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semana 9 Articulação teoria e prática CONTESTAÇÃO turma

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Semana 9 -2017.1 Prof Junqueira PRATICA SIMULADA 1 
Articulação teoria e prática
Ao ser citado o réu pode apresentar as seguintes respostas → Art 335 – Contestação
 → Art 343 – Contestação e reconvenção – A reconvenção na contestação
 
 → Art 345 § 6º – só Reconvenção
art 335 – Contestação- Princípios do contraditório, da ampla defesa, da concentração, da eventualidade e a preclusão; o ônus da impugnação especificada dos fatos; defesas processuais e defesas de mérito. Estrutura da contestação. 
Pelo art 335 -se o réu quiser oferecer contestação o fará por petição no prazo de 15 dias úteis (art 219, 231,I e II, caso de litisconsórcio 231, § 1º) 
Art 336- Princípio da Eventualidade ou da concentração da defesa- É o conteúdo da contestação – O réu tem que apresentar na contestação toda a sua defesa processual caso tenha e será alegada por meio de preliminar ( antes de contestar propriamente o pedido)
1- DEFESA PROCESSUAL – É nesse momento que o réu deverá promover o chamamento ao processo art 131 , denunciar à lide art 126 , promover o incidente de falsidade – art 430, formular pedido de exibição de documento art 397 
São feitas – Preliminares – As preliminares art 337 - consistem em questões de ordem pública, relacionadas aos pressupostos processuais e condições da ação , 
SENÃO FOR ALEGADA PELO RÉU : O juiz poderá reconhecer de ofício → § 5º art 337 e art 485, § 3º 
Pressupostos processuais de existência – Jurisdição, petição inicial e citação 
Pressupostos processuais de validade se subdividem → em intrínsecos ( o que é pp o que é inerente) → competência do juízo, imparcialidade do juiz, capacidade e legitimidade das partes, petição inicial se é válida e citação válida 
 → em extrínsecos (que não pertence à essência de algo; que é exterior. → Litispendencia, coisa julgada e perempção 
CONDIÇÕES DA AÇÃO: Legitimidade ad causam e interesse de agir
2-DEFESA DE MÉRITO- Que se subdividem em → Indireta – Prescrição e decadência ou quando o réu atendendo o princípio da eventualidade admite o fato constitutivo do autor mas alega outros fatos novos modificativos ou extintivos do direito do autor. Ex o réu aceita o fato – reconhece que a dívida existiu, mas alega outros fatos, a dívida foi apaga (fato extintivo) ou que foi feita sob coação (fato impediditvo) ou que a dívida foi parcelada (fato modificativo)
 → Direta - O réu ataca o pedido do autor
Momento – 15 dias úteis, sob pena de operar-se a preclusão temporal e consumativa 
 
arts. 336 e 337 do Novo CPC em que se consolida a concentração da matéria de defesa e elenca o rol de matérias preliminares ao mérito: 
Art. 336.  Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.
Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
I – inexistência ou nulidade da citação;→ ver art 238 citação para o réu integrar a lide
II – incompetência absoluta e relativa;→ art 337, II ambas serão aguidas em preliminar de contestação
III – incorreção do valor da causa;→ o réu pode impugnar 293
IV – inépcia da petição inicial;→ fora dos moldes do art 330,§ 1º quando faltar pedido ou causa de pedir, o pedido for indeterminado, os fatos narrados não são concluídos logicamente e contiver pedido incompatível entre si. 
V – perempção;→ § 3º, art 486 é uma sanção a autor que já ajuizou 3 vezes processos identicos
VI – litispendência;→ 2 ações tramitando ao mesmo tempo identidade de partes e causa de pedir
VII – coisa julgada;→ já teve sentença em outro processo para o mesmo pedido
VIII – conexão;→ art 55- Quando o pedido de uma ação é comum à outra – Reunião dos feitos
IX – incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;→ 
X – convenção de arbitragem;→ As partes elegeram um tribunal arbitral
XI – ausência de legitimidade ou de interesse processual;→ art 17 , art 330, II e III o juiz pode conhecer de ofício
XII – falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;→ o art 83 exige do autor estrangeiro ou brasileiro que deixe o País uma caução
XIII – indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.→ 
Art. 335.  O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
I – da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição;
II – do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o, inciso I;
III – prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos.
O prazo, assim, é de 15 dias, lembrando que a contagem com o novo CPC só considera dias úteis.
O inciso II do art. 335 citado é uma exceção, pois para que a audiência de conciliação não seja realizada é necessário que autor (na petição inicial) e o réu em manifestação com no mínimo 10 dias de antecedência da audiência se manifestem por sua não realização.
Na contestação o réu especifica as provas que pretende produzir
Art 341- Princípio da Impugnação Especificada – O réu se manifesta com precisão sobre os pedidos do autor sob pena de presunção de veracidade dos fatos. Porque os fatos não impugnados, são tidos como incontroversos, não cabe prova.
Art 343- RECONVENÇÃO – No mesmo processo em que é demandado o réu formula pedido contra o autor. Princípio da Economia processual – Na reconvenção há uma nova lide, que amplia o objeto do processo, que passa a conter 2 lides contrapostas e conexas entre si 
Réu – reconvinte 
Autor – reconvindo
FEITO NA CONTESTAÇÃO – art 343 – Preliminar 
§ 6º, art 343 Reconvenção – Sem contestação petição
ROTEIRO: 
autoridade – ver onde a ação foi proposta e se o juiz é competente para a causa
preâmbulo – identificar o réu o autor já está identificado na petição inicial
advogado – art 77 e 272, § 5º 
A contestação é oferecida ou apresentada, então fica vem oferecer ou apresentar CONTESTATAÇÃO 
DEFESA PROCESSUAL
PRELIMINARES (se tiver)
 RECONVENÇÃO – SE TIVER
RESUMO DA PETIÇÃO INICIAL (Se quiser)
DEFESA DE MÉRITO – Rebater os pedidos do autoridade
DOUTRINA/JURISPRUDENCIA
CONCLUSÃO E REQUERIMENTOS FINAIS - concluir fechando a ideia e protestar pelas PROVAS
PARTE AUTENTICATIVA
					modelo básico de contestação
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE-MG.
(pular 5 linhas)
PROCESSO NÚMERO (6ª linha) 
 (pular 4 linhas)
 
