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Assunto:
	Ciências Sociais e Ciências Humanas.
	Dúvida:
	Ciências Sociais e Ciências Humanas são as mesmas coisas?
	Resposta:
	As ciências humanas ou humanidades são conhecimentos criteriosamente organizados em áreas científicas e que tratam dos aspectos do ser humano como indivíduo e como ser social, tais como a sociologia, ciência política, antropologia, história, linguística, pedagogia, economia, administração, comunicação social, contabilidade, geografia, direito, arqueologia, psicologia, relações internacionais, entre outras. Por Ciências Sociais entende-se o conjunto de saberes relativos às áreas da Antropologia, Sociologia e Ciência Política. Assim, o objeto de estudo das Ciências Sociais é a sociedade em suas dimensões sociológicas, antropológicas e políticas. As Ciências Sociais fazem parte do grupo de saberes intitulado Ciências Humanas.
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Assunto:	Sociologia e Antropologia.
Dúvida:	Qual é a diferença entre sociologia e antropologia?
Resposta:	A antropologia estuda as diferentes culturas do homem, os diversos grupos sociais, culturais e étnicos, bem com oas transformações ocorridas em função da interação entre esses grupos. No seu início, privilegiava o estudo das sociedades não-industrializadas, localizadas fora da Europa. A sociologia analisa as relações, as estruturas e a dinâmica das sociedades modernas, surgidas após a Revolução Industrial, investigando os processos históricos de transformação das organizações sociais.
Assunto:	Ciência Política.
Dúvida:	Quais são as questões básicas da Ciência Política?
Resposta:	Ciência política é o estudo da política "dos sistemas políticos, das organizações e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo" ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis. Existe no interior da ciência política uma discussão acerca do objeto de estudo desta ciência, que, para alguns, é o Estado e, para outros, o poder. A primeira posição restringe o objeto de estudo da ciência política; a segunda amplia.
Assunto:	Antropologia.
Dúvida:	O que significa Antropologia?
Resposta:	O termo Antropologia deriva da junção dos vocábulos gregos "anthropos" (homem) e "logia" (estudo/tratado), o que significa "o estudo do homem". Ainda que suas "raízes" remontem ao século XVI, a Antropologia se estabelece como ciência no século XVIII, e somente no século XIX que se organiza como disciplina científica. Podemos falar que a antropologia possui quatro áreas: Cultural ou Social, Física ou Biológica, a Arqueologia e a Linguística.
Matriz:	A sociedade em nós: individuo e sociedade
Aula:	1 Explicação: 
Assunto:	Papel duplo da relação individuo e sociedade, segundo Ralph Linton.
Resposta:	Este "papel duplo" está relacionado ao fato de que influenciamos e simultaneamente somos influenciados pela cultura da qual fazemos parte. Esta nossa influência se dá na medida exata do tipo de socialização que recebemos.
Assunto:	Indivíduo e sociedade.
Dúvida:	A sociedade tem vida própria independente do indivíduo?
Resposta:	A partir da definição de consciência coletiva, que aparece pela primeira vez no livro Da divisão social do trabalho, obra publicada por Durkheim, em 1893: "Trata-se do conjunto de crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma sociedade que forma um sistema determinado com vida própria. A consciência coletiva não se baseia na consciência de indivíduos singulares ou de grupos específicos, mas está espalhada por toda sociedade. Ela revelaria o tipo psíquico da sociedade, que não seria apenas o produto das consciências individuais, mas algo diferente, que se imporia aos indivíduos e perduraria através das gerações. A consciência coletiva é, em certo sentido, a forma moral vigente na sociedade. Ela aparece como um conjunto de regras fortes e estabelecidas que atribuem valor e delimitam os atos individuais. É a consciência coletiva que define o que, em uma sociedade, é considerado imoral, reprovável ou criminoso. Cabe esclarecer a estreita relação entre os conceitos de consciência coletiva e a solidariedade social, este último definido por Durkheim como os laços que unem os indivíduos entre si formando a coesão social. Neste sentido, a consciência coletiva recobre espaços de distintos tamanhos na consciência total das pessoas de acordo com o tipo de sociedade onde elas vivem."
Assunto:	A relação entre homem e sociedade.
Dúvida:	A sociedade faz o homem ou o homem faz a sociedade?
Resposta:	A relação entre o indivíduo e a sociedade é objeto de controvérsias entre os sociólogos clássicos. Algumas tradições teóricas vão colocar em evidência o papel da sociedade, como, por exemplo, o sociólogo Émile Durkheim que enfatizava as determinações sociais das condutas individuais. Na direção oposta, o sociólogo Max Weber construiu um modelo teórico centrado no papel do indivíduo, ou seja, nas motivações e nas responsabilidades individuais. Por fim, assinalaria que Karl Marx conjugou sociedade e indivíduo, mostrando que os homens fazem a história, mas não a fazem como querem, ou seja, o autor mostrou que agir humano se depara com determinada circunstâncias históricas postas pela sociedade. De qualquer forma, ressalta-se que sociedade e indivíduo são realidades dependentes, ou seja, a sociedade faz o indivíduo, mas, na mesma proporção, o indivíduo também faz a sociedade.
Assunto:	Relação entre indivíduo, cultura e sociedade.
Dúvida:	Qual a relação entre indivíduo, cultura e sociedade?
Resposta:	A integração social pode acontecer em maior ou menor grau e quanto mais integrado um indivíduo estiver, ou seja, quanto mais agir de acordo com as normas sociais, mais garantidas serão as recompensas. Um bom exemplo é imaginar um aluno estudioso e disciplinado (integrado ao sistema de ensino), pois provavelmente vai obter boas notas e o reconhecimento dos seus respectivos professores (recompensa).
