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SEMANA 01 1. Arguiu o reconhecimento da causa de diminuição de pena (privilégio). Terá êxito o reconhecimento do “privilegio”, uma vez que estamos tratando de homicídio qualificado-privilegiado que não é crime hediondo, que poderia o réu ser enquadrado pela prática de homicídio privilegiado pela violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, combinada com a qualificadora do emprego de recurso que dificultou a defesa do ofendido. I. Não existe incompatibilidade entre o privilégio previsto no § 1.º do art. 121 do Código Penal e as circunstâncias qualificadoras previstas no § 2.º do mesmo dispositivo legal, desde que estas não sejam de caráter subjetivo. Daí a inexistência de contradição no reconhecimento da qualificadora, cujo caráter é objetivo (modo de execução do crime=paulada), e do privilégio, afinal reconhecido (sempre de natureza subjetiva=insulto, forte emoção) 2. Afastamento da hediondez do delito? Sim, por ser um crime de homicídio qualificado-privilegiado . QUESTÃO OBJETIVA Com relação ao delito de homicídio, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta: e) I, II e III. Segundo a jurisprudência do STJ é admissível o concurso entre o homicídio privilegiado e qualificado, desde que, as qualificadoras tenham natureza objetiva, sendo, neste caso, caracterizado como delito hediondo. II. O homicídio praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que na forma simples, poderá ser considerado hediondo, consoante expressa previsão legal na Lei n.8072/1990. III. No caso de um delito de homicídio ser praticado em concurso de pessoas no qual haja um contrato para o pagamento, tanto o contratante, quanto o executor do homicídio que receber o pagamento, obrigatoriamente, serão responsabilizados pelo homicídio qualificado pela torpeza, consoante o disposto no art.30, do Código Penal.
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