Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Direito civil III - Aula 2: Caso concreto 1 : Teve negociação preliminar, teve conversas por email; vincula porque a proposta tem todos os elementos minimos para a sua analise; Não tem prazo, a proposta foi online, instantanea, contratos entre presentes, em tempo real. O local formado foi em Colombo, o local em que a aceitante se encontra. Caso concreto 2 : 1- Letra D. 2 - Letra C. Jurisprudencia: TJ-MG - Apelação Cível AC 10394090965614002 MG (TJ-MG) Data de publicação: 04/04/2014 Ementa: COBRANÇA - CERCEAMENTO DE DEFESA -ÔNUS DA PROVA - ART. 333 , CPC - NEGOCIAÇÕES PRELIMINARES - AUSÊNCIA DE VINCULAÇÃO JURÍDICA Não ocorre cerceamento de defesa no julgamento antecipado da lide se a parte interessada deixa de apresentar recurso contra a decisão que encerrou a instrução processual. Incumbe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito, nos termos do art. 333 , I , CPC . O pré-contrato configura apenas tratativa inicial para ajuste que venha a ser firmado, não obrigando nem criando direitos. Não estando evidenciados os fatos constitutivos do direito do autor, não lhe pode ser deferida a pretensão posta em juízo. Encontrado em: REJEITAR PRELIMINAR E DAR PROVIMENTO AO RECURSO Câmaras Cíveis / 14ª CÂMARA CÍVEL 04/04/2014 - 4 Doutrina: "Embora as negociações preliminares não gerem, por si mesmas, obrigações para qualquer dos participantes, elas fazem surgir, entretanto, deveres jurídicos para os contraentes, decorrentes da incidência do princípio da boa-fé, sendo os principais os deveres de lealdade e correção, de informação, de proteção e cuidado e de sigilo. A violação desses deveres durante o transcurso das negociações é que gera a responsabilidade do contraente, tenha sido ou não celebrado o contrato. Essa responsabilidade ocorre, pois, não no campo da culpa contratual, mas da aquiliana, somente no caso de um deles induzir no outro a crença de que o contrato será celebrado, levando-o a despesas ou a não contratar com terceiro etc. e depois recuar, causando-lhe dano. Essa responsabilidade tem, porém, caráter excepcional. " - pagina 77 , livro Direito Civil Brasileiro, volume 3- Contratos e Atos unilaterais - Gonçalves, Carlos Roberto.
Compartilhar