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02 Plano de Aula PETIÇÃO INICIAL

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EXCELENTISSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOUR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 6ª VARA CIVIL DO FORO DA COMARCA DE ITABUNA/BAHIA 
Joana Soares de Oliveira, brasileira, solteira, técnico em contabilidade, portadora de identidade de Nº 18.888.888-88 ,B.A e CPF de Nº888.888.62, sendo moradora de Souza Lima 3220, Itabuna/BA, por sua advogada, Roseli Andrade, portadora da OAB de numero 121212, com endereço profissional, Av. Das Américas 3500, sala 302, Barra da Tijuca. Rio de Janeiro. Vem a este juízo propor 
Vêm, perante V. EXª, PROPOR AÇÃO DE ANULAÇAO DO NEGOCIO JURIDICO RITO COMUM , 
Pelo procedimento comum, em face de, Joaquim Jose da Silva Xavier, brasileiro, casado, comerciante, portador de identidade de numero,12122504-0 expedida pelo órgão B.A, inscrito no CPF.056.000.00-32, endereço Ruas dos Açores numero 32, Itabuna/Bahia 
FATOS
Autora em 20 de Dezembro de 2016, recebe grave noticia que seu filho Marcos, de 18 anos de idade, tinha sido preso de forma ilegal e encaminhado para presidio de, Bangu , Rio de janeiro
No mesmo dia Joana procurou um advogado criminalista para atuar no caso, sendo que o advogado cobrou R$ 20.000,00 de honorários.
A autora ao chegar em casa comentou com Joaquim, seu vizinho, que não tinha o valor cobrado pelo advogado e que estava desperada e, vendo a necessidade de Joana de obter dinheiro para contratar um advogado, aproveitou a oportunidade para obter uma vantagem patrimonial.
Joaquim, propôs a autora, comprar seu carro pelo valor de R$ 20.000,00, sendo que o carro o preço de mercado está baseado em R$ 50.000,00. 
 Diante da situação que se encontrava, autora resolveu celebrar o negócio jurídico.
Autora, mãe, e na eminencia do desesperos, pela prisão ilegal de seu de seu filho, aceita a negociação qual está presente o;
 “VICIO DO CONSENTIMENTO”. Agravante dos fatos é por Joana não ter oferecido o veiculo para Joaquim, e sim, desabafo qual acreditava estar naquele momento diante de um amigo.
No dia seguinte ao negócio jurídico realizado e antes de ir ao escritório do advogado criminalista Autora, descobriu que a avó paterna, de seu filho tinha contratado outro advogado criminalista para atuar no caso e que tinha conseguido a liberdade de seu filho através de um Habeas Corpus.
Diante destes novos fatos Autora fala com Réu para desfazerem o negócio, entretanto, Réu informa que não pretende desfazer o negócio jurídico celebrado.
DOS FUNDAMENTOS 
 
O negócio jurídico, qual entendemos como “Estado de Perigo”, previsto no artigo 156 do CC, diploma legal, a Lesão, prevista no artigo 157 do CC Portanto, diante do Contrato celebrado entre as partes há um vício que enseja à anulação do negócio jurídico, conforme prevê em nosso ordenamento jurídico.
Se validar da vantagem do momento de desespero de uma “mãe” a qual se encontra sem recursos financeiros para livrar seu filho de uma injusta prisão, a fim de obter vantagem ilícita, com do dolo de pagar a autora valor inferior de mercado em seu veiculo em questão , tal ato configura se na redação do ART. 171, II, NCPC, entendendo se como nulo o negocio jurídico por vicio resultante de DOLO .
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002“ (DOLO Orlando Gomes) ensina que o dolo consiste em manobras ou maquinações feitas com o propósito de obter uma declaração de vontade que não seria emitida se o declarante não fosse enganado".
 “É designo, intenção de induzir alguém ao erro. Quase sempre visa o prejuizo de alguém podendo, contudo, no caso de dolus hflus não eensejar maleficio, por exemplo, o comerciante que enaltece a mercadoria ou mentira piedosa impedindo sokmento da outra pessoa induzida ao m-0. Na prática, o dolo 6 todo dficio, engodo, esperteza, destinado a induzir alguém ao erro, trata-se de um vício de consentimento, constituindo a intenção de prejudicar (aoirnus dol~ndi)~~, como aponta 0s requisitos do dolo civil: a) o ânimo de ou fraudar; b) que a manobra ou dficio tenha sido a causa feitura de ato ou do consentimento da pane prejudicada; C) uma relação de causa e 
efeito entre o &fiei0 e 0 contrato por ele conseguido; d) a participação urtencjmal de dos contratantes no dolo.”
Fls.109,http://www.unifieo.br/pdfs/marketing/dissertacoes_mestrado_2005/helena%20maria%20diniz.PDF
 
 Doutrina 
O nobre doutrinador Silvio Rodrigues (2003, p.218), ensina que “o estado de perigo se configura quando alguém, ameaçado por perigo iminente, anui em pagar preço desproporcionado para obter socorro”.
Da mesma forma Maria Helena Diniz (2005, p.189), esclarece que: 
o lesado é levado a efetivar negócio, bilateral ou unilateral, excessivamente oneroso em razão de um risco pessoal (perigo de vida, lesão à saúde, integridade física ou psíquica de uma pessoa: o próprio contratante ou alguém a ele ligado) que diminui a capacidade de dispor livre e conscientemente. (DINIZ 2005, p.189).
 Jurisprudência 	
TJ-SC - Apelação Cível : AC 20120772641 SC 2012.077264-1 (Acórdão)
DOS PEDIDOS 
 
 Diante do exposto requer a Vossa Excelência: 
a) A citação do réu para responder o presente. 
b) Que seja julgado procedente o pedido de anulação do negócio jurídico celebrado entre as partes; 
c) A condenação do réu ao pagamento de honorários advocatícios e custas processuais. 
d) Devolução do veiculo em questão 
 
DAS PROVAS 
 
 Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, em especial, documental, documental superveniente, testemunhal. O que consta em tabela (https://wm1.com.br/lancamentos/jac-t40-chega-partindo-de-r-58-990) , confere com valor mencionado, qual configura base de valor R$ 50.000,00 ( cinquenta mil reais )
LANÇAMENTOS
JAC T40 chega partindo de R$ 50.000,00
SUV traz câmbio manual, motor 1.5 e boa lista de equipamentos
 
DO VALOR DA CAUSA 
 
 Dá-se a causa o valor de R$ 20.000,00 ( Vinte mil reais), 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
 
 
Rio de Janeiro 23 de Agosto de 2017 
 
 
______________________ 
Roseli Andrade 
OAB 0000/R.J

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