Assunto:	Os indivíduos e processo de socialização.
Dúvida:	Por que não existem sociedades sem indivíduos e os indivíduos só se tornam verdadeiramente humanos por meio do processo de socialização?
Resposta:	Os seres humanos são meros animais fora do contexto social, ou seja, é a sociedade e a cultura que humanizam os seres humanos. Dito de outra forma, é através do processo de socialização que os seres humanos incorporam um modo de viver humano propriamente dito.
Assunto:	Individuo e sociedade.
Dúvida:	Considerando a aula 1, como podemos refletir sobre a relação indivíduo x sociedade?
Resposta:	Em relação à aula 1, uma relação dialógica significa que neste caso, tanto o indivíduo faz a sociedade, como a sociedade faz o indivíduo. Por exemplo, os indivíduos que não têm contato com outros homens desde de bebês, não passam pelo processo de socialização, e no caso não aprendem nem sequer a falar e a andar eretos. Estas crianças são da espécie humana, mas não podemos dizer que são Homens, pois fora a sua fisiologia, em nada mais se parecem com o restante dos humanos. Isso significa que a maioria dos nossos comportamentos é aprendido, e não instintivos como no restante dos animais. O que nos diferencia deles é justamente este equipamento extra-genético que chamamos de cultura. Portanto, em um primeiro momento a sociedade faz o homem, pois sem o contato com nossos pares não nos tornamos nem homens! Mas, depois somos capazes de questionar as regras e conceitos de nossa cultura e também inventar coisas que a transformem, pois as culturas são dinâmicas e estão sempre em movimento.
Assunto:	Senso comum.
Dúvida:	O que é senso comum?
Resposta:	O senso comum é a primeira forma através da qual conhecemos o mundo. Ele é uma forma de conhecer o real baseado na experiência cotidiana dos indivíduos e engloba tanto proposições racionais e lógicas como mitos variados. Ele é um conhecimento acrítico, ametódico, baseado nas aparências e pertence ao patrimônio cultural de um determinadogrupo, sendo assim transmitido entre seus membros. O senso comum continua sendo uma das formas mais importantes de se conhecer o mundo, dado que é sempre a primeira forma através da qual o conhecemos e sempre temos uma visão do senso comum quando não somos especialistas ou não temos informação científica sobre certos assuntos.Não há hierarquia entre as formas de conhecer a realidade, temos que reconhecer apenas que são diferentes e que não podemos confundi-las.
Assunto:	Significado de assistemático.
Dúvida:	Por que o senso comum é assistemático?
Resposta:	Por se tratar de um conhecimento fragmentado, parcial, não totalizante, aprendido de uma forma difusa, não sistematizada ou organizada e, por fim, não fazer o uso de um método racional.
Assunto:	Senso comum e saber empírico.
Dúvida:	Senso comum é a mesma coisa que saber empírico?
Resposta:	Na verdade são conceitos que definem situações diferentes. O saber empírico é aquele construído com base na observação, já o conhecimento de senso comum é aquele compartilhado por uma determinada sociedade, sem a necessidade, muitas vezes, de utilização de metodologia científica. O que ocorre é que grande parte do conhecimento construído, ao nível do senso comum é de origem empírica.
Assunto:	Diferença entre ciência e senso comum.
Dúvida:	Qual a diferença entre o conhecimento científico e o senso comum?
Resposta:	O senso comum é uma forma de conhecer a realidade baseada na experiência cotidiana dos indivíduos e nas aparências e que faz parte do seu patrimônio cultural. Ele é um conhecimento acrítico, pois não se questiona enquanto conhecimento, ele também é assistemático e ametódico. O senso comum também é subjetivo, pois está ligado à opiniões crenças e sentimentos dos sujeitos. Por estabelecer relações de causa e efeito de forma rápida e sem análise aprofundada, ele muitas vezes gera preconceitos. Já o conhecimento científico é rigoroso, metódico, sistemático e se constrói desconstruindo senso comum. A ciência vai além das aparências e segue o método científico, só fazendo afirmações depois de ter testado as hipóteses de trabalho segundo os dados obtidos na observação da realidade e depois do aval da comunidade científica especializada no tema em questão. Nas ciências da natureza, como o objeto é algo exterior ao homem, consegue-se produzir um conhecimento bastante objetivo. O senso comum continua sendo uma das formas mais importantes de se conhecer o mundo, dado que é sempre a primeira forma através da qual o conhecemos e sempre temos uma visão do senso comum quando não somos especialistas ou não temos informação científica sobre certos assuntos. Não há hierarquia entre as formas de conhecer a 
Assunto:	Significado de assistemático.
Dúvida:	Qual o significado de assistemático?
Resposta:	Assistemático refere-se ao procedimento de análise que não leva em conta todo o sistema no qual o fenômeno investigado está inserido. É característica, por exemplo, do senso comum, que se baseia em observações empíricas e espontâneas. O saber de senso comum aprendido de uma forma difusa não sistematizada ou organizada. Assim, não supõe o uso de um método
Assunto:	Criacionismo e evolucionismo.
Dúvida:	Qual a diferença entre o Criacionismo e evolucionismo?
Resposta:	Criacionismo é uma teoria que defende a tese de criação divina do mundo e do cosmos. Evolucionismo é uma teoria científica de Charles Darwin que defende a tese de que a vida evoluiu de organismo mais simples para organismos mais complexos, conforme a seleção natssunto:	Importância do estudo socioantropológico na compreensão da realidade.