		ANA, brasileira, estado civil..., economista, carteira de identidade número...., expedida pelo…, inscrita no CPF sob o número..., endereço eletrônico...., residente e domiciliada em..., Belo Horizonte-MG, nos autos do processo em epígrafe, por seu advogado constituído, com escritório pofissional …., endereço eletrônico..., para fins dos artigos 77, inciso V do Código de Processo Civil , vem, respeitosa e tempestivamente à presença de Vossa Excelência oferecer a sua 
 
						CONTESTAÇÃO 
à AÇÃO ANULATÓRIA do processo supra movida por ROSA, já devidamente qualificada nos presentes autos, mediante os seguintesfatos e fundamentos a seguir expostos:
 	 	 DO RESUMO DO PROCESSO:
 
	Trata-se de ação visando a anulação do negócio jurídico sob o fundamento da simulação, noticou a autora na peça inicial que em realidade ocorreu uma doação entre o ex-companheiro da autora e a ré, que o negócio jurídico firmado por Contrato de Compra e Venda deu aparência de legalidade à uma ilgalidade. A ré de fato adquiriu o automóvel marca Honda, modelo CVR , ano 2013/2014, pelo valor de R$ 75.000,00 ( setenta e cinco mil reais), por Contrato de Compra e Venda celebrado no dia dez de agosto de dois mil e treze (10/08/13), com o ex-companheiro da autora, e, diga-se, não figura na relação processual. 
	
		DAS PRELIMINARES:
 		 I-ILETIMIDADE DA AUTORA:
	A legitimidade das partes, consoante o disposto no artigo 17 do novo Código de Processo Civil é um dos pressupostos necessários para a condição da ação, sendo esse um dos requisitos essenciais para que a parte possa postular em juízo. No caso em tela, a ré pode assegurar com firmeza que jamais negociou com a autora, portanto, é a mesma parte ilegítima para figurar no pólo ativo da relação processual , demostrado pelo contrato, é cristalino que a ré não pode responder a presente ação, a existência jurídica e a validade da relação processual são requisitos para a existência de um pronunciamento do poder judiciário, ausente o requisito processual positivo, inviabiliza a análise do mérito da demanda, impondo-se a extinção do feito sem resolução do mérito aos moldes do artigo 485, VI, do Código de Processo Civil . 	
		II- DO LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO:
 É indispensável a presença conjunta do ex-companheiro da autora, identificado como…., na ação em curso, sob pena de ineficácia ou nulidade da sentença.
Nessa modalidade de ação é indispensável a presença do litisconsórcio necessário, dada a natureza da relação jurídica controvertida, como a aqui submetida a Vossa Excelência , dispõe o artigo 113 do Manual Processual Civil sobre a eficácia da sentença que é dependente da citação de todos que devam figurar na relação processual.
O litisconsorte necessário deverá ser citado na forma do § único do art 115 do NCPC, afinal o presente processo somente se tringularizará se estiverem presentes todos aqueles cuja presença a lei considera necessária.
		
