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Sintese boladona

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O texto fala sobre uma temática que atende um argumento bastante atual: O Papel da Didática na formação do Educador. Começa realizando um breve histórico sobre o próprio autor, e sobre não ser professor e muito menos ensinar didática. Em seguida, ele descreve a parte central do “Papel do Educador”, destinando a atingir um fim que é a formação efetiva do mesmo. Coloca que tentar definir o educador seria contextualizá-lo na sua prática, prática essa desejável, pois que existe uma prática que se exercita e que, certamente, não é desejável.
Educador na visão de Luckesi em primeiro lugar é “todo ser humano envolvido em sua prática histórica transformadora”, pois a cada dia está lá aprendendo uma nova lição, e ao mesmo tempo ensinando. Há uma troca constante, e é essa troca que fortalece o elo entre educador e educando. Em segundo lugar, ele é “um profissional que se dedica a atividade, intencionalmente, criar condições de desenvolvimento de condutas desejáveis”, tornando deste modo um ser humano bom, sabendo exercer as boas práticas.
Em certo ponto, Luckesi diz que o “vê o educador, antes de mais nada, como ser humano, e como tal, podendo ser sujeito ou objeto da história”, nada mais é que como objeto irá sofrer a ação do tempo e dos movimentos sociais, sem assumir a consciência e o papel de interferidor neste processo, e como sujeito, estará exercendo o papel engajado no “fazer” a história, no desenvolvimento do povo.
Uma colocação importante é o fato da ação pedagógica em hipótese alguma ser entendida e praticada como se fosse uma ação neutra. Ela é uma atividade ideologizada. A ação do educador não pode ser vista como deste modo, e sim de forma ideologicamente definida. A prática educacional é burocrática, e sim comprometida e fortemente ideológica, onde a mesma não pode ser exercida sem paixão, ou seja, não havendo identificação e vontade naquilo que faz. Ambos os lados (educador e aluno) devem atuar juntos, não existindo assim superioridade, ou qualquer tipo de intimidação. O papel do educador nada mais é que auxiliar o aluno em um posicionamento crítico ao mundo e àqueles que lhe cercam.
Um paralelo interessante é a ligação dos nossos ancestrais históricos aos dias atuais. Antigamente o papel do educador servia apenas para ensinar conteúdos morais desejáveis, hoje serve tanto para estes ensinamentos, quanto aqueles cognitivos. Além da preocupação em saber passar o conteúdo e, para que o aluno aprenda com facilidade e rápido.
É colocada uma abordagem sobre a prática da psicologia, em cima do fundamento educacional, pois a psicologia defende que pode e deve trazer auxílios fundamentais para as tentativas de facilitação da aprendizagem, e Luckesi afirma que é “muito pouco para fundamentar uma prática educacional adequada. É um reducionismo que deve ser evitado.”
Por fim, o texto faz uma separação entre teoria e prática, entre o “que fazer”, e o “como fazer”, onde o próprio autor conceitua como “complexas” na prática educacional, e finda dizendo que: “Este esfacelamento entre teoria e prática é interessante aos detentores do poder, pois que sempre poderão tomar as decisões fundamentais deixando aos executores tão-somente as decisões de “como fazer”, sem nunca lhes permitir interferência no “o que fazer”.

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