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CHO Tema Liderança

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O QUE É LIDERANÇA?
Capacidade de influenciar um grupo em direção à realização de metas.
George Terry: liderança é a atividade de influenciar pessoas fazendo-as empenhar-se voluntariamente em objetivos de grupo.
 Singer: A liderança é uma relação de interação entre a personalidade do indivíduo e a situação, uma vez que toda situação requer talentos especiais para enfrentá-la e resolver os problemas que surgem dela.
Robert Tannenbaum et all: influência interpessoal exercida em uma situação e dirigida, através do processo de comunicação, para a consecução de objetivos específicos.
 Harold Kootz: a liderança consiste em influenciar pessoas para a realização de um objetivo comum.
O QUE É LIDERANÇA?
Hersey e Blanchard: liderança é o processo de influenciar as atividades de um indivíduo ou de um grupo para a consecução de um objetivo numa dada situação. Assim, o processo de liderança é uma função do líder, do liderado e de variáveis situacionais.
Dubin: Liderança é o exercício da autoridade e da tomada de decisão.
Hemphill: Liderança é dar inicio a atos que resultam em um padrão consistente de interação global voltada à solução de problemas quem são mútuos.
Reuter: Liderança é uma habilidade de persuadir ou dirigir as pessoas sem uso do prestígio ou da força de uma autoridade formal, ou de circunstâncias externas.
GERENTES
LÍDERES
Adoçãode atitudes impessoais em relação às metas.
Tendem a ver o trabalho como processo.
Não gostam de atividades solitárias porque os tornam ansiosos.
Relacionamentos pessoais de acordo com o papel que estão representando ou num processo de tomada de decisões.
Atitude pessoal e ativa em relaçãoàs metas.
Disposição para correr riscos e perigos, principalmente quando a oportunidade e recompensa são motivadoras e altas.
Interesse por ideias, relacionam-se com pessoas de maneira mais intuitiva e com empatia.
GERÊNCIA x LIDERANÇA
Gerenciamento 
Lidar com complexidade. 
Traz ordem e consistência ao se projetar planos formais, planejar estruturas organizacionais rígidas e acompanhar os resultados dos planos.
Liderança
Lida com mudanças.
Estabelece direção desenvolvendo visão de futuro.
Inspira as pessoas, comunicando a visão da organização e inspirando-as a vencer obstáculos.
TEORIAS
TEORIA DE TRAÇOS DE LIDERANÇA
Há muito tempo os estudiosos da Liderança observaram os líderes da vida real e tentaram descobrir o que eles têm em comum - estudando líderes como Margaret Thatcher, Nelson Mandela, Richard Branson (presidente da Virgin Group), Steve Jobs (co-fundador da Apple) entre outros - para buscar identificar traços associados a liderança.
No início do século 20, as teorias do “grande homem” evoluíram para as chamadas “teorias de traços”, que partiam do princípio de que os líderes apresentariam traços de personalidade típicos que os tornariam diferentes dos não-líderes.
As teorias dos traços perderam credibilidade por volta da metade do século 20, quando o teórico Ralph Stogdill descartou, após extenso estudo da literatura então existente, a possibilidade de que as pessoas se tornem líderes devido a uma combinação de traços de personalidade.
TEORIA DE TRAÇOS: 6 CARACTERÍSTICAS 
CARACTERÍSTICAS
DESCRIÇÃO
Ambição e energia
É uma combinação de elementos que inclui o desejo de realizar e conquistar - ambição, energia, persistência e iniciativa.
Desejo de liderar
O líder tem uma necessidade forte de se colocar em posição de autoridade e de ser reconhecido como tal.
