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Micronutrientes: Ferro, Zinco, Manganês. Acadêmicas: Daniela Inacio, Lygia M. Gonzalves, Talia P. Ronsani, Thalita D. Colombo, Taise Fernandes. Ferro Reconhecido: nutriente essencial há mais de um século. Encontra-se presente em maior porcentagem na hemoglobina e em menores porcentagens no baço, fígado, medula óssea, músculos e enzimas. Atualmente, a anemia é a maior doença causada pela deficiência em um micronutriente, atingindo de 2 a 3 bilhões de indivíduos em todo o mundo. Ferro nutricional e ferro armazenado. Ferro Os homens adultos saudáveis tem cerca de 3,6g de ferro corporal total, enquanto as mulheres tem cerca de 2,4g. A absorção do ferro dos alimentos depende de vários fatores, como o estado nutricional de ferro do individuo e do tipo de ferro. Na gestante é necessário uma quantidade extra de ferro. Funções: Relacionam-se a sua habilidade de participar das reações de oxidação e redução; Essencial para a função normal do sistema imune; Síntese de neurotransmissores, e possivelmente da mielina. Formas de Ferro: Ferro heme: Ferro Não heme: Zinco É o 2º elemento mais abundante no nosso organismos; A sua importância, para o organismo foi descoberta em 1869, por Raulin; O nosso organismo tem 2g de zinco distribuídos em 80% nos ossos, fígado e pele, já os 20% distribuídos entre, pâncreas, próstata, olhos e as unhas. Funções: Estrutural: determinante da forma e disposição especial de enzimas e proteínas. Esta ligada a proteínas do DNA, com função na regulação genética. Enzimática: aproximadamente 300 enzimas necessitam do zinco para sua ação catalítica. É definido como ácido de Lewis. Reguladora: É captado ativamente pelas vesículas sinápticas. Ativa a atividade neuronal e a memória. É necessária para a síntese proteica e replicação de ácidos nucléicos. Principais fontes de Zinco: É encontrado em carnes como: a carne bovina, de frango, o peixe e o fígado bovino, são as maiores fontes de zinco. Já grãos integrais, castanhas, legumes, frutas e hortaliças, são fontes pobres em zinco. Consequência da falta de Zinco: Geralmente o consumo zinco é inferior ao recomendado. Em gestante e lactentes a falta de zinco esta associado a má formação e o baixo peso. Está associado: a alterações no paladar, no comportamento, intolerância a glicose e retardo no crescimento. Pode gerar algumas doenças como: anorexia, atraso de crescimento e deficiência no sistema imunológico. Manganês Reconhecido no Império Romano, o nome é derivado da palavra grega que sig. Mágica (LAMEU,2005, p.120); A concentração mais alta de manganês: ossos, pituitária, fígado, pâncreas e nos tecidos gastrointestinal. É constituinte dos sistemas enzimáticos essenciais; é rico nas mitocôndrias das células hepáticas (MAHAN,2012, p.121). Absorção, Transporte, Armazenamento e Excreção: É absorvido pelo intestino delgado. Os homens absorvem menos manganês do que as mulheres. É transportado ligado com macroglobulina, transferrina e transmanganina. A excreção ocorre principalmente nas fezes após secreção no intestino por meio da bile. A ferroportina (Fpn) exporta o ferro citoplasmático, funciona com exportador de manganês. A exposição ao manganês promove a expressão da proteína Fpn, que reduz o seu acumulo e está relacionada à citotoxicidade. Os antioxidantes também podem desempenhar um papel de excreção dos níveis tóxicos de manganês. Funções: Está associado à formação dos tecidos conjuntivo e esquelético, ao crescimento e à reprodução. Os 10 a 20mg de manganês contido no corpo humano adulto tendem a ser concentrados nos tecidos ricos em mitocôndrias. Ativa muitas enzimas, especialmente em conjunto com o magnésio. É essencial para o metabolismo adequado dos aminoácidos, das proteínas e dos lipídios. É um componente de muitas enzimas, inclusive a glutamina sintetase, o piruvato carboxilase e o superoxido dismutase mitocondrial. Ele catalisa a desintoxicação dos radicais livres e pode servir de proteção contra alguns tipos de cânceres (MAHAN,2012,p.121). Ingestão Dietética e referencias: Homens: 2,3mg por dia; Mulheres:1,8mg por dia; Crianças a partir de 9 anos de idades: 1,9 a 2,2mg por dia para meninos e de 1,6mg por dia para as