Dúvida:	Qual a importância do estudo socioantropológico na compreensão da realidade?
Resposta:	Os estudos Socio-Antropológicos auxiliam na compreensão do homem em suas múltiplas dimensões: social, política e cultural. Ele faz uso de recursos científicos teóricos e metodológicos das Ciências Sociais, como a Antropologia e Sociologia.
Assunto:	Análise micro e análise macro da sociedade.
Dúvida:	O que é uma análise macro da sociedade e o que é uma interpretação micro da sociedade?
Resposta:	A partir da relação fundamental da sociedade que é a relação entre indivíduo e sociedade, a sociedade ao mesmo tempo nos constrói e é construído por nós. Assim a visão macro da sociedade é a visão de Durkheim que explica a sociedade através das análises da estrutura social, a sociedade como um todo. Enquanto que a visão Weberiana, seria uma visão micro onde os indivíduos e suas relações é que constróem a sociedade. Essas visões não se excluem e sim se complementam.
Assunto:	Aplicações das Ciências Sociais.
Dúvida:	Em que situações aplicamos as ciência sociais?
Resposta:	Os conhecimentos das ciências sociais possuem aplicações diversas e podem, por exemplo, auxiliar os governos na formulação de políticas públicas.
Assunto:	Objeto de estudo de ciências sociais
Dúvida:	Qual o objeto de estudo das Ciências Sociais?
Resposta:	O estudo dessa disciplina pretende abordar os principais aspectos da realidade social, com base nas teorias e métodos desenvolvidos pelas ciências Sociais, conjunto de disciplinas formado pela Antropologia, pela Sociologia e pela Ciência Politica. O conteúdo da disciplina abordará temas relevantes da vida social, buscando sempre articular o referencial teórico da disciplina com o estudo de casos concretos, envolvendo os diversos domínios do social, politico e cultural.
Dúvida:	Qual a diferença entre ciências sociais e ciências naturais?
Resposta:	As ciências sociais vão estudar os aspectos da vida do homem em sociedade, e as ciências da natureza estudam os fenômenos naturais. Os fatos nas ciências da natureza são recorrentes e sincrônicos, reproduzíveis e consegue-se atingir um conhecimento objetivo em função da distância entre o sujeito e o objeto. Já nas ciência sociais é impossível isolar as causas dos fenômenos por eles serem multicausais; os fatos são irreproduzíveis. Em função disto somente podemos observa-los em ciências sociais quando eles ocorrem ou através de relatos. Isto se relaciona com a questão da objetividade e com a dificuldade em atingi-la nas ciências sociais. Nesta ciências lidamos com os fatos, mas também com a concepção dos fatos, onde o visão de mundo do pesquisador e dos seus informantes estará de certa forma embutida nos resultados das pesquisas. Nas ciências sociais o sujeito e objeto dividem um mesmo universo de experiências humanas e se relacionam em um contexto de intersubjetividade.
Assunto:	Ciência Política.
Dúvida:	Qual o objeto de estudo da Ciência Política?
Resposta:	A Ciência Política analisa as questões ligadas às instituições políticas. Conceitos de poder, autoridade, dominação, autoridade são estudados por essa ciência. Analisam-se também as diferenças entre povo, nação e governo, bem como o papel do Estado como instituição legitimamente reconhecia como a detentora do monopólio da dominação e do controle de determinado território.
Assunto:	OBJETIVO E MÉTODO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
Dúvida:	QUAL O OBJETIVO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS?
Resposta:	O objetivo das ciências sociais é explicar fenômenos ocorridos na sociedade, seu objeto de pesquisa. O método privilegiado é o das interepretações contextualizadas, ou seja, interpretações que levam em conta o tempo histórico, o espaço social, os atores sociais envolvidos e qualquer aspecto que componha o caráter social do fenômeno.
Assunto:	Ciências Naturais.
Dúvida:	O que vem a ser Ciências naturais?
Resposta:	É o conjunto das ciências que estudam os fenômenos do mundo natural, como, por exemplo, a física, a astronomia, a biologia e a química.
Assunto:	Diferença entre ciências sociais e ciências naturais.
Dúvida:	Qual a diferença entre ciências sociais e ciências naturais?
Resposta:	As ciências sociais têm como objeto de estudo o homem e suas inserções sociais e as ciências naturais são aquelas que se voltam para a explicação dos fenômenos da natureza.
Assunto:	Neutralidade e objetividade cientifica.
Dúvida:	O que é neutralidade e objetividade cientifica?
Resposta:	Aciência é uma forma muito particular de produção do conhecimento, rivalizando, em muitos momentos, com outras formas de explicação, como o mito, a religião e a filosofia. De uma forma geral, a ciência se vale de procedimentos racionais, e, neste sentido, muitos filósofos e cientistas defendiam a tese de que a ciência deveria suspender os julgamentos de valor do cientista, utilizando, para a tarefa, somente instrumentos objetivos, como a observação, por exemplo. Neutralidade e objetividade, então, passaram a figurar como imperativos científicos, especialmente para os positivistas. Como os cientistas fazem parte da cultura e da história, muitos autores contemporâneos vão defender a impossibilidade de tais princípios, especialmente no campo das ciências sociais.
ssunto:	Problemas sociológicos.
Dúvida:	O que são problemas sociológicos?
Resposta:	São problemas, questões que se apresentam no desenvolvimento de uma determinada pesquisa marcada por um determinado referencial teórico-metodológico. Tal termo pode se referenciar também a eventos, problemas observados em uma determinada sociedade, em um determinado grupo que demandam uma análise sociológica, constituindo-se em problemas de natureza sociológica.
