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Critica da Valoracao ambiental

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ALUNA: ISABELA MARIANA BERMONTE FERREIRA DE FREITAS ALVES
PROFESSORA: CÁTIA
TURMA: 4º PERÍODO ENGENHARIA AMBIENTAL
 CRÍTICA DE VALORAÇÃO AMBIENTAL
Os recursos ambientais e naturais geram diversos serviços e bens que refletem no bem estar dos indivíduos. Alguns desses recursos podem ser valorados com uma grande facilidade, já outros com grande apreciação, já que o mesmo, não possui preço no mercado. Pois são um pouco difíceis de se estipular um preço fixo monetário. O fato dessa dificuldade ser claramente fácil de ser notada, destaca-se pela sua maioria ser bem público, não sendo definido um proprietário, ou seja, tendo em si o livre acesso disponibilizado. Podendo ser citado como exemplo a Praia da Graciosa e da Praia do Prata.  Uma das soluções utilizadas para suprir essa dificuldade é a implantação de métodos de valoração ambiental, os quais captam e atribuem valores para os bens e serviços gerados pelo meio ambiente. Variados benefícios que servem para contribuir com o planejamento de atividade turísticas e com benefícios e malefícios da utilização do meio ambiente. Fornecendo aos órgãos competentes instrumentos que sirvam como subsídio para a implantação de políticas de conservação dos recursos naturais.
Inicialmente foi realizada uma revisão de literatura sobre economia do meio ambiente e de estudos e pesquisas relacionadas ao tema, a fim de permitir uma melhor compreensão do objeto de estudo. Logo após tal revisão, foram formulados questionários específicos a fim de coletar dados socioeconômicos dos turistas, e opiniões pessoais dos mesmos sobre os bens e serviços providos pelas praias, bem como da disposição a pagar pela conservação ambiental. Os questionários foram testados durante duas semanas.
Numa segunda etapa, após a coleta dos dados, os mesmos foram elaborados e organizados, para que fossem analisados e dessem início ao processo de especificação das variáveis e do modelo respectivo ao método de valoração contingente. E, para finalizar, numa terceira etapa, foi determinada uma função de disposição a pagar e, consequentemente, regressões lineares múltiplas nas formas funcionais linear, semi-log na variável dependente,a fim de avaliar o grau de participação das variáveis independentes na formação do valor econômico da Praia da Graciosa e da Praia do Prata.
	Sabendo-se que o valor econômico total de um recurso natural é composto pelo valor de uso, valor de opção e pelo valor de não-uso, os benefícios gerados pelas Praias da Graciosa e do Prata não podem ser estimados na sua totalidade pelo presente estudo, visto que só o valor de uso foi captado. Porém, é importante que trabalhos dessa natureza sejam desenvolvidos, a fim de estimar o valor econômico dos recursos naturais e, com isso, contribuir com informações que permitam a formulação de políticas voltadas para atingir a sustentabilidade na utilização.

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