	O entendimento doutrinário sobre a matéria é unânime, nos ensinamentos de Humberto THEODOR JR, 
			“Se o autor não requerer a citação dos litisconsortes necessários e o processo tiver curso até a sentença 			final, esta não produzirá efeito nem em relação aos que não participaram do processo nem em relação 				aos que dele participaram. Ocorrerá nulidade total do processo.”
 (Curso de Direito Processual, vol I,2013). 
Na visão de Alexandre CÂMARA, podemos destacar:
			 “ Há litisconsórcio necessário quando a presença de todos os litisconsortes é essencial para que o processo se desenvolva em direção ao provimento final de mérito. “
	Na hipótese, dos autos, impõe-se a presença do ex-companheiro da autora para integrar a relação processual, deverá a autora, conforme dispõe o comando processual, promover a citação do litisconsorte, no prazo judicial estabelecido, sob pena de não o fazendo seja extinto o feito sem resolução do mérito aos moldes do artigo 485, IV.
		III- DO MÉRITO:
A simulação é produto de conluio entre os contratantes, visando obter efeito diverso daquele que o negócio aparenta conferir, consiste na declaração falsa de vontade com objetivo de dar aparência de legalidade ao negócio jurídico com o fim de ludibriar terceiro.
	A autora afirma que o bem objeto da disputa é bem comum do ex-casal e sobre o mesmo deverá recair a partilha , caso saia vitorisa na ação proposta com esse fim, e que a contratação nos moldes como feito feito se deu para prejudicá-la.
 
 I	A ré repudia a tese autoral, a contratação é válida e eficaz, destaca que o contrato foi feito diretamente com o titular do bem o ex-companheiro da autora, e que sobre o bem não recaia nenhuma indisponibilidade.
	Que o questionamento da autora não se sustenta pois a simulação é produto de um conluio entre os contratantes, visando obter efeito obter diverso daquele que o negócio “aparenta” conferir. A autora bate na tese da simulação relativa, o que a ré refuta pois sequer, sabia de sua existência, não há a menor possibilidade real ou jurídica de prejudicar a quem não se conhece, de forma que não há a menor possibilidade de ver reconhecido o pedido por falta de fundamento legal.
IV- DA DOUTRINA:
 
V- DA JURISPRUDÊNCIA
CONCLUSÃO E REQUERIMENTOS FINAIS:
A pretensão da autora é a desconstituição do contrato de compra e venda como se infirma pela exordial, porém, sem apresentar qualquer prova que corporifique a sua tese, tal pretensão colide com ato jurídico perfeito e acabado, portanto, não há a menor possibilidade de êxito na demanda, outro não poderá ser o resultado, senão a improcedência total do pedido.
 Outrossim, espera a ré, sejam acolhidas as preliminares acima suscitadas e, no mérito seja julgado totalmente improcedente o pedido, com a condenação da autora nas custas processuais e honorários advocatícios.
Protesta provar o alegado, por todos os meios de provas em direito admitidos, tais como, prova documental, testemunhal e depoimento pessoal da autora sob pena de confesso.
 		 Termos em que.
 		 Pede deferimento.
 		 Local e data
 		 Advogado �
EXCELENTÍSSIMO SENHOR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE-MG
PROC. Nº
	ANITA, brasileira, estado civil..., economista, carteira de identidade número...., inscrita no CPC sob o número..., endereço eletrônico...., telefone..., residente e domiciliada em..., Belo Horizonte-MG, nos autos do processo em epígrafe, por seu advogado constituído que declara para os efeitos dos artigos 77, inciso V e 272, parágrafos 2º e 3º da Lei Adjetiva Pátria, receberá as intimações em seu endereço profissional sito...., vem, respeitosa e tempestivamente à presença de Vossa Excelência oferecer a sua 
 CONTESTAÇÃO 
à AÇÃO ANULATORIA do processo supra, movida por ROSA, já devidamente qualificada nos presentes autos, mediante os seguintes fatos e fundamentos a seguir expostos:
 DO RESUMO DO PROCESSO:
 Trata-se de ação visando a anulação do contrato de compra e venda do automóvel marca Honda, modelo CVR ano 2013 celebrado em 10/08/13 com ré e o ex-companheiro da autora, pelo valor de R$ 75.000,00 ( setenta e cinco mil reais), imputando à autora o vício da simulação
	