Assunto:	Problemas sociológicos.
Dúvida:	O que são problemas sociológicos?
Resposta:	São problemas, questões que se apresentam no desenvolvimento de uma determinada pesquisa marcada por um determinado referencial teórico-metodológico. Tal termo pode se referenciar também a eventos, problemas observados em uma determinada sociedade, em um determinado grupo que demandam uma análise sociológica, constituindo-se em problemas de natureza sociológica.
Assunto:	PROBLEMAS SOCIAIS E PROBLEMAS SOCIOLÓGICOS.
Dúvida:	Qual a diferença entre problema sociail e problema sociológico?
Resposta:	O problema social é um problema de fato ao passo que o sociológico é um problema científico, poderíamos dizer. O problema social é um fenômeno observado em uma dada sociedade e que está comprometendo o funcionamento dela. Já o problema sociológico é um questionamento que o pesquisador desenvolve e tenta teorizar a partir dos processos de interação social e da maneira com que o sistema social se organiza.
Assunto:	Importância do estudo socioantropológico na compreensão da realidade.
Dúvida:	Qual a importância do estudo socioantropológico na compreensão da realidade?
Resposta:	Tanto a sociologia, como a antropologia (na verdade, mais a sociologia do que a antropologia em suas etapas iniciais) se constituíram como ciências voltadas para a explicação da organização das sociedades, fossem elas as sociedades capitalistas (campo, por excelência, de estudo da sociologia, desde suas origens) ou as sociedades não-capitalistas (especialmente aquelas que foram alvo da expansão imperialista das últimas décadas do século XIX e das primeiras décadas do século XX). Atualmente os estudos socioantropológicos estão voltados para a compreensão dos diversos grupos e de suas especificidades culturais que se formam no âmbito das sociedades contemporâneas. Estudos sobre as "tribos urbanas" (skinheads, skatistas, pichadores, ciclistas noturnos, "metaleiros"), sobre manifestações musicais (o samba, o funk, o rap), sobre manifestações religiosas e tantas outras, buscam uma melhor compreensão da realidade de nossas sociedades marcadas por esta contemporaneidade.
Assunto:	Significado do termo "socioantropológico".
Dúvida:	Qual o significado do termo "socioantropológico"?
Resposta:	Assistemático refere-se ao procedimento de análise que não leva em conta todo o sistema no qual o fenômeno investigado está inserido. É característica, por exemplo, do senso comum, que se baseia em observações empíricas e espontâneas.
Assunto:	O conceito cultura.
Dúvida:	Para o antropólogo Edward Tylor como vê a o conceito cultura?
Resposta:	Edward Tylor (1832 - 1917) criou a primeira definição antropológica de cultura e que serviu de base para as definições posteriores. Para ele, cultura é "todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, artes, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade".
ssunto:	Antropologia de gabinete.
Dúvida:	O que vem a ser Antropologia de Gabinete?
Resposta:	A antropologia de gabinete ocorreu no início da formação da Antropologia, quando ela surgiu. Os viajantes que se deslocavam para os países colonizados durante o século XIX, no curso do neocolonialismo enviavam notícias dos povos exóticos para as metrópoles e a sistematização destas informações em uma perspectiva evolucionista deu início à Antropologia. Somente em meados do século XX que, com Malinowski, haverá a valorização do trabalho de campo
. Assunto:	Antropologia e etnografia.
Dúvida:	A Antropologia está dentro da etnografia?
Resposta:	A antropologia se vale de um método particular, a etnografia, que é o registro das atividades de um determinado grupo a partir da vivência com esse grupo e da observação participante. Desse modo, a etnografia é o método por excelência da antropologia.
Dúvida:	Qual a diferença entre etnocentrismo e etnografia?
Resposta:	Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc. Etnografia é o estudo descritivo das diversas etnias, de suas características antropológicas, sociais etc. É o método antropológico de registro descritivo da cultura material de um determinado povo.
Assunto:	Etnocentrismo e relativismo cultural.
Dúvida:	O que é etnocentrismo e relativismo cultural?
Resposta:	Segundo Everardo Rocha, em O que é Etnocentrismo, trata-se da "visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc.". Relativismo cultural é a postura, privilegiada pela Antropologia contemporânea, de buscar compreender a lógica da vida do outro. Segundo Roberto da Matta, "antes de cogitar se aceitamos ou não esta outra forma de ver o mundo, a antropologia nos convida a compreendê-la, e verificar que ao seu jeito outra vida é vivida, segundo outros modelos de pensamento e de costumes (...) pois cada sociedade humana conhecida é um espelho onde nossa própria existência se reflete."
Assunto:	Etnocentrismo e relativismo cultural.
Dúvida:	O que é etnocentrismo e relativismo cultural?
Resposta:	Segundo Everardo Rocha, em O que é Etnocentrismo, trata-se da "visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc.". Relativismo cultural é a postura, privilegiada pela Antropologia contemporânea, de buscar compreender a lógica da vida do outro. Segundo Roberto da Matta, "antes de cogitar se aceitamos ou não esta outra forma de ver o mundo, a antropologia nos convida a compreendê-la, e verificar que ao seu jeito outra vida é vivida, segundo outros modelos de pensamento e de costumes (...) pois cada sociedade humana conhecida é um espelho onde nossa própria existência se reflete."
Assunto:	Etnocentrismo
Dúvida:	O que é etnocentrismo?
Resposta:	Etnocentrismo ocorre quando se classifica , rotula, avalia uma determinada cultura a partir dos aspectos constitutivos do grupo no qual se está inserido. Não existe pior ou melhor cultura, mas grupos que se formam e se mantêm a partir de valores diferentes.
