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Administração Publica e Privada - Aula 2

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2ª Aula
O Estado, o mercado e o bem público estatal 
O Estado Moderno e suas concepções: a concepção liberal do Estado
O espaço que o Estado ocupa 
Ao lado dos demais setores da sociedade. Quais são os papeis e pontos de vista do Estado, do mercado e do bem público não estatal, que são o 1º, o 2º e o 3º setores da sociedade respectivamente. 
Será que seria possível imaginar a vida numa sociedade sem qualquer tipo de gestão? 
A relação entre o público e privado, em termos de propriedade, no mundo todo ganhou forte evidência com a falência das monarquias a partir do século XVIII e o consequente surgimento da organização político-administrativa nacional conhecida como “Estado Moderno”. Até então, tudo pertencendo ao monarca, à gestão se dava em razão de seus interesses próprios, sem que houvesse a identidade do bem comum, ou patrimônio de todos. 
 
O Estado Moderno e suas concepções 
Com o advento do Estado Moderno, o tamanho da máquina pública e sua interferência na vida nacional passaram a fundamentar-se na orientação ideológica dos governos. 
	 Estados liberais (Estado mínimo), tidos como “de direita”;
 Estados sociais (Estado provedor e garantidor de direitos).
Presenciamos ao longo do século XX uma polarização entre:
os Estados liberais (Estado mínimo), tidos como “de direita”; e
os Estados sociais (Estado provedor e garantidor de direitos), tidos como “de esquerda”. 
No tênue e instável ponto de equilíbrio entre esquerda e direita, que variou de país para país, cada Estado se acomodou e vimos, ao longo das décadas, constituírem-se as sociais-democracias, ou “Estados do bem-estar social”, vertentes intermediárias entre as extremas direita e esquerda, dentre as quais se posicionou o Brasil. 
As principais características desse modelo ideológico refletem-se no papel desempenhado pelo Estado em cada realidade nacional e na dimensão de sua consequente máquina de governo. 
	A concepção liberal do Estado
No modelo liberal, é deixado grande espaço de,
liberdade de ação ao particular, ou mercado, com sua livre iniciativa. 
incentivo ao empreendedorismo e a competição.
Existência de processos de regulamentação moderada. 
Sobrevivem e prosperam os mais fortes, 
os mais preparados, os mais capazes, os mais bem providos. 
quem a esse grupo não pertença, simplesmente perde espaço. 
É o modelo da meritocracia pura, ou seja, 
prospera aquele que consiga fazer de maneira autônoma. 
nesse modelo há uma tendência à exclusão social.
os mais ricos tornam-se cada vez mais prósperos.
os mais pobres cada vez mais afastados das possibilidades de progresso. Embora se saiba que pode haver conquistas.
	Afastado do domínio econômico, o Estado Liberal observa e age:
tão somente na garantia da propriedade privada, 
dos Direitos Humanos e pouco mais do que isso. 
É a repetição do paradoxo burguesia x proletariado, existente lá atrás no tempo, à época das revoluções burguesas, dentre as quais a Revolução Francesa, que marcou o início da era contemporânea. 
São críticas que se apresentam ao Estado liberal
 
1. O liberalismo tende a perpetuar a desigualdade social pela abusiva concentração de riqueza nas mãos de minorias.
2. A contínua e irreversível exclusão dos que empobrecem corrói o mercado pela falta de consumidores. 
Sob esse ponto de vista, o modelo liberal desmorona por si somente, uma vez que apenas os ricos não conseguem fazer com que a economia funcione. Foi à falência do modelo liberal que levou os Estados Unidos à depressão de 1930, e a humanidade à 1ª Guerra Mundial.

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