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IFRS AULA 2

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CONTABILIDADE INTERNACIONAL – Normas 
Internacionais (Pequenas e Médias empresas)
O que são PME (Pequenas e Médias Empresas)
Pequenas e médias empresas são entidades que
não tem a obrigação de apresentar prestação
pública de contas e somente publicam suas
demonstrações financeiras para fins gerais e para
usuários externos.
2
A descrição de pequenas e médias empresas,
conforme a NBC TG 1000, inclui as empresas que:
a) Não têm obrigação pública de prestação de
contas; e
b) Elaboram demonstrações contábeis para fins
gerais para usuários externos.
Exemplos de usuários externos incluem
proprietários que não estão envolvidos na
administração do negócio, credores existentes e
potenciais, e agências de avaliação de crédito.
Fonte: CPC
3
O CPC define demonstrações contábeis para fins
gerais:
As demonstrações contábeis para fins gerais são
dirigidas às necessidades comuns de vasta gama de
usuários externos à entidade, por exemplo, sócios,
acionistas, credores, empregados e o público em
geral. O objetivo das demonstrações contábeis é
oferecer informação sobre a posição financeira
(balanço patrimonial),o desempenho (demonstração
do resultado) e fluxos de caixa da entidade, que seja
útil aos usuários para a tomada de decisões
econômicas.
4
O CPC define demonstrações contábeis para fins
gerais:
Demonstrações contábeis para fins gerais são
aquelas direcionadas às necessidades de
informação financeira gerais de vasta gama de
usuários que não estão em posição de exigir
relatórios feitos sob medida para atender suas
necessidades particulares de informação. As
demonstrações contábeis de uso geral incluem
aquelas que são apresentadas separadamente ou
dentro de outro documento público como um
relatório anual ou um prospecto.
5
Uma empresa tem obrigação pública de prestação
de contas se:
a) Seus instrumentos de dívida ou patrimoniais são
negociados no mercado de ações ou fizerem parte
do processo de emissão destes instrumentos para
negociação em mercado aberto (em bolsa de
valores nacional ou estrangeira ou ainda em
mercado de balcão, aí incluídos mercados locais ou
regionais); ou
6
Uma empresa tem obrigação pública de prestação
de contas se:
b) Possuir ativos que estejam em condição
fiduciária no âmbito de um amplo grupo de
terceiros, caracterizando como um dos seus
principais negócios. Neste item podemos citar os
casos típicos de cooperativas de crédito,
companhias de seguro, corretoras de seguro,
fundos mútuos, bancos e bancos de investimento.
7
Desta forma, no Brasil as sociedades por ações,
fechadas (sem negociação de suas ações ou outros
instrumentos patrimoniais ou de dívida no mercado
e que não possuam ativos em condição fiduciária
perante um amplo grupo de terceiros), ainda que
obrigadas à publicação de suas demonstrações
contábeis, para os fins normativos, são
reconhecidas como pequenas e médias empresas,
desde que não enquadradas pela Lei nº. 11.638/07
como sociedades de grande porte.
8
Além dessas, as sociedades limitadas e demais
sociedades comerciais, desde que não enquadradas
pela Lei nº. 11.638/07 como sociedades de grande
porte, também são tidas, para fins desta Norma
(NBC TG 1000), como pequenas e médias empresas.
Para a Lei nº 11.638/07:
"Considera-se de grande porte, para os fins
exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de
sociedades sob controle comum que tiver no
exercício social anterior, ativo total superior a R$
240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de
reais) ou receita bruta anual superior a R$
300.000.000,00 (trezentos milhões de reais)".
9
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME)
O Brasil está no rol dos países que estão
comprometidos com a regulação da sua
contabilidade em conformidade com os padrões
internacionais. No contexto da realidade empresarial
e operacional das empresas que faturam até R$
1.200.000 anualmente é desnecessário e custoso,
aplicar exigências de para que todas as normas
internacionais sejam seguidas integralmente.
10
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME)
Além disso, historicamente podemos perceber que
quando o estado exige mais do que estas empresas
podem apresentar, o resultado final é a falta de
obediência à legislação societária, empurrando-se
muitas empresas para o caminho da informalidade.
11
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME)
Ter um regulamento especialmente dirigido às
empresas menores pode evitar o obscuro princípio
contábil da “conveniência”, que, em última análise,
resulta na permissão de que, conforme o objetivo de
cada entidade, as demonstrações contábeis possam
ser manipuladas. Um exemplo clássico desta
situação: para uma determinada licitação pode se
precisar de uma situação financeira melhor, mais
favorável e em outro momento, com o intuito de
pagar menos impostos, tem-se resultados menores.
12
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME) - Nesse contexto nasce a ideia de criar um
CPC dirigido as PMEs. Este fato insere o Brasil
integralmente no ambiente IFRS, fazendo com que
nossa economia se torne mais moderna. Esta
iniciativa reflete uma tendência mundial e não
apenas do Brasil, onde grande parte da atividade
econômica e de geração de empregos é criada a
partir da existência das PMEs. Com efeito é
interessante criar mecanismos e paradigmas de
disciplina financeira e transparência para estas
entidades.
13
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME)
O fato é que se torna evidente a parcela expressiva
de pequenas e médias empresas existentes no
mercado. E são exatamente estas entidades que são
afetadas pelo CPC especifico para elas. Isso se
constitui em um grande avanço para aquelas
empresas, que utilizam a contabilidade apenas para
fins fiscais (determinar impostos).