Assunto:Etnocentrismo e relativismo cultural.
Dúvida:	O que é etnocentrismo e relativismo cultural?
Resposta:	O etnocentrismo pode ser entendido como uma atitude que considera o mundo e os outros a partir da perspectiva da própria etnia e da própria cultura. De um modo geral, todas as culturas se definem em termos etnocêntricos, outorgando-se a condição de grupo ou de cultura ou de etnia superior em relação a outros grupos, culturas ou etnias. O etnocentrismo tem uma função básica de consolidar a "solidariedade de identidade" do grupo, da cultura, da etnia, fixando as diferenças e as desigualdades em relação aos outros. O etnocentrismo ao se constituir como uma categoria comparativa, ele "organiza" o entendimento sobre o mundo de forma hierárquica, definindo critérios de superioridade ou de inferioridade relativos aos estilos de vida próprios e dos demais grupos. A confluência de valores etnocêntricos com interesses de natureza política e econômica contribui decisivamente para que se justifique qualquer ação impositiva - podemos destacar o colonialismo, a imposição linguística, assim como atitudes ideológicas estigmatizantes, como por exemplo, a xenofobia e o racismo. De acordo com Miguel Beltrán, em seu verbete sobre o RELATIVISMO CULTURAL, constante do Diccionario de Sociología (Alianza Editorial, Madrid, 2006), a questão do relativismo cultural se apresenta como uma consequência da multiplicidade de culturas e da afirmação de sua incomensurabilidade que se daria em dois planos: o antropológico (como compreender outra sociedade, outra cultura?) e o cognitivo (seriam as categorias linguísticas que definiriam a visão de mundo de uma sociedade, ou a visão de mundo seria elemento determinante de categorias linguísticas?). Para os que aceitam o relativismo cultural, o fato de que as distintas culturas tenham visões diferentes do mundo, não autorizaria qualquer suposição de superioridade de umas em relação às outras.
Assunto:	Etnocentrismo e etnografia.
Dúvida:	Qual a distinção entre etnocentrismo e a prática etnográfica?
Resposta:	Etnocentrismo é um conceito teórico que consiste em colocar a própria cultura no centro e avaliar depreciativamente a cultura alheia, ou seja, é um julgamento preconceituoso. Etnografia é um método de trabalho da antropologia e consiste em conviver com o grupo estudado, de forma a fazer observações minuciosas sobre o modo de vida deste grupo.
Assunto:	Relativismo cultural.
Dúvida:	O que é relativismo cultural?
Resposta:	O conceito em questão é o de relativismo cultural, postura privilegiada pela Antropologia, de buscar entender o significado de fenômenos culturais a partir da perspectiva de quem o produz. Dessa forma, a postura relativista pressupõe o reconhecimento e valorização das diferenças culturais.Dúvida:	O que é relativismo cultural?
Resposta:	O conceito em questão é o de relativismo cultural, postura privilegiada pela Antropologia, de buscar entender o significado de fenômenos culturais a partir da perspectiva de quem o produz. Dessa forma, a postura relativista pressupõe o reconhecimento e valorização das diferenças culturais.
Assunto:	Alteridade
Dúvida:	O que seria ALTERIDADE?
Resposta:	É um termo muito presente na filosofia e na antropologia. Alter é "outro", ou seja, do ponto de vista antropológico, alteridade é buscar perceber os atributos do "outro", do "diferente" e, neste sentido, alguns estudiosos vão afirmar que a Antropologia é a ciência da alteridade.
Assunto:	Estado de natureza.
Dúvida:	O que quer dizer estado de natureza em Rousseau?
Resposta:	Para Jean Jacques Rousseau (1712-1778), o homem nasceria bom (estado de natureza), mas a sociedade o corromperia. Da mesma forma, o homem nasceria livre, mas por toda parte se encontraria acorrentado por fatores como sua própria vaidade, fruto da corrupção do coração. A questão que se colocava era a seguinte: como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar da vida em sociedade? Segundo Rousseau, isso seria possível através de um contrato social, por meio do qual prevaleceria a soberania da sociedade, a soberania política da vontade coletiva. Daí a importância do contrato social, pois os homens, depois de terem perdido sua liberdade natural (quando o coração ainda não havia corrompido, existindo uma piedade natural), necessitariam ganhar em troca a liberdade civil, sendo tal contrato um mecanismo para isso. O povo seria ao mesmo tempo parte ativa e passiva deste contrato, isto é, agente do processo de elaboração das leis e de cumprimento destas, compreendendo que obedecer a lei que se escreve para si mesmo seria um ato de liberdade.
Assunto:	Diferença entre a teoria de Hobbes e Rousseau a respeito do estado de natureza.
Dúvida:	Qual a diferença entre a teoria de Hobbes e Rousseau a respeito do estado de natureza?
