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ATIVIDADE ESTRUTURADA IV
a) Qual o valor ou fração da herança caberá a Cada filho do falecido? 
Equivale a 1/8 para cada filho, sendo o valor de R$ 20.000,00.
 
b) É válida a deserdação de Cláudio? Por quê? 
Nos termos do art. 1.962, CC, a deserdação não é valida, pois não se encaixa nos incisos deste artigo: ofensa física e injuria grave.
 
c) Todas as disposições testamentárias serão juridicamente eficazes? 
No que prevê o art. 1.967, § 1º, CC, há necessidade de redução da cota-parte de Bruno, em se tratando se excesso.
Art. 1.967. As disposições que excederem a parte disponível reduzir-se-ão aos limites dela, de conformidade com o disposto nos parágrafos seguintes.
§ 1o Em se verificando excederem as disposições testamentárias a porção disponível, serão proporcionalmente reduzidas as quotas do herdeiro ou herdeiros instituídos, até onde baste, e, não bastando, também os legados, na proporção do seu valor.
 
 
d) Os legados deverão ou não ser entregues aos respectivos legatários? Explique e fundamente completamente sua resposta. 
Os legados não serão afetados pela redução pelo que serão pagos integralmente. 
Feita essa análise, Daniela lhe apresenta algumas outras dúvidas. Para prestar informações completas ao seu cliente e considerando hipoteticamente que as cidades antes indicadas estão localizadas em seu Estado, pesquise as seguintes informações: 
1- Que prazo está sendo adotado para a abertura do inventário: os trinta dias previstos no Código Civil ou os sessenta dias previstos no Código de Processo Civil (ambos contados da abertura da sucessão)? 
	Por se tratar de regra de processo civil, o Código Civil é afastado, solucionando o conflito entre as normas. O Código Civil preceitua em seu artigo 1796 que o prazo seria de 30 (trinta) dias, assim, conforme os artigos 611 e 615, parágrafo único, do CPC, o inventário terá prazo de 60 (sessenta) dias para a abertura da sucessão.
	A partir da necessária interpretação sistêmica, o prazo para a abertura do inventário é de 60 (sessenta) dias, contados a partir da abertura da sucessão (morte), e não de 30 dias, como estabelecia a redação originária do Código Civil.
Art. 611. O processo de inventário e de partilha deve ser instaurado dentro de 2 (dois) meses, a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, de ofício ou a requerimento de parte.
Art. 615. O requerimento de inventário e de partilha incumbe a quem estiver na posse e na administração do espólio, no prazo estabelecido no art. 611.
Parágrafo único. O requerimento será instruído com a certidão de óbito do autor da herança.
2- Não observado o prazo para abertura da sucessão há alguma penalidade prevista em seu Estado? Identifique-a em caso afirmativo. 
	Não existe em nosso ordenamento jurídico penalidade para o não cumprimento do prazo da abertura da sucessão. Trata-se de um prazo impróprio, em que a única consequência da perda de prazo para abertura ou conclusão do inventário é a possibilidade de cobrança de multa fiscal, instituída por cada Estado. Assim, baseia-se na Súmula 542 do STF, onde preceitua que é constitucional a multa em relação ao inventário.
Súmula 542
Não é inconstitucional a multa instituída pelo Estado-membro, como sanção pelo retardamento do início ou da ultimação do inventário.
	Com isso, entende-se que se passando o prazo, será cobrado uma multa dos que estão dispostos no art. 5º da Lei 13.136/2004:
Art. 5º. Contribuinte do imposto é:
I - o herdeiro, o legatário, o fiduciário ou o fideicomissário, no caso de
transmissão causa mortis;
II - o donatário ou cessionário, no caso de doação ou de cessão;
III - o beneficiário de direito real, quando de sua instituição; e
IV - o nu-proprietário, na extinção do direito real.
3- Qual é o prazo para encerramento do processo de inventário? 
4- No caso analisado, qual o foro competente para a propositura da ação? Explique sua resposta. 
Passando a aspectos essencialmente procedimentais, tem-se que o foro 