Honestidade e integridade
Refere-se à coincidência entre palavras e ações, entre intenções declaradas e realizações. É essencial para que o líder seja visto pelos liderados como confiável.
Autoconfiança
A prática da liderança envolve tomar decisões difíceis, assumir riscos e agir sob incerteza. Todas essas ações exigem que o indivíduo tenha autoconfiança para desempenhá-las a contento
Inteligência
Os líderes devem ser capazes de reunir, integrar e interpretar grande quantidade de informações, o que exige uma grande dose de inteligência para formular estratégias exequíveis, resolver problemas e tomar decisões adequadas.
TEORIA DE TRAÇOS: 6 CARACTERÍSTICAS 
CARACTERÍSTICAS
DESCRIÇÃO
Conhecimentos relativos
Os líderes mais bem sucedidos, ainda que sem instrução formal, costumam exibir grande conhecimento do negócio em que atuam, inclusive nos seus aspectos mais técnicos, o que possibilita que tomem decisões mais bem informadas e com entendimento mais preciso das consequências dessas decisões.
TRAÇOS QUE AVALIAM UM LÍDER
DIMENSÕES
DESCRIÇÕES
Personalidade
Aqui é avaliada a maneira que a pessoa se porta perante outras pessoas e suas principais características, como coragem, audácia, autoconfiança, sensibilidade, sociabilidade, iniciativa, diplomacia entre outros.
[Aspectosfísicos
Uma boa estrutura física, força, aparência e postura também eram considerados traços favoráveis a um líder nato.
Habilidadesintelectuais
Aqui avalia-se a inteligência, capacidade de comunicação com outras pessoas e os conhecimentos variados (como saber falar outras línguas, entender de matemática, artes e etc.).
Características e qualidades que são avaliadas e mostram se ele é um
líder ou não. 
Traços divididos em 3 dimensões:
LIMITAÇÕES DA TEORIA
Não existe nenhum traço que seja considerado universal para caracterizar um perfil de liderança;
Preveem a liderança em situações distintas, aonde possuem melhor comportamento, nas situações ditas como “fracas” ao contrario das situações ditas como “fortes” aonde os traços são oprimidos pelos fatores culturais, alto grau de rigidez nas normas e hierarquia distinta, os traços de liderança tem dificuldade de aparecer. Aonde oprimem os lideres cria-se menos oportunidades para que manifestem suas tendências inerentes;
Possui poucas evidencias, não muito claras, com relação à atuação dos lideres em situações de causa e efeito. 
Os traços funcionam melhor para distinguir líderes eficazes e ineficazes. O fato de um individuo apresentar determinados traços e ser considerado um líder pelos demais não significa, necessariamente, que ele será bem sucedido em liderar o seu grupo para alcançar os objetivos.
TEORIAS COMPORTAMENTAIS
Defende que os comportamentos podem ser aprendidos e, pessoas treinadas nos comportamentos de liderança apropriados, poderiam liderar eficazmente.
Os pesquisadores acabaram concentrando-se em dois aspectos do comportamento de liderança:
Funções de Liderança: 
Para um grupo funcionar bem, alguém deveria desempenhar duas funções principais. Uma relacionada com as tarefas, onde a função é a resolução de problemas, e uma outra função, de manutenção do grupo, ou funções sociais.
Estudos realizados na Universidade de Michigan centraram-se no líder atuando no grupo versus sua eficácia. Foi verificado que os grupos mais eficazes possuem um líder que desempenha a função da tarefa, enquanto outro membro do grupo desempenha a função social. 
Se a mesma pessoa conseguir desempenhar bem ambas as funções, será um líder eficaz.
TEORIAS COMPORTAMENTAIS
Estilos de Liderança:
 
