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Aula behaviorismo

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Behaviorismo metodológico x radical
TIAGO JORDÃO
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Behaviorismo metodológico
John B. Watson, 1913, EUA
Rompimento com as escolas anteriores – redefinição da ciência psicológica
Abolição da introspecção – método falível, não científico, não consensual; ideal positivista
Ciência do comportamento (observável, físico x privado, metafísico) 
(S  R)
Afastamento de explicações mentalistas 
“Os sentimentos nunca são claros” (WATSON, 1913 apud BAUM, 2006); exclui da psicologia eventos encobertos 
Influências funcionalistas e da psicologia animal
Pavlov (1902) – reflexos, experimental, princípios comportamentais
Thorndike (1898) – lei do efeito, conexões mentais de situações x respostas (≠ associação entre idéias)
Becherev (1907) – Reflexos associados, musculatura estriada, pensamento
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Pavlov
Reflexo condicionado
Pareamento de estímulos
Comportamento reflexo:
Associado à defesa e/ou adaptação
Fisiológico
Inscrito no desenvolvimento filogenético
Sem controle voluntário
Eliciado obrigatoriamente pelo estímulo
Sem variação no tipo de resposta
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Behaviorismo radical
B. F. Skinner, 1945, EUA
Objeto: comportamento (encobertos; mundo dentro da pele)
Método: científico, empírico
Análise Experimental do Comportamento
Filosofia da ciência  análise do comportamento, terapia comportamental, etc.
Desenvolvimentos ontogenético, filogenético e cultural
Descrição do comportamento particular, previsão e controle
A  R  C 
Funções de sobrevivência e social do comportamento (e da psicologia) – pragmatismo
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Behaviorismo radical
B. F. Skinner, 1945, EUA
Materialismo/Monismo:
Há apenas uma natureza material no ser humano
Unidade; mono  não há divisão mente x corpo
“A questão não é de remoção de eventos privados, mas de não inclusão de construtos hipotéticos mediacionais e metafísicos” (MARÇAL, 2011)
Comportamento: 
É explicado FORA do indivíduo, no CONTEXTO em que vive, envolvendo todas as INTERAÇÕES ao longo do seu desenvolvimento.
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Skinner
Condicionamento operante
Funcionalidade X topografia
Efeito da consequência
Reforço
Punição
Comportamento operante:
Destinado a operar ou interagir sobre o ambiente (produzir reforçadores)
Evocado por contingências
Inscrito no comportamento ontogenético
Emitido voluntariamente (≠ consciente)
Sob controle das consequências 
“(o comportamento) é um processo, e não uma coisa, não pode ser facilmente imobilizado para observação. É mutável, fluido e evanescente e, por esta razão, faz grandes exigências técnicas” (SKINNER, 1985)
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Referências
Básicas 
SCHULTZ, D.P. História da psicologia moderna. Cap.2-7, 12. São Paulo, SP. Ed. Cengage Learning, 2013
SKINNER, B.F. Sobre o behaviorismo. Cap.1. 10ª ed. Cultrix. 1990
___________ Ciência e comportamento humano. Ed. Martins Fontes. 6ª Ed. 1985
Complementares
BORGES, N.B. et al. Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos. Cap. 1-2. Artmed, 2012. 
BAUM, W. Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução 2ª ed. Artmed. 2006
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Referências
TODOROV, J.C. Sobre uma definição de comportamento. In Revista Perspectivas, n. 01, vol. 03, p. 32-37, 2012
MATOS, M.A. Análise Funcional do Comportamento in Rev. Estudos de Psicologia, PUC-Campinas, v. 16, n.3, p. 8-18, setembro/dezembro, 1999
MOREIRA, M. B., & MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed. 2007

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