Resposta:	Para Hobbes, o Estado deveria ser a instituição fundamental para regular as relações humanas, dado o caráter da condição natural dos homens que os impele à busca do atendimento de seus desejos de qualquer maneira, a qualquer preço, de forma violenta, egoísta, isto é, movida por paixões. Deste ponto de vista surgiria a famosa expressão de Hobbes: "O homem é o lobo do homem". A liberdade segundo Hobbes seria prejudicial à relação entre os indivíduos, pois na falta de "freios", todos podem tudo, contra todos. A paz somente seria possível quando todos renunciassem a liberdade que têm sobre si mesmos. Hobbes discorre sobre as formas de contratos e pactos possíveis em sua obra Leviatã, apontando ser o Estado o resultado do "pacto" feito entre os homens para, simultaneamente, todos abdicarem de sua "liberdade total", do estado de natureza, consentindo a concentração deste poder nas mãos de um governante soberano. Para Rousseau, o homem nasceria bom (estado de natureza), mas a sociedade o corromperia. Da mesma forma, o homem nasceria livre, mas por toda parte se encontraria acorrentado por fatores como sua própria vaidade, fruto da corrupção do coração. A questão que se colocava era a seguinte: como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar da vida em sociedade? Segundo Rousseau, isso seria possível através de um contrato social, por meio do qual prevaleceria a soberania da sociedade, a soberania política da vontade coletiva. Daí a importância do contrato social, pois os homens, depois de terem perdido sua liberdade natural (quando o coração ainda não havia corrompido, existindo uma piedade natural), necessitariam ganhar em troca a liberdade civil, sendo tal contrato um mecanismo para isso.
ssunto:	Filósofos contratualistas.
Dúvida:	Quem foram os filósofos contratualistas?
Resposta:	Os filósofos contratualistas foram Hobbes, Rousseau e Locke. Eles representam as origens do pensamento político moderno e se questionam sobre qual seria a origem e a função do Estado. Os estados de natureza e de sociedade em Hobbes e Rousseau, representam momentos anteriores à formação do Estado. O Estado de Natureza em Hobbes é a luta de todos contra todos e vigora o medo e a lei do mais forte.Já em Rousseau, no Estado de Natureza o homem e bom e livre, e com o advento da propriedade privada, temos o Estado de Sociedade, que é similar ao Estado de Natureza de Hobbes. Tanto para acabar com um quanto o outro, os homens firmam entre si um pacto social, o Contrato Social. Neste Contrato, os homens abrem mão de seus direitos naturais, como por exemplo, o direito à vida, à sobrevivência do seu corpo, à liberdade, ao direito de reagir às agressões e ao de fazer justiça em prol de um soberano que terá como atribuições legislar, proteger o território, os cidadãos e suas propriedades, julgar e fazer justiça. O Contrato Social cria o Estado Civil e a soberania. O soberano pode ser um monarca, uma oligarquia, ou o próprio povo, que cede sua soberania a um representante, segundo a visão de cada um destes filósofos. Locke reconhecia a propriedade privada como um direito natural, o que acabava por valorizar os burgueses quetinha conseguido seus bens através do trabalho e desvalorizava a nobreza que era proprietária por questões hereditárias ligadas às monarquias e os pobres, que não teriam garantido este direito por serem perdulários e preguiçosos. Já para Rousseau e para Hobbes, a propriedade privada é um direito civil que só surge após o contrato social, pois somente neste caso ela é garantida e protegida pelas leis que o soberano cria, aplica e fiscaliza.Dúvida:	Quem foram os filósofos contratualistas?
Resposta:	Os filósofos contratualistas foram Hobbes, Rousseau e Locke. Eles representam as origens do pensamento político moderno e se questionam sobre qual seria a origem e a função do Estado. Os estados de natureza e de sociedade em Hobbes e Rousseau, representam momentos anteriores à formação do Estado. O Estado de Natureza em Hobbes é a luta de todos contra todos e vigora o medo e a lei do mais forte.Já em Rousseau, no Estado de Natureza o homem e bom e livre, e com o advento da propriedade privada, temos o Estado de Sociedade, que é similar ao Estado de Natureza de Hobbes. Tanto para acabar com um quanto o outro, os homens firmam entre si um pacto social, o Contrato Social. Neste Contrato, os homens abrem mão de seus direitos naturais, como por exemplo, o direito à vida, à sobrevivência do seu corpo, à liberdade, ao direito de reagir às agressões e ao de fazer justiça em prol de um soberano que terá como atribuições legislar, proteger o território, os cidadãos e suas propriedades, julgar e fazer justiça. O Contrato Social cria o Estado Civil e a soberania. O soberano pode ser um monarca, uma oligarquia, ou o próprio povo, que cede sua soberania a um representante, segundo a visão de cada um destes filósofos. Locke reconhecia a propriedade privada como um direito natural, o que acabava por valorizar os burgueses que tinha conseguido seus bens através do trabalho e desvalorizava a nobreza que era proprietária por questões hereditárias ligadas às monarquias e os pobres, que não teriam garantido este direito por serem perdulários e preguiçosos. Já para Rousseau e para Hobbes, a propriedade privada é um direito civil que só surge após o contrato social, pois somente neste caso ela é garantida e protegida pelas leis que o soberano cria, aplica e fiscaliza.
Assunto:	Tipos puro de dominação.
Dúvida:	O que vem a ser a dominação carismática?
Resposta:	É aquela devida ao apreço puramente dito, à admiração pessoal ao dominador e a seu carisma, ou seja, suas qualidades, seus poderes. Os tipos mais puros são com o dominador na posição de profeta, herói guerreiro ou demagogo. É importante distinguir que a origem do poder é intrínseca às qualidades do líder, seus apóstolos não o obedecem por sua posição ou cargo, ou mesmo pela tradição, mas pura e simplesmente por suas qualidades, tendo esse carisma desaparecido assim desaparece também sua dominação. Da mesma forma o carisma é o fator de escolha do corpo administrativo, a administração não é regida por regras estamentais ou estatuídas, as decisões vem do irracional, da decisão pessoal do chefe, e só podem ser substituídas por outra decisão do Líder. Um dos exemplos da administração puramente regida pela vontade do Líder se deu no período da ascenção dos regimes totalitários, antes de se oficializarem a obediência dos apóstolos se devia apenas ao carisma do líder, foi o que aconteceu na Itália fascista por exemplo. Onde os membros do partido fascista construiram grandes milícias de camisas negras, foram armados por oficias e prestavam cega obediência ao Duce. No Brasil temos vários exemplos de liderança carismática, apenas nos primeiros anos da República, temos três casos de grande importância, Lampião, o chefe do maior e mais duradouro bando de cangaceiros; Antônio Conselheiro, o profeta fundador do Arraial de Canudos; e Padre Cícero, até hoje cultuado como santo pelos sertanejos.
