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RESPOSTAS DA AULA 1 a 16

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Aula 1 Q. Considerando as fontes de direito internacional público previstas no Estatuto da Corte...
Resp: A afirmativa está incorreta, pois segundo o art. 32 do Estatuto da corte internacional de justiça, as regras das convenções internacionais devem ser expressas, ou seja, trata-se de acordo formal registradas e concluídas por escrito.
Aula 2 Q. A República de Utopia e o Reino de Lilliput são dois Estados nacionais vizinhos cuja...
Resp: Sim, a republica federativa Lilliputiana, mesmo sendo constituída após o estabelecimento das regras internacionais deve obediência a essas regras. A alteração, substituição e revogação das presentes regras, só podem se dar por consenso dos Estados. Vale ressaltar que as presentes regras podem sofrer um acréscimo. 
	Existe uma teoria denominada “objetor persistente” onde se um Estado nunca tenha concordado com um costume, a norma consuetudinária não irá vincular. O Estado deve deixar claro a sua não concordância.
Aula 3 Q Diante da situação acima e dos dados apresentados, responda: 
1) De acordo com entendimento da Corte Internacional de Justiça, qual a fonte de direito internacional Público é aplicável a fim de dar solução ao litígio? RESPOSTA: A fonte aplicável ao litígio apresentado entre Portugal e Índia, para dar- lhe solução, segundo entendimento da Corte Internacional de Justiça é o costume regional. 
2) Como ela é definida? RESPOSTA: Ela é definida como costume regional, também denominado de local, que diz respeito a pedido de permissão para transposição territorial, o qual tem sido reconhecido pela jurisprudência e doutrina internacionais, a exemplo do caso em tela sobre direito de passagem entre Portugal e Índia, julgado na CIJ em 1960, no qual se reconheceu, também, a possibilidade de estabelecimento de costume em sentido contrário em razão da desobediência recíproca a costumes preestabelecidos (costumes "contra legem"). Os costumes apresentam essencialmente dois elementos. O elemento material (ou objetivo) que se constitui na repetição de atos, também chamados precedentes; e o elemento psicológico (ou subjetivo), identificado pela expressão latina opinio juris sive necessitatis. A prática adotada pelos Estados leva a crer que existe um costume internacional local. Entretanto o direito de passagem deve se limitar ao trânsito de mercadorias e indivíduos civis e não de forças armadas, polícia militarizada, armas e munições.
3) Qual o elemento que a torna norma jurídica? RESPOSTA: O costume se estabelece pela união de certos elementos: um elemento que certifica sua existência, sua prática geral e sua uniformidade através do tempo; e outro elemento que atribui ao costume seu caráter eminentemente obrigatório entre os sujeitos do mesmo direito: a opinio iuris, ou a consciência de sua obrigatoriedade. Os primeiros elementos reúnem-se sob a denominação geral de elementos materiais; o segundo é considerado o elemento psicológico do costume. São eles que tornam a norma jurídica.
Aula 4 Q. Ex-dirigente de federação sul-americana de futebol, após deixar o cargo que exercia...
Resp:De acordo com o art. 5º, LI da CF, o brasileiro não será extraditado, salvo o naturalizado por crime comum praticado antes da naturalização ou envolvimento com tráfico de entorpecentes. Dessa forma, o ex-dirigente poderá ser extraditado, desde que haja similitude de tipificação, equivalência de dosimetria das penas, não seja crime político, não tenha ocorrido a prescrição, não seja tribunal de exceção e haja reciprocidade.
Aula 5 Q. Tendo em vista o interesse comum de Brasil e Paraguai em realizar o aproveitamento...
Resp: A assertiva não é verdadeira pois o tratado é válido e atendeu a todos os requisitos de validade, quais sejam: As partes era capazes para celebrar o tratado, habilitação dos agentes signatários, o objeto é lícito e possível e houve consentimento mútuo, sem vícios. Entretanto, o tratado perdura por mais de 30 anos. Não há o que se falar sobre direito de propriedade e de jurisdição sobre o território das partes. DC 23/73, art. 13 e 7º,§1º. É reconhecido tanto ao Brasil como ao Paraguai o direito de aquisição da energia que não seja utilizada pelo outro para seu consumo próprio
Aula 6 Q. Tratados são, por excelência, normas de direito internacional público...