meninas; Crianças:1,2 a 1,5mg por dia dependendo da sua idade (MAHAN,2012,p.121). Deficiência: Pela primeira vez em 1972 sua essencialidade para os seres humanos está bem estabelecida. Os níveis excessivos de manganês pode resultar e distúrbio psiquiátricos e motores, conhecido como Manganismo. A deficiência de manganês nos animais, embora rara, afeta a capacidade reprodutora, função pancreática e os aspectos do metabolismo dos carboidratos. Sintomas: perda de peso, dermatite transitória, náuseas e vomito alteração na cor do cabelo, lento crescimento de pelos, há uma correlação entre baixo nível de manganês no sangue e convulsões. Os estudos em animais estabeleceram a necessidade do manganês para a reprodução. A esterilidade desenvolve-se em ambos os sexos, anormalidades esqueléticas e ataxia caracterizam a prole de mães. Os baixos níveis podem ser associados ao retardamento do crescimento intrauterino fetal e ao peso baixo ao nascer em humanos (MAHAN,2012,p.121). Fontes Alimentares e Ingestão: Fontes Ricas: grão integrais, leguminosas, nozes e os chás. Fontes Moderadas: frutas e os vegetais. Existem quantidades relativamente elevadas no café instantâneo e nos chás. Fontes Pobres: tecidos animais, os frutos do mar e os laticínios, leite materno (MAHAN,2012,p.121). Toxicidade: Desenvolveu-se em mineradores, como resultado da absorção por meio do trato respiratório. O excesso, acumula-se no fígado e no SNC, produz sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson. A ingestão em excesso leva a neurotoxicidade, prejudicando o metabolismo energético e provocando a morte celular. A toxicidade também foi relatada em pacientes que recebiam a NPT com manganês. Os sintomas incluem dor de cabeça, tontura e resultados anormais em exames de RNM e disfunção hepática. O vinho tinto pode ser uma fonte de níveis relativamente altos de íons metálicos, aumentando o perigo pra indivíduos que consomem pelo menos 250ml por dia por muitos anos. As implicações para o manganês exigem mais estudos. (MAHAN,2012,p.121) Receita: Ferro Papa de batata doce, abobrinha e frango Ingredientes: 50g de peito de frango picadinho 1 colher de sobremesa de óleo de cozinha 1 colher de chá de cebola picadinha 1 unidade media de batata doce (150 gramas) 1 abobrinha pequena 1 colher (chá) nivelada de sal Modo de preparo: numa panela pequena, aquecer o óleo e refogar rapidamente a cebola e o frango. Acrescentar a batata doce e a abobrinha picadas, o sal e mais dois copos de água. Colocar a tampa. Deixar cozinhar ate que os ingredientes estejam macios e quase sem água. Valor nutricional por porção: Energia: 318,92 kcal Proteínas: 13,68g Carboidratos: 42,25g Lipídios: 10,805g Ferro: 2,47mg Receita: Zinco Receita de Salmão com molho de alcaparras Ingredientes: 200 g de filé de salmão 1 dente de alho amassado Sal a gosto Pimenta do reino a gosto 1 colher (sopa) de alcaparras 1 colher (sobremesa) de cebolinha picadinha 1 colher (sobremesa) de salsa picadinha 2 colheres (sopa) de azeite de oliva 1 colher (sopa) de suco de limão Receita: Zinco Modo de preparo Tempere o filé de salmão com sal, pimenta e alho e deixe tomar gosto. Grelhe em frigideira com um fio de azeite ou asse envolto em papel alumínio em forno pré aquecido por 15 minutos. Molho Pique as alcaparras e misture com a cebolinha, a salsinha e o suco de limão. Montagem Transfira o salmão para o prato, e derrame delicadamente o molho sobre o filé grelhado. Sirva com arroz integral e seleta de legumes, ou com arroz branco e brócolis. Receita: Manganês SORVETE DE AÇAÍ Ingredientes: 300 gramas de polpa de açaí; 60 ml de xarope de guaraná; 1 lata de creme de leite sem soro. Modo de Preparo - Bata os ingredientes no liquidificador e congele. Observação: você pode misturar também banana aos ingredientes, pois fica bem saboroso. Referências: LAMEU, Edson. Clínica Nutricional. Rio de Janeiro: Revinter Ltda, 2005. 120 p. MAHAN, L. Katheleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia; RAYMOND, Janice L.. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 121 p. MAHAN, L. Katheleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 11. ed. São Paulo: Roca Ltda, 2005. 183 p.
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