Assunto:	Teoria de dominação de Weber.
Dúvida:	Gostaria de saber mais sobre a teoria de dominação de Weber?
Resposta:	Uma questão clássica da sociologia é a persistência das relações sociais. O que faz com que as relações sociais se mantenham? A concepção weberiana de um "social" originando-se nos indivíduos tem uma importante implicação para esse esquema, pois, desta forma, a continuidade das relações sociais é problemática. Para elucidar o problema, o autor criou três conceitos importantes: Poder: é a probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo contra toda a resistência e qualquer que seja o fundamento dessa probabilidade. Dominação: é a probabilidade de contar com a obediência de outros, independentemente de quais sejam as suas opiniões pessoais: é uma relação de poder legitimada socialmente. Legitimidade: é o reconhecimento do direito de imposição; é diferente de uma adesão íntima, pois eu posso discordar e, entretanto, obedecer. Os três tipos puros de dominação são: carismática (centrada no líder carismático), tradicional (centrada nos costumes e nas tradições) e a legal (centradas nas regras impessoais).
Assunto:	Dominação Carismática.
Dúvida:	Dentre os três tipos de dominação, não obtive clareza na dominação carismática, qual é a sua definição?
Resposta:	Na dominação carismática o indivíduo obedece a um chefe ou líder que considera excepcional e extraordinário por conta de suas qualidades pessoais (santidade, heroísmo, caráter exemplar etc.). Nesta categoria, podemos incluir os líderes religiosos (como Budha, padre Cícero etc.), grandes estadistas (como Winston Churchill, mas também Adolf Hitler...)
ssunto:	Sucessão por hereditariedade.
Dúvida:	Com relação a ultima questão do questionário, entendi que no caso da dominação carismática há sucessão por hereditariedade, por exemplo, quando se fala em sucessão de pastores que passam de pai para filho e para minha surpresa resposta certa era dominação tradicional por conta da regra fixa de sucessão suponho. Pergunto não poderia ter havido outro entendimento já que ambas tinha a resposta hereditariedade?
Resposta:	A sucessão, no caso da dominação carismática, não é hereditária uma vez que se baseia em qualidades do indivíduo. O que ocorre é a rotinização do carisma que se transforma em dominação tradicional ou em dominação legal-racional. Um exemplo é o caso de Cuba, onde um líder carismático - Fidel Castro - se afastou do poder deixando em seu lugar seu irmão, Raul Castro, que não é dotado de carisma. Este último pode vir a estabelecer uma dinastia Castro (dominação tradicional) ou estabelecer regras políticas para a sucessão no poder (dominação legal racional).
Assunto:	A teoria da dominação de Weber.
Dúvida:	Segundo Weber, a dominação pode ser: legal ( está baseado em estatutos, que pode ser modificados previamente estabelecidos), tradicional ( é oposto ao legal, não obedece estatuto, é informal), carismática ( está ligada à devoção do lider, onde quem manda é o lider e quem obedece é apóstolo? Está correto?
Resposta:	Sim, a dominação legal é orientada pelas regras impessoais, como as leis e os estatutos. Na dominação tradicional prevalecem os costumes e as tradições. Quando, por exemplo, um indivíduo vive de acordo com as regras de uma religião, de uma dinastia, de um poder familiar ou historicamente perpetuado, está sob efeito de uma dominação tradicional Por fim, a dominação carismática está centrada na pessoa do líder, mas não se trata de uma dominação exclusivamente religiosa, pois um líder político, por exemplo, pode ser um portador de carisma.
Assunto:	Concepção de Estado em Marx.
Dúvida:	Qual a concepção de Estado em Marx?
Resposta:	Para Marx e Engels, o Estado não representa a sociedade civil como um todo, ao contrário, representa os interesses da classe dominante (a burguesia, no caso da sociedade capitalista).
Assunto:	Iluminismo.
Dúvida:	Qual a relação entre a Revolução Francesa a Revolução Industrial?
Resposta:	Estes movimentos pertencem a uma mesma ambiência histórica de crise das estruturas do Antigo Regime europeu. Não existe uma relação de causalidade entre estes movimentos.A Revolução francesa decorreu de condições específicas da sociedade francesa e da crise financeira que marcou o Estado Francês durante o reinado de Luis XVI. Já a revolução industrial inglesa resultou das condições específicas da economia e da organização jurídico- político-institucional da Inglaterra do século XVIII, organização esta que derivou, especialmente, das tensões políticas que haviam marcado a história inglesa ao longo do século XVII (A Guerra Civil da década de 1640, a Revolução Gloriosa do final do século XVII).
Assunto:	Movimento operário.
Dúvida:	O que foi o movimento operário?
Resposta:	O início dos movimentos dos operários contra a opressão do sistema capitalista ocorreu já no século XIX. Como está explicado no box na página 64 do nosso livro proprietário, "as péssimas condições de trabalho e de vida da classe trabalhadora fizeram surgir ideologias que defenderam o trabalho e que foram fundamentais na organização dos mesmos, naquilo que se convencionou chamar de movimento operário."