Resp: Não, uma vez que para o tratado ser incorporado internacionalmente deve ser ratificado e promulgado pelo congresso nacional e pelo presidente da republica, nos termos do art. 49, I e 84, IV, amos da CF.
Aula 7 Q. Presentes em todos os continentes, as organizações não governamentais (ONGs)...
Resp: As organizações internacionais não governamentais depositam seu papel fundamental na defesa de causas de interesse comum da humanidade, não possuem personalidade jurídica internacional, portanto não podem firmar ou ratificar tratados. 
AULA 8 : No Direito Internacional, há necessidade de previsões normativas para os períodos pacíficos e para os períodos turbulentos de conflitos e litígios. A Carta das Nações Unidas e outras convenções internacionais procuram tratar dos mecanismos de resolução de conflitos...
RESPOSTA: Correto. Só chega ao uso da força em último caso. O art. 42 da Carta da Onu prevê o uso da força, caso o conflito não tenha sido solucionado por outros mecanismos.
AULA 9: Como antecipou Joaquim Nabuco, a escravidão e o tráfico de escravos, graves violações aos direitos humanos, estão hoje proscritos pelo direito internacional. À luz das normas de direito internacional aplicáveis ao tema, o tráfico de pessoas como modalidade de crime organizado internacional limita-se à exploração de mão de obra escrava. Julgue e fundamente.
RESPOSTA: Errado, pois o tráfico de pessoas abrange outras situações, além da mão de obra escrava. O tráfico humano é o comércio de seres humanos, mais comumente para fins de escravidão sexual, trabalho forçado ou exploração sexual comercial, tráfico de drogas ou outros produtos; para a extração de órgãos ou tecidos, incluindo para uso de barriga de aluguel e remoção de óvulos; ou ainda para cônjuge no contexto de um casamento forçado
AULA 10: Em outubro de 2004 a Comissão Interamericana de Direitos Humanos submeteu à Corte Interamericana de Direitos Humanos uma demanda contra o Brasil pela violação aos direitos consagrados no art. 4º, 5º, 8º e 25º......Diante da hipótese acima, responda: 
A Corte Interamericana de DDHH tem jurisdição para decidir a questão? Justifique e fundamente.
RESPOSTA: Criada pelo Pacto de São José, a Corte Interamericana de Direitos Humanos tem a finalidade de julgar casos de violação aos direitos humanos ocorridos em países que integram a Organização dos Estados Americanos (OEA), que reconheçam sua competência. Ou seja, trata-se de um organismo jurisdicional autônomo que faz parte do sistema regional interamericano de proteção aos direitos humanos, criado no âmbito da OEA. Assim, a Corte analisa, basicamente, os casos de suspeita de que os Estados-partes tenham violado um direito ou liberdade protegido pela Convenção. 
Pode a Corte determinar a reparação dos danos causados a D. Ximenes sem que tenha sido interposto e esgotado os recursos da jurisdição interna? Justifique e fundamente.
Resposta: Não, só depois de esgotados todos os recursos na jurisdição interna. É necessário ter exaurido todas as instâncias judiciárias internas sem que tivesse obtido a prestação jurisdicional.
O Brasil se obriga a cumprir o que for determinado pela Corte? Explique e justifique. 
RESPOSTA: Sim. O Brasil ratificou o Tratado e assim reconheceu a competência da CIDDHH, obrigando-se a cumprir o determinado pela Corte.
AULA 11: O litígio que envolve Estados e organizações internacionais podendo ser de natureza econômica, política ou meramente jurídica, é conceituado como controvérsia internacional. Acerca dos meiosdiplomáticos para soluções pacíficas de controvérsias internacionais, a conciliação é muito semelhante à mediação. 
Entretanto, caracteriza–se pela possibilidade de atuar como mediador pessoa natural, Estado ou organismo internacional. Diga se certa ou errada e fundamente.
RESPOSTA: Errada. A questão é como vai atuar o terceiro. Se este realizar propostas, é conciliador, no entanto se não o faz, pode ser mediador ou bons ofícios.
