade Anônima ou Companhia (S/A ou Cia.). 
OBS: Destaca-se que, dentre os seis tipos societários acima elencados, a Sociedade em Conta de Participação (C/P) é tida como sociedade despersonalizada.
Em razão da autonomia patrimonial que tem a sociedade empresária, tendo patrimônio próprio, os sócios não responderão com seus patrimônios particulares pelas obrigações contraídas por aquela. Por isso, diz-se que a responsabilidade dos sócios é sempre subsidiária.
Responsabilidade Subsidiária (perante a sociedade) X Responsabilidade Solidária (perante os sócios). 
Classificação das Sociedades Empresárias quanto à responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais:
Sociedades Ilimitadas: todos os sócios respondem ilimitadamente pelas obrigações soci- ais. O credor, depois de exaurido todo o patrimônio da sociedade, poderá ingressar no pa- trimônio particular dos sócios até a satisfação integral de seu crédito ou até enquanto estes suportarem. O único tipo societário desta categoria é a Sociedade em Nome Coletivo (N/C).
Sociedade Mista: parte dos sócios tem responsabilidade limitada e outra parte tem res- ponsabilidade ilimitada. São exemplos: Sociedade em Comandita Simples (C/S), em que o sócio comanditado responde ilimitadamente enquanto o sócio comanditário responde limi- tadamente; e a Sociedade em Comandita por Ações (C/A), em que os sócios-diretores têm responsabilidade ilimitada pelas obrigações sociais, sendo que os demais acionistas res- pondem limitadamente. 
Sociedades Limitadas: todos os sócios respondem limitadamente pelas obrigações con- traídas pela sociedade. Ex: Sociedade Limitada (Ltda.) e Sociedade Anônima (S/A).
Quando ingressa numa sociedade empresária, o sócio tem que contribuir para a formação do capital social. E essa realização do capital social poderá ocorrer à vista ou a prazo. Se contribui à vista para o capital social, diz-se que integralizou suas quotas. Se contribui a prazo, mediante parcelas, diz-se que subscreveu suas quotas e que vem integralizando a sua participação societária. O capital social somente estará totalmente integralizado quando todos os sócios tiverem cumprido suas obrigações de contribuir para a formação do capital social.
Sócios de Sociedades Limitadas e Sociedades em Comandita Simples – respondem pelas obrigações sociais até o total do capital social não-integralizado, ou seja, até o limite do va- lor que ainda não foi integralizado no capital social. 
OBS: Mesmo que um sócio tenha integralizado sua parte, ainda assim, perante terceiros, poderá ser responsabilizado pelas obrigações sociais dentro do limite do valor que o seu sócio ainda não integralizou, cabendo-lhe o direito de regresso contra este.
Acionistas de Sociedades Anônimas e Sociedades em Comandita por Ações – respondem somente por aquilo que subscreveram e ainda não integralizaram, sendo certo que nunca poderão ser responsabilizados pela não-integralização da participação societária devida por outro acionista. 
OBS: Uma vez que o capital social da sociedade empresária esteja devidamente integraliza- do, os credores da sociedade não poderão alcançar o patrimônio particular de qualquer sócio que tenha responsabilidade limitada. Na prática, deverão os credores arcar com o prejuízo.
Classificação das Sociedades Empresárias quanto ao regime de constituição e de dissolução:
Sociedades Contratuais (em nome coletivo, em comandita simples e limitada): 
seu ato constitutivo e regulamentar é da espécie “Contrato Social”. Para a sua dissolução não basta a vontade majoritária dos sócios, visto que a jurisprudência reconhece o direito dos sócios minoritários em manter a sociedade, mesmo contrariamente à vontade da maioria (tríplice interesse institucional da empresa). As causas específicas de dissolução destas sociedades são a morte ou a expulsão de sócio. 
Sociedades Institucionais (anônima e em comandita por ações): 
seu ato regulamentar é da espécie “Estatuto Social”. Podem ser dissolvidas pela vontade majoritária dos acionistas. São causas específicas de dissolução destes tipos societários a intervenção e a liquidação extrajudicial.
Classificação das Sociedades Empresárias quanto às condições de alienação da parti- cipação societária. 
Nas sociedades contratuais a participação do sócio é denominada “quota”, enquanto nas sociedades institucionais é denominada “ação”. Ambas são bens do patrimônio do sócio, não pertencendo à sociedade. Uma vez que pertencem ao patrimônio do sócio, o titular das quotas ou das ações poderá aliená-las, a exemplo dos demais bens que compõem o seu patrimônio. Nesta mesma ordem de ideias, tem-se queo adquirente das quotas ou das ações torna-se sócio da sociedade, passando a exercer os direitos que essa condição lhe confere. 
Desta forma, assim dividem-se as sociedades empresárias: 
Sociedades de Pessoas – os sócios têm o direito de vetar o ingresso de terceiros estra- nhos ao quadro societário. 
Sociedades de Capital – vigora o princípio da livre circulabilidade da participação societá- ria, ou seja, podem terceiros estranhos ao quadro societário ingressar neste independen- temente da concordância dos demais sócios. 
OBS: As sociedades institucionais serão sempre de capital, enquanto as sociedades contratu- ais poderão ser “de pessoas” ou “de capital”, a exemplo da sociedade limitada, onde deverá o contrato social rezar se a sua natureza é personalística ou capitalística. Se omisso o con- trato social, diz o Código Civil que a cessão de quotas a terceiros estranhos ao quadro social poderá ser impedida por sócio ou sócios com mais de ¼ (um quarto) do capital social. Em regra, a sociedade limitada é “de pessoas”, a menos que o contrato social lhe confira natureza capitalista.
A FIGURA DO SÓCIO NA SOCIEDADE CONTRATUAL 
Obrigações dos Sócios - duas são as suas obrigações legais: (a) contribuir para a formação do capital social, e (b) participar dos resultados da sociedade.
Direitos dos Sócios: 
a) Participação nos resultados sociais – os lucros gerados pela sociedade no desempenho de suas atividades poderão ter uma das seguintes destinações: 
i – Capitalização 
ii - Constituição de reserva 
iii – Distribuição entre os sócios 
b) Administração da sociedade – é assegurado aos sócios o direito de participação nas deliberações sociais. 
c) Fiscalização da administração da sociedade 
i – Exame a qualquer tempo, ou nas épocas estipuladas no contrato social, dos livros, documentos e do estado do caixa da sociedade; 
ii – Prestação de contas aos sócios pelos administradores no final do exercício social, ou nas datas estipuladas no contrato social. 
d) Direito de retirada 
i – Sociedade contratual por prazo indeterminado
ii – Sociedade contratual por prazo determinado
Art. 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode reti- rar-se da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificação aos demais sócios, com antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo determinado, pro- vando judicialmente justa causa. 
Exclusão do sócio da sociedade contratual 
a) Mora na integralização do capital social 
b) Justa causa – trata-se de violação ou falta de cumprimento das obrigações sociais. Ex: o sócio que concorre com a sociedade empresária explorando a mesma atividade, quer de forma individual, seja como sócio de outra sociedade. 
Uma vez excluído da sociedade, o sócio terá direito ao valor patrimonial de sua participação societária. Com a sua expulsão, opera-se a dissolução parcial da sociedade com a conse- quente diminuição do capital social.

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