Direito Administrativo

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Direito Administrativo
Estado, administração, poder público = federação
O direito administrativo não possui código próprio, constituindo-se numa das maiores dificuldades para quem estuda direito administrativo. As leis são esparsas
Conceito: Direito administrativo é um conjunto harmônico de princípios que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado (Hely Lopes Meireles).
Disso, se entende que a administração pública é calcada em algumas regras que são princípios jurídicos, estes, criados para regerem os órgãos da administração direta e indireta. 
Assim se pode entender que, o que rege a administração pública são princípios, alguns deles previstos em lei, entretanto, há diversos outros, criados pela doutrina.
NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
De múnus público, para quem a exerce, ou seja a natureza da Administração Pública é de um encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e interesses da coletividade.
E como um encargo é imposto ao administrador público a obrigação de cumprir fielmente os preceitos de direito e da moral e que regem sua atuação.
Fins da administração
O objetivo da administração é o bem comum da coletividade administrada. Qualquer ato administrativo que não for praticado no interesse da coletividade será ilícito e imoral.
Não há liberdade ao administrador de encontrar outro objetivo que não o prescrito em lei para a atividade. O fim é m só.
O ato ou contrato administrativo realizado sem interesse público configura desvio de finalidade.
As fontes de direito administrativo são: lei, doutrina, jurisprudência e costumes.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Artigo 37, caput da CF: legalidade, impessoalidade (finalidade), moralidade, publicidade, eficiência.
Artigo 2º da Lei 9784/99: legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
LEGALIDADE: Segundo o princípio da legalidade o administrador está preso aos mandamentos legais e às exigências do bem comum, ou seja, só pode o administrador fazer aquilo que está explicitado em lei. Caso assim não proceda, seu ato poderá ser considerado inválido, sujeitando-o, inclusive, a responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso. Este princípio, é diferente do princípio da legalidade em outras matérias de direito. Tomando-se como exemplo o direito penal nota-se que o princípio da legalidade é entendido que tudo que o a lei não proíbe, o indivíduo pode realizar livremente, já no direito administrativo o administrador pode realizar somente o qe está escrito em lei.
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE: Ao administrador público impõe-se que pratique ato para o seu fim legal (aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal). Esse princípio impede a promoção pessoa de autoridades sobre sas próprias realizações administrativas.
Por este princípio fica estabelecido que o administrador público é impedido de fazer auto promoção. É vedado, portanto, que as realizações administrativas sejam usadas para promoção pessoal. 
Regra geral: 
Art. 37, § 1º CF- A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas ds órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
O princípio da impessoalidade tem dois sentidos: um relacionado à finalidade, no sentido de que ao administrador se impõe que só pratique o ato para o seu fim legal; outro, no sentido de excluir a promoção pessoa das autoridades ou servidores públicos sobre suas realizações administrativas
Entretanto, o que se vê é ação de agentes públicos tentando burlar a lei. Não raramente se vê administradores públicos padronizando as cores dos veículos e prédios públicos, por não estar escrito na lei que é proibido o uso de cores. http://politica.estadao.com.br/blogs/humberto-dantas/testinha-laranja/