onde se abre a sucessão hereditária é o do lugar do último domicílio do de cujus (art. 1785, CC), observando as regras de competência territorial elencadas no art. 96 do CPC, que dispõe sobre foros subsidiários, quais sejam, o da situação dos bens, quando o falecido não possuía domicílio certo, ou do lugar do óbito, quando na situação anterior, possuía bens em diversas localidades. Frise-se que, mesmo se possuidor de nacionalidade estrangeira e falecido no exterior, todos os bens no território nacional serão processados pela autoridade judiciária brasileira (art. 89, II, CPC).
5- Qual o valor da causa? Identifique as custas processuais e taxas judiciárias incidentes ao caso em análise, de acordo com as regras vigentes em seu Estado. 
	O valor da causa seria de R$ 160.000,00 (cento e sessenta mil reais).
6- Que certidões negativas de débito fiscal devem ser apresentadas e como elas podem ser obtidas em seu Estado?
	Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional;
1) Certidão de óbito, CI e CPF do de cujus;
2) Da meeira - CI, CPF e Certidão de casamento;
3) Dos herdeiros - CI, CPF e Certidão de nascimento ou casamento;
4) Dos bens imóveis - IPTU; Escritura, RGI e Declaração de débitos condominiais se for o caso;
5) Prefeitura - Certidão de Quitação Fiscal Municipal;
6) Receita Federal - Certidão Conjunta de débitos relativos aos tributos federais e à dívida ativa da união - em nome do de cujus (via internet);
7) Justiça Federal - Certidão de Distribuição de Ações e Execuções - em nome do de cujus e do espólio (via internet);
8) 9º Distribuidor - em nome do de cujus; do espólio e do imóvel;
9) 5º e 6º Distribuidores - (testamentos) - em nome do de cujus;
10) Ônus Reais - junto ao RGI competente (de cada imóvel).
7- Qual o valor do ITCMD a ser recolhido de acordo com as regras vigentes em seu Estado? 
	O Inventário Extrajudicial, o prazo de 60 dias do artigo 983 do CPC, cessa com o envio da Declaração de ITCMD ao Posto Fiscal da Secretaria de Fazenda Estadual, pois neste caso o imposto é pago antes, o tabelião só dá entrada com o pagamento do imposto. O art 7º da Lei 13.136/2004, dispõe sobre como será calculado este valor:
Art. 7º A base de cálculo do imposto é o valor venal do bem ou direito, ou o valor do título ou crédito transmitido.
§ 1º Para efeitos de apuração da base de cálculo, será considerado o valor do bem ou direito na data em que forem apresentadas ao Fisco as informações relativas ao lançamento do imposto.
§ 2º Na instituição e na extinção de direito real sobre bem móvel ou imóvel, bem como na transmissão da nua propriedade, a base de cálculo do imposto será reduzida para 50% (cinquenta por cento) do valor venal do bem.
§ 3º Para os bens móveis e imóveis financiados ou adquiridos na modalidade de consórcios, a base de cálculo é o valor das prestações ou quotas pagas, exceto em relação aos bens acobertados por seguro total, caso em que a base de cálculo é o valor integral do bem.
§ 4º Na hipótese de excesso de meação ou de quinhão em que o valor total do patrimônio transmitido ao donatário for composto de bens e direitos suscetíveis à tributação em mais de uma unidade da Federação, a base de cálculo do imposto será calculada:
I - em se tratando de bem imóvel situado neste Estado, ou direito a ele relativo, na proporção do valor destes em relação ao valor total do patrimônio atribuído ao donatário; e
II - em se tratando de bem móvel, direitos, títulos ou créditos, quando o doador tiver domicílio neste Estado, na proporção do valor deste em relação ao valor total do patrimônio atribuído ao donatário. (NR)
§ 5º Considera-se excesso de meação ou de quinhão o valor atribuído ao cônjuge, ao companheiro ou ao herdeiro superior à fração ideal a qual faz jus, nos termos da Lei federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.
	O pagamento do imposto de transmissão causa mortis (ITCMD) deve ser efetuado em até 180 dias da data do óbito.
8- Em seu Estado é possívela compensação do ITCMD com precatórios do Estado? Em caso afirmativo, qual deve ser o procedimento? 
9- Há alguma isenção de ITCMD em seu Estado que possa ser aplicada ao caso em análise? Explique sua resposta.

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