	DAS PRELIMINARES:
 	 I-ILETIMIDADE DA AUTORA:
	A legitimidade das partes, consoante o disposto no artigo 17 do novo Código de Processo Civil é um dos pressupostos necessários para a condição da ação, é requisito essencial para que a parte possa postular em juízo. No caso em tela, a ré pode assegurar com firmeza que jamais negociou com a autora, o contrato de compra e venda do bem objeto da suposta demanda foi feito com outra pessoa, com p ex-companheiro da autora senhor João que não figura na relação processual. Sendo assim, não há como a ré responder a presente ação, a existência jurídica e a validade da relação processual são requisitos para a existência de um pronunciamento do poder judiciário. Ausente o requisito processual positivo, inviabiliza a análise do mérito da demanda, impondo-se a extinção do feito sem resolução do mérito aos moldes do artigo 485, VI, do NCPC. 	
II- DO LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO:
 É indispensável a presença conjunta de JOÃO, ex-companheiro da autora na ação em curso, sob pena de ineficácia ou nulidade da sentença.
No caso em análise, trata-se de litisconsórcio necessário pela natureza da relação jurídicacontrovertida, como a aqui submetida a Vossa Excelência ,dispõe o artigo 113 do NCP sobre a eficácia da sentença que é dependente da citação de todos que devam figurar na relação processual.
O litisconsorte necessário deverá ser citado na forma do § único do art 115 do NCPC, afinal o presente processo somente se tringularizará se estiverem presentes todos aqueles cuja presença a lei considera necessária.
Nos ensinamentos de Humberto Theodor Jr, Curso de Direito Processual, vol I,2013, “Se o autor não requerer a citação dos litisconsortes necessários e o processo tiver curso até a sentença final, esta não produzirá efeito nem em relação aos que não participaram do processo nem em relação aos que dele participaram. Ocorrerá nulidade total do processo.”
Na visão de Alexandre CÂMARA, “ Há litisconsórcio necessário quando a presença de todos os litisconsortes é essencial para que o processo se desenvolva em direção ao provimento final de mérito. 
Na hipótese, dos autos, impõe-se a presença de João pois foi com ele que a ré negociou, a ausência deste, implica na legitimidade da autora, 
De modo que deverá a autora segundo o comando processual, promover a citação do litisconsorte, no prazo judicial estabelecido, sob pena de não o fazendo seja extinto o feito sem resolução do mérito aos moldes do artigo 485, IV.
DA JURISPRUDÊNCIA:
	Ultrapassadas as preliminares de defesa acima arguidas entra a ré no mérito para contestar formalmente o pedido da autora, o que faz na forma abaixo.
III- DO MÉRITO;
A simulação é produto de conluio entre os contratantes, visando obter efeito diverso daquele que o negócio aparenta conferir, consiste na declaração falsa de vontade com objetivo de dar aparência de legalidade ao negócio jurídico com o fim de ludibriar terceiro.
A autora afirma que o bem controvertido é para ser partilhado em virtude do reconhecimento da União estável que manteve a autora com o ex-companheiro, no entanto, o terceiro, não figura na relação processual. Indo mais longe, a autora afirma que o contrato de c/v mascara uma doação feita pelo seu ex-companheiro à ré, pois a ré mantinha relação amorosa com o seu ex-companheiro.
Em primeiro lugar, a ré jamais entrou em conluio com o ex-marido da autora, e repudia veementemente a afirmativa que mantém ou manteve qualquer ligação amorosa com o mesmo, pois sequer o conhece, segundo, a aquisição do bem foi feita diretamente com o vendedor e destaque-se, também desconhecido da ré. Logo, não há como se questionar a invalidade do negócio jurídico realizado não foi feito em afronta a lei.
DA DOUTRINA 
DA JURISPRUDÊNCIA
CONCLUSÃO E REQURIMENTOS FINAIS:
A pretensão da autora é a desconstituição do contrato de compra e venda como se infirma pela exordial, porém, sem apresentar qualquer prova que corporifique a sua tese, tal pretensão colide com ato jurídico perfeito e acabado, portanto, não há a menor possibilidade de êxito na demanda, outro não poderá ser o resultado, senão a improcedência total do pedido.
 Outrossim, espera a ré, sejam acolhidas as preliminares acima suscitadas e, no mérito seja julgado totalmente improcedente o pedido, com a condenação da autora nas custas processuais e honorários advocatícios.
Protesta provar o alegado, por todos os meios de provas em direito admitidos, tais como, prova documental, testemunhal e depoimento pessoal da autora sob pena de confesso.
 Termos em que.
 Pede deferimento.
 Local e data

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