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1. Por que a EC 95 é conhecida como a emenda do “teto de gastos”? Todos os gastos públicos se sujeitam a um teto? Como se calcula esse teto? RESP. A PEC do teto de gastos, proposta pelo governo federal, tem o objetivo de limitar o crescimento das despesas do governo. A medida fixa para os três poderes - além do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União - um limite anual de despesas. RESP. Essa proposta é uma das principais "armas" da equipe econômica para tentar reequilibrar as contas públicas nos próximos anos e impedir que a dívida do setor público, que atingiu 70% do Produto Interno Bruto (PIB) em agosto, aumente ainda mais.A justificativa do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é de que governo vem se endividando e pagando juros muito altos para poder financiar essa conta. RESP. Segundo o texto, o governo, assim como as outras esferas, poderão gastar o mesmo valor que foi gasto no ano anterior, corrigido pela inflação. Ou seja, tirando a inflação, o limite será o mesmo valor do ano que passou. A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), é a desvalorização do dinheiro, quanto ele perde poder de compra num determinado período. O texto da PEC prevê que, para o ano de 2017, os gastos públicos serão corrigidos em 7,2%. 2. As medidas previstas na EC 95 já foram tomadas em outros países? Explique. 3. Quais as medidas corretivas automáticas em caso de descumprimento do teto de gastos? O que acontece com as medidas corretivas se, mesmo com a sua aplicação, o governo continuar descumprindo o teto de gastos? 4. Os gastos primários dos Estados e Municípios também estão sujeitos ao teto dos gastos previsto na EC 95?