14
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME) - Com o advento do CPC para pequenas e
medias empresas, todas as enquadradas serão, no
médio e longo prazos obrigadas a atualizar e
adaptar sua contabilidade para atendimento das
normas internacionais. Uma antiga cultura será
mudada: “contabilidade é um mal necessário” ou
então “contabilidade serve para avaliar impostos”. A
contabilidade das PMEs se transformará em
ferramenta importante para tomada de decisões e
atração de capital de terceiros, além de facilitador
de crédito.
15
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME)
É importante ressaltar qual é a intenção principal do
CFC, explicitada já na introdução da norma NBC TG
1000: Depois da revisão inicial de implementação, o
CFC espera propor emendas pela publicação de
uma minuta para discussão aproximadamente uma
vez a cada três anos.
16
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME)
No desenvolvimento dessas minutas para
discussão, ele espera considerar as novas normas e
as emendas às existentes que foram adotadas nos
três anos anteriores, assim como problemas
específicos que tenham sido trazidos à sua atenção
a respeito de possíveis melhorias a esta Norma.
17
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME)
A intenção é que esse ciclo de três anos seja um
plano probatório, e não um compromisso firme. De
acordo com a ocasião, ele pode identificar um
problema para o qual uma emenda possa precisar
ser considerada mais cedo do que no ciclo normal
de três anos. Até que esta Norma seja alterada,
quaisquer mudanças que o CFC possa fazer ou
propor com respeito as suas normas, interpretaçõese comunicados técnicos não se aplicam à
Contabilidade para PMEs.
18
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME) - Efetivamente a NBC TG 1000 tem como
início de sua vigência a data de 01/01/2010. A norma
é organizada em 35 seções e um Glossário de
Termos. É notória a simplificação de alguns
princípios de reconhecimento, mensuração e
divulgação. A entidade que se encaixa na definição
de PME pode utilizar a norma, porém, uma vez
escolhido este método, deverá utilizá-lo em sua
totalidade. De forma complementar temos ainda o
Comunicado Técnico NBC CTA CFC Nº 1.000, DE 30
DE AGOSTO DE 2013:
19
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME)
Dispõe sobre a adoção plena da NBC TG 1000.
O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no
exercício de suas atribuições legais e regimentais e
com fundamento no disposto na alínea "f" do art. 6º
do Decreto -Lei nº 9.295/46, alterado pela Lei nº
12.249/10, faz saber que foi aprovada em seu
Plenário a seguinte Norma Brasileira de
Contabilidade (NBC):
20
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME)
CTG 1000 - ADOÇÃO PLENA DA NBC TG 1000
1. O Conselho Federal de Contabilidade, com o
objetivo da adoção plena da NBC TG 1000 -
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas,
analisou o processo de implementação desde a sua
edição até a presente data, com base em vários
aspectos, entre os quais:
21
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME) - a) as iniciativas promovidas pelo
International Accounting Standards Board (IASB),
que preveem ciclos de revisão das normas editadas,
tendo em vista as dificuldades de implementação
existentes em cada jurisdição;
b) o Brasil foi um dos primeiros países a adotar as
International Financial Reporting Standards (IFRS)
na região da América Latina, sobretudo para as
Pequenas e Médias Empresas (PMEs), cujo
pioneirismo implica um período necessário para a
compreensão e implementação dos novos padrões;
22
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME)
c) com a edição, em 2012, da ITG 1000 - Modelo
Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno
Porte, o CFC flexibilizou a adoção da NBC TG 1000
para as entidades definidas como microempresas e
empresas de pequeno porte.
2. Diante do exposto no item 1, fica permitida para
as entidades que ainda não conseguiram atender
plenamente a todos os requisitos da NBC TG 1000
que a sua adoção plena ocorra nos exercícios
iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013.
23
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME)
3. Define-se como entidades que ainda não
adotaram plenamente a NBC TG 1000 aquelas que:
a) não apresentaram demonstrações contábeis em
períodos anteriores, em conformidade com a NBC
TG 1000;
b) Apresentaram demonstrações contábeis
anteriores mais recentes em atendimento a outras
exigências que não são consistentes com a NBC TG
1000; ou
24
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME)
c) apresentaram demonstrações contábeis
anteriores mais recentes em conformidade com a
NBC TG 1000, porém de forma parcial.
4. Nesse contexto, ressalta-se que:
a) a entidade incluída em uma das situações
descritas no item 3 deve seguir os procedimentos
da "adoção inicial" previstos na Seção 35 da NBC
TG 1000, incluindo suas isenções;
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RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME)
b) a entidade que adotar pela primeira vez a NBC TG
1000 pode observar todas as isenções previstas no
item 35.10 da Seção 35, inclusive a relacionada ao
custo atribuído (deemed cost) para o ativo
imobilizado e propriedades para investimento;
26
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 - NBC TG 1000 –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
(PME)
c) no que se refere à reapresentação do exercício
anterior mais recente, para fins de comparabilidade,
destaca-se que, caso seja impraticável a realização
dos ajustes exigidos para a elaboração do balanço
de abertura na data de transição (1º/01/12), a
entidade deve fazer a divulgação em notas
explicativas de tais fatos, conforme previsto no item
35.11 da NBC TG 1000.
5. Este Comunicado entra em vigor na data de sua
publicação.
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