Assunto:	Neocolonialismo.
Dúvida:	Qual a diferença entre colonialismo e neocolonialismo?
Resposta:	O prefixo neo indica uma versão nova de um fenômeno. Neste caso, refere-se ao colonialismo empreendido no século XIX pelas potências europeias que ensejaram a Revolução Industrial, nomeadamente a Inglaterra. O colonialismo anterior foi o exercido pelas metrópoles europeias que colonizaram as Américas, em especial Portugal e Espanha.
Assunto:	Revolução industrial, Colonialismo e Neocolonialismo.
Dúvida:	Quais as diferenças entre a Revolução Industrial, o Colonialismo e o Neocolonialismo?
Resposta:	A Revolução Industrial que teve início no século XVIII na Inglaterra foi uma revolução na capacidade de produção de mercadorias e de acúmulo de capital. Ela dá início ao modo de produção capitalista e se caracteriza pela utilização constante de máquinas que permitiram o aumento da produção e pela divisão da sociedade em classes antagônicas, a burguesia e o proletariado. O Colonialismo foi a expansão colonial das potências europeias em direção às Américas no século XVI. Já o Neocolonialismo, o novo colonialismo, também chamado de Segunda Revolução Industrial que está diretamente relacionada à Revolução Industrial e foi a expansão imperialista das potências europeias no século XIX em direção à África e à Ásia. Diante da crise de superprodução na Europa em função da instalação do capitalismo, estes países saíram em busca de novos mercados, matérias primas e mão-de-obra
Assunto:	POSITIVISMO DE AUGUSTO COMTE
Dúvida:	O QUE FOI O POSITIVISMO DE AUGUSTO COMTE?
Resposta:	O positivismo foi uma doutrina filosófica criada por Auguste Comte no século XIX. Foi no contexto do positivismo que surgiu a sociologia como ciência, assim denominada por Comte. Os principais aspectos do positivismo são: -A lei dos três estados que se refere às etapas evolutivas do pensamento humano, ele se configura em uma filosofia da história na medida em que todos os homens de todos os tempos passariam por estes estágios num nível crescente de evolução. - A classificação das ciências da mais simples a mais complexa. - A necessidade de uma reforma social através do estudo dos processos de transformação das sociedades que se dá também por dois movimentos. O movimento estático que corresponde a ordem, são as instituições que formam a base da sociedade, como a família, o direito a propriedade privada, a linguagem. E o movimento dinâmico, equivale o progresso e representa a evolução do mais simples para o mais complexo, como de um estado teológico para o estado positivo, de uma ordem militar para uma ordem industrial e do egoísmo para o altruísmo. O progresso deve se submeter aos elementos da ordem, pois não pode haver progresso sem ordem. Para haja progresso a sociedade deve estar organizada. O positivismo é influenciado pelo cientificismo, pela laicidade e pelo darwinismo social.
Assunto:	A classificação das ciências segundo Comte.
Dúvida:	Qual seria a classificação das ciências segundo Comte?
Resposta:	Auguste Comte fez uma classificação das ciências que é lógica (vai da mais simples para a mais complexa), mas também cronológica (vai da mais antiga para a mais recente), ou seja, a sociologia seria, então, a ciência mais complexa e a mais recente na história da humanidade.
Assunto:	A Lei dos Três Estados e a classificação das ciências para Comte.
Dúvida:	Em que consiste os três estados de Comte: o Teológico, o Metafísico e o Positivo?
Resposta:	No estado teológico, o espírito humano, ao dirigir essencialmente suas buscas para a natureza íntima dos seres, as causas primeiras e finais de todos os efeitos que o afetam, em suma, para os conhecimentos absolutos, imagina os fenômenos como produzidos pela ação direta e contínua de agentes sobrenaturais mais ou menos numerosos, cuja intervenção arbitrária explica todas as aparentes anomalias do universo. No estado metafísico, que não passa, no fundo, de uma simples modificação geral do primeiro, os agentes sobrenaturais são substituídos por forças abstratas, verdadeiras entidades (abstrações personificadas) inerentes aos diversos seres do mundo, e concebidas como capazes de gerar por si mesmas todos os fenômenos observados, cuja explicação consiste então em atribuir a cada um a entidade a ele correspondente. Enfim, no estado positivo, o espírito humano, reconhecendo a impossibilidade de obter noções absolutas, renuncia a procurar a origem e a destinação do universo, e a conhecer as causas íntimas dos fenômenos, para dedicar-se unicamente a descobrir, pelo uso bem combinado do raciocínio e da observação, suas leis efetivas, isto é, suas relações invariáveis de sucessão e similitude.
Assunto:	Estado Teológico
Dúvida:	O que é o Estado Teológico de Comte?
Resposta:	A Lei dos Três Estados se refere às etapas evolutivas do pensamento humano, ele se configura em uma filosofia da história na medida em que todos os homens de todos os tempos passariam por estes estágios num nível crescente de evolução. No Estado Teológico, o menos evoluído, os homens explicam a realidade através do sobrenatural. Essas explicações são transcendentais e se sintetizam na figura de objetos, elementos da natureza, de um deus ou de vários. No estado Metafísico eles substituem o sobrenatural por forças, essência e alma. Segundo Comte é um estado mais evoluído, mas o sobrenatural é somente substituído por princípios abstratos. Já no estado Positivo renunciamos as explicações através do sobrenatural ou da metafísica e nos atemos a explicar a realidade com base nos fatos e a elucidar as leis naturais que regem os fenômenos, ou seja, as explicações são científicas.