White e Lippit, em um estudo pioneiro sobre liderança, pesquisaram o impacto causado por três diferentes estilos de liderança e o resultado nos climas organizacionais. 
Os estilos básicos de liderança são:
Autocrático
Democrático 
Liberal
Os resultados dessa pesquisa tiveram entusiástica repercussão nos Estados Unidos na época.
 
Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentaram o maior volume de trabalho produzido, com evidentes sinais de tensão, frustração e agressividade. 
Sob liderança liberal, os grupos não se saíram bem quanto à quantidade nem quanto à qualidade, com sinais de forte individualismo, desagregação do grupo, insatisfação, agressividade e pouco respeito ao líder. 
Com a liderança democrática, os grupos não chegaram a apresentar um nível quantitativo de produção tão elevado como quando submetidos à liderança autocrática, porém a qualidade do seu trabalho foi surpreendentemente melhor,
acompanhada de um clima de satisfação, de integração grupal, de responsabilidade e de comprometimento das pessoas.
TEORIAS COMPORTAMENTAIS
Estudos realizados nas Universidades de Ohio State e Michigan demonstraram que o estilo de liderança voltado à pessoa era mais positivo e proveitoso. 
Estimulava a participação nas decisões, garantindo um ótimo desempenho, onde inspirava confiança e respeito nas pessoas lideradas, consequentemente baixando até o número de rotatividade nas empresas, no caso do corporativo.
Não existe um modelo padrão, uma receita já pronta para a liderança eficaz. Na prática, é uma mescla dos três estilos de acordo com a situação, com as pessoas e a tarefa a ser executada, após inúmeros estudos na área.
A concepção de liderança no contexto organizacional evoluiu no tempo ao deixar de lado tanto a visão simplista de dimensões, quanto à forma de relacionamento do líder com os subordinados, havendo consenso que os estilos não são antagônicos, mas se completam em um processo social complexo que procura discutir a eficácia do líder. 
TEORIA CONTINGENCIAL OU SITUACIONAL
Esta teoria procura identificar qual dos fatores situacionais é mais importante e prever o estilo de liderança que será mais eficaz em determinada circunstância. 
Os teóricos da contingência defendem a noção de que não existem estilos de liderança universalmente adequados.
Determinados estilos têm necessariamente impactos sobre vários resultados em algumas situações, porém não em outras, onde aumentaram as variáveis a serem estudadas. 
Eles começaram a valorizar a ação do liderado, o aspecto motivacional e o ambiente em si, como elementos cruciais dentro do processo todo da liderança. 
Nas teorias mais modernas sobre a liderança, tenta-se, a partir de esquemas pré-estabelecidos, encaixar estilos, baseando-se na observação real das características da personalidade ou no comportamento do dia-a-dia. 
 
TEORIA CONTINGENCIAL OU SITUACIONAL
O princípio fundamental das teorias situacionais de liderança é que a eficácia do líder reside na sua capacidade de responder ou ajustar-se a determinada situação. 
Considerando os estudos já realizados, resume-se que as pessoas podem nascer com algumas características que, se trabalhadas adequadamente, tendo consigo outras pessoas que também estejam buscando um determinado objetivo, fazendo com que o mesmo seja comum, buscando satisfazer uma necessidade e, sendo flexível nas tomadas de decisões que resultarão em mais ações, forma-se uma cadeia onde, acredita-se que a liderança possa e deva ser eficaz. Desta forma, aperfeiçoada. 
TEORIA DA LIDERANÇA TRANSACIONAL	
O gestor se comporta como chefe e não como líder. 
Táticas pautadas principalmente pela obediência às regras e cumprimento das metas estabelecidas, além de seguir a ideia de recompensa proporcional ao desempenho. 
Gestor não se preocupa em compreender as motivações de sua equipe ou em antecipar-se aos problemas, ele apenas segue o fluxo e cumpre demandas.
TEORIA DA LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL	
Este conceito de liderança define o comportamento do líder ideal: 
Gestor que estimula a alta performance de seu time;
Pauta-se em influência, inspiração, exemplo e motivação;
Os pilares de liderança são fundamentados na confiança, respeito, colaboração e comprometimento.
O líder transformacional conhece as motivações individuais de seus liderados, compreendendo o perfil de cada um e desenvolvendo suas estratégias de acordo com isso. Ele sabe desfrutar o potencial de sua equipe de maneira plena e manter a sincronia de contratante e contratados, garantindo o alcance de resultados satisfatórios para todos.
TEORIA DA LIDERANÇA CARISMÁTICA
O líder carismático surge como um processo de influenciar pessoas, é aquele que promove revoluções, renova paradigmas, evoca sonhos e é visto como um agente de mudanças porque conduz seus seguidores a transcender interesses pessoais na realização de determinada ação em prol do sucesso do grupo. 
A ligação entre líder e liderados no processo carismático é carregada pelo conteúdo moral da missão, fruto de determinada crença que conduz os liderados à participação tendo, exclusivamente como recompensa, a realização da missão ou a tentativa de realizá-la
TEORIA DA LIDERANÇA CARISMÁTICA
A percepção “agente de mudanças” do líder carismático, ao expressar característica da liderança como a capacidade de imaginar cenários ideais e realizar feitos extraordinários através da transmissão de uma visão, que sugere uma orientação de futuro a ser alcançado.
 
O líder transformador e o líder carismático assemelham-se por estarem imbuídos deste sentimento de visão que os qualifica na condução de pessoas promovedoras de mudanças, pois inspiram liderados a “darem o sangue” no alcance das metas do grupo sem esquecer das necessidades de desenvolvimento individuais, induzindo-os, ainda, à mudanças de percepções ao estimularem a troca de velhos problemas por novas oportunidades

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