 Os bons ofícios caracterizam-se pela oferta espontânea de um terceiro que colabora com a solução de controvérsias, podendo ser um Estado, um organismo internacional ou uma autoridade
AULA 12: Trata-se de qual medida coercitiva, representativa do uso da força contra Gaza? Explique e justifique.
RESPOSTA: Trata-se de bloqueio que utiliza as Forças Armadas para impedir a comunicação com os portos e as costas. Enquanto Israel permite a entrada de suprimentos humanitários, o bloqueio é perfeitamente lícito em termos de Direito Internacional, no momento em que bloqueá-los, torna-se um ato ilícito.
2)      Esta medida é aceita pelo Direito Internacional? 
RESPOSTA: Sim, na forma dos artigos 41 e 42, da Carta da ONU.
3)      E se  houvesse impedimento de entrada de suprimentos humanitários? Explique, justifique e fundamente.
RESPOSTA: Seria um bloqueio ilícito, pois estaria violando uma norma imperativa de direito humanitário (jus cogens), em especial a Convenção de Genebra de1949.
AULA 13: Um jato privado, pertencente a uma empresa norte- americana, se envolve em um incidente que resulta na queda de uma aeronave comercial brasileira em território brasileiro, provocando dezenas de mortes. A família de uma das vítimas brasileiras inicia uma ação no Brasil contra a empresa norte- americana, pedindo danos materiais e morais. A empresa norte-americana alega que a competência para julgar o caso é da justiça americana. 
RESPOSTA: A competência para se apreciar o caso em tela é concorrente tendo em vista a territorialidade do fato, que poderá portanto ser proposta no Brasil.
AULA 14: O Estado regulamenta a convivência social em seu território por meio de legislação nacional, e a comunidade internacional também cria regras, que podem conflitar com as nacionais. A respeito das correntes doutrinárias que procuram proporcionar solução para o conflito entre as normas internas e as internacionais, de acordo com a corrente dualista, o direito interno e o direito internacional convivem em uma única ordem jurídica. Julgue e fundamente
RESPOSTA: a corrente monista, que apregoa a existência de uma ordem jurídica una, na qual convivem as normas internas e internacionais. Nesse sentido, o ato de ratificação do tratado, para o monismo, viabiliza a sua entrada em vigor na ordem internacional, como também sua entrada em vigor na ordem interna (pois o ordenamento seria UNO, não havendo a exigência de um procedimento adicional para além da ratificação).
Ressalte-se que a ratificação é um dos requisitos indispensáveis para que o tratado entre em vigor na esfera internacional (além de outros requisitos, como o número mínimo de partes subscritoras do ato etc.). 
No Brasil, após a ratificação (que já pode tornar o ato vinculante no plano internacional, mas não é suficiente para sua internalização no ordenamento pátrio), há um procedimento adicional para a internalização, a saber: a promulgação e a publicação, por meio de decreto presidencial. Daí porque parece ser possível concluir que o Brasil adota o dualismo moderado (há um procedimento posterior, para além da ratificação).
AULA 15: No Brasil, a exploração de petróleo na chamada camada pré-sal vincula-se a importantes noções do direito do mar. O domínio marítimo de um país abrange as águas internas, o mar territorial, a zona contígua entre o mar territorial e o alto-mar, a zona econômica exclusiva, entre outros. A respeito do direito do mar, do direito internacional da navegação marítima e do direito internacional ambiental, segundo a Convenção de Montego Bay, Estados sem litoral podem usufruir do direito de acesso ao mar pelo território dos Estados vizinhos que tenham litoral. Julgue a afirmativa e fundamente sua resposta. (CESPE ? adaptada)
RESPOSTA: A afirmativa está correta, com base no preconizado pelo art. 125 da convenção de Montego Bay.
AULA 16: O petroleiro “APOLO”, navio mercante de bandeira canadense, carregado com 10 mil toneladas de óleo diesel navega a cerca de 9 milhas da costa brasileira quando é interceptado pelas autoridades brasileiras que exigem que o navio deixe esta faixa de navegação. Está correto o procedimento brasileiro? Explique, justifique e fundamente a sua resposta.
RESPOSTA: O navio como está dentro do mar territorial brasileiro, sendo aplicada a ele a lei brasileira. Ele terá direito à passagem inocente caso não cause nenhum prejuízo.

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